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JOVENS – LIÇÃO 8 – A CONSEQUÊNCIA DESTRUIDORA DO PRAZER CARNAL

TEXTO PRINCIPAL

[…] MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.” (Dn 5.26-28).

Entenda o Texto Principal:

– Mene, Mene. Isso significa “contado” ou “designado” e é duplicado para reforçar a ênfase. TEQUEL significa “pesado” ou “avaliado” por Deus que pesa todos os atos (1Sm 2.3; Sl 62.9). PERES indic.a “dividido”, ou seja, entre os medos e os persas. PARSIM no v. 25 é o plural de penes, possivelmente para enfatizar as partes na divisão.

RESUMO DA LIÇÃO

O prazer carnal pode satisfazer momentaneamente, mas o seu fim é a destruição.

Entenda o Resumo da Lição:

– Poucos argumentariam contra o prazer carnal e o seu poder para destruir vidas. Mas a ameaça potencial da imoralidade é muitas vezes ignorada em uma geração cujo lema é: “Se dá prazer, faça!”

Salomão mostra que a imoralidade sexual é um pecado difícil de ser superado. Ele sabia que um simples passo abaixo no caminho da imoralidade sexual traz consequências eternas. Paulo viu o mesmo perigo quando escreveu: “Fuja da imoralidade sexual. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas aquele que comete pecados sexuais peca contra o próprio corpo” (1 Coríntios 6:18 NVI).

TEXTO BÍBLICO

Daniel 5.1-6; 25-31

  1. O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil.

– Belsazar. Esses acontecimentos se deram em 539 a.C., cerca de duas décadas depois da morte de Nabucodonosor (c. 563/562 a.C.). Esse rei, cujo nome (semelhante ao de Daniel; cf. 4.8) significa “Bel protege o rei” estava para ser conquistado pelo exército medopersa.

  1. Havendo Belsazar provado o vinho, mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para que bebessem neles o rei, os seus grandes e as suas mulheres e concubinas.

– utensílios. A celebrarão foi concebida para elevar o estado de ânimo e superar o sentimento de derrota, porque nesse mesmo tempo os exércitos rnedo-persas (cf. v. 30) já tinham a Babilônia impotentemente sob cerco.

  1. Então, trouxeram os utensílios de ouro, que foram tirados do templo da casa de Deus, que estava em Jerusalém, e beberam neles o rei, os seus grandes, as suas mulheres e concubinas.

– um reino eterno (מלכות עלם). Compare com Salmo 145:13 (מלכות כל עולמים). de geração em geração (ou seja, gerações sucessivas): assim Daniel 4:34 (Aram. 31). Para ‘com’, compare com também Daniel 7:2 e Salmo 72:5 hebraico. O pensamento desta e da cláusula anterior, como Daniel 4:34 b, Salmo 145:13: compare com também Daniel 2:44, Daniel 7:14 b, 18 b. [Driver, aguardando revisão]

  1. Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra.

– Esse exercício era uma invocação para que suas divindades viessem salvá-los.

  1. Na mesma hora, apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal na estucada parede do palácio real: e o rei via a parte da mão que estava escrevendo.

– de mão de homem. Mãos babilônias haviam tomado os objetos sagrados de Deus (mencionado duas vezes) e os mantiveram para desonrá-lo e desafiá-lo. Nesse momento, no entanto, a mão que controla todos os homens e a qual ninguém impedir, os desafiava (4.35). A resposta de Deus aos desafios que lhe fizeram foi clara, como nos vs. 23-28.

  1. Então, se mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos bateram um no outro.

– Pode parecer estranho que Daniel não tenha sido convocado pela primeira vez. Mas foi ordenado pela providência de Deus que ele fosse reservado para o último, a fim de que todos os meros meios humanos fossem provados em vão, antes que Deus manifestasse Seu poder por meio de Seu servo; Assim, o soberbo rei foi despojado de todas as confidências carnais.

Os caldeus eram os intérpretes reconhecidos dos sonhos do rei; enquanto a interpretação de Daniel da de Daniel 2:24-45 tinha sido um caso peculiar, e muitos anos antes; nem ele tinha sido consultado sobre tais assuntos desde então. [Fausset, aguardando revisão]

  1. Esta, pois, é a escrita que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM.

– eles te guiarão – uma expressão idiota para “você será conduzido”. A loucura hipocondríaca era sua enfermidade, que o “dirigia” sob a fantasia de que ele era uma fera, para “habitar com os animais”; Daniel 4:34 prova isso, “meu entendimento retornou”. A regência iria deixá-lo perambulando pelos grandes parques repletos de animais presos ao palácio. coma grama – isto é, vegetais ou ervas em geral (Gênesis 3:18). eles te molharão, isto é, estarás molhado. até que você saiba, etc. – (Salmo 83:17, Salmo 83:18; Jeremias 27:5). [Fausset, aguardando revisão]

  1. Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou.

