JUVENIS – LIÇÃO Nº 4 – EZEQUIEL, UM JOVEM COM VISÕES
O terceiro livro dos profetas hebraico, “Yehez’qel”, que recebeu o nome de seu autor, cujo nome significa “fortalecido por Deus“.
O Senhor o levantou para trazer a mensagem divina em pleno cativeiro, a um povo enfraquecido e desesperançado com a escravidão a que fora submetido.
Ezequiel era filho do sacerdote Buzi. Foi um dos judeus levados cativos para a Babilônia na segunda deportação determinada por Nabucodonosor (Cf. Ez.1:1 e II Rs.24:12-14).
Conduzido às margens do rio Quebar, um rio da Mesopotâmia onde Nabudonosor instalou uma colônia de judeus. Foi ali, depois de cinco anos de exílio, que o profeta passou a ter visões de Deus e a receber mensagens para transmitir ao povo cativo.
E aconteceu no trigésimo ano, no quarto mês, no quinto dia do mês, que estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus. (Ez 1.1).
Então saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele, sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus oficiais; e o rei de babilônia o tomou preso, no ano oitavo do seu reinado. E tirou dali todos os tesouros da casa do Senhor e os tesouros da casa do rei; e partiu todos os vasos de ouro, que fizera Salomão, rei de Israel, no templo do Senhor, como o Senhor tinha falado.
E transportou a toda a Jerusalém como também a todos os príncipes, e a todos os homens valorosos, dez mil presos, e a todos os artífices e ferreiros; ninguém ficou senão o povo pobre da terra. (II Rs 24.12-14)
Colocado numa comunidade, segundo Archer (2012, p.464), “perto de Nipur (cerca de 80 Km a sul da Babilônia, no Rio Eufrates) chamada Tel- Abibe, no grande canal (o sentido mais exato do “rio Quebar”).
Esse canal, o Naru Kabari das inscrições em cuneiforme, corria do Eufrates , ao norte da Babilônia, quase cem quilômetros para o sudeste, para Nipur voltando ao Eufrates ao sul de Ur e irrigando a planície de aluvião entre o Eufrates e o Tigre. Ezequiel foi chamado ao seu
ministério profético em 592 a.C. (o quinto ano do cativeiro do rei Joaquim) quando ele mesmo tinha uns trinta anos de idade.
E fui a Tel-Abibe, aos do cativeiro, que moravam junto ao rio Quebar, e eu morava onde eles moravam; e fiquei ali sete dias, pasmado no meio deles. E sucedeu que, ao fim de sete dias, veio a palavra do Senhor a mim, dizendo:
Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e avisá-los-ás da minha parte (Ez 3.15-17)
É o que podemos no local do mapa, o Rio Quebar, a seguir:
O exílio de Ezequiel era numa colônia judia de Tel Abibe perto de Nipur, cerca de 80 quilômetros a sudeste da Babilônia, nas proximidades do grande canal Quebar.
Esse canal corria em volta da Babilônia entre os rios Eufrates e Tigre, estava a mais ou menos 240 quilômetros ao sul da moderna Bagdá e mais ou menos a 200 quilômetros ao norte de Ur, cidade natal de Abraão. O nome Tel Abibe significa “outeiro de grão”, que sugere a fertilidade da planície bem irrigada.
A instalação dacolônia naquele local pode ter sido arranjada por Daniel, que governava com Nabucodonosor a província da Babilônia desde 603 a.C. (Daniel 2:48)
(Ellisen, 1993, p.248-249)
Ellisen destaca que “Ezequiel era casado, mas a sua esposa faleceu em 10 de janeiro de 588, dia em que começou o cerco de Jerusalém (24:1, 15-18).” A ele foi ordenado que não lamentasse a morte da esposa:
E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Filho do homem, eis que, de um golpe tirarei de ti o desejo dos teus olhos, mas não lamentarás, nem chorarás, nem te correrão as lágrimas. Geme em silêncio, não faças luto por mortos; ata o teu turbante, e põe nos pés os teus sapatos, e não cubras os teus lábios, e não comas o pão dos homens.
