JUVENIS – LIÇÃO 9 – ÉTICA CRISTÃ E A SEXUALIDADE
INTRODUÇÃO
O sexo por ter sido criado por Deus é puro e santo e, deve ser tratado com seriedade, sem perversões, não sendo fator de prazer carnal, mas como a consolidação do amor de um marido para com sua mulher.
Nesta lição definiremos os termos sexo e sexualidade, veremos os elementos de distorção dos propósitos do sexo, estudaremos o sexo circunscrito ao casamento quanto ao seu valor, sua finalidade e motivações.
Finalizaremos o nosso estudo conhecendo as práticas sexuais condenadas pela bíblia.
1 – DEFINIÇÃO DE SEXO
“Conformação particular que distingue o macho da fêmea, nos animais e nos vegetais, atribuindo-lhes um papel determinado na geração e conferindo-lhes certas características distintivas”.
“Na linguagem mais comum: “os órgãos genitais externos”.“
À luz da Bíblia, sexo são “as características internas e externas, que identificam e diferenciam o homem da mulher, ou, do macho e da fêmea”.
2 – DEFINIÇÃO DE SEXUALIDADE
“É o traço mais íntimo do ser humano e se manifesta em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo”.“O conjunto dos fenômenos da vida sexual.” “Qualidade de sexual”.
3 – A DISTORÇÃO DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
A cada dia que passa em nosso tempo, a humanidade se enlameia na promiscuidade e na perversão sexual.
Cotidianamente, os espíritos sodomitas agem sobre homens, mulheres, jovens, crianças e as famílias, bombardeando-as por orientações sexuais ilícitas e estímulos à práticas sexuais antibíblicas, especialmente através da mídia escrita, falada e televisiva.
A televisão é um dos maiores veículos de massa que granjeia e transmite sem qualquer constrangimento aos telespectadores e por conseguinte as famílias,
os mais devassos ensinamentos das práticas amorais e imoralidades sexuais, sem se falar no maior instrumento de comunicação de massa que é a internet, que sem fronteiras ultrapassa a mente de todos com as mais repugnantes informações sobre sexo e sexualidade.
O culto ao deus Eros, deus do pseudo amor na mitologia grega, já é uma realidade entranhada no corpo, na alma e no espírito da sociedade e é por isso que devemos estudar sobre a sexualidade à luz da Bíblia,
para não sermos engolfados por esta podridão do sexo e da sexualidade apresentada pelos sodomitas que desvirtuou sua pureza e sacralidade dada e criada por Deus. (Is 5:20 ).
4 – O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO
4.1. CRIAÇÃO DO SEXO
No instante da criação do homem e da mulher, o nosso majestoso Deus Yahweh, inseriu na constituição física e emocional do homem e da mulher, o sexo sem qualquer natureza pecaminosa, imoral, suja ou má.
Logo, para Deus o sexo é algo puro e sagrado, desde que realizado segundo os parâmetros morais e princípios divinos sacramentados pelo Senhor em sua Palavra para tal ato. (Gn 1:26-31)
4.2. CONFIGURAÇÃO MORAL E SEXUAL NO CASAMENTO
A família como primeira instituição criada por Deus, suportada na aliança do casamento entre um homem e uma mulher, portanto, de cunho heterossexual se revestiu da mais excelente base para a formação de uma sociedade,
considerando ainda para o casamento um caráter monogâmico, ou seja, um marido para uma só mulher e uma só mulher para um só marido, consolidando na indissolubilidade, isto é, sem separação conjugal.
O Senhor Jesus foi muito contundente quanto a proteção e ortodoxia para esta configuração moral e sexual para o casamento em certa ocasião quando falava aos fariseus.( Mt 19:3-6).
5 – PUREZA SEXUAL PARA O CASAMENTO
5.1. VIRGINDADE
O valor da virgindade está sem qualquer valor nos dias presentes, pois parece que a condição de um homem ou de uma mulher ser virgem sexualmente está fora do padrão do comportamento sexual vigente.
Este preceito da virgindade deve ser tratado de forma mais ampla, porque a virgindade diante de Deus tem que ser antes de tudo espiritual e depois precisa ser real, tanto moral como física.
Existem pessoas que se preocupam apenas com a virgindade anatômica, principalmente da moça pelo fato de ter ou não o hímen rompido.
O fato é que pode ter pessoas anatomicamente virgens, mais vivem numa prática de atos libidinosos, toda sorte de carícias ilícitas e perversões sexuais, porém, mantendo-se anatomicamente virgem.
A sua pureza sexual representada pelo preceito da virgindade deve ser espiritual, moral e anatômica.
