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JOVENS – LIÇÃO 10 – OS IMPÉRIOS MUNDIAIS E A SUPREMACIA DO FILHO DO HOMEM

TEXTO PRINCIPAL

Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem[…].” (Dn 7.13).

Entenda o Texto Principal:

– Filho do Homem. 

Trata-se do Messias (cf. 9.26), Cristo; muitas vezes ele referiu-se a si mesmo usando essa expressão (Mt 16.27; 19.28; 26.64). “As nuvens dos céus” são citadas novamente em Ap 1.7. Aqui ele é distinto do Ancião de Dias, ou do Eterno.

O Pai, que o coroará para o reinado (2.44). A imagem da velhice não é de alguém fraco; ao contrário, ela sublinha a eternidade e a sabedoria divina para julgar (7.9-10).

RESUMO DA LIÇÃO

Os reinos deste mundo vêm e vão, mas a soberania de Deus é para sempre.

Entenda o Resumo da Lição:

– A soberania de Deus é Seu poder e domínio sobre toda a criação. Tudo que existe está debaixo do poder de Deus. Nada acontece sem a permissão de Deus e nada pode impedir Deus de cumprir Seus planos.

Efésios 1.11: Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, a predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade.

Uma afirmação abrangente sobre a ampla dimensão da vontade de Deus e de seu soberano poder para decretar todo o seu propósito e todo o seu plano. Os crentes foram “predestinados” para receber uma “herança”.

TEXTO BÍBLICO

Daniel 7.3-8,13,14

  1. 3 E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.

– Quatro animais. Esses animais representam os mesmos impérios que as partes individuais da imagem do cap. 2. Cristo, o Rei, o Filho do Homem que vem dos céus (vs. 13-14), corresponde à pedra em 2.35,45.

  1. O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-Lhe dado um coração de homem.

– leão… asas. O selvagem, poderoso e ágil rei dos animais representa a Babilônia. Leões alados guardavam os portões dos palácios reais dessa cidade. Os profetas contemporâneos de Daniel, Jeremias, Ezequiel e Habacuque também usaram animais para representar o rei Nabucodonosor.

  1. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.

– um urso. Este é o Império Medo-Persa, com seu grande “lodo” sendo a Pérsia e as “costelas” são os povos que eles conquistaram.

  1. Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.

– um leopardo. Esse animal representa a Grécia com sua velocidade em fazer conquistas sob Alexandre, o Grande (nascido em 356 a.C.). Ele governou terras da Europa até a África e a índia. As “quatro cabeças” representam os quatro generais que dividiram o seu reino após a sua morte aos 33 anos de idade (323 a.C.). Eles governaram a Macedônia, a Ásia Menor, a Síria e o Egito (cf. 8.8).

  1. Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.

– o quarto animal, esse animal não existe; em vez disso, trata-se de um animal singular que aponta para o Império Romano, anteriormente representado pelo ferro em 2.-10, devastador em suas conquistas.

O domínio romano caiu em 487 d.C.; no entanto, ele ainda vive numa realidade dividida (Europa), mas vai renascer e voltará a exercer todo o seu poder unificado perto da segunda vinda de Cristo, exercer todo o seu poder unificado perto da segunda vinda de Cristo. Então ele será composto de dez partes sob reis (vs. 7,24), bem como se levantarão 11º rei, o Anticristo (vs. 8,24; 2Ts 2.3-10; Ap 13.1-10).

8. Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente.

– outro pequeno. Isso descreve o surgimento do Anticristo (cf. v. 20). Esse animal é humano (“olhos, como os de homem” e “boca que falava”) e é arrogante (cf. Ap 13.5-6).

13. Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.

– filho do homem – (Veja em Ezequiel 2:1).

Não apenas Filho de Davi e Rei de Israel, mas também o Rei da Israel; A semente da mulher, esmagando o Anticristo, a semente da serpente, de acordo com o Proto-evangelho no Paraíso (Gênesis 3:15).

O homem representa então o destino original do homem como Cabeça da criação (Gênesis 1:26,28); o centro de unidade para Israel e os gentios.

A besta, que excluindo conjuntamente representa como quatro bestas, sobe do mar (Daniel 7:2; Apocalipse 13:1); o Filho do homem desce do céu. Satanás, como uma serpente, é uma representação representativa de tudo o que é bestial; o homem, seguindo uma serpente, tornou-se bestial.

Deus deve, portanto, tornar-se homem, para que o homem possa ser semelhante a um animal. O homem encarcerado será julgado pelo Filho do homem porque Ele é o Filho do homem (Jo 5:27).

