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Juvenis – Lição 9 – Deus Levanta Profetas

INTRODUÇÃO

O profeta do Antigo Testamento era a pessoa incumbida para falar em nome de Deus. O Altíssimo fazia dele o seu porta-voz, um embaixador que representava os interesses do reino divino na Terra.

Quando Deus levantava um profeta, designava-o a falar para toda a nação israelita, e até mesmo a povos ou nações estranhas (Jr 1.5).

1 – MOVIMENTO PROFÉTICO

1.1 – OS PROFETAS DA BÍBLIA

O profeta é chamado para falar segundo o coração do Pai. Nem sempre sua mensagem é aceita. No Antigo Testamento alguns sofreram perseguições terríveis por trazer aos israelitas a mensagem divina.

– A palavra “profeta” é grega e significa “aquele que fala por alguém”.

Profeta é, portanto, a pessoa que fala por Deus, podendo, ou não, predizer o futuro. No hebraico, três são as palavras utilizadas para profeta, a saber:

“nabi”(נביא),

“roeh” (ךאח) e

“hozeh”(חוזה), palavras que aparecem reunidas em I Cr.29:29.

“Nabi” é a palavra mais comum nas Escrituras hebraicas e tem o mesmo significado do grego “profeta”, ou seja, “anunciador”, “declarador”.

Já “roeh” e “hozeh” significam “aquele que vê”, ou seja, “vidente”, como está traduzido na versão em língua portuguesa, que era, segundo I Sm.9:9, a antiga denominação dos profetas, querendo com isto dizer aquele que tem uma visão sobrenatural, aquele que Deus dá a enxergar algo que os homens não veem.

Apesar dos esforços dos estudiosos, é difícil estabelecer se havia alguma diferença entre estes termos no início da vida de Israel e, em caso positivo, em que consistiria esta diferença.

– Deus levantou profetas durante toda a história de Israel. A primeira pessoa que a Bíblia chama de profeta foi o próprio Abraão, de onde seria formada a nação israelita (Gn.20:7).

No entanto, o primeiro profeta bíblico não foi Abraão, mas, sim, Enoque, que, ainda antes do dilúvio, teria profetizado a respeito do estabelecimento do reino milenial de Cristo (Jd.14).

– Em seguida, as Escrituras mostram que Deus levantou como profeta a Moisés (Ex.4:15,16), precisamente no instante em que começava a estruturar Israel como uma nação peculiar dentre todos os povos.

Moisés, portanto, passa a ser um modelo a ser seguido pelos profetas de Israel, vez que foi ele o legislador, aquele que recebeu de Deus a própria lei, as regras do pacto pelo qual Israel se tornou a propriedade peculiar do Senhor dentre todos os povos.

– Não é sem razão, portanto, que Moisés tenha sido considerado no Antigo Testamento como o maior profeta que Israel tivera (Dt.34:10), pois ele mesmo teria recebido de Deus a própria lei, num relacionamento tão íntimo (e é isto que significa a expressão “cara a cara”) que fizera com que, ao retornar com as tábuas da Lei, o seu rosto brilhasse, refletindo a glória de Deus (Dt.34:29-35).

– A partir de Moisés, Deus sempre levantou profetas no meio do povo, revelando, sempre, qual era a Sua vontade para o povo.

Ao longo de toda a história veterotestamentária o Senhor levantou homens e mulheres para profetizarem em seu nome:

Samuel, o último dos juízes e o primeiro dos profetas para a nação de Israel (1Sm 3.19,20), Elias e Eliseu (1Rs 18.18-46; 2Rs 2.1-25), a profetisa Hulda (2Rs 22.14-20) e muitos outros, como os profetas literários Isaías, Jeremias e Daniel.

Como o próprio Jesus afirmou, o ministério profético somente se encerrou com João Batista (Mt.11:13), quando, então, veio o próprio Senhor, que não era apenas o porta-voz de Deus, mas o próprio Deus conosco (Mt.1:23).

1.2 – O SERVIÇO DOS PROFETAS

Através da inspiração divina o profeta recebia uma revelação que desvendava o oculto, anunciava juízos, emitia conselhos e advertências divinas.

Expressões como “veio a mim a palavra do Senhor” e “assim diz o Senhor” eram fórmulas usuais para o profeta começar a mensagem divina (Jr 1.4; Is 45.1).

