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LIÇÃO Nº 13 – O CATIVEIRO DE JUDÁ

INTRODUÇÃO

– Concluindo o estudo dos livros dos Reis, estudaremos o cativeiro de Judá.

– O cativeiro de Judá deu início ao “tempo dos gentios”.

I – OS REINADOS DE JOACAZ, DE JEOAQUIM E DE JOAQUIM

– Estamos a concluir o estudo dos livros dos Reis e, nesta última lição, estudaremos o cativeiro de Judá.

– Entretanto, tendo em vista que temos um pequeno salto cronológico, faz-se mister vermos, ainda que sucintamente, os fatos que se deram entre a morte de Josias, onde deixamos a história de Judá na lição anterior, até o cativeiro, um período de 23 anos.

– Josias foi morto em batalha quando foi enfrentar o exército de Faraó Neco, que se dirigia para o importante embate contra Babilônia, na batalha de Cárquemis, que definiria o início do império mundial babilônio,

o primeiro dos impérios do que denominamos “tempo dos gentios”, o tempo em que Israel ficaria sob o domínio de nações estrangeiras, sem independência política.

– Com a morte de Josias, o povo, sempre fiel à casa de Davi, tomou o filho de Josias, chamado Joacaz ou Jeocaz, que tinha 23 anos de idade, e o fez rei.

Entretanto, este novo rei somente ficou no trono por 3 meses, pois Faraó Neco o prendeu, não concordando que reinasse sobre Judá, tendo, ainda,

imposto sobre os judaítas um tributo de cem talentos de prata (que corresponde, em valores de 11 de maio de 2021, a R$ 13.816.800,00) e um talento de ouro (que corresponde, em valores de 11 de maio de 2021, a R$ 9.349.065,00) (II Rs.23:33).

– Como se isto fosse pouco, Faraó Neco escolheu outro filho de Josias, Eliaquim, para que reinasse sobre Judá, tendo-lhe mudado o nome para Jeoaquim (II Rs..23:34).

– A derrota militar dos judaítas já mostrava todas as suas consequências. Pela vez primeira na história de Judá, um rei estrangeiro destronava um rei e punha outro de sua escolha.

Tinha-se aqui um eloquente sinal de que se começavam a cumprir as profecias que, já há alguns anos, haviam sido ditas ao povo de Judá, que, se eles não se arrependessem, haveriam de perder a Terra Prometida.

– Judá começava a perder a sua independência política, tendo um rei escolhido por um monarca estrangeiro e que estava a pagar tributos na sua própria terra. Era o mesmo caminho que já havia sido percorrido pelo reino do norte.

Era um nítido aviso divino que confirmava tudo quanto estava sendo vaticinado pelos profetas.

– A mudança de nome do rei, também, era outro sinal. Dar nome é sinal de autoridade e, ao mudar o nome de Eliaquim (cujo significado é “Deus estabeleceu” para Jeoaquim (que significa “Javé estabeleceu”), Faraó

Neco estava dizendo que quem mandava ali agora era ele e que o Deus de Israel o havia mandado ali para dominar sobre os judaítas.

– Joacaz foi levado cativo para o Egito e morreu ali (II Rs.22:34), muito provavelmente executado por ordem do próprio Faraó Neco.

– Jeoaquim cumpriu com as ordens de Faraó e pagou o tributo estabelecido, causando um empobrecimento de toda a população (II Rs.23:35).

– Ao mesmo tempo em que cumpria as ordens de Faraó, Jeoaquim descumpria a lei do Senhor.

Foi um rei mau, desobediente ao Senhor em todos os seus 11 anos de reinado, recusando a ouvir os profetas levantados por Deus, em especial o profeta Jeremias, a quem sempre se opôs.

– Esta recusa foi deliberada, pois, no início do reinado de Jeoaquim, o Senhor, mostrando toda a Sua graça e misericórdia, trouxe uma mensagem de chamado ao arrependimento a todo o povo por intermédio do profeta Jeremias (Jr.26:1-6), mas, em resposta, prenderam e tentaram matar o profeta (Jr.26:7), não tendo êxito em tal intento graças à ação de Aicão (Jr.26:24).

– Já o profeta Urias não teve a mesma sorte. Jeoaquim mandou matá-lo e, mesmo tendo ele fugido para o Egito, lá foi morto por ordem do rei (Jr.26:20-23).

– Nesse meio tempo, também, o Senhor levantou o profeta Habacuque que, a exemplo tanto de Jeremias e de Urias, profetizou sobre o cativeiro da Babilônia, também não sendo ouvido.

– No terceiro ano do reinado de Jeoaquim, Nabucodonosor, que ainda não rei da Babilônia, que havia vencido a batalha de Cárquemis, chegou até Jerusalém e a sitiou, conseguindo vencer Judá militarmente (Dn.1:1).