E falei ao povo pela manhã, e à tarde morreu minha mulher; e fiz pela manhã como me foi mandado. (Ez 24.15-18)
O próprio lar de Ezequiel era o local de encontro. Dali, ele profetizava.
Em sua mensagem, destaca, a necessidade do cativeiro babilônico, o qual foi a medida empregada por Deus com o fim de corrigir o povo desobediente e afastá-lo da completa e permanente apostasia.
Pode ser que a sinagoga foi inaugurada desta forma, de reuniões do povo judeu, nas quais se ajuntavam para ouvir a voz de Deus e recordar os mandamentos divinos. O profeta deixava claro que o remanescente arrependido seria restaurado e o Senhor estabelecerá uma teocracia nos últimos tempos, em um novo templo.
O Dr. Peter Zilberg, Prof. da Universidade de Jerusalém, em uma de suas preleções no 6º Congresso de Arqueologia Bíblica, nos traz algumas informações sobre o povo de Judá que habitava em Babilônia:
“A história contada sobre Judá e o exílio de milhares de pessoas não pode ser considerada um fato isolado. Também envolveu todo o sul do levante. Foram pelo menos quinze cidades gravemente afetadas pelas campanhas babilônicas nos reinados de Nabucodonosor e Nabopolassar. Os residentes destas cidades também foram levados cativos para a Babilônia.
As fontes primárias nos contam sobre uma série de novos pequenos assentamentos na área do sul do atual Iraque e na Mesopotâmia central da Antiguidade, perto da cidade de Nippur, construídos ou criados durante um período turbulento do início do séc. 6 a.C.
Essas cidades incluem uma Nova Gaza da Babilônia, uma Nova Ascalon, Nova Gezer, Nova Areque, Nova Jerusalém, Nova Tiro, de Hamate na Babilônia; Neirab, Halab e até mesmo Hendanu. Todas essas cidades agora na Babilônia foram criadas para abrigar os exilados que vieram do oeste. Esse fenômeno é chamado de
topônimo do espelhamento e se reflete muito em outros períodos da História em que exilados ou imigrantes de um local, ao criarem uma cidade em um novo local, dão a ela o nome de sua terra de origem.
Fontes primárias nos contam sobre a queda de Jerusalém. A primeira está na crônica babilônica do tempo de Nabucodonosor ll. Esses judaítas, exilados na Babilônia, foram assentados em grandes centros urbanos, mas também nas áreas rurais dessas cidades.
Pelo que sabemos, o povo de Judá foi encaminhado para pequenos assentamentos. Uma história fala do sétimo ano do reinado de Nabucodonosor II, também fala do exílio do Rei Joaquim e nos traz informações adicionais, de fontes primárias escavadas na Babilônia e escritas em acádio.
Os exilados de Judá que foram à Babilônia o fizeram em 597 a.C. (Primeira Onda), mas houve outra onda ainda maior em 586 a.C. Essa onda foi causada pelas tropas de Nabucodonosor II chegando às muralhas de Jerusalém, sitiando a cidade, destruindo o seu templo e exilando dezenas de pessoas de sua terra de Judá para a Babilônia.
Mas quando vamos às fontes primárias, aos textos legais e administrativos da Babilônia, aprendemos muito sobre esses judaítas. Às vezes, havia, entre eles, pessoas posicionadas nas altas camadas da sociedade. Hoje sabemos de mais de 400 ou 450 pessoas e nomes de Judá do séc 6 a.C.
A maioria dessas pessoas morava no sul do atual Iraque, na área da Babilônia, na antiguidade, de Sippar a Ur. Esses judaítas, exilados na Babilônia, foram assentados em grandes centros urbanos, as grandes cidades da Babilônia como Sippar, Barsip, Nippur; Uruk, a capital da Babilônia e nas áreas rurais da cidade.
Na verdade, a maioria do povo de Judá, pelo que sabemos hoje, foi encaminhado para pequenos assentamentos na periferia agrícola de Babilônia em uma tentativa de desenvolver essas terras agrícolas e coletar impostos dos judaítas assentados ali.