Cuidado com este assunto, há moças e rapazes membros da igreja oriundos da vida mundana e de outras religiões não cristãs, e não são virgens.
Todos eles não podem ser discriminados e devem ser recebidos como novas criaturas e participarem de todas as atividades da igreja, pois convertidos na fé, são novas criaturas (2 Co 5:17).
Se não existe mais a virgindade anatômica mantenham-se virgens espiritualmente e moralmente sem a prática da fornicação e de atos sexuais pervertidos, para então preparar-se para um casamento puro e santo diante de Deus.
A virgindade espiritual, moral e anatômica é a preparação para o casamento com pureza sexual.
Moças e rapazes permaneçam fiéis ao Senhor, santos, virgens e puros para o casamento.
Lembre-se que o sexo só deve ser realizado após o casamento e com a pessoa com quem você ama e quer viver para sempre.
O Apóstolo Paulo e outros servos do Senhor fizeram muitas vezes analogias entre o casamento da igreja com o Senhor enfatizando exatamente a pureza e virgindade da noiva, que é a igreja, para que o casamento também fosse puro e santo.( 2 Co 11:1-2)
6 – CIRCUNSCRIÇÃO DA RELAÇÃO SEXUAL
Foi no âmbito do casamento que o Senhor Yahweh circunscreveu a lícita prática de uma relação sexual e somente nesta circunscrição é que esta relação é lícita e abençoada por Deus a benção do Senhor estava sobre Adão e Eva, o primeiro casal humano criado na terra, e Deus, o criador, deu a seguinte ordem para eles:
“Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28).
Somente dentro do casamento a relação sexual não se constitui pecado, pois muitos textos bíblicos nos revelam que foi Deus quem o criou. ( Pv 5.15-19; Ec 9:9; Hb 13.4).
7 – FINALIDADES DA RELAÇÃO SEXUAL NO CASAMENTO
7.1. PROCRIAÇÃO
A primeira finalidade para a relação sexual dentro do casamento é a procriação, pois um homem e uma mulher em seus inerentes aspectos físicos, possuem uma milagrosa capacidade reprodutiva dada por Deus. (Gn 1.28).
Este propósito de procriação foi muito bem protegido nas leis de caráter humanitário dada por Deus a Moisés, pois as núpcias para um soldado de guerra durava um ano com o intuito de proporcionar ao casal muitas felicidades e condições favoráveis para a procriação (Dt 24.5).
7.2. SATISFAÇÃO E PRAZER AO CASAL
O Ato sexual entre marido e mulher lembra e consolida a aliança firmada entre eles para sempre, bem como o amor entre os dois.
A concepção física e emocional de um homem e de uma mulher no contexto de uma relação matrimonial remete-os aos prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes de um relacionamento conjugal fiel, e que são ordenados por Deus e por Ele mesmo honrados. (Ct 4:1-12)
8 – MOTIVAÇÕES PARA RELAÇÃO SEXUAL NO CASAMENTO
8.1. AMOR
A sociedade pós-modernista neste culto desenfreado ao deus Eros pratica o sexo meramente para satisfazer prazeres carnais.
Entretanto, a Bíblia Sagrada instrui aos cristãos a praticar a relação sexual somente depois do casamento motivado pelo amor. (1 Co 7:3).
8.2. RESPEITO
A relação sexual entre os cônjuges deve guardar o devido respeito, pois, a Palavra de Deus registra de forma incontestável que o corpo da esposa deve ser honrado pelo marido e a esposa deve honrar o corpo do marido. (1 Pe 3:7).
Para uma relação conjugal baseada no amor, não há espaço para submeter o cônjuge a constrangimentos, humilhações, obrigação de fazer sexo, indecências que ferem a dignidade alheia colocando o cônjuge em situação de inferioridade moral. (1Co 13:4-8).
8.3. ALEGRIA
Como o ato sexual tem em uma das suas finalidades um momento de satisfação e de prazer mútuo, então não deve ser praticado com tristeza ou insatisfação, mas com alegria. (Pv 5.18).
9 – O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
10 – ARREPENDIMENTO DE PECADOS
Deus é misericordioso e frente a um honesto arrependimento do pecador, O Senhor concede o perdão.
Logo, aqueles que praticam o sexo condenado pela Palavra de Deus, devem refletir se converter dos maus caminhos se arrependendo dos seus pecados e pedindo perdão ao Senhor para ser uma nova criatura em Cristo Jesus. (1 Co 5:17)
11 – CONCLUSÃO
No modelo divino o casamento é monogâmico, heterossexual e indissolúvel devendo ser apoiado e honrado nestes pilares. Sexo somente após o casamento.