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LIÇÃO Nº 2 – ÉTICA CRISTÃ E IDEOLOGIA DE GÊNERO  

A ideologia de gênero é uma eloquente manifestação da rebeldia humana contra Deus. 

INTRODUÇÃO 

– Tema muito recorrente na atualidade é a chamada “ideologia de gênero”. 

– A ideologia de gênero é uma eloquente manifestação da rebeldia humana contra Deus. 

I – DEUS FEZ O HOMEM UM SER SEXUADO 

– O primeiro tema que analisaremos neste estudo sobre as questões morais, sobre a ética cristã, é um assunto que tem causado muita polêmica nos dias de hoje, a chamada “ideologia de gênero”. 

Para acessar os slides referente a esta aula click aqui

– Para bem entendermos este tema, é preciso, de início, observarmos que, quando o Senhor criou o homem, fê-lo um ser sexuado (Gn.1:27): “macho e fêmea os criou”. 

– O ser humano é o único ser moral sexuado, pois todos os outros seres morais, ou seja, aqueles que podem discernir entre o que é certo e o que é errado, a saber, Deus e os anjos são assexuados, já que são seres espirituais (Mt.22:30; Jo.4:24; Hb.1:14). 

– A sexualidade, que é um tema que analisaremos em lição posterior, é, pois, algo que foi instituído pelo próprio Deus ao ser humano, que, portanto, quando é criado, já se apresenta como macho ou como fêmea. 

– A sexualidade, portanto, é algo que está umbilicalmente ligado ao ser humano, que o molda de forma indelével já no seu próprio ato de criação, que se dá na concepção, sendo bem claro que é algo dado por Deus ao homem, sobre o qual não tem o ser humano qualquer papel construtivo. 

– Não é, portanto, por acaso que, ao falar sobre a degeneração da humanidade por causa do pecado, tenha o apóstolo Paulo falado sobre a deturpação concernente à moral sexual como um avançado estágio de rebeldia contra o Senhor, um estágio já bem aprofundado do aumento da iniquidade. 

– O apóstolo afirma que, depois de ter deixado de glorificar a Deus e adotado a idolatria, a humanidade é entregue por Deus às concupiscências de seus corações, à imundícia, que leva à desonra dos corpos entre si (Rm.1:24). 

– Temos aqui, portanto, um avançado estágio de endurecimento do coração humano em relação a Deus, pois o apóstolo diz claramente que este estado de coisas ocorre porque o próprio Senhor entrega os homens a tais circunstâncias de imoralidade sexual e

é sabido que Deus somente passa a permitir tal endurecimento e a contribuir para isto quando o homem já tomou a iniciativa de endurecer o seu coração, recusando obedecer ao Senhor, ou seja, tem-se uma reação divina a uma ação deliberada de pecaminosidade do homem, como se vê no clássico exemplo de Faraó (Ex.5:2;7:13,14,22;8:15,19,32; 9:7,12). 

– Mas como se isto fosse pouco, o apóstolo Paulo aponta ainda um estágio mais avançado de pecaminosidade além da desonra dos corpos entre si, que é o início da prática de uma sexualidade antinatural, o cometimento de torpeza,

com diversas condutas, como, por exemplo, o homossexualismo, que é explicitamente mencionado pelo apóstolo, havendo, porém, outras “paixões infames” (Rm.1:26), para as quais Deus abandona.

Temos aqui mais uma ação da ira divina, um verdadeiro “abandono às paixões infames”.  

– Temos aqui uma verdadeira rebelião contra Deus e uma rebelião que atinge um dos pontos mais essenciais do próprio ser humano, que é a sexualidade.

A pessoa, simplesmente, revolta-se contra a decisão divina de fazê-lo um homem ou uma mulher, de modo que passa a cometer torpezas como a prática homossexual ou, mesmo, a zoofilia.

Por serem useiros e vezeiros nestas práticas, os habitantes primitivos de Canaã foram condenados à destruição pelo Senhor, destruição que deveria ser executada pelos israelitas na conquista da Terra Prometida (Gn.15:16; Lv.18:19-30). 

– As Escrituras são claras em mostrar que o homem foi feito “macho e fêmea” e que há diferenças entre um e outro sexo.

A propósito, a palavra “sexo” significa “parte”, “divisão”, tendo o texto bíblico claramente mostrado que homem e mulher são complementares, a ponto de ambos formarem “uma só carne” (Gn.2:24). 

