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Jovens – Lição 8 – Primeiras Profecias Messiânicas

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O bloco de sequências de profecias do capítulo 7 ao 12 pode ser chamado de “O livro do Emannuel”, pois, estes capítulos narram as primeiras profecias que Isaías, impelido pelo Espírito Santo, proclamou acerca do Messias. 

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Neste trecho Isaias é mandado por Deus para falar com Acaz, atual rei de Judá daquela época e sucessor de seu pai Jotão e neto de Uzias estes dois foram bons reis para Judá (II Rs 15.33-34), porém Acaz não tinha confiança no Senhor, chegou a oferecer vários sacrifícios para deuses pagãos dentre os tais deu o seu próprio filho para ser queimado como oferta (II Rs 16. 2).

I – CONSOLO AO POVO SOFREDOR

Conforme Deus ordenara, Isaías foi encontrar-se com o rei Acaz e levou consigo o seu filho Sear–Jasub, cujo significado é “um resto voltará”.

De acordo com o texto, o cenário político de Judá nesta altura não era dos melhores, pois a cidade estava prestes a ser tomado pelas forças aliadas de Rezim, rei da Síria e Peca rei de Israel, estes líderes tinham como objetivo principal forjar uma aliança com Judá para combater as forças assírias que estavam se expandindo rapidamente e ameaçavam se tornar um império, portanto seria necessário primeiramente destronar Acaz rei de Judá e colocar um rei títere que favorecesse a aliança que aqueles reis tanto desejavam.

Conforme se encontram registradas nas narrativas de II Crônicas 28, Judá já havia sofrido baixas que geraram medo no meio dos habitantes e era assim que Acaz também se encontrava, conforme a narrativa bíblica: “moveu o seu coração e o coração do seu povo, como se movem as árvores do bosque com o vento” (Is 7.3).

Somente sob a inspiração do Espírito Santo para ser feita uma declaração como a que foi feita por Isaias! “Conosco está Deus.”

Foi neste contexto em que Isaías inspirado pelo Espírito Santo, começou então a “desenhar” a figura do Messias, como símbolo de uma nova ordem, sem aparência de rei, mas com a dignidade de monarca, sem palácios, sem exércitos, contudo, ele ensinará e será juiz das nações, reinará com justiça e as nações virão até Jerusalém para o conhecerem. 

A característica primordial que articula este Reino é a constante e eterna presença de Deus, nada sucede sem a sua presença, tudo acontece nEle e por Ele, portanto, Jesus Cristo é o eterno sinal de que Deus está e estará conosco em todas as situações. 

Após o anúncio da destruição dos inimigos de Judá (7.4-9), Deus ordenou a Isaías que fosse ter com sua esposa que se encontrava grávida prestes a dar luz, e gerou um filho, então o Senhor falou ao profeta que este chamasse o menino de Maher Salal Has Baz (“pronto ao saque, rápido aos despojos”), este nome, portanto, sinalizava que a promessa não tardaria e seria cumprida logo (8.1–4), quando os assírios invadiram o reino do Norte. 

II – O PODER DO MESSIAS

Aqueles que moravam em regiões de morte tem agora lugar permanente na vida abundante (Jo 5.24), porque o Messias tem poder para fazer raiar a luz. 

O profeta Isaías não tinha em mente um príncipe terreno (pois alguns estudiosos comparam o nascimento da criança com o rei Ezequias), mas estava se referindo ao Grande Rei do futuro que seria chamado também de Messias, Cristo ou Ungido.

III – OS NOMES DO MESSIAS

1. Maravilhoso Conselheiro.

Maravilhoso é a prova clara que o Messias iria transcender os limites da compreensão e existência humanas comuns, como, por exemplo os milagres que os evangelhos relatam acerca de Jesus, o Messias, deixaram claro que Ele era extraordinário, ou seja, não é comum aos seres humanos caminharem sobre as águas (Mc 6.45–52; Mt 14.22–36; Jo 6.15–21), ou que simplesmente ordenem aos mortos para que voltem a vida (Jo 11.1–46), e o que dizer da sua morte e ressurreição?

