Jovens – Lição 10- A Realidade Bíblica do Senhor Jesus Cristo
TEXTO PRINCIPAL
“E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21).
Entenda o Texto Principal:
– O nome de fato significa “Salvador”. ela dará à luz um filho. Observe, não é dito, ‘ela te dará um filho’, como foi dito a Zacarias de sua esposa Isabel (Lucas 1:13). e lhe porás o nome de JESUS [Ieesoun – do hebraico Yahowshuwa, Números 13:16; ou, como após o cativeiro, foi contraído, Yeeshuwa, Neemias 7:7]; significando ‘Yahweh o Salvador’; em grego JESUS – ao pecador desperto e ansioso mais doce e mais perfumado de todos os nomes, expressando de forma tão melodiosa e breve todo o Seu papel e obra salvadora! porque ele salvará.
O “ele” está aqui enfático – Ele é quem salvará; Ele pessoalmente, e por atos pessoais. o seu povo — as ovelhas perdidas da casa de Israel, em primeira instância; pois eles eram as únicas pessoas que ele tinha.
Mas, com a quebra da parede divisória, pessoas de todas as tribos, línguas e nações foram redimidas para Deus pelo seu sangue. dos seus pecados — no sentido mais abrangente da salvação do pecado (Apocalipse 1:5, Efésios 5:25-27). [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]
RESUMO DA LIÇÃO
O Senhor Jesus Cristo é o Deus Filho, e somente o seu sacrifício na cruz pode perdoar pecados.
Entenda o Resumo da Lição:
– Jesus Cristo é Deus (João 1.1). Portanto, se queremos conhecer a Deus, precisamos conhecer a Cristo. Ele é o caminho que nos conduz a Deus, ele é a verdade que nos liberta (João 8.32) e santifica (João 17.17), Ele é a vida e quem nos dá vida.
TEXTO BÍBLICO
Marcos 14.56-64
- Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes.
– Pelo falo do Jesus ser inocente, os líderes judaicos não podiam condená-lo senão por meio do testemunho obtido mediante perjúrio e de uma justiça corrupta.
Os judeus estavam determinados a fazer o que fosse necessário, mesmo que tivessem de violar todas as regras bíblicas e rabínicas. muitos testemunhavam falsamente contra Jesus.
Não havia falta de pessoas para ir à frente do Sinédrio, mediante convite, para conscientemente apresentar testemunho falso e mentiroso, não eram coerentes. Os testemunhos eram flagrantemente inconsistentes. A lei, porém, exigia concordância exata entre duas testemunhas (D t 17.6; 19.15).
- E, levantando-se alguns, testificavam falsamente contra ele, dizendo:
– testificavam falsamente. As testemunhas maliciosamente adulteram e distorceram as declarações de Jesus. É bem possível que tenham misturado suas declarações figuradas sobre sua morte e ressurreição em Jo 2.19-22 com sua predição de uma destruição literal do templo em 13.2.
A acusação deles afirmava que ele fora desleal com a atual ordem de religião e adoração (ao substituir o templo atual) e que ele blasfemava contra Deus (ao dizer que tão rapidamente reconstruiria o templo sem as mãos).
- Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
– Eu destruirei este santuário edificado por mãos humanas. Uma referência ao santuário material em Jerusalém. Jesus ousadamente fez essa asserção diante do templo que os judeus reverenciavam, mas suas palavras não foram plenamente compreendidas (Lc 14.57-58; J o 2.19-20).
- E nem assim o testemunho deles era coerente.
– Isto é, nem mesmo com um discurso tão breve, consistindo de apenas algumas palavras, houve tal concordância em seu modo de relatar isso a ponto de decifrar um caso decente.
Com tal custo, tudo dependia dos próprios termos que se supunha terem sido usados. Pois cada um deve ver que uma virada muito ligeira, de qualquer forma, dada a tais palavras, os tornaria ou algo como matéria condenável, ou então um motivo ridículo para uma acusação criminal – ou lhes daria um pretexto corável para a acusação de impiedade. que eles estavam empenhados em fazer, ou então fazer o ditado todo aparecer, na pior visão que poderia ser tirada disso, como meramente algum orgulho místico ou vazio. [Jamieson; Fausset; Brown, aguardando revisão]
- E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?
– Caifás tentou remediar a situação tensa quanto viu que as contínuas acusações falsas não estavam conseguindo estabelecer um argumento condenatório ou provocar uma resposta do Senhor. O sumo sacerdote não conseguia entender como Jesus podia manter–se calado e não apresentar qualquer defesa.