– Há, portanto, nítida diferença entre o homem e a mulher, não querendo, com isto, se estar a justificar uma superioridade essencial do homem em relação à mulher ou vice-versa. Deus tratava Adão e Eva igualmente, sem qualquer superioridade de um em relação ao outro, o que subsistiu até a queda do homem. 

– Quando o primeiro casal pecou, ocorreu, então, a cisão daquela unidade que havia entre homem e mulher, unidade e comunhão tão intensas que nem sequer tinha a mulher um nome diferente do de seu marido, o que somente veio a ocorrer depois do pecado, quando, então, a mulher foi chamada de Eva (Gn.3:20). 

– Até então havia uma perfeita unidade e comunhão entre homem e mulher, que foram alvos da mesma bênção divina (Gn.1:28) e das mesmas advertências concernentes ao relacionamento com Deus e com a natureza (Gn.1:29,30; 2:16,17; 3:2,3). 

– No entanto, com a entrada do pecado no mundo, que rompe a comunhão tanto com Deus quanto com o próximo, vemos que tal comunhão se perdeu e passou a haver uma desigualdade social entre homem e mulher, como consequência da prática pecaminosa (Gn.3:16), na sociedade humana passou a mulher a desfrutar de uma situação de inferioridade, algo que não é querido por Deus mas decorre da própria situação pecaminosa do ser humano, pois onde há pecado, há iniquidade, ou seja, injustiça (I Jo.3:4). 

– Tal desigualdade, ínsita à situação pecaminosa do homem, está presente desde aquele fatídico dia no jardim do Éden e perdurará até a instalação do reino milenial de Cristo, sendo certo que não é algo querido por Deus, tanto que Jesus,

tratou com absoluta igualdade tanto homens quanto mulheres, sendo certo que o Cristianismo sempre foi a doutrina religiosa que mais dignidade deu a mulher em toda a história da humanidade, tanto que, historicamente, sempre foi o movimento religioso que foi majoritariamente seguido por mulheres desde os seus primórdios (At.8:2,3).

Jesus nasceu de mulher (Gl.4:4) e Se apresentou vivo, após a ressurreição, primeiramente a mulheres (Mc.16:9). 

– A ideia de “sexo”, portanto, é a ideia de “parte”, que mostra com absoluta clareza que homem e mulher se completam e que são diferentes entre si embora gozem de igual dignidade diante de Deus.

Se há uma desigualdade, resultado da entrada do pecado no mundo, dentro da ética cristã, que restabelece a originária dignidade do ser humano, não pode haver qualquer discriminação entre homens e mulheres, entendida a discriminação como o tratamento injusto e desigual. 

– Todavia, a mesma ética cristã estabelece que homem e mulher foram criados por Deus de modo diferente, têm diferentes compleições físicas, diversa mentalidade, distintas maneiras de ser e de viver, de sorte que não podem ser considerados como idênticos, mas, sim, como complementares.

– As mulheres, por exemplo, foram criadas para serem mães, para gestarem novos seres humanos em seu interior, como também para amamentarem seus filhos nos primeiros meses após o seu nascimento, tendo toda uma estrutura biológica diferente da do homem. 

– Certos papéis desempenhados por homens e mulheres, portanto; não decorrem da organização social ou política, nem são “formas de dominação”, mas consequências da própria natureza diversa que têm homens e mulheres, algo que provém de Deus e que não pode ser alterado pelo ser humano. 

– As discussões a respeito da sexualidade, de seu caráter biológico e da própria homossexualidade, que têm se intensificado nos últimos anos, é mais uma demonstração de que estamos a viver um tempo de multiplicação da iniquidade, circunstância que nos mostra que estamos na iminência do arrebatamento da Igreja (Mt.24:12). 

II – A IDEOLOGIA DE GÊNERO 

– Dentro desta rebelião contra a Palavra de Deus, passou-se a defender, notadamente a partir do século XIX, que a sexualidade é uma “construção social”, que a ideia de família, a diferenciação dos papéis de homem e de mulher seriam apenas “formas de dominação”, algo que não teria qualquer base natural, mas seria fruto de uma organização social, de uma construção humana. 

– Este pensamento foi particularmente desenvolvido pelos chamados “materialistas históricos”, ou seja, pelos que deram origem ao pensamento comunista, o que explica porque os seguidores de tais doutrinas sempre se apresentam contrários aos modelos bíblicos de família e de sexualidade. 

– A partir de uma crítica do modelo bíblico de família, que se entendia “justificador da opressão”, tais pensadores passaram a criticar a instituição do casamento e todos os seus consectários e, numa consequência lógica, a defenderem um “igualitarismo” dos sexos, negando a existência de diferenças entre os sexos, o que é a negação pura e simples da doutrina bíblica a respeito. 

