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JOVENS – LIÇÃO  6 – A RAZÃO DA NOSSA ESPERANÇA

INTRODUÇÃO

O fato de sermos cristãos não nos garante imunidade dos sofrimentos, porém, temos uma garantida esperança de vida eterna e abundante.

Nesta lição descobriremos a causa raiz dos males do sofrimento na humanidade, identificaremos os tipos de comportamento dos homens diante do sofrimento, estudaremos as características do sofrimento e os seus propósitos, finalizando o nosso estudo com a esperança de ser de Cristo Jesus.

  1. A ORIGEM RAIZ DO SOFRIMENTO DA HUMANIDADE

Neste mundo estamos sujeitos a doenças, aflições, tribulações, tempos difíceis, algumas aparentes derrotas, adversidades e outros dissabores da vida cotidiana, muitas vezes, advindos das nossas próprias concupiscências ou de nossas próprias atitudes em relação a nós mesmos ou ao nosso próximo, porém,

a causa raiz dos males que há no mundo tem origem no pecado da desobediência de Adão e Eva, quando desvendaram o conhecimento do bem e do mal, antes proibido pelo o Senhor que taxativamente ordenou-lhes que não conhecessem o bem e o mal. (Rm 8:18-23)

  1. OS TIPOS DE COMPORTAMENTOS DOS HOMENS DIANTE DO SOFRIMENTO

2.1. OS MURMURADORES

Os murmuradores, ou seja, aqueles que se maldizem por tudo, só vivem a reclamar da vida, sempre se colocando como vítima de tudo o que acontece de ruim ou de bom nunca resistem e deixam de crer e infelizmente abandonam a sua fé. (Mc 4: 15)

2.2. OS PASSIVOS CRÉDULOS

Os passivos crédulos são aqueles que acham que pelos seus atos ou comportamentos merecem o castigo de Deus por meio dos sofrimentos e condicionam a sua vida física e espiritual a sofrerem eternamente tribulações. ( Mc 4:16-17)

2.3. OS RECLAMANTES INCRÉDULOS

Os reclamantes incrédulos apesar de não serem murmuradores permanentes, no tempo da bonança louvam e adoram a Deus;

entretanto, no tempo da tempestade reclamam, se queixam, e não apostatam de sua fé. Esta atitude de reclamação não afasta os problemas em si, porém, a reclamação é indutora na produção de mais aflições e preocupações. (Mc 4:18-19)

2.4. OS RECONHECEDORES DOS BENEFÍCIOS DO SOFRIMENTO

Estes acreditam que qualquer tipo de sofrimento na vida de uma pessoa tem um propósito, especialmente o de aperfeiçoar aquele que crer. Cada tribulação é uma preparação para o enfretamento de novos problemas. ( Mc 4:20)

3 – CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SOFRIMENTO

I – Todo e qualquer sofrimento cronologicamente por mais longo que seja é passageiro e produz um peso eterno de glória. (1 Pe 1:6-9; 2 Co 4:16-18)

II – Deus consola aqueles que passam por sofrimentos, ou seja, em todo sofrimento por mais doloroso que seja, existe à nossa disposição o consolo de Deus. (2 Co 1:4)

III – O sofrimento produz no agente que sofre a paciência, a longanimidade, isto é, a capacidade de resistir as mais ferrenhas adversidades. (Rm 5:3)

IV – Deus não permite experimentarmos sofrimentos além das nossas forças, ou seja, da nossa capacidade de resistência as tribulações. (1 Co 10:13; 2 Pe 2:9).

4 – PROPÓSITOS DOS SOFRIMENTOS DO PONTO DE VISTA TEOLÓGICO

Claro está que alguns tipos de sofrimentos é de ordem maligna e devem ser debelados pelo poder do Evangelho de Cristo, inclusive com a expulsão de demônios causa indutora destes sofrimentos.

Indubitavelmente à parte das consequências destrutivas dos sofrimentos, estes do ponto de vista teológico podem ser visualizados com os seguintes benefícios, a saber:

I – O sofrimento produz fé (Hb 11:1-7; 30-40)

II – O sofrimento produz paciência e perseverança (Tg 1:3; Sl 40:1)

III – O sofrimento produz experiência e maturidade espiritual (Tg 1:4)

IV – O sofrimento produz esperança. (2 Co 4:6-10; Rm 5:1-5; Rm 8:35-39)

Ser fiel a Deus em tempos bons é relativamente fácil. mas é no sofrimento que demonstramos a nossa verdadeira devoção ao Senhor, Nosso Deus..

  1. CONCEITO DE ESPERANÇA

É a espera confiante de que Deus cumpre suas promessas em nossa vida, demonstrando que a fé cristã não é uma ideologia ou filosofia, mas uma relação entre o criador e a criatura, onde o Criador (Deus) vela pela sua Palavra para cumpri-la.

5.1. ATITUDES PRÁTICAS PARA O CRISTÃO TER ESPERANÇA

I – Centrar no Senhor Jesus a sua esperança. (Sl 146:5)

II – Não limitar a esperança em Cristo Jesus somente neste mundo. (1 Co 15:19)

III – Nunca apostatar da fé, isto é, se afastar do Senhor Jesus Cristo. (1 Cl 1:13-23)

IV – Ser um referência de comportamento moral e espiritual para a sociedade. (1 Ts 1:10)

5.2. RAZÕES PARA O CRISTÃO TER ESPERANÇA

I – As misericórdias do Senhor são as causas de não sermos consumidos. (Lm 3:21-22)

II – A fidelidade do Senhor para conosco é inabalável. Deus é fiel! (Lm 3:23)

III –  A nossa salvação vem do Senhor e esta é a nossa garantida esperança. (Lm 3:26)

IV – Deus intervém na nossa história sempre para o nosso bem. (Lm 3:30)

6 – CONCLUSÃO

Não existe outro Deus além de Yahweh, Ele é o nosso único e verdadeiro Deus. Ele é a razão da nossa esperança em toda e qualquer circunstância.

A história de Jó nos mostra que Deus permite ao homem ir até o pó, mas de forma espetacular, O Senhor dos Exércitos levanta o homem do monturo para exaltá-lo, como fez com o nosso irmão Jó.

Fonte: https://proflucasneto.wordpress.com/filmes/

Video: https://www.youtube.com/watch?v=JA1EaGQ9ka4

 

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