Este título está sempre associado a Ele veio de novo, porque o que fez então a sua própria vontade como Salvador do homem, o Restaurador da herança perdida. “Filho do homem” expôs seu futuro anterior em sua humilhação no futuro em Sua exaltação.

Ele “vem ao antigo dos dias” para ser investido com o reino. Compare Salmo 110:2: “O Senhor envia sua força de tensão (Messias) de Sião”.

Esta investidura foi em Sua Ascensão “com as nuvens do céu” (Atos 1:9; 2:33-34; Salmo 2:6-9; Mateus 28:18), que é um penhor de Seu retorno ” Da mesma forma “nas nuvens” (Atos 1:11; Mateus 26:64) e “com nuvens” (Apocalipse 1:7).

O reino foi então dado a Ele em título e exercício invisível; em Sua segunda vinda será Ele o vindicará do desgoverno daqueles que o receberam para manter-se sob e sob Deus, mas que ignoraram Sua supremacia.

O Pai afirmará o Seu direito pelo Filho, o herdeiro, que o manterá por Ele (Ezequiel 1:27; Hebreus 1:2; Apocalipse 19:13-16.) Tregelles acha que a investidura aqui imediatamente precede a vinda de Cristo, porque Ele se senta à direita de Deus até que Seus inimigos sejam feitos como Seu escabelo; é dado ao Filho em investidura real, e Ele vem para esmagar Seu banquinho tão preparado sob Seus pés.

Mas as palavras, “com as nuvens”, e o poder universal, na verdade, embora invisível, dado a Ele então (Efésios 1:20-22), concorda melhor com Sua investidura na ascensão, a qual, na visão profética que sobrevoa o intervalo das eras, é o precursor de Sua vinda visivelmente reinar; nenhum evento de igual momento ocorrendo no intervalo. [Fausset, aguardando revisão]

  1. E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem: o seu domínio e um domínio eterno, que não passará, e o seu reino, o único que não será destruído.

– Um domínio universal e sem fim é dado a ele. As expressões na primeira metade do versículo se assemelham em parte às usadas em Daniel 5:18-19 de Nabucodonosor.

Servir não significa necessariamente adoração: como a palavra que tem o mesmo significado em hebraico (עבד), pode ser usada para obediência a Deus (Daniel 3:12; Daniel 3:14 al.) ou a um governante humano (Daniel 7). :27; e o Targum de Jeremias 27:6-8, etc.).

Com a segunda metade do verso comp. Daniel 2:44, e especialmente Daniel 4:3 b, 34 b (do reino de Deus). Todos os povos, nações, etc, como Daniel 3:4. [Driver, aguardando revisão].

– OBS.: Todos os comentários, exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de Janeiro de 2017)

INTRODUÇÃO

Na Lição de hoje estudaremos o capítulo 7 do livro de Daniel, que contém a descrição de uma visão profética que ocorreu durante o primeiro ano de reinado de Belsazar.

Essa visão precede os eventos narrados nos capítulos anteriores do livro, e possui um paralelo com o sonho de Nabucodonosor, narrado no capítulo 2, mas com uma riqueza de detalhes que aprofunda nossa compreensão sobre o desenrolar da história mundial e a suprema soberania divina que permeia todos os eventos. A lição nos lembra de que Deus está no controle de todas as coisas.

– Este capítulo inicia a segunda parte do livro de Daniel. Os capítulos 1 a 6 do livro trata da parte histórica; os capítulos 7 a 12, tratará da parte profética. O livro de Daniel é chamado de “O Apocalipse do Antigo Testamento”.

Ele trata da saga dos reinos do mundo e da vitória triunfal do Reino de Cristo. É um livro escatológico e apocalíptico.

O capítulo 2 apresenta um panorama na perspectiva do homem, enquanto o capítulo 7 apresenta uma perspectiva divina do mesmo tema. Como a revelação divina é progressiva, o capítulo 7 acrescenta detalhes importantes à revelação dada no capítulo 2.

I. A VISÃO DOS QUATRO ANIMAIS

1. A ocasião da visão.

O capítulo 7 de Daniel descreve uma visão que o profeta teve durante o reinado de Belsazar. Vale lembrar que a partir desta seção, o livro não está redigido de forma cronológica, por isso não é uma sequência do capítulo anterior.

Daniel data a visão no primeiro ano do reinado de Belsazar. Logo, ela ocorreu pelo menos dez anos antes do banquete mencionado no capítulo 5, sobre o qual estudamos na Lição 8. Na visão de Daniel, ele observa os ‘quatro ventos do céu ‘agitando o ‘grande mar’ (7.2).

