Jovens – Lição 8- Protegendo o seu dinheiro
TEXTO PRINCIPAL
“Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.” (Pv 21.20).
Entenda o Texto Principal:
– Há tesouro desejável (um valioso estoque) e azeite (um artigo de grande riqueza na Judeia, Juízes 9:9; Oséias 2:22) na casa do sábio.
Embora os sábios piedosos possam ter apenas uma pequena casa, eles têm um estoque abundante para suas necessidades e o utilizam com prudência. mas o homem tolo é devorador – gasta em extravagâncias o que deveria guardar para o uso futuro. [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]
RESUMO DA LIÇÃO
Protegemos o nosso dinheiro quando praticamos as virtudes da generosidade e da prudência.
Entenda o Resumo da Lição:
– De acordo com a Bíblia, administrar os recursos que Deus nos confia é gerir os bens segundo a vontade e a mentalidade do dono, e não de acordo com os nossos gostos. De fato, o livro de Provérbios e Eclesiastes estão repletos de conselhos sobre como lidar com os próprios recursos financeiros.
TEXTO BÍBLICO
Provérbios 11.24,25; 13.7,11; 17.18,23; 21.20; 22.7.
Provérbios 11
24. Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda.
– dá… acrescenta. O princípio, aqui, é de que a generosidade, pela bênção de Deus, garante a multiplicação, enquanto a avareza conduz à pobreza, e não ao rendimento esperado. Aquele que dá recebe muito mais em retomo (S1112.9; Ec 11.1; Jo 12.24-2.5; At 20.35; 2Co 9.6-9).
25. A alma generosa engordará, e o que regar também será regado.
– Longe de crescer magra com liberalidade para com os outros, “a alma liberal (literalmente, a alma dos bem-aventurados – isto é, a alma que abençoa os outros) será engordada”.
“Bênção” é frequentemente usada para referir-se a bondade em palavras e atos para com os outros (Gênesis 33:11 ; 2Reis 5:15 ; 2Coríntios 9:5-10).
“Bounty” (eulogia (G2129)) – literalmente, bênção. Como Provérbios 11:24refere-se aos bens externos, portanto, este versículo 25 se refere aos bens da alma e do corpo.
“Aquele que rega” – isto é, refresca as almas de outros com refrescos espirituais, ou seus corpos com os suprimentos necessários para suas necessidades, receberá um refrigério correspondente de Deus.
Ele receberá novos suprimentos para refrescar a si mesmo e aos outros (Mateus 5:7). A imagem é de uma chuva sazonal refrescando a terra sedenta (cf. Jó 29:23 ; Salmos 72:6). [JFU, aguardando revisão]
Provérbios 13
7. Há quem se faça rico, não tendo coisa nenhuma, e quem se faça pobre, tendo grande riqueza.
– Paralelo, penso eu, a Provérbios 11:24 :“Há o que espalha, e ainda assim aumenta; e há quem retém mais do que é justo, mas tende à pobreza. ”
Existem ricos que, por não usarem suas riquezas para a glória de Deus e para o bem dos homens, não obtêm nenhum bem real de suas riquezas; há também aqueles que se empobrecem gastando para a glória de Deus e o bem de cara; no entanto, eles têm tudo o que é realmente bom em riquezas, e são considerados ricos por Deus (cf. Apocalipse 2:9 ,
“Eu conheço a tua … pobreza (a igreja de Esmirna), mas tu és rico;” Lucas 12:21 ; 1Timóteo 6:18 ; Tiago 2:5)
Uma viúva tão rica diante de Deus foi aquela que “de sua penúria” lançou no tesouro do Senhor “todos os seus viventes” (Lucas 21:4).
Pelo contrário, a igreja de Laodicéia, “rica e enriquecida” em sua própria estima, era na estima de Deus “miserável, miserável e pobre”.
Gejer, (Grotius, etc., explica: ’Há pessoas que fingem ser ricas, mas o tempo todo não têm nada’ (cf. nota, Provérbios 12:9 , final):pobres e orgulhosos ao mesmo tempo. ‘E há aqueles que se fingem pobres, embora o tempo todo tenham grandes riquezas.’ [JFU, aguardando revisão]
11. A fazenda que procede da vaidade diminuirá, mas quem a ajunta pelo trabalho terá aumento.
– Literalmente, ‘riqueza da (hebraico, min (H4480)) vaidade’ (Provérbios 10:2 ; Provérbios 20:21). A “vaidade” aqui corresponde a “mão frouxa (enganosa)”, Provérbios 10:4 , onde cf. Nota. “Aquele que trata com mão indolente empobrece”.