Os judaítas recebiam as terras diretamente do rei da Babilônia, mas tinham que pagar em preços. 1) Eram impostos comuns; geralmente, um terço da sua renda anual. 2) Tinham que fazer serviços para o rei: serviços de natureza militar, ou a construção de grandes palácios, canais, estradas, mas, também, a centenas de Km de suas casas por muitos meses.
Esta vida pode ser difícil, mas fornou-se a base do núcleo da diáspora babilônica, que foi muito importante na história da Babilônia por causa de centenas de milhares de pessoas que viveram ao longo do tempo: os judaítas, mas também, por causa da criação de importantes obras judaicas como o Talmude Babilônico.
Sabemos de uma cidade chamada Yahudu, Judá, que é outro nome para Jerusalém. Essa cidade também ficava localizada na mesma área já mencionada, ao sul de Nippur, no sul do atual Iraque. Era uma cidade de pequeno porte, de natureza principalmente agrícola, onde centenas de judaítas moravam e ganhavam a vida por meio da agricultura. “
O ministério profético de Ezequiel se desenvolveu por mais ou menos 20 a 22 anos. Sua última mensagem está datada do 27º ano de seu cativeiro (Ez.29:17). Seu ministério coincide, em parte, cronologicamente, aos de Jeremias e de Daniel, sendo que, enquanto Jeremias profetizava na Palestina para os que ali haviam sido mantidos pelos babilônios, Ezequiel ministrava para o povo cativo às margens do rio Quebar, ao passo que o então jovem Daniel testificava do Senhor no palácio real.
Ezequiel não propagava uma mensagem popular, porque o povo cativo tinha aguardava o dia do retorno para a Palestina, mas o profeta, por sua vez, dizia-lhes a verdade, sem manifestar falsas ilusões de que aquela geração retornaria, mas observando que o restante do povo, de Jerusalém, também seria levado cativo para a Babilônia.
O Senhor começou a usar Ezequiel para trazer mensagens a respeito da restauração do povo, restauração que não seria apenas uma restauração sócio- política mas também espiritual, dando-lhe diversas visões a respeito deste “novo Israel”, com muitas profecias que ainda não se cumpriram e que só se cumprirão no reino milenial de Cristo.
O livro do profeta Ezequiel pode ser dividido da seguinte forma:
1ª parte – chamada e comissão de Ezequiel – Ez.1-3;
2ª parte – profecias contra Judá e Jerusalém – Ez.4-24;
3ª parte – profecias contra nações estrangeiras – Ez.25-32;
4ª parte – profecias sobre tribulações futuras e a restauração final de Israel – Ez.40-48
No livro do profeta Ezequiel, está explícito o cuidado amoroso de Deus pelo Seu povo apesar de toda a execução do juízo. O Senhor não desamparou o Seu povo, mesmo estando no cativeiro. Para isto, levantou um profeta com o fim de demonstrar que estava no controle de todas as coisas e que a promessa de restauração espiritual e o desejo de prosseguir se comunicando com Seu povo era mais que evidente.
Tudo isto está claro nas mensagens de esperança para o povo cativo, quando são renovadas as promessas messiânicas e reafirmado que o povo judeu será restaurado espiritualmente, teria como Rei o “Davi, o servo de Deus”, que será o seu pastor (.Ez.37:22-25).
E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles, e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos. E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas transgressões, e os livrarei de todas as suas habitações, em que pecaram, e os purificarei.
Assim eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. E meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor; e andarão nos meus juízos e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, em que habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre, e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente. (EZ 37.22-25)
Archer (2012, p.466) salienta que quase todos os profetas do Antigo Testamento que predisseram um julgamento catastrófico também predisseram a restauração subsequente e, no final, a graça da aliança que seria concedida à nação concedida e contrita de Israel.
Essa observação é aplicada a Amós, Oseias, Miqueias, Isaías e Jeremias […] Até mesmo Naum fala de uma possível libertação e triunfo de Israel (2.2) e da destruição de seus inimigos (1.15). O mesmo é verdade em Sofonias 3.14-20.