Essa imagem simbólica sugere que eventos poderosos e influentes, representados pelos ventos, estão prestes a desencadear mudanças significativas e turbulentas na história da humanidade, simbolizada pelo mar. Na Bíblia, a agitação do mar representa a inquietude das nações da Terra (ls 17.12; Ap 17.15).

– O capítulo 7 está dividido em duas grandes partes: os versículos 1 a 14 retratam o sonho de Daniel; os versículos 15 a 28, a interpretação do sonho.

Daniel 7 trata do desenrolar da história humana até o fim do mundo. Se olharmos apenas para os reinos deste mundo somos o povo menos favorecido da terra, mas se olharmos para o trono de Deus somos o povo mais feliz da terra.

Os impérios do mundo surgem, prosperam e desaparecem, mas o Reino de Cristo permanece para sempre. Na convulsão terrível da história, Daniel olha e vê Deus assentado no trono (v. 9-11).

Antes de a igreja passar pela perseguição do mundo e do anticristo, ela precisa saber que Deus está no trono e que Cristo vai voltar para nos dar Seu Reino (v. 12-14).

A visão de Daniel nos ensina que os reinos do mundo estão debaixo da soberania de Deus (Dn 7.2,3). Os quatro ventos que agitam o mar vêm do céu. Esses quatro ventos falam da universalidade e totalidade do mundo. O mundo todo está envolvido nos acontecimentos. São fatos de alcance mundial.

2. Os quatro grandes animais.

Daniel continua descrevendo sua visão, na qual quatro grandes animais surgem do mar: o “leão com asas de águia” (v.4); o urso (v,5); o leopardo com quatro asas (v.6) e o quarto animal[, terrível e espantoso (v.7).

A notável característica desses animais é que cada um deles é ‘diferente do outro’, o que indica que eles representam reinos ou impérios distintos, cada um com suas próprias características, poderes e importância na história.

A simbologia animalesca indica a natureza selvagem dos impérios, que batalham em busca de domínio e poder. Esses quatro animais representam os reis da terra (v.17): o rei da Babilônia, o rei Medo-Persa, o rei da Grécia e o rei de Roma. Portanto, profetizando no período do Império Babilônico, Daniel anteviu a sua queda e os governos seguintes.

– Os quatro animais subiam do mar indica a origem dos reinos deste mundo: eles vêm de baixo, emergem do oceano da humanidade e nele tornam a imergir.

Assim como as ondas do mar sobem, mas forçosamente têm que descer outra vez, nenhum reino ou império consegue manter-se sempre acima dos outros.

Cada novo reino, cada nova potência mundial sempre tragou a anterior e tomou seu lugar. Foram edificados com sangue e lágrimas, e em meio de sangue e lágrimas tornaram a desaparecer.

Como é diferente o reino de Deus! O reino de Deus, porém, tem outra procedência. Ele não vem de baixo, mas do alto. Não é de homens, mas, de Deus. Por isso ele é eterno e não temporal.

3. O espanto de Daniel.

A visão era tão impressionante que deixou Daniel perplexo (v.15). Apesar de ser um homem sábio e experiente, aquela revelação era profunda e impactante para ele. Não importa o quanto tenhamos caminhado na vida cristã, Deus sempre nos surpreende.

As implicações sombrias para as pessoas da terra e para o seu próprio povo eram mais do que Daniel poderia absorver calmamente. Contudo, o anjo de Deus estava lá para dar entendimento a Daniel, explicando o sentido do sonho (vv.16,17).

– Em 7.15, Daniel afirma: “o meu espírito foi alarmado”; O castigo que está vindo o deixava triste, pois isso significava que, no seu final, a História seria uma história de pecado e punição (cf. v. 28). Não é de admirar que Daniel estava perplexo e abatido (15) com a visão que acabara de ter.

Devido a sua sabedoria em relação aos caminhos de Deus, ele tinha percepção suficiente para compreender algo do significado do panorama que havia se estendido diante dele.

Mas a amplitude disso e as implicações sombrias para as pessoas da terra e para o seu próprio povo eram mais do que Daniel podia absorver calmamente.

Daniel, como os reis pagãos que também tiveram sonhos perturbadores, não teve descanso e ficou mexendo-se para cá e para lá na cama, durante a noite, pensando em todas as poderosas coisas que vira e não entendera (conforme Dn 2:1; Dn 4:4,Dn 4:5).