- Mas ele calou-se e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
–guardou silêncio. O silêncio da inocência, integridade e fé em Deus. Uma resposta de Jesus teria dado aos falsos testemunhos uma aparência de legitimidade. Cristo. Esse termo é uma referência à declaração de Jesus quanto a ser o Messias prometido (Mt 1.1). Filho do Deus Bendito. Refere-se à afirmação de Jesus da sua divindade.
Esse é o único uso dessa expressão no NT e é um exemplo do palavreado judaico que evitava usar o nome de Deus (Jo 8.58).
A aceitação por parte de Jesus de seu ministério messiânico e sua divindade (cf. Lc 4.18-21; Jo 4.25-26; 5.17-18; 8.58) sempre suscitou vigorosa oposição dos líderes judaicos (Jo 5.19-47; 8.16-19; 10.29-39).
Está bem claro que o sumo sacerdote estava fazendo essa pergunta na esperança de que Jesus dissesse isso claramente e ficasse exposto à acusação formal de blasfêmia.
- E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
–Eu sou. Uma declaração explícita e não ambígua de que Jesus era e é tanto o Messias quanto o Filho de Deus.
Filho do Homem. Jesus usou para si mesmo esse título messiânico tão amplamente conhecido mais de 80 vezes nos Evangelhos, sendo essa aqui uma referência ao SI 110.1 e a Dn 7.13 (c f. A p 1.13; 14.14). à direita do Todo-Poderoso. Cf. 10.37; At 2.33; 7.55; Hb 2.9; Ap 12.5. A posição de Jesus glorificado é próxima ao trono de Deus. nuvens. Veja 6:26; cf. Mt 24.30; 26.64; Lc 21.27; At 1.9-11; Ap 1.7; 14.14.
- E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
– rasgou as suas vestes. Uma demonstração cerimonial — e, nesse caso, planejada – do pesar e da indignação por causa de uma suposta desonra ao nome de Deus por parte de Jesus (Gn 37.29; Lv 10.6; Jó 1.20; At 14.14; Mt 26.65). Que mais necessidade temos de testemunhas? Uma pergunta retórica que expressava alívio pelo fato de a situação tensa e embaraçosa ter finalmente acabado. Pelo fato de Jesus ter supostamente incriminado a si mesmo aos olhos do Sinédrio, eles não precisariam mais arregimentar falsas testemunhas.
- Vós ouvistes a blasfêmia: que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.
– blasfêmia. Veja Mc 2.7; 3.29. Rigorosamente falando, as palavras de Jesus não eram “blasfêmia” e nem uma desafiadora irreverência a Deus (Lv 24.10-23), mas Caifás as considerou como tais porque Jesus atribuiu a si mesmo poder e prerrogativa iguais aos de Deus.
– OBS.: Todos os comentários, exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de Janeiro de 2017)
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INTRODUÇÃO
O mundo em que vivemos vem passando por inúmeras transformações no comportamento e no pensamento das pessoas.
Dentro dessa perspectiva, a percepção que se tem hoje acerca de Jesus vem sendo distorcida pelo pensamento humano a ponto de considerarem Ele um grande mestre moral, um judeu ilustre, um defensor das causas sociais ou um louco, mas não o Messias, o Salvador. Contudo, o que a Bíblia afirma a respeito de Jesus e o que isso afeta a nossa vida? É o que vamos estudar nesta lição.
– O mundo hoje está cheio de confusão e engano acerca de Jesus; quem Ele é, o que fez, e o que ensinou. Parte disso se deve à ignorância, mas muito é resultado da obra de Satanás para manter os homens afastados de Deus.
Apesar de ser Jesus o fundamento da fé cristã, nem sempre temos uma compreensão clara de Quem Ele é! Dizer que Jesus é Deus santo, e perfeito Homem é verdade, mas parece ser uma contradição.
Nossa mente finita tem dificuldades para compreender o conceito de um Deus Homem. Mas em Jesus vemos tanto a divindade como a perfeita humanidade. É importante reconhecer que embora Jesus tenha Se tornado um Homem, Ele é sempre Deus. Deus é eterno, não tendo nem começo e nem fim.
Jesus confirmou isto quando respondeu à jactância dos judeus que se declaravam filhos de Abraão. Reconhecemos na pessoa de Cristo a pessoa do próprio Deus. A expressão “seu único Filho, nosso Senhor”, significa que Ele não somente participa da divindade, mas é o próprio Deus.
