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Juvenis – Lição 07 – O Espírito Santo atuando no crente

O Consolador, o Paracletos divino, Aquele que veio para ficar com a Igreja é Aquele que nos guia e orienta os nossos passos para andarmos de acordo com a vontade do Senhor.

Ele nos ensina todas as coisas (Jo 14.26), nos esclarece as verdades ensinadas pelo nosso Mestre e nos auxilia em nossos momentos difíceis, intercedendo por nós:

E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos. (Rm 8.26,27)

Isto nos mostra o quanto somos carentes da presença acalentadora / cuidadora do Espírito Santo desde o início da nossa caminhada cristã, haja vista que, se não fosse a Sua atuação, não seríamos convencidos do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8).

Ele fala de Jesus, da beleza de Jesus, do Salvador Jesus, do amor de Jesus, do sacrifício de Jesus, nos mostra que sem este Salvador, não teremos acesso a Deus.

Sim, é o Espírito que aponta a beleza do caminho da salvação para o pecador. Para se tornar crente, é preciso estar salvo. Para estar salvo, é necessário dar ouvidos à voz do Espírito Santo.

Quando recebemos a Cristo em nossas vidas e atentamos para esta fé, o Espírito Santo vem habitar em nosso ser:

“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8.9).

Sendo assim, todo cristão é templo do Espírito Santo como bem diz o apóstolo Paulo: “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos ?” (I Co 6.19)

Para que o Espírito habite na vida do crente, é necessário, portanto, que a pessoa creia em Cristo e abandone a vida pecaminosa.

Uma vida de pecados não se enquadra com a vida de um crente cheio do Espírito Santo. Para receber o Espírito Santo, portanto, é preciso ter fé em Jesus Cristo:

“Só quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (Gl 3.2,3)

Uma vez que o cristão deposita sua fé no Espírito Santo e crê no Filho de Deus, recebe o selo, como sinal de propriedade do Senhor, autenticada publicamente que agora pertence a Deus e não mais ama o mundo, mas o amor do Pai nele está:

“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” (Ef 4:30)

Há grande diferença entre receber o Espírito Santo quando se crê e ficar cheio do Espírito Santo; ou, em outras palavras, deixar-se influenciar pelo Espírito Santo, entregando-se inteiramente à Sua direção.

O Espírito Santo não pode habitar em nós sem ter em suas mãos a direção da nossa vida. O que devemos fazer, então, é nos entregar inteiramente à Sua direção.

O Espírito Santo não é como uma pessoa que nos visita em nossa casa, porque ele faz parte da família, é o chefe da casa.

É uma pessoa que deve percorrer a casa inteira e tudo deve ser entregue à sua direção. Ele deve encher a casa toda com a sua presença, porque, se há um crente poderoso, este é o crente cheio do Espírito Santo. (Langston, 2019, p.309)

A partir destas proposições, Langston observa a necessidade dos cristãos se entregarem à direção do Espírito Santo para fazerem o trabalho do Senhor.

Também deixa claro que o Espírito nos livra de uma vida infrutífera e inútil, pois é a fé que nos move a prosseguir e viver em novidade de vida, segundo a graça que há em Cristo Jesus:

“ Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.” (Rm 7.6)

A Nova Aliança, vivida pela Igreja, é a expressão deste penhor, garantia de que os crentes estão desfrutando da plena manifestação da presença divina e sendo renovados, haja vista que estão surgindo os primeiros frutos, as primícias do Espírito:

E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. (Rm 8.23)

Porque os palácios serão abandonados, a multidão da cidade cessará; e as fortificações e as torres servirão de cavernas para sempre, para alegria dos jumentos monteses, e para pasto dos rebanhos;

Até que se derrame sobre nós o espírito lá do alto; então o deserto se tornará em campo fértil, e o campo fértil será reputado por um bosque.

E o juízo habitará no deserto, e a justiça morará no campo fértil. E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre.

E o meu povo habitará em morada de paz, e em moradas bem seguras, e em lugares quietos de descanso. (Is 32.14-18)

Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes.E brotarão como a erva, como salgueiros junto aos ribeiros das águas. (Is 44.3)

A presença confortadora e revigorante do Espírito traz vida e produz frutificação. O Senhor manifesta o Seu prazer ou desprazer com a fé ou obediência, incredulidade ou desobediência do povo de Deus.

Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/9972-licao-7-o-espirito-atuando-no-crente-i&hl=pt-BR&gl=br

Vídeo: https://youtu.be/I_wPpsRxucU

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