– Tu terás conhecido, etc. – uma promessa de graça espiritual para ele, fazendo com que o julgamento se humilhe, não endureça, seu coração. o céu reina – O plural é usado, como dirigido a Nabucodonosor, o chefe de um reino terrestre organizado, com vários principados sob o governo supremo. Assim, “o reino dos céus” (Mateus 4:17; Grego, “reino dos céus”) é uma organização múltipla, composta de várias ordens de anjos, sob o Altíssimo (Efésios 1:20, Efésios 1:21; Efésios 3:10; Colossenses 1:16). [Fausset, aguardando revisão]

  1. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta.

– desfaze – como um jugo galante (Gênesis 27:40); o pecado é uma carga pesada (Mateus 11:28). A Septuaginta e a Vulgata não traduzem tão bem, “redimir”, que é feito um argumento para a doutrina de Roma sobre a expiação dos pecados por obras meritórias.

Até mesmo traduzir isso, só pode significar; Arrependa-se e mostre a realidade do teu arrependimento através de obras de justiça e caridade (compare Lucas 11:41); então Deus remeterá a tua punição.

O problema será mais longo antes de chegar, ou mais curto quando vier. Compare os casos de Ezequias, Isaías 38:1-5; Nínive, Jonas 3:5-10; Jeremias 18:7, Jeremias 18:8.

A mudança não está em Deus, mas no pecador que se arrepende. Como o rei que havia provocado os julgamentos de Deus pelo pecado, assim ele poderia evitá-lo por um retorno à justiça (compare Salmo 41:1, Salmo 41:2; Atos 8:22).

Provavelmente, como a maioria dos déspotas orientais, Nabucodonosor tinha oprimido os pobres, forçando-os a trabalhar em suas grandes obras públicas sem remuneração adequada. se … alongamento de … tranquilidade – se por acaso sua prosperidade atual for prolongada. [Fausset, aguardando revisão]

28. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.

– Isto é, o juízo ameaçado veio sobre ele na forma em que foi predito. Ele não se arrependeu e mudou a sua vida como foi exortado, e, tendo-lhe dado tempo suficiente para mostrar se estava disposto a seguir o conselho de Daniel, Deus de repente trouxe sobre ele o julgamento pesado. Por que ele não seguiu o conselho de Daniel não está declarado, e não pode ser conhecido. Pode ter sido que ele estivesse tão dependente de uma vida de maldade que não se separasse dela, mesmo quando ele admitiu o fato de que foi exposto por causa dela a um juízo tão terrível – como multidões que seguem um curso de iniquidade, mesmo quando admitem que ela será seguida de pobreza, vergonha, doença e morte aqui, e pela ira de Deus no futuro; ou pode ser que ele não tenha acreditado na interpretação que Daniel fez, e se tenha recusado a seguir o seu conselho por causa disso; ou pode ser que, embora ele tenha decidido arrepender-se, ainda assim, como milhares de outros fazem, ele sofreu o tempo de passar adiante até que a paciência de Deus se esgotou, e a calamidade veio repentinamente sobre ele.

Um ano inteiro, ao que parece em Daniel 4:29, foi-lhe dado para ver qual seria o efeito da admoestação, e então tudo o que tinha sido predito foi cumprido.

Sua conduta fornece uma ilustração notável da conduta dos pecadores sob ameaça de ira; do fato de que eles continuam a viver em pecado quando expostos a determinada perdição, e quando avisados da maneira mais clara do que virá sobre eles. [Barnes]

29. Então, mandou Belsazar que vestissem a Daniel de púrpura, e que lhe pusessem uma cadeia de ouro ao pescoço, e proclamassem a respeito dele que havia de ser o terceiro no governo do seu reino.

– doze meses – Este descanso foi concedido a ele para deixá-lo sem desculpa. Assim, os cento e vinte anos concedidos antes do dilúvio (Gênesis 6:3).

No primeiro anúncio do juízo vindouro, ele ficou alarmado, como Acabe (1Reis 21:27), mas não se arrependeu completamente; então, quando o julgamento não foi executado imediatamente, ele pensou que nunca viria, e assim retornou ao seu antigo orgulho (Eclesiastes 8:11).

Sobre o palácio – sim, no teto do palácio (plano), de onde ele podia contemplar o esplendor da Babilônia. Assim, o historiador pagão, Abydenus, registra.

O telhado do palácio foi a cena da queda de outro rei (2Samuel 11:2). A muralha externa do novo palácio de Nabucodonosor abrangia seis milhas; havia duas outras paredes em apuros, uma grande torre e três portões de bronze. [Fausset, aguardando revisão]

30. Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus.

– Naquela mesma noite. Um relato antigo diz que o general persa Ugbaru ordenou que as tropas cavassem uma trincheira para desviar e assim baixar as águas, do rio Eufrates.

Uma vez que o rio corria pelo meio da cidade de Babilônia, as águas rasas permitiram que os exércitos que estavam cercando a cidade a invadissem inesperadamente por meio do canal sob as espessas e altas muralhas que a protegiam e, assim, alcançaram o palácio antes que a cidade se desse conta disso. Então, o fim veio rapidamente, quando os guardas, Belsazar e outros foram assassinados em 16 outubro de 539 a.C.