O Evangelista Mateus, citando o profeta Isaías, confirma a divindade de Cristo: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel. Que quer dizer: Deus conosco.” (Mt 1.23).
O Evangelista João apresenta Cristo do seguinte modo: “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (Jo 1.1).
O apóstolo Paulo declara a respeito de Cristo: “Ele é a imagem invisível, o primogênito de toda a criação. porque aprouve a Deus que nele residisse toda a plenitude” (Cl 1.15,19).
O que encontramos claramente no Antigo e no Novo Testamento é a apresentação de Cristo como pessoa divina, o próprio Deus.
I – QUEM FOI JESUS
- Ele estava com Deus.Para que iniciemos este estudo, devemos compreender que Jesus é antes da criação. Antes que houvesse a grandeza de medição que chamamos de tempo, onde contamos dias, meses e anos, Jesus já existia. Ao se referir ao Salvador, João o nomeia como “o Verbo” e diz que “no princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Jesus não somente era Deus, mas também estava com Ele antes da criação e fez todas as coisas (Jo 1.3).
– Quando ele afirmou, “Antes que Abraão existisse, Eu sou” (Jo 8.58), eles tentaram apedrejá-Lo pois reconheceram em Sua afirmação uma confirmação de Sua eterna divindade.
Em João 1.1, ao denominar Jesus como o Verbo, João tomou emprestado o termo do vocabulário do Antigo Testamento bem como da filosofia grega, na qual o termo era essencialmente impessoal, significando o princípio racional da “razão divina”, “mente” ou mesmo “sabedoria”. João, porém, imbuiu o termo inteiramente de significados do Antigo Testamento e cristão (p. ex., Gn 1.3, onde a palavra de Deus trouxe o mundo à existência; SI 33.6; 107.20; Pv 8.27, onde a palavra de Deus é sua poderosa autoexpressão na criação, sabedoria, revelação e salvação) e fez com que ele referisse a uma pessoa, ou seja, a Jesus Cristo.
O uso filosófico grego, portanto, não é o pano de fundo exclusivo do pensamento de João. Estrategicamente, o termo “Verbo” serve como palavra-ponte para alcançar não apenas judeus, mas também gregos não salvos. João escolheu esse conceito porque tanto os judeus como os gregos estavam familiarizados como o mesmo.
João afirma que o Verbo estava com Deus, a segunda pessoa da Trindade estava em íntima comunhão com Deus, o Pai, por toda a eternidade.
No entanto, embora o Verbo usufruísse de todo esplendor e eternidade com o Pai (Is 6.1-13; Jo 12.41; 17.5), ele voluntariamente abriu mão de sua posição celestial, assumindo forma humana, e sujeitando-se à morte na cruz (Fp 2.6-S).
A divina revelação ainda nos afirma que o Verbo era Deus. A construção grega enfatiza que o Verbo tinha toda a essência ou todos os atributos da divindade, ou seja, Jesus, o Messias, era plenamente Deus (cf. Cl 2.9).
Mesmo na encarnação, quando se esvaziou, ele não deixou de ser Deus, mas assumiu natureza e corpo genuinamente humanos e voluntariamente abstraiu-se do exercício independente dos atributos da divindade. Jesus Cristo foi agente do Pai envolvido na criação de todas as coisas no universo (Cl 1.16-17; Hb 1.2): “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele”.
- Vinda anunciada por profecias.Para que ninguém tivesse dúvida acerca da vinda do Messias, profetas hebreus receberam revelações de Deus sobre a vinda do “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Essa expressão tem base na prática do Antigo Testamento, de uma pessoa que havia cometido pecado de trazer um animal puro para substituí-lo em um sacrifício em que, por meio do sangue derramado, o pecado seria encoberto. Se não houver revelação da parte de Deus, não há profecia. E foi por meio dessa revelação que o Senhor moveu o profeta Isaías para dizer as seguintes verdades sobre o Messias: a Galiléia seria alvo do seu ministério (Is 9.1, 2): Ele seria levado diante de seus acusadores com o um cordeiro mudo (Is 53.7) e o seu chamado por Deus para anunciar as Boas-Novas (Is 61.1,2). Os Salmos também falam do sofrimento e do triunfo do Messias (Sl 22.1-31), de seus pés e mãos perfurados (Sl 22.16) e de suas roupas sendo divididas por sortes (SL 22.18).
