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Jovens – Lição 6 – A institucionalização da adoração e do louvor

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Não são regras ou normas que garantem um caráter digno a uma pessoa; na verdade aqueles que já possuem tal tipo de índole que naturalmente inclinar-se-ão a obedecerem os contratos sociais. 

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Não são regras ou normas que garantem um caráter digno a uma pessoa; na verdade aqueles que já possuem tal tipo de índole que naturalmente inclinar-se-ão a obedecerem os contratos sociais. 

Enquanto os grupos são pequenos e as relações são completamente determinadas por uma proximidade pessoal, dilemas e conflitos são facilmente solucionados, especialmente por meio da análise de cada caso.

Os desafios, todavia, serão bem diferentes quando a proporção da quantidade de pessoas ultrapassar a capacidade de um líder orientar a todos.

Segundo o princípio jetroniano (Ex 18.14-27) diante do crescimento dos liderados, a medida mais prudente de um líder é distribuir as responsabilidades com outras pessoas em níveis de capacidade e complexidade.

Por isso para Jetro, alguns poderiam liderar mil, outros cem, alguns cinquenta, enquanto para alguns a liderança somente deveria ser desenvolvida entre dez.

De Moisés continuaria sendo exigida a maior responsabilidade para tratar sobre os casos mais complexos, além de ser ele o líder sobre os “capitães” do povo.

Isto é o que naturalmente ocorre quando uma determinada estrutura social ou religiosa (no caso do recém libertado povo judeu, ambas as coisas) começa a crescer quantitativamente.

O único modo de garantir o perfil qualitativo de tal grupo é subdividir tarefas, delegar responsabilidades e fixar certas regras mínimas. 

Algo parecido aconteceu no Novo Testamento quando, diante de um colapso no atendimento das demandas sociais das viúvas de ascendência helênica, foi necessário instituir um grupo de homens que militassem no serviço social da primitiva comunidade eclesiástica cristã (At 6.1-6).

Os apóstolos já tinham demonstrado, por meio de seus exemplos, como deveria ser feito o trabalho de apoio àquele grupo de pessoas vulneráveis, era necessário, entretanto, que um outro grupo – especificamente vocacionado para esta tarefa – responsabilizasse-se por aquilo que os primeiros líderes da Igreja não conseguiam fisicamente realizar. 

Os enviados do SENHOR, entretanto, consideravam aquele trabalho indispensável de ser cumprido.

Elegeu-se sete homens que, por sua idoneidade, poderiam substituir a altura aqueles primeiros que, desincumbidos desta responsabilidade, dedicar-se-iam a outras prioridades.

Nada disso – capitães, diáconos, estatutos, regras internas – seriam necessárias se, permanecendo em pequenos grupos, a Igreja cristã fosse unicamente orientada pela prática do amor e da misericórdia.

Assim, quanto menor um grupo, menos regras estabelecidas, registradas, serão necessárias; o oposto, entretanto, é diametralmente verdadeiro. 

A instituição de regras, normas e princípios para Israel visava contemplar aqueles que – diferentemente de Moisés e sua geração – não tinham tido a oportunidade de experimentar portentosos feitos do SENHOR, e que também não tinham ouvido a sua própria voz.

Deste modo, para que as gerações vindouras permanecessem na vontade de Deus, e não houvesse qual quer tipo de distorção das verdades do Pai, por meio de acréscimos ou omissões, foi necessário registrar e divulgar publicamente os princípios gerais do projeto de SENHOR.

É claro que se enfrenta um grande risco diante da “institucionalização” de um grupo tão cheio de especificidades como a Igreja; um deles, por exemplo, é o de fundamentar os relacionamentos não mais no amor e na graça, mas no cumprimento de regras e obediência a normas. 

As regras devem ser espelhamento do amor de Deus, por isso, diante do clássico dilema: cumprir as regras ou ajudar as pessoas, Jesus sempre optou por misericordiosamente acolher àqueles que a regra fria e dura exigia a morte.

 Subsídio feito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Thiago Brazil. 

Site texto: http://licoesbiblicas.com.br/2014-11-13-19-35-17/subsidios/jovens/453-06-10-2016jovens.html – Acesso em 01 de novembro de 2016.

Slides: http://www.slideshare.net/natalinoneves1/lbj-lio-6-a-institucionalizao-da-adorao-e-do-louvor?from_action=save – Acesso em 01 de novembro de 2016.

Video 01: https://www.youtube.com/watch?v=dbO1Imdhqs8 – Acesso em 01 de novembro de 2016.

Video 02: https://www.youtube.com/watch?v=Pmghb8lHHJQ – Acesso em 01 de novembro de 2016.

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