Começava um período de 20 anos em que os babilônios fariam incursões sobre o território de Judá até levá-los definitivamente para o cativeiro.

– Jeoaquim submeteu-se inicialmente a Nabucodonosor, tendo este general levado para Babilônia alguns dos utensílios do templo, bem como levado alguns dos nobres para Babilônia, entre eles Daniel e seus amigos (Dn.1:2,3).

– Nabucodonosor teve de voltar para Babilônia, porque seu pai, Nabopolassar havia morrido e ele, então, assumiu o trono babilônio.

– Os acontecimentos indicavam, com absoluta clareza, o cumprimento de tudo quanto tinha sido profetizado até então ao povo de Judá.

Não bastassem as profecias antigas de Isaías e de Miqueias a respeito do cativeiro, agora os profetas contemporâneos estavam, há anos, a indicar que Judá seria levado cativo se não se arrependesse de seus pecados, como previsto na lei de Moisés.

– As profecias, inclusive, diziam que seria Babilônia a potência estrangeira que haveria de levar o povo cativo e os babilônios tinham chegado até as portas de Jerusalém, não tendo ocorrido o cativeiro nem a destruição porque Nabucodonosor teve de voltar para Babilônia.

Tudo estava absolutamente claro, não havia como deixar de dar crédito ao que Deus estava a falar.

– Hoje em dia não é diferente. Tudo quanto foi profetizado nas Escrituras sobre os sinais do arrebatamento da Igreja e a consequente vinda da Grande Tribulação, da ira futura, estão aí para todos verificarem e certificarem.

– Estamos claramente no chamado princípio das dores, onde há pestes, terremotos e fome em vários lugares, onde se aumenta enormemente a perseguição contra os cristãos, onde se verifica um movimento para a construção de um governo mundial, onde o anticristianismo é a tônica,

sem se falar nos movimentos políticos no Oriente Médio, onde começa a se construir um consenso entre os árabes de que se deva permitir a existência de Israel como Estado e que se lhe seja permitido construir o terceiro templo em Jerusalém.

– Apesar de tudo isto, muitos continuam, a exemplo dos judaítas daquele tempo, completamente indiferentes aos acontecimentos, descrendo nas mensagens proféticas, insistindo em viver alheios ao Senhor e à Sua Palavra, como se nada estivesse acontecendo, preferindo crer em falsos profetas e em mensagens completamente despidas de fundamento.

– Era o que acontecia em Judá. Ao mesmo tempo em que os profetas levantados pelo Senhor traziam mensagens conclamando o povo ao arrependimento e suas mensagens eram corroboradas com os acontecimentos,

não faltavam aqueles que traziam “mensagens de paz” e que garantiam aos judaítas que Deus jamais permitiria a destruição do templo ou a invasão de Jerusalém e que não havia problema algum na forma pecaminosa com que eles estavam a viver.

– No quarto ano do reinado de Jeoaquim, Jeremias trouxe uma mensagem ao povo fazendo um resumo de todo o seu ministério, que já durava 32 anos, em que lembrou ao povo que o Senhor queria o arrependimento dos pecados e a conversão, mas, infelizmente, tal atitude não se dera, de modo que iria, sim, haver o cativeiro e que duraria ele setenta anos (Jr.25).

– Em seguida, o Senhor mandou que Jeremias reduzisse a escrito todas as suas profecias e isto fez ele por intermédio do escrivão Barque (Jr.36:1-8),

que não somente escreveu mas também foi ler todas estas profecias no templo, o que impressionou os príncipes de Judá, que, então, pediu o livro escrito e o levou até Jeoaquim que, quando começou a ouvir o que havia sido escrito, de forma soberba jogou o rolo no fogo da lareira que havia na sala onde estava a ouvir a leitura (Jr.36:10-26).

– Jeoaquim mostrava, pois, toda a sua impenitência, toda a dureza do seu coração. A este gesto do rei, o Senhor, pela boca do próprio Jeremias, disse que ele havia queimado o rolo, mas as palavras preditas se cumpririam e, mais do que isso,

não haveria mais quem se assentasse sobre o trono de Davi e o próprio Jeoaquim seria morto, tendo, ainda, sido mandado que Baruque reescreve as profecias de Jeremias, que hoje constituem o livro de Jeremias (Jr.36:27-32).

– Não adianta contender contra o Senhor. Jeoaquim havia queimado o livro, o livro foi reescrito e até hoje é manuseado por milhões e milhões de pessoas, as palavras nele contidas se cumpriram e Jeoaquim passou e, mais do que isto, perdeu a salvação e ainda chamou para si a ruína espiritual e a ruína do seu próprio povo e da sua casa real.

– De igual maneira, todos quantos têm se levantado contra a Palavra de Deus, ao longo da história, têm fracassado, quiçá perdido a própria salvação, mas as Escrituras continuam se cumprindo e mostrando a todos que é a verdade. Tomemos cuidado, amados irmãos!

