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JUVENIS – LIÇÃO 5 – QUEM É JESUS CRISTO ?

INTRODUÇÃO

O Evangelho de Jesus Cristo escrito pelos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João nos apresenta de forma detalhada, Cristo, como Deus e Homem Perfeito, explicitando o seu nascimento como o início histórico e espiritual da presença do Salvador, em carne, entre nós, para a consumação do plano redentor de Deus para os pecados dos homens.

Nesta lição estudaremos sobre o nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, Nosso Salvador e Senhor.


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  1. AS PROFECIAS DO NASCIMENTO DE JESUS NO ANTIGO TESTAMENTO

1.1. A HUMANIDADE DE JESUS

A vinda do Senhor Jesus se daria em forma corpórea revelando a sua humanidade (o homem perfeito) e também se revelaria como um Deus forte para lutar e vencer as hostes malignas firmando o juízo e a justiça de Deus (Gn 3:14-15; Is 9:6-7).

1.2. NASCERIA DE UMA VIRGEM E O SEU NOME SERIA EMANUEL (DEUS CONOSCO)

O nome do Salvador seria “Emanuel”, Deus conosco e nasceria de uma virgem (Is 7:13-14)

1.3. A NACIONALIDADE, TRIBO E LINHAGEM DE JESUS

O Senhor Jesus teria a sua nacionalidade judaica confirmada na descendência de Abraão, Isaque e Israel, da tribo de Judá, da linhagem de Jessé, pai do rei Davi (Gn 22:15-19; Gn 49:10; Is 11:1-5).

1.4. O LUGAR DE NASCIMENTO DE JESUS

A Bíblia Sagrada aponta Belém, cidade onde o rei Davi nasceu, como a cidade que daria ao mundo o seu Salvador, o Senhor Jesus Cristo. (Mq 5:2)

1.5. A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS

Na época do nascimento de Jesus Cristo, o império romano dominava Israel e acreditamos que Cristo nasceu entre os anos 6 e 4 a.C. porque tal acontecimento ocorreu durante o reinado de Herodes, tendo este falecido no ano 4 a. C, portanto, concluímos que Cristo nasceu neste período de tempo em nosso calendário atual.

  1. O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JESUS

2.1. O ANJO GABRIEL APARECE A ZACARIAS E ANUNCIA O NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA

O anjo Gabriel anuncia ao sacerdote Zacarias no interior do templo que Isabel, sua esposa, daria á luz ao profeta João Batista, predecessor de Jesus, que anunciaria ao povo a vinda do Messias, o Salvador e Senhor Jesus Cristo. (Lc 1:5-25).

2.2. O ANJO GABRIEL APARECE A VIRGEM MARIA E ANUNCIA O NASCIMENTO DE JESUS

O anjo Gabriel anuncia a Maria que ela foi a bem aventurada escolhida para ser a mãe do Filho de Deus, onde em seu ventre seria concebido pelo Espírito Santo, o Filho do Altíssimo, que se chamaria Jesus, o Salvador da humanidade, e que reinaria a partir do trono de Davi.

A ela também foi anunciada a gravidez de Isabel e Maria como exemplo de serva fiel se prontificou a realizar a vontade do Senhor. (Lc 1:26-38).

2.3. UM ANJO APARECE A JOSÉ E ANUNCIA O NASCIMENTO DE JESUS

Um anjo aparece a José e anuncia que Maria daria luz a um filho concebido em seu ventre pelo Espírito Santo e que este deveria ser chamado de Jesus, porque Ele salvaria o seu povo de seus pecados. O anjo adverte a José para receber Maria, pois, ela era pura e fiel ao Senhor. (Mt 1:18-25)

  1. O NASCIMENTO DE JESUS E OS CAMPONESES

3.1. O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO

O evangelista Lucas narra com argumentos históricos e espirituais o nascimento do Salvador Jesus Cristo na cidade de Belém dando início ao plano de salvação da humanidade com a vinda do Senhor Jesus entre os homens como homem perfeito. (Lc 2:1-7)

3.2. A VISITA DOS ANJOS, PASTORES E DOS MAGOS AO SENHOR JESUS

O nascimento do Senhor Jesus se consolidou no fato mais marcante da humanidade dividindo a história humanística no antes e depois de Jesus.