Símbolos e visões também eram formas de Deus falar através dos profetas ao seu povo (Jr 31.28; Dn 7.1).

Num primeiro momento, o profeta exercia um importante papel de conselheiro no palácio real (Natã, cf. 2Sm 12.1; 1Rs 1.8,10,11).

Contudo, após a divisão do reino de Israel, o profeta passou a ser perseguido, pois sua profecia confrontava diretamente a prepotência da nobreza, a dissimulação dos sacerdotes e a injustiça social (Jr 1.18,19; 5.30,31; Is 58.1-12).

– Os profetas também são identificados no Antigo Testamento como sendo os “homens de Deus” (“‘ish há Elohim”- 6:9 ;72:2.mS I ;6:41.sJ ;1:33.tD) ( איש אלהים -8; I Rs.12:22; 13:1), a indicar que eram pessoas escolhidas por Deus para serem Seus mensageiros.

O “profeta”, portanto, é alguém escolhido por Deus, um ser humano, mas que era separado pelo Senhor para trazer mensagens ao Seu povo.

– Tanto assim é que somente era reconhecido como “homem de Deus”, como profeta aquele que dissesse algo que se cumprisse, visto que esta era a prova indelével de que tinha sido ele porta-voz de Deus, que é a verdade (Jr.10:10).

Eram estas, aliás, as instruções dadas pelo próprio Moisés ao povo (Dt.18:21,22). Este conceito israelita era conhecido até mesmo pelos povos vizinhos, como se verifica no caso da viúva de Zarefate (I Rs.17:23,24).

2 – TIPOS DE PROFETAS

2.1 – PROFETAS LITERÁRIOS

Cerca de 30% do texto bíblico, quase 1/3 da Bíblia, consiste da profecia proclamativa e/ou preditiva. Em Lucas 16.16 e Mateus 11.13, Jesus afirma que a Lei e os profetas se estenderam até o ministério de João Batista.

Portanto, o ministério profético no Antigo Testamento durou pouco mais de 400 anos. Durou de cerca de 800 aC até 400 aC.

Os profetas bíblicos, de forma geral, são agrupados em duas categorias:

os literários e os

não-literários.

Profetas literários – São aqueles que deixaram suas mensagens escritas, ou pelo menos parte delas. São também chamados profetas canônicos.

Os profetas literários são, em ordem alfabética,

Ageu (Ag 1.1; Ed 5.1 e 6.14),

Amós (Am 1.1),

Daniel (Dn 1.6 e Mt 24.15),

Ezequiel (Ez 1.3 e Dn 9.2),

Habacuque (Hc 1.1),

Isaías (Is 1.1; 37.2; 38.1; 2Rs 19.2 e 20.1),

Jeremias (Jr 1.5; 20.2; 25.2 e Mt 2.17),

João, o Evangelista (Ap.1.9; 22.9,18,19),

Joel (Jl 1.1 e At 2.16),

Jonas (Jn 1.1; 2Rs 14.25; Mt 12.39; 16.4 e Lc 11.29),

Malaquias (Ml 1.1),

Miquéias (Mq 1.1 e Jr 26.18),

Moisés, apesar de certos doutores da Bíblia classificarem-no como profeta não literário (Ex 24.4; Nm 33.2; Dt 31.9,24; Ed 6.18; Mc 12.19 e Jo 1.45),

Naum (Na 1.1),

Obadias (Ob v1),

Oséias (Os 1.1),

Sofonias (Sf 1.1) e

Zacarias, filho de Baraquias (Zc 1.1).

2.2 – PROFETAS NÃO LITERÁRIOS

Profetas não-literarios – São aqueles que não deixaram escritos. Suas mensagens foram verbais. Se deixaram escritos, não são conhecidos. Eles são chamados também de profetas não-canônicos.