– Jeoaquim manteve-se fiel a Nabucodonosor por apenas três anos. No terceiro ano, deixou de pagar o tributo e se revoltou contra o agora rei babilônio.

Além de se voltar contra o Senhor, agora Jeoaquim também quebrava o compromisso assumido com os babilônios, atitude que era condenada pela lei de Moisés, que mandava cumprir com a palavra dada.

– Diante de tal situação, a impenitência de Jeoaquim chegava ao limite da tolerância divina e o próprio

Senhor permitiu que Judá se tornasse “terra de ninguém”, porquanto foi Jeoaquim atacado por tropas de caldeus, siros, moabitas e amonitas, todos com intento de destruir Judá, porque era esta a vontade do Senhor. A ira divina começa a se fazer sentir diante da impenitência do povo (II Rs.24:2).

– O texto sagrado é bem claro ao mostrar que estavam os judaítas a colher a opção que haviam feito pelo pecado desde os dias de Manassés (II Rs.24:3,4).

– Deus nada faz sem avisar o Seu povo. Desde quando pôs Israel na Terra Prometida, o Senhor já havia deixado claro que a condição para que os israelitas permanecessem em Canaã seria a observância da lei. É o chamado
“pacto palestiniano” (Lv.26; Dt.27-30; Js.8:30-35).

– Ante a desobediência crescente, além dos sinais já previstos neste pacto do desagrado divino, as chamadas

“maldições”, o Senhor não deixou de levantar profetas alertando o povo e o chamando ao arrependimento, inclusive indicando claramente o que iria fazer caso não houvesse a conversão.

– Entretanto, apesar de todos estes alertas e avisos, o povo insistiu em manter a sua vida pecaminosa, não crendo nem na lei, nem as mensagens proféticas e a consequência não poderia ser outra senão a aplicação do máximo castigo previsto, que era o exílio, o cativeiro, a perda da Terra Prometida.

– Após o cativeiro das tribos do norte e o avivamento espiritual promovido por Ezequias, Judá resolveu seguir pela senda do pecado, revelando profunda incredulidade na Palavra de Deus e um coração obstinado e de dura cerviz.

– Esta circunstância é bem retratada pelo profeta Ezequiel que, no capítulo 23 de seu livro, fala de duas meretrizes, Oolá (cujo significado é “sua tenda”) e Oolibá (cujo significado é “a Minha tenda está nela”).

– Nesta alegoria, o profeta mostra a situação espiritual dos dois reinos, o de Israel e o de Judá, ambos filhos de “uma mesma mãe”, que era a nação de Israel (Ez.23:2). Oolá foi identificada como o reino de Israel, enquanto que Oolibá com o reino de Judá.

– É interessante que nesta alegoria, de pronto é dito que ambas se prostituíram no Egito, quando ainda eram jovens.

Com isto, o Senhor quis mostrar aos israelitas que a sua incredulidade não era algo que tivesse nascido com a monarquia, mas, sim, algo que veio juntamente com o povo desde o nascimento como nação independente, desde o livramento proporcionado por Deus no Egito, quando, com mão forte, livrou-se de Faraó e o fez surgir como um povo perante a face da Terra (Ex.20:2).

– Se bem formos ver a trajetória de Israel, notaremos que, apesar de o Senhor ter mostrado ser o único Deus ao impor as pragas ao Egito e ter libertado Israel, desde a libertação até a chegada ao monte Sinai, os israelitas já tiveram sete demonstrações de incredulidade (Ex.14:11,30; 15:24; 16:3,20,27; 17:3).

– No próprio episódio da entrega da lei, os israelitas não creram em Deus e, em vez de aguardarem o sonido da buzina para subirem ao monte (Ex.19:13), fugiram da presença do Senhor (Ex.20:18).

– Por fim, quarenta dias depois da entrega da lei, acabaram por quebrar os dois primeiros mandamentos pronunciados do Sinai, fazendo um bezerro de ouro para ser adorado (Ex.32:1-4).

– Por isso, aliás, o Senhor sempre indagou ao Seu povo se haviam eles efetivamente servido a Ele durante os quarenta anos no deserto (Am5:25; At.7:42) e ter dito ter com eles Se indignado durante toda esta peregrinação (Hb.3:17).

– Embora Deus os tivesse tirado do Egito, o fato é que o Egito não saiu deles e isto fica bem evidenciado nesta alegoria do profeta Ezequiel.

– Ezequiel descreve como Oolá se prostituiu, apesar de ser do Senhor, enamorando-se de vários amantes, nas mãos de quem Deus a entregou, tendo morrido à espada, depois de terem descoberto a sua vergonha e levado seus filhos e filhas (Ez.23:5-10).