31. E Dario, o medo, ocupou o reino, na idade de sessenta e dois anos.

– Dario, o medo. Possivelmente Dario não seja um nome, e, sim, um título honorífico para Ciro que, com seus exércitos, entrou na Babilônia em 29 de outubro de 539 a.C. Ele é usado em inscrições em relação a pelo menos cinco monarcas persas.

A História não cita nenhum homem específico chamado Dario o medo. Em 6.28 é possível traduzir “Ciro… o Dario”. Outra possibilidade menos provável é que Dario seja um segundo nome para Gubaru, um rei designado por Ciro para desenvolver o setor babilônio do seu império.

Gubaru (ou Góbrias) não é o mesmo Ugbaru, o general, que morreu logo depois da conquista da Babilônia. Como havia sido anteriormente profetizado, a Babilônia foi punida por Deus (cf. Is 13; 47; Jr 5 0-51; Hc 2.5-191 6).

– OBS.: Todos os comentários, exceto os com citações, são da Bíblia de Estudo MacArthur, SBB, Edição de Janeiro de 2017).

– Caso deseje, poderá baixar o MyBible: https://play.google.com/store/apps/details?id=ua.mybible.

INTRODUÇÃO

Após a morte de Nabucodonosor II, seu filho Evil-Merodaque (Jr 52.31-34) assumiu o trono da Babilônia por um curto período. No entanto, ele foi assassinado por seu cunhado Neriglissar, que então assumiu o controle do reino.

Após o reinado de Neriglissar, o trono passou para seu filho Labashi-Marduk, que governou por apenas nove meses antes de ser assassinado. Com a sua morte, Nabonido, genro de Nabucodonosor, passou a reinar na Babilônia, fazendo seu filho Belsazar como corregente.

Este é o rei mencionado no capítulo 5 do livro de Daniel, responsável por organizar um banquete extravagante e depravado para mil dos seus nobres. Nesta lição, estudaremos sobre este episódio, que realça os perigos da busca pelo prazer e as consequências da indiferença para com as coisas santas de Deus.

– O capítulo cinco do livro de Daniel começa narrando a respeito de um grande banquete oferecido por Belsazar, rei de Babilônia, para mil líderes nacionais. Era o ano de 538 a.C., vinte e quatro anos depois da morte de Nabucodonosor.

A Babilônia seguia uma trajetória continuamente descendente, deixando para trás sua época dourada. Nabucodonosor fora sucedido por uma série de governantes incompetentes.

A ruína de Babilônia estava prestes a acontecer, pois um destacamento militar persa, comandado por Ciro, deslocara-se rapidamente para o sul, estacionando junto aos muros de Babilônia.

Os muros eram grandes e fortes e seus armazéns achavam-se repletos de alimentos. O rio Eufrates trazia água à vontade para dentro da cidade.

Para os líderes nacionais, Babilônia era invencível a qualquer inimigo. No entanto, deliberadamente o rei Belsazar decidiu desafiar o Deus Altíssimo e por isso teve que enfrentar as consequências finais das escolhas que livremente tomara. Belsazar foi o último rei da Babilônia, antes de sua conquista pelos persas. O profeta Daniel condenou Belsazar por sua idolatria e irreverência para com Deus.

Belsazar foi um dos sucessores do rei Nabucodonosor, que tinha destruído Jerusalém e deportado os judeus. Outras fontes históricas revelam que Belsazar reinou durante vários anos como co-regente com seu pai (os dois reinaram ao mesmo tempo, como uma equipe).

Ele nunca chegou a ser rei sozinho. Por isso, ele era o segundo no comando do reino mas exercia todas as funções de rei, enquanto seu pai estava fora, lutando em guerras.

O banquete oferecido aos nobres do reino aconteceu enquanto a capital do império estava sitiada. Seu intuito parece ter sido encorajar, dar ânimo a uma possível resistência ao iminente ataque inimigo.

Os banquetes pagãos eram regados à bebidas, comidas, música e dança, culto às divindades, e algumas terminavam em orgias. Essa não foi diferente.

Quando estava bem embriagado, Belsazar se lembrou que Nabucodonosor tinha levado várias taças de ouro do templo em Jerusalém, quando o destruiu. Belsazar mandou trazer essas taças para ele, os nobres, suas mulheres e concubinas beberem nelas. A festa se degenerou e todos adoravam seus deuses falsos (Daniel 5:3-4).

I. O BANQUETE DE BELSAZAR E O HEDONISMO

1. Uma festa carnal e irresponsável.

No decorrer da festa carnal, o rei, embriagado, ordenou que fossem trazidos os vasos de ouro e prata saqueados do templo em Jerusalém pelo rei Nabucodonosor (5.2,3).

De forma irresponsável, Belsazar e seus convidados profanaram esses vasos sagrados ao utilizá-los para beber vinho e render culto aos seus ídolos.

