Jovens – Lição 4 – Adoração como cumprimento da vontade de Deus
A partir do momento em que compreendemos que adoração não é um conjunto de rituais cúlticos, circunscritos a um tempo e a um local, nosso estilo de vida deve ser absolutamente impactado.
Para acessar os slides desta lição click aqui
A relação que o adorador mantém com Deus, ultrapassa as fronteiras do campo religioso e reflete em todos os aspectos da existência daquele. Não há domínio isento das influências do criador.
O ato de adorar manifesta-se assim tanto nas mais despretensiosas ações como nas mais complexas decisões.
Por isso Abraão e sua descendência direta parecem ser ótimos exemplos de pessoas que, mesmo quando o culto a Deus não estava compreensivelmente estabelecido, experimentaram uma vida plena de adoração e louvor, pois, já naqueles tempos remotos, entenderam que louvar a Deus é algo que se faz continuamente.
Para o ainda Abrão, a decisão de deixar a estabilidade de sua abastada vida caldeia, para deslocar-se a um território desconhecido e distante, demonstrava de modo público a centralidade da presença de Deus na vida dele.
Não era por ter recebido ou para receber algo imediatamente que o patriarca convenceu-se de sair de sua terra, e sim, pela viva convicção de que o inexplicável de Deus é melhor do que qualquer razão humana tradicionalmente estabelecida.
Os sacrifícios de Abraão foram muito agradáveis a Deus, pois eram o fruto de uma vida consagrada ao SENHOR.
A despeito de ter oferecido animais ou riquezas, os bens mais precisos ofertados por Abraão a Deus foram seus dias nos desertos, suas custosas caminhadas nas trilhas das incertezas, por fim a vida do próprio filho; sim, de seu Isaque.
O patamar de espiritualidade deste homem demonstrou-se superior ao de muitos em sua época, e porque não assumir, da maioria de nós hoje. Não havia limites para as orientações de Deus na vida de Abraão.
O SENHOR determinou diretamente onde o patriarca devia viver, a preservação de cada um de seus filhos foi obra direta do criador, o milagre de sua, já idosa esposa, dar à luz ao filho da promessa foi resultado do cumprimento da palavra de Deus.
O resultado de uma vida nessas condições não podia ser outro: a Abraão é próspero em tudo que faz: recebe vitória em conflitos bélicos, encontra paz e segurança nos dias derradeiros de sua vida, vê o sonho de uma descendência ser estabelecido.
A bem da verdade, toda esta felicidade e realização que atinge a vida de Abraão tem muito pouco a ver com o que o patriarca em si mesmo, todavia, está diretamente relacionada com a manifestação de Deus na vida dele que se estabelece por meio das múltiplas experiências de adoração.
Não era preciso um culto, um templo, um sacerdote, para que o Senhor Jeová apresentasse-se a Abraão.
Na recepção de um grupo de estrangeiros, no deslumbramento ocasionado pela observação do estrelado céu ou mesmo num tenso contexto de resolução de um conflito familiar – a presença de Deus sempre se fez notória.
Há vários modos de se aprender a adorar, entretanto, seguir o caminho de piedade que um pai e uma mãe íntimos de Deus relegam como herança é um enorme privilégio.
Foi assim na vida de Isaque; provavelmente não foi nada fácil obedecer ao comando de seu pai, quando este pediu que ele deitasse sobre uma pilha de pedras para servir de sacrifício a Deus – somente alguém que conhece intimamente o pai, e o Deus do pai, é capaz de acatar.
Que jovem abriria mão de um relacionamento com alguém da comunidade onde vive para aguardar a incerta chegada de uma noiva que deveria aceitar um convite de um desconhecido, para ir a uma terra estranha, casar-se com um homem nunca antes visto?
Bem, apesar de todos os possíveis prognósticos contrários, nós que conhecemos a história podemos declarar: Não há nada melhor que adorar continuamente a Deus; Ele, por seu grande amor, cuidará de todas as áreas de nossas vidas.
Quem no AT amou-se como Isaque e Rebeca? Somente um amor, que foi constituído para o louvor do Pai, poderia tornar duas pessoas tão felizes assim. Sem dúvida alguma, adorar é a melhor decisão que tomamos em nossas vidas.
Subsídio feito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Thiago Brazil.
Site texto: http://licoesbiblicas.com.br/index.php/2014-11-13-19-35-17/subsidios/jovens/447-04-10-2016jovens – Acesso em 19 de outubro de 2016.
Slides: http://pt.slideshare.net/natalinoneves1/lbj-lio-4-adorao-como-cumprimento-da-vontade-de-deus – Acesso em 19 de outubro de 2016.
Video 01: https://www.youtube.com/watch?v=ic-Qhz9Dy6Q – Acesso em 19 de outubro de 2016.
Video 02: https://www.youtube.com/watch?v=wlk1EEDHD0E – Acesso em 19 de outubro de 2016.