Assim, está em oposição a “aquele que ajunta com a mão” na cláusula paralela. Riqueza mal obtida logo se esgota; mas a riqueza obtida pelo trabalho honesto permanece certa.
A “mão” aqui representa todas as formas honrosas de indústria e se opõe à “vaidade”. [A preposição hebraica como em alguns manuscritos,H5703), até a mão; em outros manuscritos, `al (H5921), sobre ou sob a mão – isto é, sob a custódia diligente (1Samuel 17:22 ; 2Crônicas 12:10).
O sentido com ou por surge da ideia de dependência de então o hebraico é usado, Gênesis 27:40 , “Por (literalmente, sobre) tua espada viverás.” Portanto, aqui, ‘Aquele que ajunta dependendo do trabalho.’] Aquele que ajunta com incansável assiduidade e por meios legítimos, aumentará. [JFU, aguardando revisão]
Provérbios 17
18. O homem falto de entendimento dá a mão, ficando por fiador do seu companheiro.
– Implicando em habitual precipitação em fiadores. “Na presença de seu amigo” (Maurer, para “seu amigo”, traduz, ‘outro’); nomeadamente, na presença do credor.
Lutero leva-o, se quiseres ajudar o teu amigo, fica por ele fiador, mas não na sua presença, o que aumentará a sua negligência. O crente é pior do que um pagão, se ele não é provedor para sua própria casa (1Timóteo 5:8) Tão próxima é a conexão da prudência no lar com a prudência nas questões religiosas em geral, que as duas geralmente permanecem ou caem juntas. [JFU, aguardando revisão]
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23. O ímpio tira o presente do seio para perverter as veredas da justiça.
– o presente do seio; isto é, secretamente da dobra da roupa, e não da bolsa ou bolsa onde o dinheiro era ostensivamente carregado. Um juiz corrupto “aceita”, ou seja, recebe um suborno transmitido a ele secretamente (Provérbios 21:14).
Os juízes não tinham salários nomeados; portanto, os sem princípios entre eles estavam abertos ao suborno.
As estritas injunções da Lei e as severas denúncias dos profetas foram igualmente ineficazes para conter a corrupção (ver Êxodo 23:8; Deuteronômio 16:19; Isaías 1:23; Jeremias 22:17; Ezequiel 13:19; Oséias 4 :18, etc.). Septuaginta: ”
O homem que recebe presentes injustamente em seu seio, os seus caminhos não prosperarão.” Pois, como Jó admite (Jó 15:34), “O fogo consumirá as tendas do suborno.” A LXX. acrescenta: ”O ímpio se afasta dos caminhos da justiça.” [Pulpit, aguardando revisão]
Provérbios 21
20. Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato o devora.
– Há tesouro desejável (um valioso estoque) e azeite (um artigo de grande riqueza na Judeia, Juízes 9:9; Oséias 2:22) na casa do sábio.
Embora os sábios piedosos possam ter apenas uma pequena casa, eles têm um estoque abundante para suas necessidades e o utilizam com prudência.
mas o homem tolo é devorador – gasta em extravagâncias o que deveria guardar para o uso futuro. [Jamieson; Fausset; Brown, 1866]
Provérbios 22
7. O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta.
– O rico domina sobre os pobres. Este provérbio, também, afirma um fato geral em linguagem convincente.
As riquezas dão influência, poder, domínio sobre aqueles que não têm riquezas; e o homem que pede emprestado, ou contrai dívidas, perde, em certo sentido, sua liberdade pela obrigação que tem para com seu credor. servo. עבד, (‘hebhedh,) é a palavra comumente usada para servo, (escravo), embora não se restrinja a esse sentido. [Whedon, aguardando revisão]
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos estudar a respeito de conselhos ligados às finanças. Você verá que essa é uma área também espiritual na qual o Senhor deseja que sejamos abençoados e tenhamos sabedoria para administrar tudo aquilo que recebemos de suas mãos.
– O que a Bíblia fala a respeito do dinheiro? Segundo o Ministério Crown existem 215 versículos no Novo Testamento sobre fé, 218 sobre salvação e em toda Bíblia 2.350 versículos sobre finanças.
A Bíblia trata de orçamento doméstico, endividamento, poupar para emergências, investimentos… Fica evidente a importância do assunto.
Deus, sabendo que boa parte de nossos dias estariam rodeados por questões relacionadas ao dinheiro, que boa parte de nossas preocupações seriam causadas pelas finanças pessoais e que boa parte de nossas tentações estariam nas riquezas, Ele deixou uma série de ensinamentos do início ao fim das Escrituras para servirem de orientação ao ser humano.