Nesta ocasião, enquanto Nabonido encontrava-se ausente da Babilônia, Belsazar promovia o seu festejo com mulheres e amigos, satisfazendo as suas paixões, mesmo diante de um momento conturbado para o Império Babilônico, Na ocasião, os medo-persas preparavam a invasão da cidade, Segundo historiadores, a festa teria sido realizada como forma de demonstração de confiança perante os exércitos de Ciro.

– Este rei, tomado pelo vinho, decide zombar de Deus, utilizando os utensílios sagrados do Templo em um banquete. O Altíssimo não tolera escárnio. Naquela mesma noite o juízo de Deus foi visto por todos.

Uma mão misteriosa escreveu uma sentença nas paredes do palácio. O rei aterrorizado quer saber a interpretação e mais uma vez o profeta Daniel entra em cena para desvendar os mistérios divinos. Deus revela os seus segredos aos seus profetas (Am 3.7).

Naquela mesma noite, o rei foi morto e os persas passaram a dominar a cidade. Que venhamos realizar a obra de Deus com temor e reverência, pois um dia também seremos julgados pelo nosso Senhor. Essa afronta a Deus não passou despercebida.

Durante a festa, apareceu uma mão humana do nada, que escreveu algumas palavras na parede (Daniel 5:5-6). Quando viu isso, o rei Belsazar ficou com tanto medo que seus joelhos batiam um no outro!

2. Uma festa profana.

Como muitos, Belsazar deixou-se levar pelos desejos e pela imprudência, seu festim degenerado, regado de luxúria, bebida e muita comida, acabou por profanar os utensílios sagrados de Israel.

Tendo crescido no palácio, Belsazar tinha consciência do que estava fazendo e, possivelmente, sabia da humilhante experiência de Nabucodonosor com Deus (cf. 5.2a). Porém, ainda assim, resolveu, deliberadamente, cometer um ato de sacrilégio, demonstrando falta de reverência em desafio direto às leis divinas.

– O banquete tinha como objetivo afrontar o Deus vivo. De modo blasfemo, quando o vinho começou a surtir efeito, Belsazar ordenou a seus mordomos que trouxessem os utensílios sagrados que Nabucodonosor havia removido do templo de Jerusalém.

Dentre esses utensílios havia vasos sagrados que tinham sido dedicados ao Senhor, os quais foram utilizados pelos convivas para oferecerem brindes a seus ídolos (Daniel 5:1-4).

Esse foi o último desafio do imoral Belsazar. Em meio àquela orgíaca festividade pagã, onde ressoavam risos sarcásticos regados a muito vinho embriagante, a mão de Deus escreveu na parede com letras de fogo, estranhas e misteriosas palavras.

A Bíblia diz que o semblante do rei mudou. As mãos tremiam e os joelhos batiam um no outro. A festança parou, e um silêncio mortal encheu a sala (Daniel 5:5 e 6). Daniel também repreendeu Belsazar por sua arrogância e falta de respeito para com Deus (Daniel 5:22-23).

Belsazar conhecia a história de seu predecessor, Nabucodonosor, a quem Deus tinha humilhado por sua arrogância. Apesar disso, Belsazar não deixou de fazer coisas erradas e repugnantes diante de Deus. Agora, Belsazar iria sofrer as consequências.

3. O perigo do hedonismo.

O banquete extravagante de Belsazar simboliza a busca pelo prazer carnal e a indiferença espiritual na sociedade atual, imersa em uma cultura orientada ao prazer.

O hedonismo é uma doutrina e, ao mesmo tempo, uma forma de viver que coloca o prazer como o principal objetivo da vida.

Os hedonistas defendem que a coisa mais importante na vida e a conquista do prazer e a fuga do sofrimento, de sorte que a primeira pergunta que fazem não é: “Isto é correto?”, mas sim: “Trará prazer?” Hoje, vemos muitas manifestações onde o prazer imediato e a busca por satisfação pessoal superam considerações morais e espirituais.

Isso se reflete em comportamentos libertinos na sexualidade, no uso de drogas, na exploração de outros para uso pessoal e uma mentalidade de gratificação instantânea. Vivemos uma época de excessos, na qual as pessoas têm acesso, sem precedentes, a estímulos de alta recompensa e alta dopamina: drogas, comida, notícias, jogos, compras, sexo, redes sociais, etc.

O desafio humano atual não é a escassez, mas o excesso. Pesquisas têm demonstrado que o excesso de prazer está deixando as pessoas infelizes. O exagero de estímulos leva a comportamentos viciantes e compulsivos.

As Escrituras oferecem várias advertências em relação a esses comportamentos. Em Eclesiastes 2.10,11, o rei Salomão, que buscou prazeres mundanos em sua busca de sabedoria, concluiu que tudo é vaidade. Em Gálatas 5.19-21, o apóstolo Paulo adverte contra as obras da carne, que incluem “orgias” e “bebedices”.

– Na ética, cada uma das doutrinas que concordam na determinação do prazer como o bem supremo, finalidade e fundamento da vida moral, embora se afastem no momento de explicitar o conteúdo e as características da plena fruição, assim como os meios para obtê-la.