– O uso de um cordeiro para sacrifício era bastante familiar aos judeus. Um cordeiro foi usado como sacrifício durante a Páscoa (Êx 12.1 -36); um cordeiro foi levado ao matadouro, segundo as profecias de Isaías (Is 53.7); um cordeiro era imolado nos sacrifícios diários de Israel (Lv 14.12-21; cf. Hb 10.5-7). João Batista usou essa expressão como referência ao sacrifício definitivo de Jesus na cruz para expiar os pecados do mundo, tema que o apóstolo João aborda ao longo de seus escritos (Jo 19.36; cf. Ap 5.1-6; 17; 17.14) e que aparece também em outros escritos do Novo Testamento, por exemplo, 1Pe 1.19. No Antigo Testamento temos as seguintes declarações sobre o Cristo que havia de vir: “Seu nome será maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).
“Eis que vem dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra será este o seu nome, com que será chamado: o Senhor justiça nossa” (Jr 23.5-6).
“E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5.2). Em qualquer profecia messiânica do Antigo Testamento nos livros proféticos, poéticos e históricos, o Messias que havia de vir é apresentado como Deus.
- Nascido de mulher.O apóstolo Paulo, escrevendo aos gálatas, disse que Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei […]” (Gl 4.4,5). No século II da nossa era, uma heresia foi levantada por um homem chamado Manes, que dizia que Jesus não era humano, e sim um espírito que parecia ter um corpo. Tal pensamento contradiz o nascimento, a morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo, pois se Ele era somente um espírito, não poderia nascer, muito menos morrer e ressuscitar. Por ocasião de sua vitória sobre a morte, Ele disse a Tomé: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24.39). A fala de Jesus tem o objetivo de mostrar que Ele foi plenamente homem, e não um espírito. Jesus é o que a Bíblia diz, que Ele é: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Ele veio para trazer a nossa salvação, teve um nascimento humano e se desenvolveu fisicamente como qualquer outra pessoa, Como um cordeiro nasce e cresce, Jesus seguiu os protocolos humanos para se tornar um homem. Ele obedeceu aos seus pais (Lc 2.51), foi carpinteiro como seu pai José e, quando chegou o momento de iniciar seu ministério, foi batizado e cheio do Espírito, até que concluísse seu trabalho no calvário.
– Maniqueísmo, um tipo de gnosticismo que começou na Pérsia, na 1ª metade do século III, fundador; Manés (Manion Maniqueu – 215/276), da Babilônia, morreu esfolado porque não curou um filho do rei Behram. Para Manés, que seguia os ensinos de Zoroastro (Zaratustra), há dois reinos eternos : o da luz, em que domina Deus (Ormuzde ou Ahura Mazda), e o das trevas, domínio de Satã (Ahrimã ou Anrô Mainiu). O homem preso por Satã, luta para se libertar das trevas e ir para a luz, liberdade que se alcança por meio de uma vida austera, compreendendo três selos, (mortificações) : o selo da boca (jejum), o selo da mão (abstenção do trabalho) e o selo do ventre (castidade). Existia duas classes : os eleitos (monges) e os ouvintes ou auditores (fiéis); com uma hierarquia de doutores, administradores, presbíteros, diáconos e missionários, rejeitaram o A.T. e expurgaram do N.T. as interpolações judaicas, para adaptar a Escritura aos fins de sua seita. Santo Agostinho, foi conquistado por essa seita, um famoso discípulo de Manés foi Madek (século VI d.C.), que acreditava que o mal do mundo tinha sua causa no desejo de posse da fortuna e das mulheres. Combatida pela Igreja e pelo estado, estendeu-se da África do Norte à China, até a idade média (século XII), surgindo então como doutrina albigense (catarismo). https://www.cacp.app.br/heresias-primitivas/.
– Em Jesus encontramos a união perfeita do divino e do humano. Ele era 100% Deus e também 100% homem! Chamamos isso de União Hipostática. A união hipostática é um termo usado para descrever como Deus Filho, Jesus Cristo, tomou para Si a natureza humana, ao mesmo tempo permanecendo 100% Deus. Jesus sempre foi Deus (Jo 8.58; 10.30), mas na encarnação Jesus se fez carne – Ele passou a ser um ser humano (Jo 1.14). A adição da natureza humana à natureza divina resulta em Jesus, o Deus-homem. Essa é a união hipostática, Jesus Cristo, uma Pessoa, 100% Deus e 100% homem. As duas naturezas de Jesus, humana e divina, são inseparáveis. Jesus vai ser para sempre Deus-homem, 100% Deus e 100% homem, duas naturezas distintas em uma Pessoa. A humanidade de Jesus e a Sua divindade não se misturam, mas se unem sem perderem suas identidades separadas. Jesus às vezes vivia com as limitações de humanidade (Jo 4.6; 19.28) e outras vezes com o poder de Sua divindade (Jo 11.43; Mt 14.18-21). Nos dois casos, as ações de Jesus foram de Sua única Pessoa. Jesus tinha duas naturezas, mas só uma pessoa ou personalidade.
