No jardim do Éden, Deus tinha comunhão com o homem. Comunhão significa convivência, relacionamento, comunicação, intimidade. Deus falava com Adão, ensinando-o como proceder. Foi assim até o dia em que Eva teve um diálogo com a serpente, que era o próprio Diabo. Essa conversa foi uma tentação fatal e daí veio o pecado humano. O que aconteceu? Eva teve um momento de comunhão com Satanás e perdeu a comunhão com Deus. Certamente, isso iria ocorrer porque "ninguém pode servir a dois senhores" (Mt.6.24) e não se pode "participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios" (I Cor.10.21).
Adão e Eva aceitaram o fruto do conhecimento oferecido por Satanás e perderam o direito de comer do fruto da árvore da vida. Cuidado! Ao aceitar a oferta do Diabo, você pode perder ou atrasar a bênção de Deus. Está escrito: "As más conversações corrompem os bons costumes." (I Cor.15.33). O problema de Eva começou quando ela deu ouvidos ao Diabo. Será que isso não está acontecendo hoje? O inimigo está querendo nossa atenção de todas as formas. Ele usa músicas, filmes, novelas, horóscopos, advinhações, "previsões", falsas doutrinas, conselhos dos ímpios, etc. Por isso, é bom que estejamos vigilantes. Não podemos dizer que o Diabo está em tudo, mas, certamente, suas mensagens e sinais estão em muitas coisas, muitos lugares e muitas pessoas. Precisamos tomar cuidado com aquilo que ouvimos, com os lugares que freqüentamos, e com os compromissos que assumimos. Logicamente, não vamos nos isolar, mas saberemos evitar qualquer envolvimento que possa colocar em risco nossa relação com Deus.
É verdade que nem sempre conseguiremos ficar fora do alcance da voz do inimigo. Às vezes o confronto pode ser inevitável, mas o mais importante é a resposta que daremos a ele. O próprio Jesus foi tentado e ouviu a proposta do Diabo, mas não dialogou com ele. Suas respostas foram sempre cortantes, sempre rejeitando as ofertas de Satanás.
Que o Senhor nos ajude a resistir firmes na fé. Assim, nossa comunhão com Deus será mantida e sua bênção sobre nós será constante.
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Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.
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