Para este autor (2012, p.468), o livro indica que o profeta era assistido por cidadãos de Jerusalém que estavam, como ele, exilados na Babilônia, em Tel-Abibe. Em II Rs 24.14, com a partida do Rei Joaquim para o cativeiro em 597 a.C. com seus príncipes, líderes e soldados, com diversos cativos (os quais incluíam artífices e trabalhadores peritos) que chegaram a nada menos que dez mil. Trata-se de uma narrativa de caráter oral e compatível com as vivências dos exilados da Babilônia, que por dezesseis vezes foram chamados de “casa rebelde”, porque, apesar do cativeiro, ainda estavam distanciados do Senhor.
Ezequiel – Michelangelo
Disponível em:
http://img.mp.sohu.com/upload/20170810/46738306955b49749d7da9a3758b6a6 3_th.png.
Mais de sessenta vezes o Senhor se manifesta dizendo “Para que saibais que eu sou o Senhor”, por meio de diversas revelações deixa-nos bem explícita como estava a situação do povo israelita, a necessidade de redenção e a promessa de restauração espiritual de povo eleito por Deus para se tornar um referencial pra todos os povos.
Esta nação que tropeçou numa profunda idolatria estava carente de um relacionamento com o verdadeiro Deus e somente Aquele que haveria de vir, poderia restaurar todas as coisas.
Por isto Ezequiel é chamado de filho do homem por 93 vezes, demonstrando a Sua dependência do Espírito Santo. O mesmo titulo é aplicado ao nosso Cristo, o Filho do Homem, por mais de oitenta vezes e a visão da glória dos quatro seres viventes apontam para a vinda dAquele que traria os homens de volta para Deus.
Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam, e cada qual andava continuamente em frente.
E a semelhança dos seus rostos era como o rosto de homem; e do lado direito todos os quatro tinham rosto de leão, e do lado esquerdo todos os quatro tinham rosto de boi; e também tinham rosto de águia todos os quatro. Assim eram os seus rostos.
As suas asas estavam estendidas por cima; cada qual tinha duas asas juntas uma a outra, e duas cobriam os corpos deles. (Ez 1.9-11)
Este trecho da primeira visão de Ezequiel aponta para os quatro evangelhos, para as atalaias que anunciam a vinda do Messias, aquele que haveria de salvar, de restaurar, de conduzir Israel a Deus, de mostrar a Israel quem é o verdadeiro Senhor, para que este povo tenha um verdadeiro relacionamento com o Pai celestial.
De que forma podemos demonstrar? O rosto de homem se refere ao evangelho de Lucas que apresentou-nos Cristo, o Homem Perfeito, dotado de uma inteligência sobrenatural, semelhante a Deus em Sua plenitude. O rosto de leão significa que Cristo é descendente de família real, haja vista que este animal é apontado como o Rei dos Animais; o Evangelho de Mateus apresenta o índice desta linhagem real em seu primeiro capítulo. O rosto de boi indica o evangelho de Marcos, o qual identifica Cristo como o Servo, prontidão para o trabalho com submissão, que veio para servir
e dar a Sua vida em resgate de muitos. O rosto de águia retrata o evangelho de João que, na maioria de suas páginas, destaca o nosso Cristo como aquele que veio do céu, tal como a águia, que habita nas alturas, possui grande visão e enxerga com profundidade à longa distância. Sendo assim, o propósito do nosso Deus era mostrar que Cristo viria para mudar a História em todos os sentidos.
A restauração espiritual e a restauração da nação também viriam em 14 de maio de 1948, quando o Estado de Israel foi proclamado de acordo com o plano de partilha da ONU (1947). A visão do vale de ossos secos refere-se, historicamente, a este momento: ao retorno de Israel à sua terra. Daí o cuidado específico do Senhor com o povo eleito.
Enquanto muitas outras nações foram julgadas por Deus e receberam, em si, a retribuição por sua iniquidade, Ezequiel predisse juízos sobre sete povos pagãos: Amom (25.1-7), Moabe (25.8-11), Edom (25.12-14), Filístia (25.15-
17), Tiro (26.1—28.19), Sidom (28.20-26) e Egito (29—32).