II – QUEM DIZEM OS HOMENS QUE EU SOU?
- Quem dizem que eu sou? Essa pergunta, feita pelo próprio Jesus aos seus discípulos, ainda é válida para os nossos dias. Muito se tem debatido sobre a identidade de Cristo, pois ela mostra quem Ele realmente é, tanto para os cristãos quanto para aqueles que não creem nEle. No século XX, um ex-ateu irlandês, professor de literatura em Oxford e Cambridge, chamado Clive Staples Lewis, proferindo uma série de palestras pelo rádio aos seus conterrâneos por ocasião da segunda grande guerra, desafiou seus ouvintes a pensarem acerca de Jesus e das suas declarações. Após ler os Evangelhos e ter aceitado a Jesus, Lewis deu três opções aos seus ouvintes, com base no que Jesus disse e fez nos Evangelhos: Jesus poderia ser um louco, um mentiroso ou Ele estava falando a verdade, de que era realmente Deus. Veremos à luz da Palavra essas opções.
– Quem foi Jesus Cristo? Esta é uma questão que teólogos, historiadores, filósofos, homens comuns e, infelizmente, até alguns cristãos têm dificuldade em responder. O trilema de Lewis é um argumento apologético tradicionalmente usado para defender a divindade de Jesus, postulando que as únicas alternativas eram que ele era mau ou louco. Uma versão foi popularizada pelo professor, consultor literário da Universidade de Oxford e escritor C. S. Lewis, em um programa na rádio BBC e em seus escritos. Às vezes o argumento é descrito como “Lunático, Mentiroso ou Senhor” ou “Louco, Mau ou Deus”. Assume a forma de um trilema – uma escolha entre três opções, cada uma das quais de alguma forma tem difícil aceitação.
– CS Lewis foi um consultor de literatura medieval na Universidade de Oxford, escritor popular, apologista cristão e ex-ateu. Ele usou o argumento descrito abaixo em uma série de palestras na rádio BBC, que posteriormente foram publicadas como o livro Cristianismo Puro e Simples.
“Quero evitar aqui que alguém diga a enorme tolice que muitos costumam dizer a respeito dele: “Estou pronto para aceitar a Jesus como um grande mestre de moral, mas não aceito sua reivindicação de ser Deus”. Esse é o tipo de coisa que não se deve dizer. Um homem que fosse meramente um ser humano e dissesse o tipo de coisa que Jesus disse não seria um grande mestre de moral. De duas uma, ou ele seria um lunático — do nível de alguém que afirmasse ser um ovo frito — ou então seria o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus; ou então um louco ou algo pior. Você pode descartá-lo como sendo um tolo ou pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou, então, poderá cair de joelhos a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não me venha com essa conversa mole de ele ter sido um grande mestre de moral, pois ele não nos deu essa alternativa e nem tinha essa pretensão. […] Agora, me parece óbvio que ele não era nem um lunático nem um fanático; e, consequentemente, por mais estranho, aterrorizante ou improvável que possa parecer, tenho de aceitar a visão de que ele era e é Deus”. Lewis, C. S.. Cristianismo puro e simples. traduzido por Gabriele Greggersen. 1a ed. — Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2017., pp. 59–60.
- Jesus era louco? Essa foi a primeira possibilidade levantada acerca do Mestre: a de que Ele não era uma pessoa normal, em seu juízo perfeito. Ele seria um desequilibrado, alguém que acreditava ser uma pessoa, mas era outra. Se tal opção fosse verdade, Jesus acabou pagando o com a vida por seu desequilíbrio, pois dizer que era Deus fez com que fosse julgado e condenado à crucificação. Interrogado pelo sumo sacerdote, em seu julgamento, sobre a sua identidade, se Ele era o Cristo, o Filho do Deus bendito, Jesus disse: “Eu o sou, e vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu ” (Mc 14.62). Se observarmos o Jesus dos Evangelhos, veremos um homem equilibrado, paciente e firme diante de seus acusadores, alguém de quem até as crianças gostavam de estar perto. A loucura não combina com as características de Jesus.
