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JOVENS – LIÇÃO 7 – O PERIGO DA FALSA RELIGIOSIDADE

 

INTRODUÇÃO

A falsa religiosidade é um perigo iminente no meio daqueles que professam a fé cristã, porque, sempre surgirão falsos religiosos que tentam deturpar a essência do Cristianismo.

Click aqui para acessar subsídio extraído do livro do comentarista NEVES, Natalino. Seu Reino Não Terá Fim: Vida e obra de Jesus segundo o Evangelho de Mateus. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 68-73.

Para acessar os slides referente a esta aula click aqui

Nesta lição estudaremos sobre a definição de religião segundo sua etimologia, de acordo com a visão filosófica e conforme a visão bíblica, definiremos religiosidade, espiritualidade e falsa religiosidade.

Identificaremos os inimigos da cruz de Cristo, os confrontos teológicos de Cristo com os fariseus e escribas, estudaremos sobre a mercantilização da fé, finalizando o nosso estudo com uma exortação à firmeza em Cristo e a rejeição a prática da falsa religiosidade.

  1. DEFINIÇÃO DE RELIGIÃO

1.1. DEFINIÇÃO ETIMOLÓGICA

A Palavra do latim “religare” dar origem a palavra “religião” que significa religar o homem a uma divindade, onde o ser sobrenatural exerce autoridade sobre os homens, exigindo atitudes e certos comportamentos, evitando outros não condizentes com as crenças e doutrinas emanadas por esta divindade que se crer.

1.2. DEFINIÇÃO FILOSÓFICA

Religião é um conjunto sistematizado de crenças e de fé mediante o qual pessoas de forma consciente e voluntária realizam práticas organizadas de culto a uma divindade.

1.3. DEFINIÇÃO BÍBLICA DE RELIGIÃO

A verdadeira religião segundo a visão cristã bíblica é aquela em que seus adeptos praticam assistência social aos pobres e se guardam de toda e qualquer corrupção que há no mundo. ( Tg 1:27)

  1. DEFINIÇÕES DE RELIGIOSIDADE, ESPIRITUALIDADE E FALSA RELIGIOSIDADE

2.1. DEFINIÇÃO DE RELIGIOSIDADE

Religiosidade pode ser definida como a maneira que uma pessoa reflete e se relaciona com as crenças e a fé de uma religião.

2.2. DEFINIÇÃO DE ESPIRITUALIDADE

A espiritualidade busca a verdadeira essência da religião, ou seja, busca uma maior conexão e comunhão com Deus e a compartilha com o próximo.

2.3. DEFINIÇÃO DA FALSA RELIGIOSIDADE

A falsa religiosidade é aquela em que o indivíduo não busca a verdadeira essência da religião, ou seja, não busca uma maior conexão e comunhão com Deus e não compartilha com o próximo, e ao mesmo tempo pratica ritos e cerimoniais de forma superficial, porém, não pratica a essência de suas crenças e fé.

  1. OS INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO

O Evangelho de Cristo trouxe uma nova ordem religiosa que confrontou diretamente com o poder eclesiástico e econômico dos grupos religiosos da época representados principalmente pelos escribas, fariseus, saduceus, agnósticos, etc.

O Cristianismo quebra qualquer modelo religioso baseado em meros ritos e cerimônias, quebra com o domínio de seitas sobre os seus adeptos, quebra o domínio político e econômico de qualquer grupo social ou religioso sobre outros grupos sociais, enfim, o cristianismo liberta o ser humano das amarras da falsa religião.

Na época da vida terrena de Jesus os fariseus, inseridos no grupo religioso dos judaizantes praticavam tanto a corrupção de doutrinas como a corrupção da prática diária.

O Apóstolo Paulo os denominou de “inimigos da cruz”, pois, degradavam o valor da expiação consumada em Cristo, através de méritos humanos, adquiridos segundo as observâncias legalistas da circuncisão, abstinência de alimentos, guarda de dias especiais e prática de ritos cerimoniais, desvirtuando a salvação exclusiva em Jesus Cristo.(Cl 2:16-23)

4 – CONFRONTOS DE CRISTO COM OS FARISEUS ESCRIBAS E SADUCEUS

5- A MERCANTILIZAÇÃO DA FÉ

O apóstolo Pedro nos faz uma séria advertência sobre os falsos religiosos que se utilizando da boa fé das pessoas se locupletam fazendo da fé religiosa uma verdadeiro comércio.

Homens inescrupulosos desprezam as coisas espirituais e fazem do seu próprio “eu” a aquisição e acúmulo de bens e riquezas materiais como o grande alvo de sua existência. (1 Pd 2:1-12; Fp 3:19)

  1. EXORTAÇÃO À FIRMEZA EM CRISTO E A REJEIÇÃO DA FALSA RELIGIOSIDADE (Fp 3:17)

Nesta passagem Bíblica, o Apóstolo Paulo nos dar a entender que quando alguém o imitava no que concerne a sua conduta moral e espiritual, na realidade, concomitantemente imitava a maior referência, isto é, o próprio Senhor Jesus.

