JOVENS – LIÇÃO 10 – ARREPENDIMENTO, PERDÃO E SANTIFICAÇÃO
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo.
Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
SANTIDADE E ARREPENDIMENTO
Santidade não é um assunto muito popular e que esteja permanentemente nas rodas de amigos e nas pregações dos púlpitos, principalmente nos dias atuais, em que existe uma preocupação em não trazer temas que não sejam muito populares.
A rejeição do assunto aumenta devido algumas interpretações de que santidade é a mesma coisa que perfeição, ou seja, para ser santo tem que ser perfeito.
Alguns textos, tirados do contexto imediato e geral, ajudam na propagação e popularização desse entendimento. Por exemplo, no Sermão do Monte, Jesus admoesta os seus ouvintes:
“Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.48).
Se pegarmos o texto isolado, não nos resta dúvida: o cristão tem que ser perfeito, sem mancha ou falha alguma. Não existe essa de ser perfeito como Deus é. Por isso, não podemos interpretar ao pé da letra.
Ser separado para Deus não deve ser entendido como a plena perfeição do homem, pois dentro do processo da salvação e santificação do ser humano, nós estamos num processo de santificação experimental, ou seja, progressiva, onde todos os dias devemos buscar a mortificação da nossa carne e dos nossos desejos pecaminosos, a fim de parecermos mais com o Senhor.
Não somos perfeito, mas seremos perfeitos na glorificação do nosso corpo por ocasião do Arrebatamento da Igreja.
Mas enquanto esse grandioso evento não chega, aguardamos debaixo da graça divina que nos permite servir ao Senhor e nos aproximarmos dEle pela fé. Assim temos a segurança de chegar ao trono da graça.
Contudo, devemos continuar entendendo sobre a necessidade da santificação. Com a mente compreendendo que ela inicia pelo verdadeiro arrependimento da nossa condição pecaminosa, e dos pecados que cometemos diariamente, e da nossa conversão verdadeira dos delitos cometidos.
Entendendo que esse arrependimento não pode ser por medo de ir pro Inferno e ser punido. Diferentemente do que muitos ensinam nos púlpitos evangélicos, Deus não obriga ninguém a converter-se ou servi-lo contra a sua própria vontade.
Os escritos do Novo Testamento deixam claro que o crente salvo é atraído pela cruz e constrangido pelo amor de Deus.
Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/jovens/8886-licao-10-arrependimento-perdao-e-santificacao-ii#
Vídeo: https://youtu.be/8yxctLi31f0