Embora lhe tenha sido dada percepção imediata do que signilicavam as visões do rei, quanto à sua própria visão ele não recebeu resposta imediata. Em ocasião posterior (ver Dn 8:15). o profeta precisou invocar o anjo (Gabriel?) para inter-pretar-lhe uma visão. Portanto, aprendemos aqui que até os homens mais espirituais passam por seus momentos de ignorância e ansiedade, pelo que não nos admiremos ter de atravessar tempos de indecisão e trevas relativas.

O “espírito dentro em mim” pode aludir a uma entidade separada (imaterial), que é a alma, ou então a palavra “espirito pode significar apenas “mente”, a faculdade do raciocínio em contraste com o corpo material.

Ver no Dicionário os verbetes intitulados Aima e Imortalidade. “Meu espírito dentro de mim, literalmente, dentro da bainha, ou então, com uma leve mudança nos sinais vocálicos, dentro de sua bainha. A palavra nidhneh vem do iraniano nidana, ‘vaso’ ou ‘receptáculo’.

A palavra ocorre em 1Cr 21:27 e no Targum com o mesmo sentido. A bainha da alma, sem dúvida alguma, é o corpo físico” (Arthur Jeffery, in loc.).

PENSE! Você já foi surpreendido por Deus e ficou espantado?

PONTO IMPORTANTE! O livro de Daniel não está redigido de forma cronológica, por isso o capítulo 7 não é uma sequência histórica do capítulo anterior

SUBSÍDIO 1

Professor(a), peça que leiam Daniel 7.17. Depois explique que estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.

A grande visão dada a Daniel se adapta perfeitamente com a interpretação verdadeira. Aqueles grandes impérios eram de fato discernidos quanto ao seu verdadeiro caráter de bestas ferozes. Em linhas gerais, esses grandes animais são discernidos pelo tempo e pela história, como segue:

1) O leão (tipificando o império da Babilônia). O versículo 4 do capítulo em foco, determina essa interpretação: Numa simbologia perfeita, o monarca caldeu e ali representado. Tem também respaldo bíblico em outras partes das Escrituras Sagradas (Jr 4,7:49.:19: Hc 1.8: ver Ez 17.3.

2) O urso simboliza o império Medo-persa, Já tivemos a oportunidade de explicar, em outras notas, porque esta fera se “levantou de um lado”. As três costelas na sua boca representam as três primeiras potências conquistadas por Ciro (Babilônia, Lídia, na Ásia Menor, e Egito).

3) O Leopardo representa o império Greco Macedônio. As 4 asas, significam seus 4 generais; as 4 cabeças, as quatro realezas fundadas por estes generais depois da morte de Alexandre.

4) A fera terrível representa o império Romano.” DA SILVA Severino Pedro. Daniel, Versículo por Versículo,’ As Visões para Estes Últimos Dias, Rio de Janeiro: CPAD, 2004)

II. A INTERPRETAÇÃO DO SONHO

1. Os reinos deste mundo.

O sonho de Daniel guarda relação direta com a estátua do sonho de Nabucodonosor no capítulo 2. O sonho e a visão retratam as mesmas realidades históricas, sob perspectivas diferentes.

a) Império Babilônico: O leão, animal feroz e régio, corresponde a cabeça de ouro (2.38) e, em Jeremias 4,7 e 50.17. Nabucodonosor é comparado a um leão. A menção de que lhe foi dado um coração de homem v.4), alude a sua restauração, após ter vivido entre os animais (Dn 4).

– O leão com asas (7.4). A identificação dos três primeiros animais parece claramente um paralelo com a interpretação de Daniel da imagem do capítulo 2. O leão com asas de águias […] foi levantado […] e posto em pé como um homem e recebeu um coração de homem.

Essa imagem provavelmente representa Nabucodonosor como a grande personificação do império babilônico. Sua degradação é sugerida pelo despojar das asas, e sua restauração pelo presente de um coração e a postura ereta de um homem.

O rei dos animais é representado pela força e ferocidade, e o rei das aves, pela graça, agilidade e voracidade; combinados retratam o poder e a grandeza régia desse rei e de seu reino.

b) Império Medo-Persa. O urso que levantou de um lado é retratado como o peito e braços de prata da estátua, correspondendo ao império Medo-Persa, A este animal as pessoas diziam: “Levanta-te, devora muita carne” (v.5).

Na simbologia profética, segundo os pastores Antônio Gilberto e Severino Pedro, as três costelas entre os dentes seriam potências conquistadas pelo império (Babilônia, Lídia e Egito).