Como o nascimento de Jesus na pequena cidade de Belém anuncia a vinda do Messias para a salvação de todos os homens, simbolicamente todas as classes sociais da época representados pelos pastores (os servos) e pelos reis magos (os nobres) se fizeram presentes no local de nascimento defronte a manjedoura para adorá-lo,

além da grande milícia de anjos louvando a Deus ratificando a presença do Salvador e Senhor Jesus na terra. (Lc 2:8-20; Mt 2:1-12).

  1. A MISSÃO DE JESUS

Jesus Cristo, cujo nome significa “Salvador Ungido”, com infinito amor se dispôs a deixar a sua condição de glória para salvar a humanidade da condenação eterna através de sua morte e morte de cruz..

Jesus, o carpinteiro, nascido na cidade de Belém, da genealogia do rei Davi e Abraão, foi filho de José (pai terreno) e de Maria, tendo como irmãos ( Tiago, José, Simão, e Judas) e diversas irmãs cujos nomes a Bíblia não menciona.( Lc 3:23;31-32; Mt 13:53-58; Jo 6:42)

Jesus, é apresentado sem exceção em todos os livros da Bíblia, tendo como principais títulos o de Criador, Redentor, Profeta, Sacerdote, Rei, Pastor e Juiz.

A missão de Jesus foi a de salvar a humanidade de seus pecados pelo derramamento de seu precioso sangue na cruz do Calvário, porém, Jesus ressuscitou promovendo também a ressurreição dos pecadores. Jesus em breve voltará para buscar a sua igreja santa e gloriosa composta pelos salvos em Cristo Jesus.

  1. O MINISTÉRIO DE JESUS

Jesus em seu ministério atuou em três grandes áreas com ações no ensino, na pregação e na operação de sinais, prodígios e milagres. Neste ministério tríplice de Jesus podemos mencionar o seguinte número de ações por área registrados na Bíblia, porém, sabemos que todos os livros do mundo não poderiam registrar os atos notáveis de Jesus enquanto esteve entre nós, a saber:

I- Na área de ensino existem pelos menos 40 parábolas registradas na Santa Bíblia, sendo uma das mais notáveis, a parábola do bom samaritano em que Jesus nos ensina como reconhecer o nosso próximo. (Lc 10:30-37)

II- Na área da pregação existem pelos menos 10 sermões pregados registrados na Bíblia Sagrada, sendo um do mais notáveis, o sermão da montanha em que Jesus prega e ensina sobre o modelo ideal para o caráter e a ética de um cristão. (Mt 5-7)

III- Na área dos sinais e prodígios pelos menos 35 milagres foram realizados por Jesus com registro bíblico, sendo talvez o mais notável, a ressurreição de Lázaro (Jo11:1-44)

  1. O JULGAMENTO, CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE CRISTO

6.1. JESUS É TRAÍDO E PRESO

Judas, um dos doze escolhidos, por se deixar levar pela cobiça ou ganância pelo dinheiro, traiu o mestre e com um beijo no rosto de Jesus apontou-o aos guardas como sendo o líder deles.

Jesus demonstrou um profundo amor para com Judas, pois, deu-lhe a oportunidade de se arrepender e pedir-lhe perdão, por exemplo, como por ocasião da Santa Ceia, mas, a mente e o coração de Judas Iscariotes já estavam cauterizados, dominados inteiramente por Satanás e aprouve a Judas, não por predestinação, mas pela sua própria dura cerviz entregar o nosso mestre aos seus algozes. (Lc 22:39-53)

6.2. JULGAMENTO E CONDENAÇÃO DE JESUS

Jesus anunciando o Reino de Deus quebrou todos os paradigmas de domínio político, religioso, econômico, social da época. Então, as autoridades eclesiásticas e políticas vendo em Jesus uma ameaça de libertação do povo quanto a estes domínios já instalados, e vendo também a cada dia Jesus arrastar multidões a segui-lo, procuraram então matá-lo de forma a anular a sua influência e a de seus discípulos diante do povo. Pelo menos quatro julgamentos foram perpetrados para este intento, a saber:

6.3. A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS

6.4. SIGNIFICADO DA MORTE DE CRISTO

 I- A morte de Jesus na cruz era o centro de sua missão e Jesus tinha a plena consciência de sua missão (Lc 18:31-34)

II- Jamais poderemos conhecer a Cristo se primeiro não tivermos a compreensão plena do que ocorreu na cruz (Gl 6:11-18)

III- Foi de forma voluntária e por amor que Jesus entregou a sua vida na cruz do Calvário (Jo 10:17-18)