I. A SABEDORIA COM O DINHEIRO
1. Uma ponderação importante.
Antes de nos concentrarmos no texto e no assunto da presente lição, cabe uma nota importante. Na lição anterior, concluímos a primeira seção do Livro de Provérbios (1.1 — 9.18). Nesta lição, encontramos a segunda seção do livro (10.1 — 22.16).
Nela, considerada pelos estudiosos a principal, não encontraremos uma ordenação lógica do discurso, mas um estilo de aforismos, isto é, versos curtos constituídos de palavras semelhantes que encerram um sentido em si mesma, sem necessidade de complementos nas próximas, ou nas anteriores, linhas do texto, como por exemplo:
“Quem anda em sinceridade anda seguro, mas o que perverte os seus caminhos será conhecido” (Pv 10.9).
Então, na presente lição abordaremos o tema a respeito do dinheiro que, diferentemente, dos capítulos anteriores, não apresenta a mesma ordenação lógica de ideias. O tema se encontra pulverizado por meio de sentenças curtas ao longo da seção 10.1 — 22.16.
– O livro de Provérbios é uma coleção de ditados morais e filosóficos a respeito de uma ampla variedade de assuntos presente em forma poética. Este livro é geralmente dividido em cinco partes:
(1) Provérbios 1-9, contendo uma exposição da sabedoria como o bem mais elevado.
(2) Provérbios 10 à 22:16, contendo provérbios de Salomão.
(3) Provérbios 22:17, contendo ditos dos sábios.
(4) Provérbios 25-29, contendo provérbios de Salomão “que os homens de Ezequias, rei de Judá, coletaram”.
(5) Provérbios 30, contendo “as palavras de Agur” .
(6) Provérbios 31, contendo “os ditos do rei Lemuel”.
Provérbios apresenta dificuldades, pois algumas sentenças parecem estar desconexas; em contrapartida, outros pontos são claros.
As transições encontram-se claramente marcadas (1.1, 10.1, 22.17, 24.23, 25.1, 30.1 e 31.1-9), informando quando se dá a sucessão de materiais.
Há consenso entre muitos comentaristas que defendem que Provérbios 1 a 9 faz o papel de introdução para o restante do livro, o que se evidencia na progressão das partes que compõem o todo.
Destaca-se ainda como característica da literatura sapiencial do Antigo Testamento a expectativa quanto ao crescimento progressivo na sabedoria com o passar do tempo; sendo assim, os anciãos deveriam ser referenciais na comunidade de fé (v. Dt 6.1-9; SI 1.1-6; 37.1-26).
Dos capítulos 1 a 9, apresenta-se o Deus que chama as pessoas a abraçar a busca e conquista da sabedoria, sendo o temor do Senhor afirmado como o começo (1.7).
Na sequência, dos capítulos 10 a 24, expõem-se os ensinos de Salomão e dos sábios, que descrevem como “o íntegro” age. Por fim, a seção dos capítulos 25 a 31, remete a líderes em processo de formação.
2. A generosidade por meio do dinheiro.
Provérbios 11.24,25 trata sobre a generosidade. A expressão “espalham”, do versículo 24, tem o sentido de “doar generosamente”.
Dessa forma, o texto diz que quem doa recebe mais e quem não doa terá perdas (Pv 11.24). Por isso que a alma generosa “engordará” (Pv 11.25).
Nesse aspecto, a virtude da generosidade nos auxilia a não cair na cilada que o capítulo 13 de Provérbios descreve, ou seja, na dissimulação com a riqueza (Pv 13.7), em aparentar ter um padrão de vida que não tem.
Que a nossa generosidade comece em Deus:
“Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e trasbordarão de mosto os teus lagares” (Pv 3.9,10). Então, também seremos generosos com o próximo.
– Na economia de Deus, você tem o que dá e perde o que retém. O dinheiro é como uma semente: só se multiplica quando é semeado.
A semente que se multiplica não é a que comemos nem a que guardamos, mas a que semeamos. A semeadura generosa terá uma colheita farta, pois quem dá liberalmente, a este se acrescenta mais e mais.
E o próprio Deus quem multiplica a nossa semente e faz prosperar a nossa sementeira, quando abrimos a mão para abençoar. Mãos abertas produzem bolsos cheios. Porém, o contrário também é verdadeiro. Ao que retém mais do que é justo, isso lhe será pura perda.