– Passou-se a entender que a sexualidade era uma criação humana, uma ardilosa maneira de se impor a dominação do homem sobre a mulher e das classes sociais dominantes sobre as classes sociais dominadas e que, portanto, se deveria combater este estado de coisas, realizando-se uma “revolução”, criando-se “uma nova ordem social”. 

– É este pensamento que vai permear ideias como a da “liberação sexual” ou “revolução sexual”, que passaram a questionar os postulados da ética cristã a respeito da sexualidade e da família como a ver na permissividade de todas e quaisquer condutas sexuais entre pessoas maduras a libertação destas “formas de dominação”. 

– Dentro destes conceitos, passou-se a entender que a sexualidade era fruto de uma “construção social”, de uma “cultura”.

A filósofa francesa Simone de Beauvoir (1908-1986), uma das principais pensadoras feministas, afirmou que

“…”não se nasce mulher, torna-se mulher” e cada umainda que ela pensasse sobretudo nas mulheres – tem direito a escolher o próprio gênero, masculino ou feminino, independentemente do sexo biológico…” (apud INTROVIGNE, Massimo. Trad. de Equipe Padre Paulo Ricardo. As origens sombrias da ideologia de gênero. Disponível em: https://padrepauloricardo.org/blog/esoterismo-racismo-e-discriminacao-as-origens-da-agenda-de-genero Acesso em 08 fev. 2018).

– A ideia de que existe uma diferença entre “sexo biológico” e “gênero” passou a se desenvolver, então, sendo sintomático que se tenha querido abandonar a ideia de “sexo”, que indica “parte”, para a de “gênero”, que não possui esta ideia de “parte” e reforça a noção de “convenção”, de “acordo”, de uma “construção humana”, pois é precisamente a ideia constante nas línguas,

onde as palavras são postas no “gênero masculino” ou “gênero feminino” sem real correspondência com o ser em si (uma cadeira, por exemplo, é “gênero feminino” sem que isto tenha coisa alguma a ver com a ideia de sexo daquele objeto). 

– A “mãe” da “ideologia de gênero” é a filósofa norte-americana Judith Butler (1956- ), que defendeu a ideia de que

“… gênero absorve totalmente o sexo e cada um pode decidir que coisa quer ser em uma gama que já não prevê apenas duas possibilidades – homem ou mulher –, mas três, cinco, cinquenta ou infinitas.…”(end.cit.). 

– Segundo a “ideologia de gênero”, o ser humano nasce “sexualmente neutro” e, ao longo de sua vida, é que vai “construindo” a sua “identidade de gênero”, identidade esta que não ficaria reservada a duas possibilidades,

homem ou mulher, mas que poderia assumir infinitas configurações, pois cada ser humano seria livre para construir a sua própria identidade, não podendo se conformar a modelos estabelecidos pelas “classes sociais dominantes”. 

– Vê-se, claramente, nesta teoria a negação da realidade biológica de que há homens e mulheres, como também um inconformismo com a verdade bíblica de que esta conformação de homem ou de mulher independe da vontade humana mas é algo estatuído por Deus quando de nossa criação. 

– É extremamente interessante que esta “teoria do gênero” tenha sido chamada de “ideologia de gênero”, porquanto quando se fala que se está diante de uma “ideologia”, tem-se uma feliz constatação, porquanto a “ideologia”, como ensina o filósofo brasileiro Olavo de Carvalho,

“…é um discurso que não compreende a realidade, mas motiva os homens a substituir uma realidade que compreenderam mal por outra da qual não vão compreender nada.…” (BRASIL, Felipe Moura (org.). O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota, p.408). 

– Quando se fala de “ideologia”, tem-se um discurso que está completamente desvinculado da realidade e é precisamente isto que faz a chamada “teoria do gênero”, que simplesmente desconsidera que homem e mulher já nascem homem e mulher, têm estrutura biológico-psíquica diferente e não podem ser considerados “neutros”, nem escolher, ao longo de seu desenvolvimento, o “gênero” que desejam.  

– Mas, além desta nítida influência do “materialismo histórico”, que é ateísta, tem-se também uma outra origem para a “ideologia de gênero” no pensamento da sexóloga norte-americana Margaret Sanger (18791966), ligada à Sociedade Teosófica, que é a principal organização do movimento “Nova Era”, um dos principais movimentos que tem procurado disseminar o “espírito do anticristo” em nosso tempo.