– Jesus não fez nenhuma tentativa de esconder suas afirmações de Divindade. Ele repetidamente afirmou que era o Filho de Deus (Jo 9.35-38; Mt 16.16-20). Os judeus da época de Jesus estavam certos de que esta era uma afirmação de igualdade a Deus (Jo 5.18), que Jesus julgava-se ser Deus. A própria linguagem de Jesus não deixou dúvidas, conforme ele aplicou a descrição “Eu Sou” para si próprio (Jo 8.24-58; veja Êx 3.13-14). Jesus claramente afirmou ser Deus! O que faremos com as afirmações de Jesus? Se elas são verdadeiras, então Jesus é Divino. Se elas são falsas, então Jesus intencionalmente mentiu e foi assim um terrível farsante, ou ele era louco e foi iludido por si próprio a acreditar e antecipar o mito de sua própria Divindade. Não podemos considerar suas afirmações e menosprezá-lo como meramente um homem bom ou perfeito. Ou ele é um lunático, ou um mentiroso, ou o Senhor de todos! As ações de Jesus na terra foram inteiramente consistentes em relação às suas afirmações de Divindade. Ele atuou, sem se justificar, como Deus encarnado! Ele proclamou a habilidade de perdoar os pecados (Mt 9.2-6). Os judeus sabiam que qualquer mero homem que fizesse tal afirmação era um blasfemador. Jesus também aceitou adoração dos humanos, depois de dizer sem dúvida que adoração pertence somente a Deus (Mt 4.10; 8.2; 9.18; Jo 9.38). Nas ações de Jesus ele afirmava ser Deus. Quando a meros homens ou anjos foram oferecidos tal adoração, eles apressavam-se à proibi-la (At 10.25-26; Ap 22.8-9). O que faremos com as ações de Jesus? Se ele foi um mero homem, certamente os judeus estavam certos em acusá-lo de blasfemar, por ter se apresentado como Deus. Não podemos atribuir suas ações a um simples homem e considerá-lo bom e perfeito. Jesus foi o Senhor, que afirmou ser, ou ele foi um mentiroso, ou um lunático.
- Um mentiroso? A segunda hipótese era a de que Jesus agiu de forma a enganar seus ouvintes. Se isso for verdade, então Ele atuou como um grande ator, pois tinha muitos seguidores que acreditaram nEle. A questão é que não se pode enganar por muito tempo a grande quantidade de pessoas que o seguiam, que viam seus milagres e que presenciaram os sinais que Ele fazia. Se Jesus levasse uma vida d e mentiras, logo seria descoberto. Mas Ele abominava a mentira e confrontava aqueles que a praticavam. Ele acusou os religiosos do seu tempo de serem mentirosos e de se acharem filhos de Deus mesmo com aquele comportamento (Jo 8.44). Jesus sabia quem Ele era, e para que seus ouvintes não tivessem dúvidas sobre a sua identidade, Ele disse que era “o caminho, e a verdade, e a vida” (Jo 146).
– Agora vamos para um verdadeiro teste das afirmações da Divindade de Jesus. Se ele realmente é Deus, criador e sustentador do universo, então seria razoável esperar que suas palavras fossem confirmadas com inegáveis demonstrações de poderes sobrenaturais. Os sinais, ou milagres, de Jesus preenchem um importante papel neste sentido. Os relatos do evangelho são cheios de detalhes de vários milagres os quais Jesus realizou. Estes milagres são claras e inegáveis demonstrações de poder. Jesus curou pessoas de evidentes enfermidades, ressuscitou os mortos, acalmou os mares, etc. Até seus adversários não negaram a veracidade de seus milagres. Eles contestavam a fonte de seu poder (Mt 12.22-28) e as autoritárias afirmações de que se podia perdoar pecados (Mt 9.1-8). Eles criticaram porque Jesus curou nos sábados (Jo 9.13-16). Mas, não negavam a autenticidade de seus milagres! Jesus não é lunático, nem mentiroso e sim o que ele mesmo afirmava ser, Deus..