– Apesar disto, a irmã mais nova, Oolibá, em vez de aprender com este contraexemplo de sua irmã mais velha, repetiu e ampliou este mau comportamento,

“…corrompeu o seu amor mais do que ela e as duas devassidões foram maiores do que as de sua irmã” (Ez.23:11). Como afirma o profeta: “…o caminho de ambas era o mesmo” (Ez.23:13).

– Se o caminho de ambas era o mesmo, Judá não poderia escapar do cativeiro, porque Deus não faz acepção de pessoas e, por isso mesmo, se o reino do norte havia sido levado cativo, também o seria o reino do sul.

– O próprio rei Jeoaquim foi também avisado. Além de ter tido a notícia de que a sua dinastia seria retirada do governo de Judá, também foi dito que ele morreria no exílio, tendo em vista a sua conduta corrupta e injusta (Jr.22:13-19).

– Diante da rebelião de Jeoaquim, os babilônios retornaram a Jerusalém e Jeoaquim foi preso e levado para Babilônia, tendo levado mais utensílios do templo para Babilônia (II Cr.36:6,7). Foi a segunda deportação de pessoas para o cativeiro, com 3.023 pessoas (Jr.52:28).

– Nabucodonosor retirou Jeoaquim do trono e o levou para Babilônia, onde veio a morrer, não tendo sido sepultado em Judá, o primeiro rei judaíta que não foi sepultado em seu país, em mais uma demonstração que a ira de Deus estava se manifestando entre o povo.

– Ao destronar Jeoaquim, foi posto no trono em seu lugar seu filho Joaquim, neto de Josias, que reinou apenas três meses. Joaquim tinha 18 anos de idade (II Rs.24:8; II Cr.36:9).

– No entanto, Judá precisava aprender que não tinha mais a liberdade de escolher os seus reis, muito menos que se teriam melhores dias dali para a frente.

Jeremias é usado por Deus para predizer a Joaquim que ele também seria levado cativo, porque era, a exemplo de seu pai, um impenitente, alguém que não servia a Deus (Jr.22:24-27) e que também morreria no exílio.

– Três meses após ser declarado rei, Joaquim é destronado por ordem do rei da Babilônia e levado cativo como prisioneiro, onde haveria de viver até o final de sua vida, sem jamais retornar para Judá (II Rs.24:10-16; II Cr.36:10). Nessa oportunidade, foram levados cativos mais 10.000 judaítas (II Rs.24:14).

– Em lugar de Joaquim, os babilônios puseram no trono Matanias, que era outro filho de Josias, portanto tio de Joaquim, a quem mudaram o nome para Zedequias, que foi o último rei de Judá.

Pela segunda vez, ainda que fosse um descendente de Davi, Judá era governado por alguém indicado por um rei estrangeiro. A independência política já havia cessado.

II – O REINADO DE ZEDEQUIAS

– “Zedequias”, cujo nome significa “Javé é minha justiça”, que antes se chamava “Matanias”, que significa “dom ou dádiva do Senhor”, já na mudança de nome, determinada pelos babilônios, como Deus estava no controle de todas as coisas.

O Senhor fez os próprios dominadores sobre o povo deixar bem claro que o novo rei, antes de ser um “dom do Senhor”, seria, sim, um instrumento da justiça que Deus haveria de executar sobre o povo judaíta.

– Zedequias tinha 21 anos de idade quando foi posto no trono de Judá pelos babilônios e reinou 11 anos (II Rs.24:18; II Cr.36:11). Foi um mau rei, tendo seguido os mesmos passos de seu irmão Jeoaquim.

– Entre as atitudes que repetiu de seu irmão, apesar do triste fim que tinha tido ele, foi a de não ouvir a voz do Senhor por intermédio do profeta Jeremias (II Cr.36:12; Jr.37:1).

– Quando o povo foi levado cativo para Babilônia, tem-se a impressão que o profeta Jeremias tenha entrado em choque, porque observara que, na leva dos que haviam sido mandados para Babilônia, estavam pessoas tementes a Deus, que haviam sido tocadas pelo avivamento empreendido por Josias, como era o caso de Daniel e seus amigos Hananias, Azarias e Misael.

– O profeta parece ter verificado que os bons eram levados cativos, enquanto que os maus tinham sido mantidos em Jerusalém e em Judá, e, maus como eram, certamente não titubearam em se apoderar do patrimônio deixado pelos que foram exilados.

Entretanto, para que não ficasse confundido, o Senhor lhe deu uma visão em que lhe mostrou que os cativos eram os “figos bons”, enquanto os que haviam ficado eram “figos podres”
(Jr.24).

– Ante esta visão tida pelo profeta, que se deu durante o reinado de Zedequias segundo os cronologistas bíblicos Edward Reese e Frank Klassen, não é difícil chegarmos à conclusão de que Zedequias era o “figo podre” da família real e, por isso mesmo, tenha ficado em Jerusalém, ocupando o trono de Davi (Jr.24:8).