Modo de vida inspirado no ou evocativo do hedonismo; dedicação ao prazer como estilo de vida. Hedonismo consiste em uma doutrina moral em que a busca pelo prazer é o único propósito da vida.

A palavra hedonismo vem do grego hedonikos, que significa “prazeroso”, já que hedon significa “prazer”. Como uma filosofia, o hedonismo surgiu na Grécia e teve Epicuro e Aristipo de Cirene como alguns dos nomes mais importantes.

Esta doutrina moral teve a sua origem nos cirenaicos (fundada por Aristipo de Cirene), epicuristas antigos. O hedonismo determina que o bem supremo, ou seja, o fim último da ação, é o prazer. Neste caso, “prazer” significa algo mais que o mero prazer sensual. Os utilitaristas ingleses (Bentham e Stuart Mill) foram os continuadores do hedonismo antigo.

Além de tudo o que já foi dito nesse subtópico, é importante também dizer que há um “hedonismo cristão”, e muitos talvez se surpreendam!

Mas, sim, o cristão acaba por ser um hedonista contumaz! O hedonismo cristão não diz que qualquer coisa que lhe dá prazer é boa. Diz que Deus lhe mostrou o que é bom e faze-lo há de lhe trazer alegria (Miquéias 6:8).

E desde que fazer a vontade de Deus há de lhe trazer alegria, a busca pela alegria é uma parte essencial de todo esforço moral do cristão. Se a teoria afirma que hedonismo é a busca do prazer, também é correto dizer que o cristão é um hedonista, embora que, às avessas! Nosso prazer está em Deus! Em viver para a Sua Glória! Assista a esse vídeo sobre Hedonismo Cristão: Clique aqui

PENSE!

Vale a pena se satisfazer em algo que o conduzirá cedo ou tarde ao sofrimento?

PONTO IMPORTANTE!

O hedonismo é uma doutrina e ao mesmo tempo uma forma de viver que coloca o prazer como o principal objetivo da vida.

SUBSÍDIO 1

A Orgia Profana de Belsazar (5.1-4) Além de toda a herança real do grande Nabucodonosor, seu avô, Belsazar tornou-se conhecido por causa da sua devassidão e crueldade. Atribui-se a Xenofonte a história em que um dos nobres de Belsazar venceu o rei numa caçada.

Por esse motivo, Belsazar matou o nobre na mesma hora. Mais tarde, em uma festa, um dos convidados foi elogiado por uma das mulheres. O rei ordenou que o convidado fosse mutilado para eliminar qualquer possibilidade de ser elogiado novamente.

Criado em um ambiente de luxo, em que o poder e a adulação fizeram parte da sua vida já em tenra idade, ele tinha poucas chances de não se tornar um egoísta insensato e um autocrata cruel.

Mas agora, catorze anos como segundo no comando do reino, Belsazar precisava encarar grandes responsabilidades. Nabonido, seu pai, estava no campo de batalha com o exército caldeu tentando rechaçar os ataques das forças conjuntas dos Medos e Persas.

Uma província após outra do império da Babilônia tinha caído. Agora, os exércitos de Ciro cercavam a capital como o último obstáculo a ser vencido. Mas não era essa a grande Babilônia inconquistável? Seus muros podiam resistir a qualquer assalto.

Sua fartura em mantimentos e seu suprimento de água inesgotável poderiam sobreviver a qualquer cerco. Para demonstrar seu desdém pela ameaça persa, Belsazar decretou uma festa para toda a cidade, Por meio de um convite especial para mil dos seus grandes (1), ele preparou uma festa no palácio real.

Ele convidou as mulheres do harém real para acrescentar diversão à festa. Então o próprio rei liderou a festa oferecendo bebida para todos, Em dado momento, ‘inflamado pelo muito vinho’, Belsazar se deixou levar por um impulso imprudente.

Ele ordenou que fossem buscados os utensílios sagrados que seu avô tinha trazido de Jerusalém para a Babilônia (3) cinquenta anos atrás. Eles beberam dessas taças, coisa que nenhum outro ousara fazer ate então, Belsazar e seus companheiros de festa beberam dessas taças e deram louvores aos deuses (4) da Babilônia.

Xenofonte relata que a festa se tornou tão barulhenta que o general de Ciro, Gobrias, declarou: ‘Não deveria me surpreender se as portas do palácio estivessem abertas agora, porque parece que toda a cidade se entregou à folia.’ (Comentário Bíblico Beacon. V.4. Rio de Janeiro: CPAD, 2076, p. 515.)

II. O ENIGMA NA PAREDE

1. A escrita na parede.

Enquanto o rei e seus convidados se alegravam em seus prazeres, subitamente algo misterioso aconteceu. Apareceram uns dedos de mão humana que começaram a escrever na parede do palácio do rei (5.5).

A euforia deu lugar ao silêncio e o pavor tomou conta de todos. O rei ficou tão assustado que seu rosto empalideceu, seus joelhos batiam um no outro e as pernas vacilaram.

