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Jovens – A separação de um povo para adoração exclusiva

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A saga da fundação, formação e manutenção é uma prova histórica do da existência de Deus e da veracidade de sua palavra, como uma demonstração do comprometimento do SENHOR com Israel. 

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Foi de um homem – o patriarca Abraão – que se constituiu toda uma nação para a glória de Deus. Talvez aqui esteja o cerne da questão a ser avaliada inicialmente:

nenhum destes grandes acontecimentos que se desenrolaram na história do povo de Israel: êxodo, posse das terras em Canaã, construção do Templo, advento do Messias etc.; nada, simplesmente nada disto teria acontecido não fosse a vida de adoração escolhida por Abraão.

Pode-se assim compreender que todos os perceptíveis e vultosos fatos que ocorrem na história do povo de Deus, iniciam-se com um comprometimento individual de alguém que se dispõe a fazer a vontade do Pai.

Uma análise crítico-histórica associaria a trajetória do povo de Israel ao itinerário de um grupo de refugiados – continuamente desterrados, ansiosos pela posse de um território, mas historicamente privados deste.

Todavia, um exame a cerca da caminhada do povo de Israel a partir de uma concepção cúltica tornará explícito que nada, nem ninguém, foi capaz de varrer esse povo de sobre a face da terra, pois muito mais relevante que um exército armado, Israel tinha o seu Deus ao seu lado; mais fiel que aliados comprados às custas de suborno, os filhos de Abraão tinham o cuidado de Jeová; melhor que qualquer estratégia bélica os judeus sempre tiveram a certeza da perpetuação de sua descendência em virtude das promessas a eles dirigidas. 

Israel não foi constituído para conquistar nada, o SENHOR que o criara é o dono de todas as coisas. A razão de ser deste povo é proclamar, por meio de um estilo de vida diferente, a glória do Pai. As nações ao redor dos judeus deveriam ser impactadas pela justiça social exercidas por aquele povo, pelos princípios das legislações que de fato procuravam espelhar a justiça de Deus. É necessária uma fé irracional no acaso, para acreditar que foi, aleatoriamente, que durante milênios Israel manteve-se coeso em suas tradições e vivo para retransmissão destas as gerações futuras.

Parece muito mais lógico reconhecer a existência de um amoroso Deus que, segundo sua fidelidade às promessas feitas ao povo, o sustentou para que hoje pudéssemos louvá-lo por sua fidelidade.

Assim como Israel continuamente deve reconhecer a bondade do Pai em repatria-los às terras milenarmente prometidas a Abraão, assim também todos nós, nascidos de novo, reconciliados com Deus por Cristo Jesus, úteis a seu corpo santo – denominado de Igreja – por meio dos dons do Espírito, temos a incumbência de viver para sua adoração. 

Como Igreja não somos chamados para, numa vida dupla, louvarmos a Deus nas atividades litúrgicas, e vivermos o restante da vida como se não tivéssemos pelo que agradecer nessa esfera.

Na verdade somos instados a, por meio de todas as atividades que realizamos no dia-a-dia, adorar a Deus.

Nossa adoração não deve ficar restrita a duas horas de alguns dias específicos da semana, mas antes, reconhecendo que tudo o que temos procede diretamente das mãos dadivosas do bom Aba, devemos adorá-lo em todo o tempo, por meio de todas as ações que praticamos. 

Enquanto seres recriados pelo SENHOR precisamos ter a consciência de que não foi para a produção de riquezas, culto ao corpo ou mesmo para disputas de poder que fomos restaurados por Deus.

A finalidade central de nossa existência é adorar ao Pai, está é a tarefa por excelência de nosso ser.

Diante desta verdade que se impõe a nós como uma exigência, pode-se indagar: tudo o que faço, de fato é para glória de Deus?

Nas atividades que minha igreja promove, ou nas ações que individualmente participo no culto, o objetivo é declarar a glória de Deus ou exaltar a vida de pessoas, cargos e instituições? 

Na dúvida, revise toda sua vida, voltemo-nos à adoração, foi para isso que fomos constituídos filhos de Deus.

Subsídio feito pelo próprio comentarista da Revista, Pastor Thiago Brazil. 

Site texto: http://licoesbiblicas.com.br/index.php/2014-11-13-19-35-17/subsidios/jovens/451-05-10-2016adultos – Acesso em 26 de outubro de 2016.

Slides: http://pt.slideshare.net/natalinoneves1/lbj-lia-5-a-separao-de-um-povo-para-adorao-exclusiva –  Acesso em 26 de outubro de 2016.

Video 01:Gabriel Raso – https://www.youtube.com/watch?v=3cMD0IopDRo – Acesso em 26 de outubro de 2016.

Video 02: – Canal CPAD – https://www.youtube.com/watch?v=uP6eaTYwZA8 – Acesso em 26 de outubro de 2016.

Video 03: – Canal da Escola Dominical EBD – https://www.youtube.com/watch?v=w8ZWPZDWO9s – Acesso em 31 de outubro de 2016.

4 Comentários

  • Francisco Sandoval Camurça Batista

    Deus nos chamou para examinar as Escrituras conforme descrito em João 5:39. Apreciei o texto citado e glorifico a Deus por isto. Agora quero mais desta sapiência. Glória à Deus!!!

  • Kanylw Pahpoza ta Zylfa

    Tá muito claro que o único povo a quem é exigido adoração exclusiva a Javé, é o povo de Israel, os outros povos estão livres para adorar outras divindades, exigência não se estende a eles

    • adautomatos

      Deus trata com três povos:

      – Judeus
      – Gentios
      – Igreja

      A Igreja é formada de judeus e gentios.

      Em hipótese alguma os gentios conversos (Igreja), devem adorar outras divindades. O adoração deve ser somente a Deus.

      Jesus declarou: “Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus.

      No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura.
      João 4:21-23

      Portanto, irmãos, rogo pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.

      Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
      Romanos 12:1-2

      Portanto, já que estamos recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a Deus de modo aceitável, com reverência e temor, pois o nosso “Deus é fogo consumidor!”
      Hebreus 12:28-29

      Quem não te temerá, ó Senhor?
      Quem não glorificará o teu nome?
      Pois tu somente és santo.
      Todas as nações virão à tua presença
      e te adorarão,
      pois os teus atos de justiça
      se tornaram manifestos”.
      Apocalipse 15:4

      Eu, João, sou aquele que ouviu e viu estas coisas. Tendo-as ouvido e visto, caí aos pés do anjo que me mostrou tudo aquilo, para adorá-lo.

      Mas ele me disse: “Não faça isso! Sou servo como você e seus irmãos, os profetas, e como os que guardam as palavras deste livro. Adore a Deus!”
      Apocalipse 22:8-9

      Deus abençoe, Camilo!!!

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