São nações cujos territórios estão ocupados. No entanto, estão habitados por outros povos, os quais não são os povos originários. Não mais encontramos amonitas, moabitas, edomitas, filisteus, tireus, sidomitas e egípcios originais (da Bíblia). Foram todos extintos. Apenas os descendentes de Israel e Ismael, descendência de Abraão, prevaleceram com o passar dos anos.
O atalaia, o sentinela, o vigia atento do Senhor estava sem rei, sem nação, sem país, mas a sua prioridade sempre fora a Lei de Deus.
O profeta Ezequiel foi designado por Deus como um atalaia para advertir o povo de Israel sobre sua conduta pecaminosa (Ezequiel 3:17-21; 33:2-9).
Como atalaia de Israel perante Deus, Ezequiel tinha certa responsabilidade sobre aqueles a quem ele ministrava. Ele tinha o dever de avisar Israel a respeito de um perigo iminente. Caso ele não o fizesse, ele se tornaria responsável pelo resultado desastroso.
Mas se o povo ignorasse sua admoestação, então Ezequiel estaria completamente isento de qualquer culpa. Com base nessa comparação
entre o papel desempenhado por Ezequiel e um atalaia, é possível perceber o quão terrível era o comportamento do povo de Israel. Era inconcebível que uma cidade ignorasse os avisos de suas atalaias, mas os avisos de Ezequiel foram continuamente desprezados (Ezequiel 3:6-7) (Conegero, 2024)
Ezequiel fez o seu trabalho, tal como fora requerido pelo Senhor. Entretanto, alguns sentiam-se confrontados pela palavra de repreensão, reagindo de modo negativo às mensagens do profeta, o que veio culminar na sua morte. Para o Pr. Silva (2001, p.94), “os judeus o têm como o pai do judaísmo, pois sua obra literária serviu de desenvolvimento para a literatura da teologia judaica. Segundo a tradição, foi morto na Babilônia, pelo chefe do povo judeu, pois o profeta o repreendeu, reprovando sua atitude por causa da idolatria.”
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Procuramos centrar nosso comentário, desta vez, nos aspectos arqueológicos e históricos, com o fim de apontar a presença firme e atuante do profeta no seu tempo, mencionando aspectos atuais e futuros que estavam por vir à nação israelita. Sendo assim, gostaríamos de vê-los situando cronologicamente os fatos para melhor compreensão. Observar os profetas contemporâneos e suas mensagens condizentes também é muito importante, haja vista que o nosso Deus tem UMA PALAVRA para os seus filhos, com o fim de atender UMA NECESSIDADE.
Estabeleça um desafio para a turma: observar as cidades mencionadas nos textos bíblicos nos mapas que você pode reproduzir para eles.
Fale sobre o motivo da morte do profeta Ezequiel e recorde o motivo da morte do profeta Isaías. Observe que ambos sofreram por causa da rebeldia da nação.
Já pensou em fazer maratona bíblica sobre a lição no final deste trimestre? Faça a proposta para a turma. São muitos conhecimentos adquiridos. Vale a pena cobrá-los de forma lúdica.
REFERÊNCIAS:
ARCHER JR., Gleason L. Panorama do Antigo Testamento. ed. rev. e ampl. 4.ed. São Paulo: Vida Nova, 2012.
BENTHO, Esdras Costa & PLÁCIDO, Reginaldo Leandro. Introdução ao Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
CONEGERO, Daniel. Qual o Significado de Atalaia na Bíblia? O Que é Um Atalaia de Deus? Disponível em: https://estiloadoracao.com/atalaia-significado/. Acesso em 21 abr. 2024.
ELLISEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 1993.
SILVA, Osmar José da. Os Profetas. In: Reflexões Filosóficas de eternidade a eternidade. São Paulo: Imprensa da Fé, 2001.
ZILBERG, Dr. Peter. Moriah College. 6º Congresso de Arqueologia Bíblica. Babilônia. Disponível em: https://aluno.moriacollege.com/77420-os-povos-da- biblia-6-congresso-internacional-de-arqueologia-biblica/2132359-babilonia-dr-peter- zilberg. Acesso em 19 abr.2024.
Profª. Amélia Lemos Oliveira
Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/10442-licao-4-ezequiel-um-jovem-com-visoes-i
Vídeo: https://youtu.be/potX8jCzXvw