– O urso desajeitado (7.5). O segundo animal, semelhante a um urso, “tendo sua pata levantada, pronto para atacar” (Berkeley), era o segundo animal mais feroz.

As três costelas em sua boca e a ordem: Levanta-te, devora muita carne, descrevem seu instinto predatório. Os reinos da Babilônia, Lídia e Egito podem representar as costelas entre os dentes do urso.

c) Império Grego. O leopardo com asas correlaciona-se com o ventre e quadris de bronze. As características deste animal representam adequadamente o império Grego Liderado por Alexandre, o Grande, que conquistou uma nação após a outra com extrema velocidade, Com a sua morte, o império se dividiu em quatro partes, distribuídas entre os seus generais: Seleuco, Ptolomeu, Lisímaco e Cassandro

– O leopardo com suas asas velozes (7.6). O leopardo com quatro asas de ave é um símbolo apropriado do grego Alexandre, cuja velocidade impressionante e poder admirável rapidamente colocaram a Pérsia e o mundo aos seus pés. A divisão em quatro partes do seu reino logo após a sua morte é sugerida pelas quatro cabeças.

d) Império Romano: O quarto animal despertou a curiosidade de Daniel de maneira singular (v.19). Ele lembra a parte inferior da estátua, com pernas de ferro e os pés e dedos de ferro e barro. O profeta antecipou o período em que o império Romano emergiu como uma superpotência. A descrição do verso 7 diz que o Urso fazia seus inimigos em pedaços.

A primeira coisa que fazia o império Romano após conquistar uma nação, era dividir suas terras em regiões, tetrarquias, províncias e distritos, Roma se destacou como o império mais impactante na história da humanidade.

Enquanto era formidável, representado pelo ferro em sua força e eficácia administrativa, também se mostrava frágil, como o barro, devido a imensa corrupção que, em última instância, contribuiu para o declínio de um império cujo nome se tornou sinônimo de grandiosidade e decadência.

– O monstro indescritível (7:7-8). O quarto animal torna-se o tópico especial da interpretação do anjo nos versículos 15:28.

Essa criatura espantosa mas indefinível lembra fortemente o caráter heterogêneo da parte inferior da imagem de Nabucodonosor com as pernas de ferro e os pés e dedos formados de uma mistura de ferro e barro (Dn 2:40-43).

O caráter distinto do quarto animal é o terror que provoca no observador; ele era terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro. “Ele devorava e dilacerava suas vítimas em pedaços e pisoteava o que sobrava com seus pés” (Berkeley).

Sua diferença marcante em relação aos outros animais antes dele era especificamente notada. Da sua cabeça cresciam dez pontas (“chifres”, ARA).

Símbolos de poder militar, esses chifres representam dez reis ou reinos (cf. v. 24). Saindo da mesma cabeça eles apresentavam uma unidade na diversidade, como partes de um mesmo animal. Eles também pertenciam ao mesmo período histórico em contraste com as sucessivas aparições dos animais.

2. O Anticristo.

As dez pontas (algumas traduções usam a expressão ‘chifres’) que saíam da cabeça do quarto animal prefiguravam dez reis advindos do antigo Império Romano (v.20).

Mas outro rei, representado pela pequena ponta, se levantará após os dez reis e abaterá os três primeiros, arrancando-os tal como descreve a visão.

Essa descrição encontra ressonância em Apocalipse 17.12-14, Os fatos proféticos do versículo 8 são ainda futuros, como bem mostra o livro de Apocalipse.

Na escatologia pentecostal, a interpretação é que a pequena ponta representa o Anticristo, que surgirá no final dos tempos e fará guerra aos santos (7.21). Esse é o homem do pecado, o filho da perdição (2 Ts 2.3,4),

O Anticristo será a mais completa personificação de Satanás e o seu mais autêntico representante (2 Ts 2.9), porém, se apresentará como se fosse Deus. Será “o iníquo” (2 Ts 2.8), e a sua influência será “mundial”, pois governara sobre todas as nações (Ap 13.8; Dn 8.24; Ap 17.12)

– Saindo da mesma cabeça e desalojando três das pontas primeiras subiu outra ponta pequena. Mais devastador do que qualquer um dos seus predecessores, esse chifre torna-se o assunto principal do restante do capítulo.

Um ser humano, dotado de inteligência e sagacidade extraordinárias, com um imenso orgulho, é sugerido pelos olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente.

O quarto animal (7:19-26) era a preocupação maior de Daniel, como tem sido no caso dos estudantes do livro de Daniel.