– Deus pode e às vezes se comunicar com o homem de maneiras inesperadas e até chocantes. Aqui, uma mão apareceu misteriosamente e escreveu na parede.

Repetindo o gesto de seu avô, Nabucodonosor, o rei Belsazar pediu aos astrólogos, aos adivinhadores e aos sábios a interpretação daquelas palavras. Como a inscrição foi escrita em aramaico, ninguém foi capaz sequer de ler a escrita, muito menos de interpretá-la (Daniel 5:7-9).

Então a rainha-mãe entrou na casa do banquete e orientou ao rei a chamar o profeta Daniel (Daniel 5:10-12).

Os estudiosos estão divididos sobre se a rainha era a mãe de Belsazar ou sua avó, a esposa de Nabucodonosor. Está descartada a hipótese de ela ser esposa de Belsazar, porque ele e suas concubinas já estavam no banquete (Daniel 5:3).

Belsazar falou com Daniel e prometeu, caso ele pudesse ler e interpretar a escrita na parede, conceder-lhe o terceiro lugar no comando do império babilônico. Até então o pai de Belsazar, Nabonidus, oficialmente ainda era o rei de Babilônia. Belsazar, como co-regente, era o segundo no comando. Portanto, ele só podia oferecer o terceiro lugar ao profeta Daniel.

2. O enigma.

A escrita era um enigma para todos, incluindo o próprio rei Belsazar, Como era comum, ele chamou os sábios da Babilônia e prometeu que aquele que conseguisse interpretar a escrita receberia honras e seria o terceiro em comando no reino.

Isso reforça que Nabonido era o primeiro e Belsazar o segundo (5.7). Porém, apesar dos esforços, nenhum deles foi capaz de interpretar a escrita misteriosa na parede.

Isso deixou o rei ainda mais angustiado e aterrorizado, pois ele sabia que esse evento incomum tinha um significado profundo e possivelmente uma mensagem divina.

– Esta era a mensagem do Céu escrita na parede: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM (Daniel 5:25). A mensagem era clara e específica. Deus havia empilhado os crimes do rei e completado a sua medida.

O período de supremacia política de Babilônia havia terminado. Essa foi a última noite dos babilônios e do rei Belsazar. Os babilônios cruzaram a linha-limite que Deus traçara.

3. Daniel é chamado.

Diante de mais esse momento de crise, a rainha se lembra de Daniel e faz referência do seu nome ao rei (5.10,11). Nessa ocasião, o profeta não é mais um moço, mas um senhor de idade avançada. Ainda assim, temente e fiel a Deus.

Em primeiro lugar, isso mostra que o testemunho de Daniel era conhecido, a ponto de ser lembrado por alguém por suas qualidades.

Em que ocasiões você tem sido lembrado? Somente em momentos de festas, ou em momentos em que alguém precisa de ajuda espiritual?

Em segundo lugar, mostra que Daniel havia amadurecido na presença de Deus. Uma juventude de fidelidade ao Senhor tem consequências para a vida toda.

– Em seguida Daniel disse: “Contou Deus o teu reino, e o acabou. Pesado foste na balança e foste achado em falta. Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos e aos persas.” Daniel 5:26-28.

Belsazar, o último monarca babilônico que desafiou a Deus, tomou as decisões que afetaram sua vida. Deus pesou essas decisões a fim de constatar o quanto elas valiam. Deus entregou Belsazar às conseqüências naturais do curso de vida por ele escolhido.

PENSE!

Você tem sido convidado somente para festas ou também momentos de oração e ajuda?

PONTO IMPORTANTE!

Uma juventude de fidelidade ao Senhor tem consequências para a vida toda.

SUBSÍDIO 2

‘Deus está nos treinando para nos tornarmos cada vez mais corno Jesus, em personalidade e propósito. Deus deseja nos usar em seus campos de colheita, pedindo todos os nossos esforços para apresentá-lo a aqueles que não o conhecem.

Ele nos quer para fazer isto com a mesma metodologia e o mesmo caráter de seu Filho. A batalha pela pureza sexual deve ser combatida e vencida para que estejamos prontos para servir a Deus na luta pelas almas dos homens, mulheres e crianças.

Quando o povo de Deus não vive de maneira santa, ele se torna inútil a Deus e se perverte. O pecado sexual de um cristão é um ato de se afundar na batalha pelas almas dos homens, tornando-nos inúteis ao santo Deus.

Um navio é designado para flutuar na água, mas a água dentro do navio é mortal. Vivemos em um mundo repleto e saturado de sexo.

Em contraste, Deus fixou padrões para uma vida santa e correta levando em consideração a conduta e o pensamento sexual Violar esses padrões irá afundar nossa fé.

O inimigo vence outra batalha sempre que afunda um cristão antes mesmo de ele entrar na luta. Não podemos esperar que falemos com eficácia e verdade sobre nosso Senhor, se não estamos obedecendo a Ele no que se relaciona às nossas vidas sexuais.” DANIELS, Robert. Pureza Sexual, Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.51,52.)