– No reinado de Zedequias, podemos observar como Deus está sempre pronto a perdoar (cf. Is.55:7) e que, mesmo sabendo qual a escolha que será feita pelo indivíduo, não deixa de dar reais oportunidades de salvação.

– Assim, embora já estivesse profetizado que haveria o cativeiro, algo que, aliás, era quase que evidente, ante a sucessão de fatos que confirmavam as profecias, o Senhor não deixou de oferecer a Zedequias, sua corte e ao povo de Judá em geral o arrependimento e a conversão.

– No livro de Crônicas, o escritor sagrado faz uma síntese deste estado de coisas, dizendo que Zedequias não se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor mas, antes, endureceu a sua cerviz e tanto se obstinou no seu coração que não se converteu ao Senhor, Deus de Israel, sendo seguido nesta sua atitude por todos os chefes dos sacerdotes e pelo povo (II Cr.36:12-14).

– Assim que iniciou seu reinado, Zedequias mandou que Pasur e Sofonias consultassem o Senhor por intermédio do profeta Jeremias para que se soubesse porque Nabucodonosor tinha vindo contra Judá e levado mais gente para o cativeiro (Jr.21:1).

– Este gesto de Zedequias já revela muito de seu caráter. Como perguntar a Deus porque tudo aquilo estava acontecendo se Jeremias estava já a profetizar há anos a respeito do assunto, mostrando que o povo seria levado ao cativeiro por causa de sua impenitência?

Zedequias tinha 21 anos de idade e o ministério de Jeremias já estava no seu 31º ano, ou seja, Zedequias já nasceu com Jeremias seguidamente conclamando o povo ao arrependimento.

– Zedequias, ao mandar fazer tal consulta, assemelhou-se àqueles “crentes” que, mesmo sabendo o que deve ser feito, seja pelas Escrituras, seja pelas mensagens que o Senhor lhe enviou, fica ainda tentando uma explicação para os acontecimentos, uma justificativa para não atender ao que Deus mandou.

São os que, em nossos dias, tendo comichão nos ouvidos, amontoam para si doutores conforme as suas próprias concupiscências, não sofrendo a sã doutrina e desviando seus ouvidos da verdade, voltando às fábulas (II Tm.4:3,4).

– Talvez Zedequias imaginasse que o profeta mudaria sua pregação ante uma “intimação real”.

O rei ainda teve a petulância de “sussurar” ao profeta uma sugestão, mandando dizer que, quem sabe o Senhor fizesse pelos judaítas maravilhas e assim Nabucodonosor se retirasse de Judá.

– Jeremias era um homem de Deus. Não se deixou intimidar pela consulta do monarca, mas disse que os babilônios iriam, sim, vencer os judaítas e que o próprio Zedequias seria entregue nas mãos de Nabucodonosor. O cativeiro viria, não haveria como dele escapar (Jr.21:4-10).

– Não bastasse esta mensagem, em resposta à consulta feita, o Senhor mandou que o profeta Jeremias fosse até o palácio e, publicamente, profetizasse a Zedequias para que ele exercesse justiça e juízo sob pena de a casa real ser retirada do trono (Jr.22) , tendo também dado dura mensagem contra os pastores infiéis de Israel (Jr.23:1-4) e contra os falsos profetas (Jr.24:9-40).

– Entretanto, apesar de tais palavras, nem o rei, nem a casa real, nem os sacerdotes, nem tampouco os falsos profetas ou o povo mudaram a sua maneira de viver, fazendo ouvidos moucos à mensagem vinda da parte do Senhor.

– Pelo contrário, um falso profeta chamado Hananias desafiou publicamente o profeta Jeremias e teve o apoio maciço de todos na sua falsa profecia, em que dizia que breve acabaria o cativeiro daqueles que haviam sido levados para Babilônia e, mesmo tendo este falso profeta morrido conforme predito por Jeremias, nem assim o povo se arrependeu (Jr.28).

– Zedequias, como era um rei tributário, ou seja, tinha de pagar tributos ao rei da Babilônia, foi até lá para pagar o que devia e, naquela oportunidade, o profeta Jeremias mandou uma mensagem por intermédio de Seraías (Jr.51:59), que acompanhou Zedequias nesta viagem, aos exilados, confirmando que eles ficariam muito tempo no cativeiro, mas que retornariam e que Babilônia seria punida por Deus (Jr.51:60-64; 29).

– Zedequias certamente ouviu esta mensagem, mas nem assim se demoveu. Foi só retornar para Judá que resolveu se rebelar contra o rei Nabucodonosor, numa atitude que foi censurada pelo próprio Deus, pois ele havia jurado fidelidade ao rei da Babilônia e, ao se rebelar contra ele, cometeu perjúrio, o que é violação da lei (II Rs.24:20; II Cr.36:13; Jr.52:3).