- Jesus era Deus? Jesus exerceu seu ministério entre pessoas cuja cultura havia sido moldada para crerem em um único Deus, O tempo passado no exílio babilônico ensinou aos hebreus a temerem e adorarem ao Deus de Israel, e eles jamais aceitariam acreditar num homem que dissesse ser Deus, a menos que Ele desse provas de sua divindade. Pelo poder do Espírito, Jesus operou milagres e perdoou pecados, coisas que somente o Senhor poderia fazer. Quando curou um paralítico em Cafarnaum (Mt 9.1-8), Jesus disse a ele que os seus pecados haviam sido perdoados. Imediatamente, alguns escribas que estavam presentes disseram entre si que o que Jesus havia falado era uma blasfêmia, pois só Deus pode perdoar pecados. A premissa deles era que só quem havia sido ofendido poderia perdoar uma ofensa, e só Deus poderia perdoar um pecado cometido contra Ele; Logo não estavam errados na premissa. Só não sabiam que Jesus era Deus. Ciente do que eles estavam falando, Jesus perguntou o que era mais fácil naquele momento: perdoar os pecados do enfermo ou curá-lo da sua paralisia? Jesus então mostrou visivelmente , diante d e todos, que Ele era Deus, perdoando os pecados daquele homem e dizendo a ele que pegasse a sua cama e fosse para a sua casa. Quando o milagre foi realizado, a multidão deu glória a Deus. Mesmo Tomé, o discípulo que passou por um momento de incredulidade, ao ver o Jesus ressurreto, o adorou e disse :”… Senhor meu, e Deus meu!” Somente Deus tem o poder para vencer a morte, e Jesus voltou vitorioso para mostrar que tudo a seu respeito era verdadeiro e se cumpriu. Diante desses argumentos, é impossível dizer que Jesus era um louco ou um mentiroso. A única verdade diante d e nós é que Jesus era e é Deus.
– Na Bíblia não há registros de Jesus dizendo, palavra por palavra: “Eu sou Deus”. Entretanto, isto não significa que Ele não tenha afirmado ser Deus. Como exemplo, tome as palavras de Jesus em João 10:30: “Eu e o Pai somos um.” Em um primeiro olhar, isto pode não parecer uma afirmação de Jesus em ser Deus. Entretanto, perceba a reação dos judeus a Sua afirmação:
“Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Os judeus compreenderam a afirmação de Jesus como uma declaração em ser Deus. Nos versículos seguintes Jesus não corrige os judeus dizendo: “Eu não afirmei ser Deus.” Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30).
João 8:58 nos dá outro exemplo: “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.”
Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras em uma tentativa de apedrejar Jesus (João 8:59). Por que os judeus iriam querer apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que criam ser uma blasfêmia, ou seja, uma afirmação em ser Deus?
João 1:1 diz que “o Verbo era Deus.” João 1:14 diz que “o Verbo se fez carne.” Isto claramente indica que Jesus é Deus em carne. Atos 20:28 nos diz:
“…Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.” Quem comprou a igreja com Seu próprio sangue? Jesus Cristo. Atos 20:28 declara que Deus comprou a igreja com Seu próprio sangue. Portanto, Jesus é Deus!
Tomé, o discípulo, declarou a respeito de Jesus: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20:28). Jesus não o corrige. Tito 2:13 nos encoraja a esperar pela volta de nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo (veja também II Pedro 1:1). Em Hebreus 1:8, o Pai declara a respeito de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino.”
Em Apocalipse, um anjo instruiu o Apóstolo João para que adorasse a Deus (Apocalipse 19:10). Nas Escrituras, várias vezes Jesus recebe adoração (Mateus 2:11; 14:33; 28:9,17; Lucas 24:52; João 9:38). Ele nunca reprova as pessoas quando recebe adoração. Se Jesus não é Deus, Ele teria dito às pessoas para não ser adorado, assim como fez o anjo em Apocalipse. Há muitos outros versículos e passagens das Escrituras que atestam a favor da divindade de Jesus.
A razão mais importante para Jesus ser Deus é que se Ele não o fosse, Sua morte não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2). Somente Deus poderia pagar preço tão infinito. Somente Deus poderia carregar os pecados do mundo (II Coríntios 5:21), morrer e ressuscitar, provando Sua vitória sobre o pecado e a morte. https://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-e-Deus.html.
