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JOVENS – Lição 05 – As Exigências Básicas da Justiça sob a Ótica de Jesus

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O desafio de Jesus até agora foi para que Seus discípulos olhassem para dentro de si mesmos e considerassem as bem-aventuranças que devem estar no coração de todo discípulo (5:3- 12).

Depois Jesus os desafiou a olharem ao redor e aplicarem as bem aventuranças nos seus relacionamentos (5:13-48).

Quando Jesus terminou de fazer a aplicação dessas atitudes nos relacionamentos, principalmente no relacionamento com os adversários e as pessoas adversas, os inimigos, seus discípulos estavam mais do que prontos para o que Ele ensinaria a seguir.

No sexto capítulo vamos ver como Jesus dirigiu Seus discípulos a olharem em outra direção.

Ele os desafiou a olharem para o alto. Por definição, um discípulo é uma pessoa que se compromete a ser disciplinada.

Jesus dirigiu Seus discípulos a seguirem uma rotina diária de voltarem seus olhos para o alto e os ensinou a manterem a prioridade de viver de acordo com as disciplinas e valores espirituais ou verticais.

A Disciplina do Dar

“Tenham o cuidado de não praticar suas ‘obras de justiça’ diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial.

Portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros.

Eu lhes garanto que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo.

E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará.” (6:1-4)

Já comentei que a “justiça” dos escribas e fariseus era horizontal, enquanto a justiça que Jesus ensinou e exigiu dos Seus discípulos era vertical. Os quatro primeiros versículos do capítulo 6 demonstram isso claramente.

Apesar de ser difícil de imaginar isso hoje, os fariseus, literalmente carregavam uma trombeta amarrada nas suas capas e antes de colocarem uma moeda no copo do mendigo tocavam a tal trombeta!

Eles queriam que todos os vissem fazendo a boa ação e os considerassem generosos e piedosos.

Para classificar essa atitude dos escribas e fariseus, Jesus usou mais uma vez a palavra “hipócritas!”.

Assim como os atores gregos, os fariseus eram mascarados. Suas doações eram fingidas. Eles somente praticavam sua própria justiça diante dos homens, para serem vistos e honrados por eles, o que levou Jesus a ensinar Seus discípulos o real significado de dar.

Jesus instruiu Seus discípulos a fazerem doações anônimas e em secreto, sem mesmo deixar que a mão esquerda visse o que a direita estava fazendo.

A única recompensa que aqueles hipócritas poderiam receber pela sua atitude de dar, seria o louvor dos homens. Os discípulos de Jesus devem dar em secreto para o Deus que vê o que é dado em secreto.

Ele vai recompensar publicamente pela atitude discreta de dar – o que é a essência verdadeira de fé e adoração.

O Capítulo da Fé da Bíblia ensina que aquele que se aproxima de Deus e O busca deve crer que Ele existe e que recompensa aqueles que O buscam (cf. Hebreus 11:6).

Antes de criticarmos tanto os fariseus, devemos nos analisar para ver se nós também, de alguma forma não tocamos trombeta quando fazemos nossas doações.

Como pastor já percebi que ofertas grandes são geralmente dadas pessoalmente ao pastor, às vezes até na frente de toda a igreja.

Também já ouvi dizer que aquele que faz uma doação grande, anonimamente e depois é descoberto, tem uma experiência maravilhosa!

A primeira disciplina espiritual que Jesus exige daqueles que querem ser parte da Sua solução e Sua resposta – o sal da terra e a luz do mundo, é a disciplina da mordomia.

No Evangelho de Lucas, Jesus ensina que Deus reterá as verdadeiras riquezas ou as bênçãos espirituais do discípulo que não é bom mordomo (cf. Lucas 16:10, 11). Isso faz o ato de “dar” a disciplina espiritual mais importante na vida do discípulo.

A Disciplina da Oração

Jesus exigiu a mesma atitude dos Seus discípulos na oração: “E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros.

Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.

E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.

Vocês, orem assim:

‘Pai nosso, que estás nos céus!
Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua
vontade, assim na terra como no céu.

Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E
não nos deixes cair ema tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o
Reino, o poder e a glória para sempre. Amém’.

Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (6:5- 15).

Orar não é pregar. Quando oramos em público, seja na igreja ou num grupo de oração, devemos nos lembrar dessas instruções de Jesus e de que estamos falando com Deus.

Jesus mostrou como podemos ter certeza que estamos falando com Deus quando oramos. Ele deu prioridade à oração particular, ao invés da oração em público e ensinou que devemos entrar em nosso quarto ou em um lugar isolado e fechar a porta, porque não temos ninguém para impressionar além de Deus.

Depois de estabelecer a atitude que Seu discípulo deve ter com relação à oração, Jesus ensinou como orar. Ele apresentou um modelo de oração, que chamamos de “Oração do Pai Nosso”.

Essa foi a instrução de Jesus: “E quando vocês orarem…”. Apesar de ser uma oração e o pronome pessoal usado sugerir uma oração para ser feita em grupo, ela é primordialmente, um modelo de oração que tem o objetivo de nos ensinar a orar.

Lucas relatou que Jesus apresentou este modelo de oração atendendo um pedido dos apóstolos: “Senhor, ensina-nos a orar” (Lucas 11:1-4).

A oração-modelo de Jesus ensina que devemos dirigir nossas orações ao Deus Pai. A orientação não é para orar a Jesus ou ao Espírito Santo, mas a Deus, nosso perfeito Pai dos Céus.

Depois, a oração deve ter três pedidos providenciais ou pedidos “Deus em Primeiro Lugar”, que são:

Teu Nome,

Teu Reino e

Tua vontade.

Estes três pedidos providenciais são seguidos de quatro pedidos pessoais:

dá-nos,

perdoa,

não nos deixe cair e

livra-nos.

Finalmente, somos instruídos a finalizar nossas orações confessando que, como o poder para responder às nossas orações pertence a Deus, vamos sempre dar toda glória a Ele. E que assim seja!

A Disciplina do Jejum

Assim como dar e orar, Jesus ensinou que a disciplina espiritual do jejum também deve ser vertical (16–18).

Observe que Jesus não disse “se você jejuar”, mas sim, “quando você jejuar”. Ele falou para Seus discípulos que quando eles jejuassem, não tivessem a aparência de quem está com fome, dando a entender:

“Estou no final de tal dia de jejum e acho que vou desmaiar!”. Jesus disse que eles deveriam ter uma expressão alegre quando jejuassem.

Assim como contribuir ou doar é uma oportunidade para medir o nosso nível de compromisso “Deus em Primeiro Lugar”, o jejum é a oportunidade para medirmos se é o espiritual ou o físico que tem mais valor para nós e também demonstrar a sinceridade das nossas orações.

De acordo com Jesus, alguns milagres só acontecem com oração e jejum (cf. Mateus 17:21).

DINÂMICA

Professoras e professores, observem estas orientações:

1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:

– Cumprimentem os alunos.

– Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.

– Perguntem como passaram a semana.

– Escutem atentamente o que eles falam.

– Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.

– Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.

2 – Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.

Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.

3 – Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais,deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).

Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.

4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.

5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!

6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:

– Apresentem o título da lição: As Exigências Básicas da Justiça sob a Ótica de Jesus.

– Escrevam no quadro ou cartolina:

Atos de justiça: Esmola, Oração e Jejum.

– Para analisar as motivações para ajudar aos necessitados, apresentem a figura abaixo:

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– Para refletir sobre a oração mecânica, utilizem a dinâmica“Aprendendo a orar”.

l- Ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.

Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Aprendendo a orar

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Objetivo: Refletir sobre a oração mecânica, sem conhecimento de Deus.

Material:

01 cópia do texto “Pai Nosso Dialogado” para cada aluno(postado abaixo).

Procedimento:

– Peçam para que os alunos repitam a oração do Pai Nosso.

– Falem: Vocês acabaram de repetir esta oração, mas vocês têm conhecimento do que cada frase expressa?

Aguardem as respostas.