– Diante desta rebelião, Nabucodonosor resolve mandar tropas para Judá, marchando contra Jerusalém no nono ano do reinado de Zedequias, iniciando um longo cerco de dois anos contra a cidade (II Rs.25:1,2; Jr.52:4,5; Jr.39:1).

– Nesta situação aflitiva em que se encontrava a cidade, Zedequias, atendendo a pedidos de adversários do profeta Jeremias, mandou prender o profeta no pátio da guarda, no palácio real (Jr.32:1,2).

– Zedequias mostrava toda a sua obstinação de coração. Mesmo sabendo que Jeremias era um homem de Deus, mesmo vendo o cumprimento de todas as profecias ditas por ele, resolveu prendê-lo, revelando completo destemor com relação a Deus.

– Naquele tempo, Zedequias cometeu um outro pecado grave, pois, após ter mandado libertar todos os escravos judaítas, sendo pressionado pela elite do país, voltou atrás, permitindo que os escravos fossem novamente submetidos a seus senhores.

Diante deste gesto, Jeremias, mesmo preso, mandou uma mensagem ao rei demonstrando toda a reprovação divina com tal atitude, uma vez que, ao libertar os escravos, Zedequias havia feito cumprir a lei de Moisés, que não permitia escravidão perpétua de israelitas por israelitas (Jr.34:8-21; Ex.21:2).

– Mesmo tendo mandado prender Jeremias, Zedequias pediu que Jeremias orasse por ele e por Judá para que o Senhor os livrasse (Jr.37:3).

O rei continuava o mesmo, insistia em desobedecer ao Senhor mas queria o Seu favor. Achava que Deus “tinha a obrigação” de favorecê-lo e a Judá, mesmo não sendo eles fiéis ao Senhor.

Não é, porventura, o que muitos fazem na atualidade? Quem age assim terá o mesmo fim de Zedequias. Tomemos cuidado, amados irmãos!

– Na prisão, Jeremias traz uma mensagem muito profunda. Apesar de o cativeiro ser iminente, de a casa de Davi estar a ponto de ser destronada, Deus não havia Se esquecido de Suas promessas.

O profeta informa o povo que a cidade e o templo seriam destruídos, mas que, apesar disso, o Senhor haveria de restaurar tanto a cidade quanto a nação e na linhagem de Davi brotaria um Renovo justo e um descendente de Davi haveria de reinar para sempre sobre Israel (Jr.33).

– Vemos que, apesar da infidelidade do povo, Deus não perdeu o controle da situação e quis deixar claro que prosseguiria no Seu plano de redenção da humanidade, que tinha Israel como nação na qual viria o Salvador do mundo.

– Além desta profecia, o Senhor mandou que o profeta dissesse a Zedequias que ele seria entregue nas mãos do rei Nabucodonosor, só que não seria morto, mas levado cativo e que morreria em Babilônia (Jr.34:4,5).

– Depois de dois anos de cerco, abriu-se a brecha na cidade e os babilônios invadiram Jerusalém e o rei Zedequias tentou escapar, mas sem êxito.

Foi preso, todos seus filhos foram mortos diante dele e, posteriormente, teve seus olhos vazados e foi mandado para Babilônia, onde viveu até a morte (II Rs.25:2-7).

– Aqui, aliás, mencionemos uma minúcia; Jeremias disse que Zedequias não seria morto e seria levado para a Babilônia, enquanto Ezequiel disse que Zedequias não veria Babilônia (Ez.12:13).

Talvez, no seu coração obstinado, Ezequiel tenha achado que tinha ocorrido uma contradição, mas tudo se cumpriu rigorosamente: Zedequias foi para Babilônia, mas como seus olhos foram vazados, nunca pôde ver aquela cidade no cativeiro. Com Deus não se brinca, amados irmãos!

– Apesar da matança de todos os filhos de Zedequias, a casa de Davi havia sido preservada, porquanto Joaquim, neto de Josias, havia sido levado cativo 11 anos antes,

quando tinha 18 anos de idade, tendo sido mantido vivo no cativeiro, tanto que o livro dos Reis termina dizendo que, no ano duodécimo do seu reinado, Evil-Merodaque, filho de Nabucodonosor, elevou Joaquim acima de todos os reis cativos, retirando-o da casa da prisão (II Rs.25:27-30),

o que ocorreu, segundo os cronologistas bíblicos Edward Reese e Frank Klassen, no ano 561 a.C., ou seja, 25 anos depois da destruição de Jerusalém, quando Joaquim já se encontrava cativo há 36 anos.

– Quando os judeus são autorizados a voltar para sua terra, depois de 70 anos de cativeiro, quem vai dirigi-los para lá é Zorobabel, que era neto de Joaquim (Mt.1:12), mantendo-se, assim, a linhagem real davídica, ainda que fora do trono, a fim de que, nela, viesse Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

II – A DERROCADA FINAL DOS JUDAÍTAS

– Pior do que a morte dos descendentes de Zedequias, o vazamento de seus olhos e sua prisão, foi o que ocorreu com Jerusalém.