Os profetas não-literários são divididos em dois grupos: os nominados e os anônimos.

a) Os profetas não-literários nominados são, em ordem alfabética,

Abraão (Gn 20.27),

Agabo (At 21.10),

Aías, o silonita (1Rs 11.29),

Ana, filha de Fanuel (Lc.2.36),

Ananias, filho de Azur (Jr 28.1-17),

Arão (Ex 7.1),

os filhos de Asafe, de Hemã e de Jedutum, cantores da Casa do Senhor – Quando teremos assim, na igreja, cantores tão consagrados? (1Cr 26.1-3 e 2Cr 35.15),

Azarias, filho de Obede (2Cr 15.1,8),

Davi (Mt 13.35; Sl 78.2 e At 2.29-30),

Débora (Jz 4.4),

Eldade (Nm 11.26),

Elias, o tisbita (1Rs 17.1; 18.22,36),

Eliezer, filho de Dodava (2Cr 20.37),

Eliseu, filho de Safate (1Rs 19.16; 2Rs 3.11-12; 9.1),

Enoque, filho de Járede (Gn 5.18-24; Jd v14-15 e Hb 11.5),

Gade, da Corte de Davi (1Sm 22.5; 24.11),

Hanani, o vidente (2Cr 16.7),

Hulda, mulher de Salum (2Rs 22.14),

Ido (2Cr 13.22),

Jaaziel (2Cr 20.14-17), a profetisa, esposa do profeta Isaías (Is 8.3),

Jéu, filho de Hanani (1Rs 16.7 e 2Cr 19.2),

João Batista (Lc 1.76; 7.28),

Josué, filho de Num (Js 6.26 e 1Rs 16.34),

Medade (Nm 11.26),

Micaías (1Rs 22.8 e 2Cr 18.7ss),

Miriã (Ex 15.20),

Natã (2Sm 7.2; 12.25 e 1Rs 1.8,10,22),

Odede ou Obede (2Cr 28.9),

Samuel (1Sm 3.20; 9.19; 1Cr 9.22; 2Cr 35.18; At 3.24; 13.20),

Saul (1Sm 10.5-6,10-13),

Semaías (2Cr 12.5,15),

Urias, filho de Semaías (Jr 26.20),

Zacarias, “entendido nas visões de Deus” (2Cr 26.5),

Zacarias, filho do sacerdote Joiada (2Cr 24.10-22) e

Zacarias, o sacerdote, pai de João Batista (Lc 1.67).

b) Os profetas não-literários anônimos são “um homem profeta” (Jz 6.8),

“um homem de Deus” (1Sm 2.27-36),

“um rancho de profetas” ou “um grupo de profetas” (1Sm 10.10-12),

“Um homem de Deus que veio de Judá” (1Rs 13.1),

“um profeta” (1Rs 20.13-15),

“um dos homens dos filhos dos profetas” (1Rs 20.35),

“setenta anciãos do povo” (Nm 11.24-29),

“um profeta” (2Cr 25.15-16) e

“um homem de Deus” (2Cr 25.7-9).

3 – A MISSÃO DOS PROFETAS

3.1 – PERSEGUIÇÃO AOS PROFETAS

Após a divisão do reino de Israel, o profeta passou a ser perseguido, pois sua profecia confrontava diretamente a prepotência da nobreza, a dissimulação dos sacerdotes e a injustiça social (Jr 1.18,19; 5.30,31; Is 58.1-12).

Como “um homem entre os homens” poderia carregar para si a responsabilidade de ser porta-voz de Deus. É por isso que os profetas relutavam diante desta chamada (Êx 3.11; Is 6.5-8; Jr 1.6).

O encargo era demasiadamente pesado, entretanto, a glória da revelação atraía-os de tal modo que não conseguiam se esquivar deste ministério.

Eles eram homens profundamente piedosos. A devoção se permutava com a coragem na consecução do propósito de denunciar, exortar, condenar e consolar suas gerações.

Deus, em sua Onisciência, escolhia os “valentes” certos para combater o bom combate (Am 7.14; Os 12.10; 1Co 1.27).

Os profetas do AT não se calavam diante das adversidades. Foram perseguidos e sofreram retaliações, mas continuaram defendendo a verdade de Deus.

3.2 – MENSAGEM PROFÉTICA DE ESEPERANÇA

Os profetas foram homens que Deus suscitou durante os tempos sombrios da história de Israel (2Rs 17.13). “No AT este ofício era de âmbito nacional.

Quando Deus levantava um profeta, conferia-lhe a missão de falar em seu Nome para toda a nação e até para povos estranhos” (RENOVATO, 2014, p. 84).

Na Teologia, o período do surgimento dos profetas é nomeado de “profetismo” aludindo ao “movimento que, surgido no Século VIII a.C., em Israel, tinha por objetivo restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica num povo que já não podia esperar contra a esperança”.