III. PORQUE JESUS É ÚNICO
- Só Ele pode nos trazer a Salvação e nos transformar. O apóstolo Pedro, ao ser interrogado pela liderança judaica sobre um milagre que fizera pelo poder do Espírito, falou àqueles homens a respeito de Jesus, a quem eles crucificaram, dizendo que Ele havia ressuscitado e sido honrado por Deus (At 412). E essa salvação transforma o ser humano. Quando vemos o testemunho da Palavra de Deus sobre pessoas que conheceram a Jesus e foram transformadas, somos confrontados a perceber que a experiência que tiveram com Ele foi tão importante que mudou completamente quem essas pessoas eram. Pedro, um pescador da Galiléia, foi seguidor de Jesus, e por amor a Ele, transformou-se em um líder cheio do poder de Deus em Jerusalém. Paulo, antes perseguidor dos seguidores de Jesus, tornou-se o apóstolo dos gentios. Só o poder de Deus pode transformar uma pessoa que tem um encontro com Jesus.
– “Não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual possamos ser salvos” (At 4.12). Pedro, cheio do Espírito Santo, no dia de pentecostes, no seu famoso sermão fez esta afirmação. Na verdade, Jesus é o único caminho para o céu. Qualquer outra via não terá acesso ao céu. Afinal, foi para isto que Ele veio ao mundo e padeceu até à morte e morte de cruz, que era a mais horrenda da época. Para piorar, Ele foi morto entre dois ladrões. Mas Ele cumpriu inteiramente a sua missão. Durante o seu ministério ele exclamou: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10).
- Só Ele nos concede seu Santo Espírito. Jesus sabia que a nossa luta neste mundo contra o pecado e contra as forças espirituais da maldade não seria fácil, Seria necessário um poder para resistir às tentações e ao pecado, e Ele nos concede oseuEspírito Santo (Jo 14.16). Por meio do seu Santo Espírito, somos guiados continuamente para testemunhar de Jesus e de seu poder (At 1.8).
– O Espírito Santo não é uma energia, uma força, um poder; Ele é Deus, a Terceira Pessoa da Trindade. Não é o espírito de Jesus. Em João 14.16, Jesus usa o termo “outro”, palavra grega significa especificamente um outro do mesmo tipo, ou seja, alguém semelhante ao próprio Jesus, que tomaria o lugar dele e faria a sua obra. O Espírito de Cristo (um outro nome para o Espírito Santo) é a terceira pessoa da Trindade, possuindo a mesma essência de divindade como Jesus e é perfeitamente um com Cristo, como Cristo é um com o Pai. Ele é o Consolador – mais um outro nome para o Espírito Santo. O termo grego significa, literalmente, “alguém chamado ao lado para ajudar”, e traz a ideia de alguém que encoraja e exorta (Jo 16.7). A obra sacerdotal e intercessória de Cristo começou com o pedido que o Pai enviasse o Espírito Santo para habitar nas pessoas que tivessem fé (Jo 7.39; 15.26; 16.7; 20.22; cf. At 1.8; 2.4,33).
CONCLUSÃO
Não se pode pensar no Cristianismo sem que Jesus seja mencionado, pois Ele é a origem da fé cristã. E o nosso destino eterno repousa sobre o que cremos acerca de Jesus Cristo e de sua obra na cruz, e de como agimos diante do que disse, Por mais que isso pareça ser exclusivista aos olhos de quem defende o politicamente correto, Jesus deixou claro que só Ele é o caminho para se chegar a Deus. Só o Cristianismo, mediante os Evangelhos, apresenta o Messias enviado por Deus para reconciliar o homem com Ele.
– As igrejas evangélicas discordam entre si de muitas coisas, mas todas são unânimes em afirmar que a salvação só encontramos em Jesus. Nenhuma outra religião esposa esta doutrina. Pelo menos todas que eu conheço tem os seus caminhos para levar ao céu.
Purgatório, reencarnação, o reino na terra, boas obras, caridade, bondade, ética, capacidade, méritos próprios são muitos dos ingredientes que para eles são indispensáveis para a salvação. Mas onde fica o sacrifício de Jesus? Seu sangue derramado na cruz? Onde ficam as verdades bíblicas diante desses ensinos?
Ou a igreja é cristocêntrica ou ela não é igreja. Não há como dissociar uma coisa da outra. Afinal, a Bíblia é o manual de Deus, é o seu livro, a cartilha, o mapa que indica o caminho para o céu, o qual é Jesus. Tudo que a isto ultrapassar é heresia e doutrinas de homens.
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Pb Francisco Barbosa (@Pbassis)
Fonte: https://auxilioebd.blogspot.com/2024/06/ebd-jovens-licao-10-realidade-biblica.html
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