– Poupada por quatro vezes pelos babilônios, agora, ante esta rebelião de Zedequias, não houve qualquer misericórdia. A cidade foi completamente destruída pelos babilônios, assim como o templo.

– Nabuzaradã, capitão da guarda, entrou em Jerusalém e queimou o templo como também todas as casas de Jerusalém, inclusive a casa dos grandes (II Rs.25:9).

– O Senhor mostrava toda a Sua indignação com relação ao povo de Judá, reagindo à impenitência desmedida daquela gente. O templo, símbolo da Sua presença no meio do povo, era agora cinzas, completamente destruído.

– É interessante observar que o profeta Ezequiel, que já estava no cativeiro, teve visões a respeito de Jerusalém e do templo e, em uma delas, pôde testemunhar a retirada da glória de Deus dali e, o que é interessante, de modo gradual.

Primeiro, o profeta viu a glória sair da entrada da casa e parar sobre os querubins (Ez.10:18).

Depois, a glória do Senhor se alçou desde o meio da cidade e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade (Ez.11:22,23).

– Deus não é Deus de confusão e, portanto, ante as mazelas cometidas pelo povo, inclusive pelos sacerdotes, foi Se distanciando pouco a pouco, até o instante em que Se retirou por completo do templo que, como simples edificação, acabou sendo totalmente destruído pelos babilônios.

– Isto não era novidade na história de Israel, pois o mesmo ocorreu com o tabernáculo, que havia ficado definitivamente em Siló.

Lá, também, antes que houvesse a destruição do tabernáculo, igualmente determinada pelo Senhor em virtude da apostasia do povo (Sl.78:56-62), a arca, pela Divina Providência, foi de lá retirada, de modo que a destruição do tabernáculo não se deu com o símbolo da presença de Deus ali.

– A propósito, além de o profeta Ezequiel ter visto a glória de Deus deixar o templo em Jerusalém antes de sua destruição, também é de se observar que a arca do concerto lá não se encontrava quando o templo foi destruído.

As Escrituras enumeram todos os utensílios e peças que foram levados de Jerusalém para a Babilônia, nos cinco saques que sofreram o templo e Jerusalém, por parte dos babilônios, mas, em nenhuma delas, é dito que a arca tenha sido capturada, sinal de que ela não foi tomada pelos invasores, ela que era o símbolo da presença de Deus (II Rs.25:13-16; II Cr.36:18; Jr.52:17-23).

Tanto assim é que, no segundo templo, não havia arca, porquanto ela desapareceu quando da destruição do primeiro templo.

– A tradição judaica diz que ela foi escondida pelo profeta Jeremias quando se deu a invasão de Jerusalém pelos babilônios, tradição esta que é registrada no segundo livro dos Macabeus.

OBS: Eis o texto de II Macabeus, na 1ª edição da Tradução da CNBB: “No documento estava também que o profeta, advertido por um oráculo, ordenou que o acompanhassem com a Tenda e a Arca até chegarem ao monte onde Moisés tinha subido e de onde vira a herança de Deus.

Ali chegando, Jeremias encontrou um abrigo em forma de gruta, onde introduziu a Tenda, a Arca e o altar dos perfumes.

Depois, obstruiu a entrada. Alguns dos seus companheiros quiseram aproximar-se, para marcar o caminho com sinais, mas não puderam reconhecê-lo.

Ao saber disso, Jeremias censurou-os, dizendo: ‘O lugar ficará desconhecido, até que Deus restaure a unidade do seu povo e manifeste a sua misericórdia.

Então o Senhor mostrará de novo estas coisas, e aparecerá a glória do Senhor assim como a Nuvem, tal como se manifestava no tempo de Moisés e quando Salomão orou, para que o lugar santo fosse grandiosamente consagrado’…”.

– De qualquer modo, tais episódios deixam bem claro que o fato de o templo ter sido destruído não significa que Deus tenha sido vilipendiado ou confrontado com a destruição, mas, sim, que tudo ocorreu por Seu desígnio e que, antes que isto acontecesse, em virtude da própria vontade do Senhor, os símbolos da presença de Deus naquele lugar foram retirados.

– Naquela oportunidade, o profeta Jeremias foi poupado, tendo Nebuzaradã, por ordem expressa do rei Nabucodonosor, permitido que o profeta escolhesse entre ir para Babilônia ou ficar com o restante do povo (Jr.39:11-13), dos mais pobres, que foram mantidos na terra (II Rs.25:12; Jr.39:10; 52:16).

– Esta condição dada ao profeta Jeremias mostra como a cegueira espiritual dos judaítas quando da destruição do templo e de Jerusalém.