4 – OS FALSOS PROFETAS

4.1 – ACAUTELAI-VOS DOS FALSOS PROFETAS

No reinado de Acabe, o culto idólatra estava presente em toda a nação. Dessa forma, para manter a religião pagã na mente do povo, era necessário um grande número de falsos profetas. (1 Reis 18:19-22). Estes falsos profetas agiam “sob encomenda”.
 
Os profetas de Baal eram, de fato profetas, mas comiam à mesa de Jezabel. Eram profetas, mas tinham seus ministérios “alugados” para o rei Acabe e Jezabel.
 
“E o mensageiro que foi chamar a Micaías falou-lhe, dizendo: ‘Vês aqui que as palavras dos profetas a uma voz predizem coisas boas para o rei; seja, pois, a tua palavra como a palavra de um deles, e fala bem’. Porém Micaías disse: 
“Vive o Senhor que o que o Senhor me disser, isso falarei”. (I Rs 22:13,14).
 
Os profetas de Acabe profetizavam o que o rei queria ouvir, pois pertenciam ao governo deste.
 
Nenhum homem de Deus, nem a igreja, podem ficar comprometidos com qualquer armação religiosa ou política. Se isso acontecer, perdem sua autoridade profética (1 Rs 22.13,14).
 
No culto a Baal, havia rituais semelhantes ao culto a DEUS. Elementos como o altar, música, danças e também o sacrifício faziam parte das cerimônias.
 
Elias mostrou que aquela religião falsa não produziria fogo – elemento que seria essencial, como resultado / prova da aceitação do ritual por Deus. (1 Rs 18.24).
 
Características dos falsos Profetas:
 
• Eram mais numerosos.
• Profetizavam para “agradar” os ouvintes.
• Eram “pagos” para profetizar.
• Sua Adoração era SEMELHANTE  à verdadeira, mas era falsa.
• Em seus cultos, havia gritos e danças mas, não o genuíno fogo de DEUS.
 
Qualquer semelhança com o que vemos atualmente é mera coincidência?
 
Nos dias atuais, vemos algo muito semelhante:
 
“Porém Micaías disse: Vive o Senhor que o que o Senhor me disser isso falarei”. (I Rs 22: 14).
 
Os acontecimentos ocorridos no reinado de Acabe confirmam que nenhum sistema é profético, pois nenhum profeta pertence ao sistema. A passagem bíblica de 1 Reis 18.19 expõe essa verdade. 
 
Acabe e Jezabel, haviam estabelecido a idolatria em toda a nação. Para manter a presença do culto aos falsos deuses na mente do povo, eles necessitavam de muitos falsos profetas. A Bíblia destaca muitas vezes este fato (1 Rs 18.19).
Elias expôs isso na presença do povo (1 Rs 18.22). Não havia verdade, nem qualidade no falso culto, mas apenas quantidade.
 
4.2 – DISCERNINDO O ESPÍRITO DE ENGANO

Deuteronômio 13 nos traz recomendações em relação aos falso profetas.

1 Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio,

Sempre haverá profetas e profecias no meio do povo de Deus (v 1);

2 e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los,

Se a profecia não estiver em harmonia com a Palavra do Senhor, deve ser imediatamente descartada sem o menor constrangimento – “Não ouvirás as palavras daquele profeta” (v 2,3);

3 não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos, porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma.

Tanto os falsos profetas e suas falsas profecias acontecem por permissão de Deus para que o coração do seu povo seja posto à prova a fim de saber se verdadeiramente amamos ao Senhor ou não (v 3);

4 Após o SENHOR, vosso Deus, andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis. (ARC)

A verdadeira, absoluta e inerrante profecia sempre será aquela contida na Palavra do Senhor (v 4).

Desde a antiguidade, Deus tem acautelado o seu povo contra as manifestações teatralizadas pelos falsos profetas.

O pastor Claudionor de Andrade, afirma que “o falso profeta é inescrupuloso, arrogante e tem ares de santo; esses indivíduos jogam a igreja contra o seu pastor, induzem os obreiros a desinteligência e lançam os fiéis à apostasia. Eles não vacilam em usurpar a glória que só é devida ao Senhor da Glória”.

Os tais afirmam ser porta voz de Deus e falar em nome de Deus, contudo não o são. Normalmente agem com mais liberdade em igrejas onde o rebando não tem uma boa fundamentação nas Escrituras.