Para ela, a diferença de sexos entre homens e mulheres era algo mau e que deveria ser “fruto de evolução”, daí porque ter defendido, ao longo da vida, o uso de anticoncepcionais pelas mulheres para “libertá-las do papel de mãe”, como também defender que os homens também fossem “livres” para escolher o seu gênero. 

– O esotérico (e satanista) Aleister Corwley (1875-1947) defendia, também, a ideia de que se estava na época da “superação” do “masculino” e do “feminino”, com o desenvolvimento do “Aeon de Hórus”,

“…a época do deus Interior, na qual se cultua a individuação (não o individualismo), nos aspectos hermafroditas, equilibrando o masculino e o feminino.

O ser humano evolui até a maturidade, não necessitando mais de divindades externas, tornando-se ele próprio seu deus e redentor.…” (Thelema, In: WIKIPEDIA. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Thelema Acesso em 08 fev. 2018). 

– Bem se vê, portanto, que toda a “ideologia de gênero” está fincada em pensamentos anticristãos e de nítida rebelião contra o Senhor e a Sua doutrina, querendo contradizer o que é cristalinamente indicado nas Escrituras, ou seja, que o ser humano é criado ou homem, ou mulher, algo que vemos claramente na realidade que está diante de nossos olhos. 

– “…”Os proponentes desta ideologia querem afirmar que as diferenças entre o homem e a mulher, fora as óbvias diferenças anatômicas, não correspondem a uma natureza fixa que torne alguns seres humanos homens e, a outros, mulheres.

Pensam, além disso, que as diferenças de pensar, agir e valorizar a si mesmos são produto da cultura de um país e de uma época determinadas, que atribui a cada grupo de pessoas uma série de características que se explicam pelas conveniências das estruturas sociais de certa sociedade.

Querem se rebelar contra isto e deixar à liberdade de cada um o tipo de ‘gênero’ a que quer pertencer, todos igualmente válidos.

Isto faz com que homens e mulheres heterossexuais, homossexuais, lésbicas e bissexuais sejam apenas modos de comportamento sexual produto da escolha de cada pessoa, liberdade que todos os demais devem respeitar”, explica o documento A ideologia de gênero:

seus perigos e alcances, publicado em 1998 pela Conferência Episcopal Peruana, um dos mais completos textos sobre o assunto.…” (MEIRA, Leonardo. Ideologia de gênero: saiba mais e conheça riscos para a sociedade. Disponível em: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281960 Acesso em 02 jun. 2011) (destaques originais).

– Temos aqui um exemplo eloquente do que o apóstolo Paulo chama de “discursos desvanecedores” e “obscurecimento do coração insensato” (Rm.1:21), que somente têm assento na mente humana por causa da cegueira espiritual decorrente do domínio do maligno sobre o homem sem Deus e sem salvação (II Co.4:4). 

III – ÉTICA CRISTÃ E IDEOLOGIA DE GÊNERO 

– O mais estarrecedor é que esta “ideologia” tem alcançado ampla divulgação nos meios universitários e tem sido adotada nos sistemas educacionais de grande parte dos países do mundo ocidental, inclusive o Brasil, onde há um esforço imenso para sua introdução nas escolas brasileiras,

apesar dos esforços e vitórias obtidos pelos parlamentares cristãos, que conseguiram impedir a adoção explícita de tal “ideologia” na lei do plano nacional de educação e conseguido impedir que em muitos Estados e Municípios haja a inclusão nos planos estaduais e municipais correlatos. 

– No entanto, os defensores da “ideologia de gênero” têm conseguido levar esta “ideologia” para as salas de aula, mediante organizados movimentos e cursos, onde se impõem tais pensamentos aos professores, inclusive no material didático que é adotado, sendo certo que já há no Supremo Tribunal Federal ações querendo impor a ideologia de gênero nas escolas brasileiras em nome da “proibição da discriminação”. 

– Por isso, mais do que nunca, além de a igreja ter de se mobilizar para que medidas legais, judiciais ou administrativas não venham a ser adotadas no sentido da introdução da ideologia de gênero em nosso sistema educacional,

inclusive impedindo que isto se faça à margem da lei, como tem ocorrido, ação que jamais dispensa a necessária oração e busca da orientação divina, sem o que nada poderemos fazer,

é mister que os pais estejam atentos para que tal “ideologia” que tem sido, inclusive, disseminada, nos meios de comunicação de massa e na internet, não venha a causar transtornos e problemas psíquicos em nossas crianças, adolescentes e jovens. 