Até mesmo um rei gentio, como Nabucodonosor, tinha pleno conhecimento de que Jeremias havia predito tudo quanto ocorrera, reconhecendo que o Senhor falara por ele, que ele era alguém que deveria ser ouvido e respeitado.

– Jeremias, que amava o seu povo, preferiu ficar com os mais pobres em Canaã do que, talvez, desfrutar de uma boa condição junto ao rei de Babilônia.

Tinha consciência de que tinha um ministério a cumprir e que deveria continuar sendo usado por Deus para orientar e trazer mensagens divinas ao povo.

– Como um restante do povo havia sido mantido na terra, os babilônios nomearam a Gedalias como governador (II Rs.25:22-24).

– Gedalias conclamou o povo a obedecer aos babilônios e aceitar o seu domínio sobre eles, tendo, então, vários judaítas que se encontravam entre os amonitas resolvido ir até Mispá, onde Gedalias havia se instalado, entre os quais Ismael (Jr.40:6-41:1)

– Gedalias chegou a ser avisado por pessoas como Joanã de que Ismael havia vindo até Gedalias com a intenção de matá-lo, mas Gedalias não lhe deu ouvidos e, lamentavelmente, Ismael realmente assassinou Gedalias (Jr.401:2-9; II Rs.25:25).

– Diante deste assassinato, o povo se rebelou contra Ismael, que os tentava levar prisioneiros para Amom e, sob o comando de Joanã, acabaram por se libertar de Ismael, que fugiu para Amom (Jr.41:10-15).

– Joanã, então, que passou a liderar o povo, pediu a Jeremias que consultasse a Deus sobre o que deveriam fazer e o profeta, ao consultar ao Senhor, trouxe mensagem para que ficassem em Canaã, sob o domínio dos babilônios, mas Joanã não obedeceu a esta mensagem, numa prova de que, mesmo o povo que ficara na terra, era rebelde ao Senhor, decidindo ir para o Egito (II Rs.25:26; Jr.42,43).

– O povo continua a não obedecer ao Senhor e, contra a orientação divina, vai para o Egito, e isto apesar de o profeta Jeremias ter-lhes dito que, no Egito, todos seriam mortos, pois os babilônios invadiriam e subjugariam o Egito (Jr.44).

– No Egito, os judaítas, apesar das profecias de Jeremias, mantiveram uma atitude de desobediência ao Senhor, chegando mesmo a restaurar a adoração à “rainha dos céus” (Jr.44),

demonstrando o coração obstinado para pecar contra o Senhor e a consequência disto foi terem sido exterminados quando os babilônios invadiram o Egito, o que ocorreu em 569 a.C., ou seja, 17 anos após a queda de Jerusalém.

– Todos os judaítas foram mortos, menos Jeremias e Baruque, que foram levados à força para o Egito (Jr.43:6), que foram certamente poupados, pois havia promessa divina neste sentido (Jr.45:5). Outra demonstração de que Jeremias e Baruque escaparam do extermínio é o registro no livro dos Reis (II Rs.25:27-30) e

no livro de Jeremias (Jr.52:31-34) da elevação de Joaquim no reinado de Evil-Merodaque, que é o sucessor de Nabucodonosor, que subiu ao trono oito anos depois da conquista do Egito (561 a.C.), textos escritos pelo próprio Jeremias que, segundo Edward Reese e Frank Klassen, morreria apenas um ano depois, em 560 a.C.

– Jeremias e Baruque foram poupados numa clara demonstração de que o Senhor é quem estava no controle de todas as coisas e que o fato de terem sido levados como verdadeiros reféns para o Egito não garantiu aos impenitentes a sua vida.

Pelo contrário, terem levado o profeta e continuado a acintosamente descumprir as orientações divinas, revelam o porquê da destruição destes judaítas, apesar de serem o povo de Deus.

– Jeremias termina o registro do livro dos Reis falando da elevação de Joaquim na corte babilônia, onde ele certamente estava naquele tempo.

Tal elevação foi vista pelo profeta como uma comprovação de que Deus continuava a cumprir as Suas promessas e que Israel seria restaurado, apesar de tudo.

– Era o plano de Deus que prosseguia, apesar da infidelidade da nação israelita, como diz o título do nosso trimestre. Deus estava a usar o cativeiro para ensinar e corrigir o povo, a fim de que eles abandonassem a idolatria que tanto mal lhes causara.

– O remédio ministrado deu resultado. Israel nunca mais se envolveria como nação na idolatria, ainda que, lamentavelmente, após retornar do cativeiro, viesse a agir de outro modo que não agradaria a Deus, com a indiferença e a religiosidade, mas isto é assunto para outro estudo.

Ev. Caramuru Afonso Francisco

Fonte: https://portalebd.org.br/classes/adultos/6729-licao-13-o-cativeiro-de-juda-i

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