O apóstolo é contundente na afirmação de que também existiam outros cuja conduta era digna de imitação, pois, estes também seguiam a um padrão de excelência referencial,a saber Cristo Jesus.

Talvez Paulo estivesse aqui se referindo a Timóteo e Epafrodito que guardavam a Palavra de Deus.

 

6.1. Cristo é a Luz do Mundo

A Bíblia afirma categoricamente que Jesus é a luz, a verdadeira luz que veio a este planeta para iluminar a todo homem.

É evidente que esta luz tem um significado de mudança de pensamento, de comportamento, mudança do modo de viver segundo o amor de Deus.(Jo 1:1-9; Jo 3:16-21; Jo 8:12)

Jesus ratifica que enquanto Ele estivesse entre nós, Ele é a Luz do mundo, se referindo então a um padrão de virtudes morais e espirituais a ser seguido.(Jo 9:1-7 ).

6.2. A Palavra de Deus é Luz para o nosso caminho

A Palavra de Deus nos adverte que ela é essencialmente luz para o nosso caminho, isto que dizer, para o nosso andar, o nosso proceder, e como o Verbo se fez carne e habitou entre nós cheio de graça e de bondade, a verdade absoluta é a Palavra que foi tipificada em Jesus. (Sl 119:105 )

6.3. Nós Cristãos somos a Luz do mundo

Jesus Cristo fala enfaticamente que nós somos a luz do mundo simplesmente porque temos em nosso coração Cristo e a sua Palavra, e por conseguinte temos que iluminar este mundo com os valores do Cristianismo que é a mais excelente referência.

Devemos imitar a Cristo para também sermos referencial para que outros também nos imite. Devemos ficar sempre firmes em Cristo. (Mt 5:14-16).

6.4. A Luz não pode se apagar (Mt 25:1-13)

Neste episódio todas as virgens possuíam a mesma fé, porém 5 delas apesar de possuírem o mesmo tipo de lâmpada não brilhavam como deviam, faltava o azeite para alimentar o pavio e resplandecer a luz para o ambiente.

Muitos cristãos são superficiais em sua fé ou por ter medo de ir para o inferno, ou para obter bênçãos terrenais do Senhor. O alvo é ser luz para este mundo como Cristo é luz para o universo.(2 Tm 1:6)

  1. CONCLUSÃO

Em nossos dias não parece ser diferente dos tempos da igreja primitiva, vários grupos tem se levantado dentro da própria igreja cristã para desfocar Cristo, dentre eles o legalismo com sua falsa religiosidade, preceituando costumes,

tradições e outras ações legalistas que desfiguram o genuíno Evangelho de Cristo e por outro lado os paladinos do mercantilismo da fé com ações pecaminosas desenfreadas.

Assim diante destes dois desafios devemos como cristãos estar preparados para defender a nossa fé e nos conservarmos “irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Shalom Adonai !

Dinâmica: Cego guiando cego

Objetivo: Ilustrar o tema da falsa religiosidade dos escribas e fariseus.

Material: uma venda

Procedimento:

– Escolham uma pessoa da classe ou outra que se apresente voluntariamente para fazer o papel de um cego, para isto coloque uma venda sobre seus olhos.

– Peçam que outro aluno(a) comece a dar comandos para aquele que está com vanda executar, como por exemplo: Siga em frente! Dobre à direita! Dobre à esquerda! Dê 03 passos para frente! Dê 02 passos para trás! etc.

– Retirem a venda do aluno e façam as seguintes perguntas:

Como você se sentiu sendo guiado?

O guia transmitiu confiança?

– Reflitam sobre as respostas do aluno “cego”, enfatizando a importância da segurança, confiança que devemos ter com os verdadeiros pastores.

–  Depois, realizem o mesmo procedimento, só que o guia também deve usar uma venda.

O guia deve guiar o outro colega, mesmo usando a venda.

Observem o que vai acontecer, para que ninguém se machuque.

Depois, perguntem:

Para o guia: como foi guiar alguém usando uma venda?

Para aquele que foi guiado: como você se sentiu sendo guiado por um “cego”?

Aguardem e analisem as respostas, direcionando para a falsa religiosidade dos escribas e fariseus.

– Em seguida, leiam:

“Deixai-os; são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova”(Mateus 15.14).

– Para concluir, Perguntem: Agora, vamos entender porque Jesus falou este versículo?

Ideia original desconhecida.

Fonte: https://proflucasneto.wordpress.com/filmes/

Dinâmica: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br

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