Assim, o anjo concentrou-se nesse aspecto e deu-lhe uma atenção maior. Esse animal com grandes dentes […] de ferro e garras de metal (“bronze”, ARA) era indescritivelmente horrível. Ele era mais devasso na sua capacidade de destruir e sua crueldade do que qualquer um dos seus predecessores. Embora no início tivesse dez pontas (chifres), um pequeno chifre surgiu para desalojar três outros e distinguir-se no seu vigor e crescimento.

Em ferocidade e ostentação esse chifre era mais firme do que o das suas companheiras. No final, esse chifre atacou o próprio Deus, o Altíssimo, e fazia guerra contra os santos e os vencia.

Esse quarto animal, explica o anjo, será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. Paulo usou a linguagem de Daniel para descrever o Anticristo, e o livro de Apocalipse empregou o simbolismo de Daniel 7 para referir-se aos poderes que existiam naquela época e aos poderes futuros.

PENSE! Não importa o poder dos reinos deste mundo, Deus é soberano.

PONTO IMPORTANTE! Na escatologia pentecostal, a interpretação é que a pequena ponta representa o Anticristo, que surgirá no final dos tempos e fará guerra aos santos (7.21).

SUBSÍDIO 2

A Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta:

“Diante das tensões geopolíticas da atualidade, o que podemos fazer?” Incentive a participação de todos e ouça os alunos com atenção, Diga que assim como Daniel, podemos orar e confiar em Deus.

Sabemos que o bode que surge na visão de Daniel e derrota o carneiro e o rei da Grécia (v.21) e que o Anticristo terá poder no mundo, mas será derrotado por Cristo.

Em seguida, pergunte: “Como vocês acreditam que o Anticristo será?” Ouça os alunos com atenção e depois explique que segundo o pastor Antônio Gilberto ele “será um A profecia nos revelou que o juiz supremo neste julgamento e o ‘ancião de dias’, que é uma representação de Deus, com cabelos brancos e vestes brancas, homem personificando o Diabo, porém, apresentando-se como se fosse Deus (Dn 11.36).

Ele terá uma habilidade e capacidade desconhecida até hoje.’ Ressalta que assim como Antíoco, o Anticristo também será derrotado, mas não por algum rei humano, mas pelo próprio Cristo.

Deus é soberano e tem o controle da história, das nações e de toda a humanidade, criada pelas suas mãos. Não podemos nos esquecer dessa verdade para que não venhamos ficar aflitos diante das circunstâncias desse mundo.

III. O REINO DE DEUS E O SEU JULGAMENTO

1. O juízo divino.

A visão de Daniel mostra que o poder dos animais não é para sempre. O versículo nove nos diz’. “foram postos uns tronos, e um ancião de dias se assentou: sua veste era branca como a neve, e o cabelo da sua cabeça, como a limpa lã: o seu trono, chamas de fogo, e as rodas dele, fogo ardente’ (v.9).

O trono é símbolo de poder, governo e julgamento. A profecia nos revela que o juiz supremo neste julgamento é o ‘ancião de dias’, que é uma representação de Deus, com cabelos brancos e vestes brancas.

O tribunal divino, apresentado no sétimo capítulo de Daniel, revela que Deus julgará ‘a pequena ponta’ e proferirá o veredito final contra o quarto animal, que representa Roma (vv. 11,12).

Este é o ponto culminante da visão de Daniel, onde o Altíssimo avalia e julga as más ações, a crueldade e a maldade das nações deste mundo!

– O Ancião de Dias Senta para Julgar (Dn 7:9-14). Os tronos de julgamento (7:9-10). Quando a fúria do quarto animal alcançou seu clímax, Daniel viu tronos sendo estabelecidos, e o ancião de dias toma seu assento de julgamento. Coberto por uma luz inefável, cercado por milhares de milhares que o serviam, o Juiz iniciou o juízo […] e abriram-se os livros.

Esse quadro é claramente refletido em Apocalipse 20:4. O julgamento do animal e dos animais (7:11-12). O quarto animal encontra seu fim no julgamento de Deus.

O animal foi morto, e o seu corpo, desfeito e entregue para ser queimado pelo fogo. Com ele foi o pequeno chifre (ponta).

Os outros animais receberam uma prolongação de vida, todavia, foi-lhes removida sua autoridade e foram colocados debaixo do domínio divino. Um novo rei e um novo reino (7:13-14).

A seguir vem uma bela visão de um como o filho do homem (13), que vem nas nuvens do céu e recebe um domínio eterno (14).