III. A SENTENÇA DIVINA

1. A conduta de Daniel.

Ao ser introduzido diante do rei, é importante perceber que Daniel é chamado pelo seu nome hebreu (5.19) e não pelo apelido babilônico.

Afinal, os anos haviam se passado, mas o servo de Deus não havia perdido a sua identidade, inclusive para os outros. Nessa ocasião, novamente aprendemos com a conduta de Daniel.

Ele fez questão de deixar claro que o rei poderia ficar com os seus presentes (5.17). Era uma forma de dizer que a sua presença ali e a sua interpretação do sonho não se devia a qualquer benefício material que pudesse receber.

Em dias em que falsos profetas vivem de benefícios e profetizam de acordo com a conveniência daqui[o que podem lucrar, fazendo negócio da obra de Deus, a ação de Daniel é um importante Lembrete de como o servo do Senhor deve proceder.

Além disso, mesmo diante do rei e podendo ser morto, o profeta não suaviza a sua mensagem. Ele exorta Belsazar sobre a sua prepotência e pelo pecado que cometeu (5.22,23). Era o mesmo Daniel que havia advertido Nabucodonosor.

– O texto do Profeta Daniel traz uma mensagem de Deus para todas as pessoas, de toda e qualquer nacionalidade ou status social, em todo e qualquer lugar e tempo.

Trata-se de uma mensagem atemporal e ela está escrita na parede. Com base no cenário daquela grande festa organizada por Belsazar, filho de Nabucodonosor (Dn. 5), e à luz de nossos dias, quais são algumas lições ou aplicações que podemos destacar? Daniel é um profeta no mais amplo sentido da palavra. Daniel era um homem sábio.

A palavra sabedoria – חָכְמָה – (lê-se: rrarrmar) aparece 3 vezes no livro de Daniel (Dn. 1:4, 17, 20), todas as referências são sobre Daniel e sua sabedoria como um presente de Deus. No livro de Daniel aprendemos, com certeza, que ele foi um sábio no mais alto sentido da palavra.

Daniel, no capítulo 5 de seu livro, revela o destino de Belsazar, não apenas como um profeta, mas como um sábio da parte do Senhor, que compreende a mente de Deus e dos homens.

Daniel apresenta uma crítica contundente ao rei e à sua sociedade, uma palavra de condenação, para forçá-los a ler a verdade sobre quem eles se tornaram e para onde isso os está levando. Daniel é um servo do Senhor com a capacidade espiritual de interpretar o passado, o presente e o futuro daquele reino de Belsazar.

2. O significado da escrita.

Daniel faz saber o teor da escrita na parede e a sua interpretação: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM,

A primeira palavra estava repetida – MENE, MENE – e significava “contar ou contado”.

A palavra TEQUEL tinha o sentido de “pesado”.

A última palavra, PARSIM, significava “dividido” (Dn 5,25). Para interpretar a mensagem, Daniel usou o termo “PERES”, palavra com o mesmo sentido de PARSIM.

A mensagem, portanto, era um veredicto claro: o juízo de Deus havia chegado sobre o rei e sobre o império Babilônico!

– Daniel condena a injustiça, a maldade, o pecado e mostra aos seus ouvintes como o pecado é algo terrível que ofende a Deus, tem efeitos devastadores, destruidores na vida daqueles que o praticam, na vida de suas famílias e nações.

Na verdade, quem imagina que Deus não é afetado pela injustiça que cometemos, está negando a própria essência da fé bíblica, que revela um Deus que sofre por causa de nossos pecados. As mensagens proféticas e apostólicas são gritos de sofrimento e amor de Deus.

Na cruz temos o maior de todos esses gritos. Daniel não é nenhum Jeremias; nem tão pouco Ezequiel. Daniel não realiza seu ministério junto aos pobres.

Ele prega aos nobres, aos magistrados, aos reis, e aos que vivem na opulência. Daniel, como uma pessoa que ama a Deus e a Sua Palavra, se recusa a adulterar a mensagem da escrita na parede para apaziguar o rei e a corte.

O Profeta Daniel interpreta, no capítulo 5, uma mensagem de condenação escrita na parede pela mão de Deus. Sua interpretação fala de uma lição e missão de Deus para nós e para o nosso tempo. Por isso, somos desafiados a interpretar o que está escrito na parede, com sabedoria, com poder, com intrepidez, com tremor e temor.

Isso é difícil de fazer, especialmente quando nos coloca em grande risco de vida. Sempre foi difícil, ao longo dos séculos, para o povo de Deus sobreviver sob regimes que só nos toleram, nos usam, são hostis a nós e, o mais terrível, tentam nos destruir. Até mesmo a vida em uma sociedade democrática tem amarras complicadas.

As autoridades nos apresentam propostas políticas, culturais, morais e programas de governo que, por vezes, nos agridem.

O Estado se apresenta como o Grande Irmão, como nas obras de George Orwell, 1984 e A Revolução dos Bichos. Nossa não incriminação depende de aceitarmos tudo de maneira passiva, como ovelhas ou rebanho adestrado, e com as marcas de fogo dos ferros em brasa da escravidão em nosso corpo, em nossa alma.