IV- Jesus morreu por nós, para que fossemos conduzidos a Deus e por ter sofrido a nossa morte, Ele carregou sobre si os nossos pecados numa nova e perpétua aliança. (Jr 31:31-34) v. Jesus morreu na cruz do Calvário para nos dar vida eterna. (Jo 3:16)

  1. A RESSUREIÇÃO DE CRISTO

7.1. A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

A ressurreição de Cristo é fato irrefutável e indubitável, sendo a ressurreição de Cristo a base fundamental de toda a teologia cristã. Se Cristo não ressuscitou, a nossa fé é débil, insignificante, ineficaz, é vã, portanto, não temos nenhum motivo para ter a esperança para também uma dia provarmos a ressurreição para uma vida eterna no céu. (1 Co 15:12-19).

A verdade absoluta é que Cristo ressuscitou, num corpo glorificado, e nós também ressuscitaremos num corpo igual ao dEle, imune ao pecado, sem limitação de tempo e espaço, num corpo glorificado pelo Senhor e aí viveremos para sempre com Ele nas mansões celestiais livres da morte física e espiritual. (1 Co 15:20-26)

7.2. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

A Bíblia Sagrada nos apresenta passagens que evidenciam claramente a ressurreição do Senhor Jesus, tendo Ele sido visto por inúmeras testemunhas, após a sua crucificação e morte.

A ressurreição de Cristo é a base fundamental da nossa fé, da nossa esperança, da nossa expectativa de um dia ser arrebatado pelo Senhor Jesus Cristo, para viver com Ele para sempre no céu.

Podemos mencionar pelo menos os seguintes textos bíblicos que comprovam materialmente esta condição da ressurreição plena do Senhor Jesus:

7.3. O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

O propósito da crucificação, morte e ressurreição de Jesus, foi vencer a própria morte física, num primeiro momento materializado pelo túmulo vazio, mas, principalmente vencer os grilhões da morte espiritual.

Um Deus que se fez carne, habitou entre nós e derramou o seu precioso sangue pela remissão dos pecados de toda humanidade e de forma universal.

Jesus demonstrando o seu infinito amor para conosco, se deixou ser crucificado, morto e sepultado e ao terceiro dia ressuscitou consolidando plenamente a nossa salvação da morte, da mais profunda sepultura, a justificação de nossos pecados diante de Deus, nos redimindo para nos reconciliarmos e termos uma corpo glorificado igual ao dEle. (Rm 5:1-21)

Nossa grande esperança foi relatada por Paulo na sua carta aos coríntios que tipifica a nossa majestosa vitória sobre a morte, onde um dia viveremos plenamente e em abundância com O Senhor Jesus. (1 Co 15:50-57)

  1. JESUS O FILHO DE DEUS

Jesus foi reconhecido em várias ocasiões como “O Filho de Deus” por ter demonstrado em seu ministério poder, autoridade e sabedoria divina, porém, a maior prova de seu “DNA” divino está em seus próprios atributos naturais só existentes em Deus, que são:

Onipresença (todas as coisas criadas estão contidas nEle),

Onisciência (Ele conhece e sabe todas as coisas) e

Onipotência (Ele pode realizar todas as coisas), entretanto, queremos destacar sobre a pré-existência de Jesus Cristo com o Pai através da eternidade, tipificando-o como um ser autoexistente e que não foi criado, sendo portanto, um Deus que deve ser adorado e glorificado.

Logo, podemos afirmar que Jesus Cristo não tem princípio de dias e nem fim de existência, portanto, sempre será eternamente o mesmo. (Hb 7:1-3; Hb 13:8).

Indubitavelmente, podemos dizer que Jesus Cristo já existia antes da fundação do mundo, Ele já existia antes de Abraão e de todas as coisas criadas, sendo as suas atividades eternas.(Jo 1:1-3; Jo 8:58; Jo 17:1-5; 1 Pd 1:17-21).

  1. CONCLUSÃO

Se olharmos para Cristo, vemos nEle o incomparável amor de Deus, a sublime santidade de Deus e o incomensurável poder de Deus, pois, Jesus é o próprio Filho de Deus que veio a este mundo em carne humana para salvar a humanidade da condenação eterna. (Fp 2:5-11)

Fonte: https://proflucasneto.files.wordpress.com/2018/01/notas_1t_2018_juvenis_lic3a7c3a3o-5_quem-c3a9-jesus-cristo.pdf

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