Todos os povos, nações e línguas tornam-se sujeitos a Ele. A escolha do título “Filho do homem” por Jesus inevitavelmente identifica o novo Rei. E a proclamação de Jesus acerca do Reino identifica o novo domínio.

A relação dessa visão com a visão de Dn 2:44 é evidente. Ali a pedra que foi cortada da montanha substitui os reinos (cf. Mt 24:30 e Ap 1:7).

2. A vinda do “Filho do Homem” (vv. 13,14).

No sonho do capítulo 2, a estátua colossal foi destruída por uma pedra que depois encheu toda a terra. Agora, no capítulo 7, o animal será destruído e um como ‘filho do homem’ assume o Reino para sempre (v.13,14). A pedra que esmaga a estátua e cresce para encher a terra é comparável à ascensão de Jesus Cristo como o Messias e a promessa de que seu reino se estabelecerá para sempre.

Isso significa que os poderes terrenos e humanos são temporários, mas o Reino de Deus é eterno e preencherá todo o espaço. A mensagem central é a supremacia e o domínio duradouro de Deus sobre todas as coisas. Isso renova as nossas esperanças e fé no poder do Senhor Deus.

– As nuvens do céu se contrapõem ao mar Grande, do qual procediam os animais de aspecto monstruoso (v. Dn 7:3). Dn 7:13 Um como o Filho do Homem: Notar a dimensão coletiva que tem esta misteriosa figura, já que o reino que lhe é conferido também os santos do Altíssimo recebem (vs. 18,27).

Conforme Mt 24:30; Mt 26:64; Mc 13:26; Mc 14:62; Lc 21:27; Ap 1:7,Ap 1:13; Ap 14:14. O original aramaico para “Filho do homem” significaria “um ser humano”, em contraste com os “animais” anteriores.

O equivalente é usado para indicar Daniel, em Dn 8:17, e por muitas vezes para indicar o contemporâneo de Daniel, Ezequiel (p.ex., Ez 2:1,3,6).

Porém, em contraste com os “animais” que desgovernarão a terra, o Filho do homem governará a terra conforme Deus pretendeu que fosse, antes da queda da humanidade no pecado (Gn 1:26-28; Sl 8:4-6).

A expressão “Filho do homem” é usada por sessenta e nove vezes nos evangelhos sinóticos e por doze vezes no evangelho de João para referir-se a Cristo.

Esse é o título que Jesus usou com maior frequência para indicar a si mesmo. vinha com as nuvens do céu. Em outras porções do Antigo Testamento, somente Deus Pai aparece entre nuvens (Sl 104:3; Is 19:1).

De acordo com esse princípio, o “Filho do homem” é originário do céu e virá por iniciativa divina. 7:14 os povos… o servissem. O “Filho do homem” é Cristo, o Messias. Jesus aplicou essa passagem à sua pessoa, e ao fazê-lo, isso levou os líderes religiosos de Israel, em seus dias, a acusá-lo de blasfêmia (Mt 26:64,65; Mc 14:62-64). domínio eterno.

Ele recebe a soberania de Deus e exerce o governo simbolizado pela pedra que caiu do céu, dentro do sonho de Nabucodonosor (Dn 2:34,35,44 e 45).

3. A Grande Tributação.

Os versos 24 e apresentam um período específico dos últimos tempos, no qual o Anticristo perseguirá o povo de Deus.

Ele vai falar contra Deus e perseguir os seguidores de Deus, representados como ‘os santos’, mártires e crentes advindos da Grande Tribulação.

Além disso, ele tentará mudar leis e regulamentos, possivelmente tentando suprimir a religião e os princípios morais. Por um tempo, e tempos, e metade de um tempo”, o ‘Anticristo” terá autoridade no mundo.

Esse período equivale a “três anos e meio”, ou “quarenta e dois meses” ou “mil e duzentos e sessenta dias” (Dn 12.7; 9,27; Ap 12.14; 7.14).

Ele compreende a metade dos sete anos finais prescritos como a Grande Tribulação e o fim do “tempo dos gentios”. Nos primeiros “três anos e meio” o Anticristo fará acordo com Israel, mas não o cumprirá (Dn 9.27).

Este é o período de grande poder e influência política desse líder mundial sobre o mundo e os judeus. Mas o Messias o dominará e quebrará o seu reino de mentira. O Anticristo será condenado e a plenitude do Reino de Deus será estabelecida para sempre!

– Os dez chifres, ou os dez reis, voltam-se a mencionar em Ap 17:12. Também havia dez dedos dos pés na visão do Nabucodonosor (Ap 2:41-42).