– Por isso, é preciso extrema vigilância com as informações que eles têm recebido, devendo haver um aberto diálogo entre pais e filhos e, sobretudo, uma educação doutrinária bíblica sólida e constante em nossos lares.

Estamos lançando nossos filhos a estes agentes do maligno na medida em que não fiscalizamos as informações que lhes têm sido dadas e não ensinamos a sã doutrina para eles. Mister se faz que coloquemos em prática o que está em Dt.6:6-9; Dt.11:18-20 e Pv.22:6. 

– A igreja deve tanto ensinar a respeito dos princípios bíblicos, inclusive com relação à sexualidade, tanto aos pais quanto aos filhos, a fim de que tenhamos “farinha” que retire o “veneno da panela” (II Rs.4:38-41).

Entretanto, o analfabetismo bíblico e a falta de conhecimento de tais teorias e de suas origens têm levado muitos a se enganarem com tais ideias e a se desvirtuar da fé. 

– A “ideologia de gênero” é tão nefasta que já se têm catalogado mais de 50 (cinquenta) “gêneros” diferentes, numa insensatez e loucura que a todos assustam.

O Facebook, mesmo, reconhece a existência de 56 (cinquenta e seis) opções de gênero no cadastramento, o que é, efetivamente, um rotundo absurdo.

– Como tudo que provém do inimigo de nossas almas, a “ideologia de gênero” é um ardil e, malandramente, sempre se procura associar a “ideologia de gênero” com a “liberdade de expressão” ou, ainda, com a “proibição da discriminação”. Não é disto, porém, que se trata. 

– É evidente que Deus cria o ser humano ou homem, ou mulher.

Não há qualquer outra alternativa, lembrando-se que os casos raríssimos de deficiências e anormalidades, como o hermafroditismo, são situações excepcionalíssimas e que, via de regra, permitem a verificação de qual é o sexo predominante, pois, na quase totalidade dos casos, há nítida preponderância de uma das estruturas sexuais. 

Diante desta realidade biológica, deve a criança ser educada e ensinada consoante o seu sexo biológico e isto nada tem que ver com cerceamento de eventual opção ou orientação que a pessoa tenha, atingida a maturidade sexual, para a sua vivência de sexualidade. 

– Sendo o ser humano dotado de livre-arbítrio, tem ele a capacidade de exercer a sua sexualidade da maneira que bem lhe aprouver, devendo cada um de nós, como salvos na pessoa de Cristo Jesus, como Igreja,

tão somente propor a cada criatura humana que creia em Deus e em Seu Filho Jesus Cristo e Lhe obedeça a Palavra, vivendo a prática do sexo no sentido constante das Escrituras Sagradas, o que será, porém, tão somente uma proposta, jamais uma imposição. 

– Assim sendo, não é verdade, em absoluto, que o reconhecimento da realidade biológica do sexo seja uma “opressão” ou uma “discriminação” para com os “demais gêneros”, simplesmente porque tais “gêneros” não são fruto da natureza humana e não podem ser “impostos” a pessoas em desenvolvimento e em formação, como são as crianças e adolescentes, cuja maturidade sexual, por força da natureza, somente se dará após o término da adolescência. 

– Atingida tal maturidade sexual, a pessoa é completamente livre para viver a sua sexualidade da forma que bem entender, desde que não viole as leis e não prejudique terceiros. 

– A ideia de que o ser humano “nasce sexualmente neutro” não tem qualquer amparo na realidade e não se pode permitir que pessoas tenham a sua formação deturpada e sua própria vida comprometida com esta indefinição de sua sexualidade. Uma vez devidamente formada, poderá se conduzir como bem entender. 

– Impor a pessoas em desenvolvimento e em formação uma suposta “neutralidade sexual”, criar uma indefinição quanto a sexualidade, violando a própria realidade biológica, isto sim é uma “opressão”, é uma violação ao ser humano, que será, irremediavelmente, lançado num vácuo quanto à sexualidade que explica as distorções e inúmeros problemas que estão a surgir nos dias de hoje, como a erotização precoce, a pedofilia, o assédio sexual crescente, inclusive com casos cada vez mais numerosos de violência doméstica, enfim, a destruição da mente e da psiquê de nossas crianças e adolescentes.

Ev. Dr. Caramuru Afonso Francisco

Fonte: http://www.portalebd.org.br/plugins/content/cwattachments/cwattachments/helpers/download.php?id=3e89ebdb49f712c7d90d1b39e348bbbf&sid=456808a008d3bac8f5c3c726d3adb187

 

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