É por isso que Daniel pode ser um modelo tão poderoso para nós. Ele se eleva tão alto na corte do rei que este invoca sua sabedoria e bons conselhos diante de toda a sua nobreza.

No entanto, o favor que o Profeta Daniel faz a Belsazar não o livra do risco de punição e castigo. Daniel serve ao rei, mas serve a Deus e à verdade, à Palavra de Deus.

Em nosso mundo atual vivemos uma dicotomia: ao mesmo tempo que nos sentimos integrados, experimentamos o temor pelo nosso futuro e pelo futuro do país e do mundo.

Nossa sociedade está escrevendo sua própria destruição na parede; ironicamente, ela não consegue ler. Ela ignora um princípio elementar: nós colhemos o que semeamos.

3. O juízo concretizado.

O juízo divino se abateu rapidamente. Naquela mesma noite a palavra se cumpriu e o rei foi morto pelos caldeus (5.30).

Dario entrou e tomou a cidade da Babilônia. A festa se converteu em pranto, O prazer momentâneo deu lugar ao sofrimento. Belsazar morreu sem se arrepender de seus pecados. Os medos e os persas passariam a reinar no lugar do império da Babilônia.

Deus, mais uma vez, demonstrou a sua soberania sobre os reis da Terra e a consequência destruidora do prazer carnal. Ao reconhecermos as armadilhas do hedonismo e da busca desenfreada por prazer, podemos escolher um caminho de equilíbrio, autocontrole e busca de valores espirituais. Em Gálatas 5.22-23.

Paulo destaca o fruto do Espírito, que inclui o autocontrole, e a importância de viver de acordo com esses princípios para evitar a destruição espiritual.

– O Profeta Daniel nos ensina que, por mais arriscado que seja, nós devemos interpretar a escrita na parede, que tem a ver com os frutos da impiedade, das injustiças, de uma vida insensível a Deus e aos valores de Seu Reino.

O Profeta Daniel exige de nós que ajudemos nossa sociedade a ler e entender o que está escrito na parede antes que seja tarde demais para consertar o que está quebrado.

PENSE!

Tudo o que o homem planta, ele colhe.

PONTO IMPORTANTE!

Ao reconhecermos as armadilhas do hedonismo e da busca desenfreada por prazer podemos escolher um caminho de equilíbrio, autocontrole e busca de valores espirituais.

PROFESSOR(a), “os atos de Belsazar foram explicados, cuidadosamente numerados, pesados e considerados insuficientes, Seu reino estava prestes a ser dividido e dominado, Deus enumera e pesa os atos de todos os homens e mulheres. Que não nos encontremos em falta” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. p.517).

CONCLUSÃO

Em resumo, a história de Belsazar em Daniel 5 serve como um lembrete de que o hedonismo desenfreado e a indiferença espiritual podem levar a consequências destrutivas. O deleite e a satisfação do cristão não estão nas coisas materiais e deste mundo, mas em Deus. Em Cristo, temos vida abundante (Jo 10.10).

– Há um paralelo entre as palavras escritas no texto de Daniel e as sombras na parede do filósofo Platão, na história: Mito da Caverna, no livro: A República. As sombras projetadas nas paredes da caverna representam a verdade superficial, que é a ilusão que os prisioneiros veem na caverna. As palavras na parede são palavras de Deus, semelhante a pregação da cruz.

Elas revelam a severidade do Seu juízo e a grandeza de Seu amor; mas as pessoas não conseguem entender o que está escrito na parede, o que está na cruz. A sabedoria dos sábios e a inteligência dos inteligentes deste mundo não entendem a loucura de Deus, o que está escrito na parede, na cruz (I Co. 1:18-25).

Interessante observar que Jonas levou uma mensagem de juízo, de condenação à Nínive, semelhante a mensagem de Daniel a Belsazar. O rei e o povo de Nínive ao ouvirem a mensagem se converteram, se arrependeram.

Deus teve misericórdia do rei, de seu povo, e dos animais também (Jn. 4). O rei da Babilônia, Belsazar, e todo o seu povo, poderiam ter um final feliz como os ninivitas diante da mensagem do Profeta Jonas.

Tudo depende da resposta que damos quando ouvimos a Palavra do Senhor. Jonas sabia aquilo que Belsazar ignorava: que o Senhor é Deus misericordioso e compassivo, lento para se irar e cheio de amor.

Está sempre pronto a voltar atrás e não destruir/castigar aquele se arrepende do mal e nEle coloca sua fé e esperança (Jn. 4:2).

Hoje, ao lermos o que está escrito na parede, como seria bom se fossemos capazes de arrependimento, confissão de pecado, fé, jejum e oração! O Senhor nos perdoaria, seríamos felizes e faríamos outros, também, felizes, no tempo e na eternidade.

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Pb Francisco Barbosa (@Pbassis)

Fonte: https://auxilioebd.blogspot.com/2024/08/ebd-jovenslicao-8-consequencia.html

Vídeo: https://youtu.be/lga2n8JQIog

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