A característica de Conselheiro é indispensável aos reis, especialmente quando se trata do Rei dos reis e Senhor dos senhores que governará eternamente.

Desde o Antigo Testamento ao Novo Testamento, observamos que Deus sempre deixou claro que o Messias seria amante da sabedoria (p. ex. Pv 8; Is 11.2), esta sabedoria é notável ao percebermos que até mesmo quando criança, antes de dar início ao seu ministério, Jesus já se sentava para gastar tempo com os doutores, os ouvia e os interrogava (Lc 2.41–52).

2. Deus Forte.

NEle “habita corporalmente toda a plenitude divina”, ou seja, não há e nunca mais haverá nenhuma criatura e situação que possa nos arrancar de Cristo (Rm 8. 31–39), pois todos os seres viventes estão sob o seu governo que é eterno e poderoso.

3. Pai da Eternidade.

Todas as coisas se perdem diante dEle e é Ele que nos aponta o futuro e nos convida a ser parte dEle e participar da alegria eterna que já desde Isaías está nos convidando e continuará nos convidando até que o tempo por Ele estabelecido se cumpra. Ele contrapõe a efemeridade de tudo que é humano, “ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele.” (Cl 1.17).

Exatamente por Ele ser eterno, sem começo nem fim, é que é o Deus Forte que controla e mantêm todas as coisas em seu devido lugar, com todas as leis da natureza por Ele criadas e sustentadas.

4. Príncipe da Paz.

A paz tem sua origem na expressão hebraica shalom, que pode ser compreendida também como toda a salvação, benção e felicidade, mas a palavra também sugere prosperidade, espaço, riqueza, saúde, bem-estar, felicidade e contentamento, enfim, é uma paz muito abrangente.

IV – A CERTEZA DA VINDA DO MESSIAS

Atualmente muitas pessoas que ouvem estas promessas não conseguem acreditar, pelo fato de soarem como boas demais para se tornarem reais, mas o fato é que elas se cumprirão completamente com a segunda vinda de Cristo, isto quer dizer que boa parte do que o profeta profetizou já se cumpriu, primeiramente em seu tempo ou logo após, e por fim e acima de tudo, já se cumpriu e será ainda cumprido por meio de Jesus Cristo.

Como garantia de que a palavra vem do Senhor, o próprio profeta Isaías deixou claro que o zelo do Senhor dos exércitos fará isto (9.7b).

Poderíamos citar inúmeros trechos do Novo Testamento que apontam que as profecias isaianas se cumprem em Jesus, porém, o que importa para nós é saber mediante a fé e as escrituras que Jesus já está sentado no seu trono de glória ao lado de Seu Pai pois venceu o príncipe das trevas (Mt 12.29; I Jo 3.8) e um dia fará raiar a alvorada de um reino de paz que abrangerá céus e terra. Após as extraordinárias visões que Isaías teve acerca do Messias, só lhe restou se encher de esperanças e entoar um salmo de ações de graças ao Senhor (Is 12).

A nós também nos resta apenas dizer como o profeta: eis que Deus é a minha salvação!

Pois o que Isaías escreveu, apesar de estar inserido num outro contexto, nos afeta diretamente, pois sabemos mediante a fé e as escrituras que as profecias discorridas sobre o Messias se cumpriram parcialmente e ainda se cumprirão completamente.

Subsídio escrito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Claiton Ivan Pommerening.

Site texto: http://licoesbiblicas.com.br/index.php/2014-11-13-19-35-17/subsidios/jovens/419-licao-08 – Acesso em 16 de agosto de 2016.

Slide: http://pt.slideshare.net/natalinoneves1/2016-3-tri-lio-8-primeiras-profecias-messinicas – Acesso em 16 de agosto de 2016.

Video 01:  EBD NA NET  https://www.youtube.com/watch?v=H-Ec4fqEmjQ – Acesso em 16 de agosto de 2016.

Video 02:  Natalino Das Neves https://www.youtube.com/watch?v=a3mloDkhArg – Acesso em 16 de agosto de 2016.

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