– Depois, distribuam a cópia do Pai Nosso Dialogado para cada aluno.

Para ler o Pai Nosso Dialogado, escolham 02 alunos, um representará Deus e o outro o cristão.

Os dois alunos vão ler e os demais vão acompanhar silenciosamente a leitura.

– Após a leitura, reflitam sobre a importância de realizar oração de forma consciente e não de forma mecânica.

Por Sulamita Macedo.

Texto: Pai Nosso Dialogado

CRISTÃO: “Pai nosso que estais no céu…”

DEUS: Sim? Estou aqui.

CRISTÃO: Por favor, não me interrompa. Estou rezando!

DEUS: Mas você me chamou!

CRISTÃO: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando. “Pai nosso que estais no céu…”

DEUS: Aí, você chamou de novo.

CRISTÃO: Fiz o quê?

DEUS: Me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?

CRISTÃO: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias. Sinto-me bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo…

DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos? Como podes dizer que estais no céu, se você não sabe o que é céu?

CRISTÃO: É, realmente. Ainda não havia pensado nisso.

DEUS: Mas, prossiga sua oração.

CRISTÃO: “Santificado seja o Vosso nome…”

DEUS: Espere aí! O que você quer dizer com isso?

CRISTÃO: Quero dizer… quer dizer, é… sei lá o que significa!  Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!

DEUS: Santificado significa digno de respeito. Santo. Sagrado.

CRISTÃO: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO…

“Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu…”

DEUS: Está falando sério?

CRISTÃO: Claro! Por que não?

DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?

CRISTÃO: O que faço? Nada! É que faz parte da oração.  Além disso, seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.

DEUS: Tenho controle sobre você?

CRISTÃO: Bem, eu frequento a igreja!

DEUS: Não foi isso que Eu perguntei. Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você destina as coisas, as propagandas que você corre atrás, e o pouco tempo que você dedica a Mim?

CRISTÃO: Por favor. Pare de me criticar!

DEUS: Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que aceitam a minha vontade.

CRISTÃO: Está certo, tem razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol; se manda o sol reclamo do calor; se manda frio, continuo reclamando; se estou doente peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito…

DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e você, mas olha, você terá vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.

CRISTÃO: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar:  “o pão nosso de cada dia, nos dai hoje…”

DEUS: Pare aí! Você está me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!

CRISTÃO: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.”

DEUS: E o seu irmão desprezado?

CRISTÃO: Está vendo? Olhe Senhor, ele já me criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.

DEUS: Mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e Eu estou aqui. Quero que saias daqui transformado. Estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?

CRISTÃO: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!

DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.

CRISTÃO: Pode? Mas como?

DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.

CRISTÃO: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.

DEUS: Então não me peças perdão também!

CRISTÃO: Mais uma vez o Senhor está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Está bem, está bem, eu perdoo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.

DEUS: Isto que você pede é maravilhoso. Estou muito feliz com você.  E você como está se sentindo?

CRISTÃO: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.

DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga…

CRISTÃO: “E não nos deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal…”

DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.

CRISTÃO: O que quer dizer com isso?

DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado.  Não use tudo isso como saída de emergência!

CRISTÃO: Não estou entendendo!

DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre para me pedir socorro.

CRISTÃO: Puxa, como estou envergonhado!

DEUS: Você me pede ajuda, mas logo em seguida volta a errar de novo, para mais uma vez vir fazer negócios comigo!

CRISTÃO: Estou com muita vergonha, perdoe-me Senhor!

DEUS: Claro que perdoo! Sempre perdoo a quem está disposto a perdoar também. Mas não se esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.

Autoria desconhecida.

Fonte: http://www.encontrocomapalavra.com/apostilas

Dinâmica: http://ebdweb.com.br/exigencias-basicas-da-justica-sob-otica-de-jesus-sulamita-macedo/

Video 01 : https://www.youtube.com/watch?v=ebAS_6TX4fY – Acesso em: 26/04/2017.

Video 02: https://www.youtube.com/watch?v=RD3vacMBOW0 – Acesso em: 29/04/2017.

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