Embora existem muitas teorias relacionadas com a identidade destes dez reis, em Ap 17:12-14 nos recorda que estes reis brigarão contra Cristo. Rei de Reis ao fim, o Senhor os derrotará. O outro rei mencionado é o futuro anticristo de 2 do Tesalonisenses 2.3, 4. O prefixo anti significa oposto a ou em lugar de.

O anticristo não só se oporá ao Senhor Jesus Cristo, mas também terá a intenção de pôr-se em Seu lugar e tentará fazer isso.

O anticristo será o último dominador do mundo. Com ele também cessará o domínio e o poder dos outros reinos Ele será o último líder mundial.

A Grande Tribulação é um período descrito na Bíblia que antecede o retorno de Jesus Cristo e o julgamento final de Deus.

Segundo a tradição cristã, a Grande Tribulação será o período mais aflitivo da história da humanidade e ocorrerá na metade final de um período de sete anos; um tempo de muito sofrimento no mundo que vai acontecer um pouco antes do fim dos tempos. Haverá guerras, pragas e perseguição a quem ama Jesus.

No fim da Grande Tribulação Jesus voltará. Na Bíblia existem muitas profecias sobre um tempo de grande tribulação antes do fim do mundo. Em Mateus 24:21-22, Jesus fala sobre uma grande tribulação como nunca houve antes no mundo. A Grande Tribulação é um dos sinais do fim dos tempos. Alguns eventos descritos na Bíblia que provavelmente fazem parte da Grande Tribulação são:

– Guerras de muitos países – Joel 3:9-11; Apocalipse 19:19

– A vinda do Anticristo – 2 Tessalonicenses 2:3-4

– O “sacrilégio terrível” – Daniel 9:27; Mateus 24:15-16

– Pragas, fome e desastres naturais – Apocalipse 16:8-11

– Falsos profetas – Mateus 24:23-24

– Perseguição a judeus e cristãos – Mateus 24:9; Apocalipse 13:5-7

PENSE! Você anela e aguarda a volta de Cristo?

PONTO IMPORTANTE! A visão de Daniel mostra que o poder dos animais não é para sempre.

PROFESSOR(A), “a interpretação de qualquer livro considerado apocalíptico não exige uma hermenêutica específica ou sistemas interpretativos especiais.

Mudar sua hermenêutica é separar a profecia bíblica de seu cumprimento histórico. É uma tentativa liberal de se considerar a profecia como mito ou fantasia” (LAHAYE, Tim, Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, 5 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2023 p.175).

CONCLUSÃO

Como vimos no capítulo 7, Daniel recebe visões a respeito dos quatro grandes impérios e do estabelecimento do reino eterno de Deus, Essas visões revelam a promessa de que, apesar dos impérios e das forças poderosas que governam o mundo, o Senhor Deus continua no controle e, ao final estabelecerá seu reino eterno de justiça e paz. Isso nos desafia a manter nossa fé firme, mesmo em meio às incertezas e turbulências do mundo, pois Deus tem um plano soberano que se cumprirá.

– Deus está no trono (v. 9). Seu trono exerce juízo desde agora, pois Seu trono é como um rio de fogo (v. 10).

Aquele que está no trono é adorado e servido por milícias celestiais (v. 10). Mas a plenitude do Reino de Cristo se dará apenas em sua segunda vinda (v. 13,14). O Reino de Cristo será universal (Dn 7.14). Os povos, nações e homens de todas as línguas servirão a Jesus (v. 14).

Diante dEle todo joelho se dobrará (Fp 2.9-11). Não haverá um centímetro sequer do universo que não se renderá ao governo absoluto de Cristo. As profundas implicações dessa batalha espiritual devem provocar um grande impacto em nós (Dn 7.15,28).

Daniel ficou alarmado e perturbado diante dos dramas da história que haveriam de se desenrolar (v. 15). Seu rosto empalideceu (v. 28). Daniel ficou perplexo ao ver essa invasão do mal na história e a devastação que ele opera.

Não deveríamos nós também nos alarmar? Estamos anestesiados até o ponto de perder a sensibilidade? Não deveríamos ter a mesma sensação de Daniel? Mesmo que o mal já esteja derrotado e que seus agentes já estejam com sua condenação lavrada, não deveríamos nós, à semelhança de Daniel, ficar também alarmados?

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Francisco Barbosa (@Pbassis)

Fonte: https://auxilioebd.blogspot.com/2024/09/ebd-jovens-licao-10-os-imperios.html

Vídeo: https://youtu.be/e8dHl-nQ8jQ

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