Frequentemente são extravagantes e se apresentam de forma a impactar as pessoas, seja pela oratória persuasiva e ameaçadora ou reclamando para si mesmos a prerrogativa de profetas citando textos isolados das Escrituras tais como:

“…credes nos seus profetas e prosperareis” (II Cr 20.20), aliás a mensagem de prosperidade é o carro chefe do seu sermonário.

Não raro, tais “profetas” são apanhados em pecados morais, tais como adultério, prostituição, outras vezes utilizando drogas ou bebidas alcoólicas. A sua autoridade não se baseia nas Escrituras, mas em si mesmos, utilizando de jargões que intimidam e causa expectação aos seus ouvintes.

Após “entregar” alguma profecia, realizar algum “sinal”, trazer alguma “revelação”, começa o show de horrores da alta suficiência e glorificação humana em um culto que deveria ser dado a Deus.

A igreja fica paralisada e confusa, mas prefere acreditar no falso profeta temendo alguma “maldição”, ou pior, de estar tocando no “ungido do Senhor”.

Temos no Livro Sagrado, total liberdade e confiança para resistir ou mesmo confrontar tais “homens de Deus”. Jeremias não se intimidou diante deles, mas antes os rechaçou (Jr 28.1-17).

Deuteronômio 18:21-22 E se disseres no teu coração: Como conheceremos a palavra que o SENHOR não falou?

22 Quando o tal profeta falar em nome do SENHOR, e tal palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou o tal profeta; não tenhas temor dele. (ARC)Deus deixou o registro sobre como Israel deveria identificar um falso profeta e tal recomendação é aplicável hoje.

O profeta faria o seu pronunciamento e se a tal palavra não se cumprisse, certamente o Senhor não falou por meio daquele profeta, mas o mesmo falou de si mesmo.

Não precisamos temê-lo. O falso profeta também se frustra quando a sua mensagem não se cumpri e como forma de autodefesa, costuma culpar a falta de fé das pessoas ou que não compreenderam a profecia tal como deveria ou ainda passam a atacar aqueles que questionam suas falsas mensagens, verdade seja dita, eles nunca assumem o seu erro.

São aqueles que utilizam o “canivete do rei Jeoaquim” para fazer das Escrituras uma colcha de retalhos (item 1.1 da lição 7 do 2º Trimestre de 2017 – para saber mais, acesse através do link: https://ebdcomentada.com.br/wp/blog/betel-adulto-2o-trimestre-de-2017-licao-7-a-coragem-de-um-profeta-levantado-por-deus/ ).

Os falsos profetas, são mestres na arte de manusear o “canivete de Jeoaquim”, pois distorcem com facilidade e cinismo passagens das Escrituras e as utilizam para o seu bel prazer e interesses.

PARA CONCLUIR

Através da inspiração divina o profeta recebia uma revelação que desvendava o oculto, anunciava juízos, emitia conselhos e advertências divinas. Expressões como “veio a mim a palavra do Senhor” e “assim diz o Senhor” eram fórmulas usuais para o profeta começar a mensagem divina (Jr 1.4; Is 45.1).

Os profetas eram homens valentes, corajosos e intrépidos, falavam sempre na autoridade do Espírito Santo.

Seu ofício era desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17)”.

Por causa da mensagem de justiça que o profeta apresenta em tempos de apostasia e confusão espiritual, inclusive na igreja, não há outro jeito: ele fatalmente será rejeitado e perseguido por muitos.

De seu conservo, Adauto Matos.


Citações e Referências

1 – O Ministério de Profeta – https://adautomatos.com.br/home/?p=1336

2 – Lição 07 – O Ministério de Profeta – Revista CPAD – Adultos 2014

3 – O Ensino Bíblico sobre a profecia – http://www.cpadnews.com.br/blog/antoniogilberto/fe-e-razao/38/o-ensino-biblico-sobre-a-profecia-(parte-2).html

4 – Lição 10 – As profecias despertam e trazem esperança – https://portalebd.org.br/classes/adultos/7277-licao-10-as-profecias-despertam-e-trazem-esperanca-v

5 – Confrontando os falsos profetas – https://guiame.com.br/colunistas/joel-engel/confrontando-os-falsos-profetas.html

6 – O perigo de ser enganado pelos falsos profetas – https://www.portalebd.org.br/classes/jovens-adultos-betel/326-licao-8-o-perigo-enganado-pelos-falsos-profetas-ii

7 – Vídeo: https://youtu.be/G0bPJS4dOc0

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