E algo que vaza entre os dedos. E como receber o salário e colocá-lo num saco furado. Aqueles que acumulam com avareza o que poderia socorrer o aflito descobrem que esse dinheiro acumulado não pode lhes dar felicidade nem segurança.
Aqueles que ajuntam fortunas e vivem no luxo, deixando à míngua o próximo à sua porta, descobrirão que, quando a morte chegar, não poderão levar um centavo.
Não há caminhão de mudança em enterro nem gaveta em caixão. Mas aquilo que você dá com generosidade, isso é como uma semente bendita que se multiplica e alimenta a milhares.
3. A prudência com o dinheiro.
Se por um lado Provérbios ensina a generosidade, por outro ele aconselha vigorosamente a prudência com o dinheiro.
Em primeiro lugar, evitando assumir uma dívida que não é nossa, impedindo a prática de ser fiador de outra pessoa (Pv 17.18).
Em segundo, jamais perverter o caminho da retidão por causa de suborno (Pv 17.23). A palavra que aparece como “presente”, no versículo 23, tem o sentido de “suborno” no hebraico.
Em terceiro, o cuidado de poupar o dinheiro pensando no futuro, pois uma característica do sábio é ter o “tesouro e o azeite” de maneira permanente e de acordo com a porção diária, já o insensato devora tudo agora e não pensa no futuro (Pv 21.20).
E, finalmente, o cuidado para não ficar nas mãos de quem empresta (Pv 22.7). Portanto, o ensino de Provérbios nos aconselha a não ser fiadores, a não ser agentes de suborno, a poupar o dinheiro que recebemos e a ser cuidadosos com o empréstimo.
– Eu sou testemunha de pessoas que, de boa fé, perderam todos os seus bens, porque foram avalistas e ficaram por fiador do seu próximo.
Em alguns desses casos, não houve dolo por parte do devedor, mas este, sendo vítima de algum revés, não conseguiu cumprir com o compromisso assumido e não pôde pagar a dívida contraída.
A responsabilidade legal da dívida recaiu automática, irremediável e intransferivelmente sobre o fiador. Há casos, porém, em que o devedor busca com má-fé um fiador. Ele já tem a intenção de dar calote.
Já sabe de antemão que está fazendo uma transação financeira arriscada e que o ônus da dívida cairá irremediavelmente sobre os ombros do fiador.
O conselho do sábio é um alerta. E uma medida preventiva. Somente um tolo aceitaria ficar como fiador do seu vizinho. Somente uma pessoa insensata colocaria seu pescoço debaixo desse jugo.
Se não é sábio assumir dívidas além de nossas posses, quanto mais nos comprometermos a pagar a dívida dos outros, colocando nossa própria família em situação arriscada e constrangedora. A prudência nos ensina a fugir desse tipo de compromisso. A melhor solução de um problema é evitá-lo!
SUBSÍDIO I
Professor(a), explique aos alunos que “há quem pense que tratar de finanças é um assunto carnal, pois, para essas pessoas, na eternidade não seremos medidos pelo que temos, e sim pelo que fizemos com o que nos foi dado.
A nossa mordomia será cobrada com base no que recebemos de Deus para administrar, e isso deve nos motivar a entender que o dinheiro precisa ser bem cuidado. Em muitas passagens das Escrituras, Deus fala sobre o dinheiro.
É Ele que diz: ‘Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos’ (Ag 2.8). Os metais preciosos de que o planeta dispõe pertencem a Deus.
Jesus, em seu ministério terreno, mencionou o dinheiro e a sua influência na vida de uma pessoa quando observou a viúva trazendo as duas únicas moedas que tinha para dar de oferta (Lc 21.1-4), quando pagou o imposto com Pedro (Mt 17.24-27), quando falou a parábola do Bom Samaritano, que deu dois denários ao dono da estalagem, e falou da dracma perdida (Lc 15.8-10), encontrada depois. Mesmo em seu ministério, Jesus experimentou sustento financeiro, e nos é dito que Judas, o traidor, se valia dos recursos do ministério de Jesus para pegar dinheiro para si (Jo 12.6).
Portanto, tratar de finanças é um assunto espiritual, e o Senhor Jesus sabia da necessidade de se lidar com o dinheiro enquanto esteve neste mundo.” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.110).
II. A GENEROSIDADE COMO PROTEÇÀO PARA O DINHEIRO
1. Generosidade como virtude. Ao longo das Escrituras aprendemos que o pecado da “avareza”, isto é, o apego ao dinheiro, é um vício e uma forma de vida que não agrada a Deus.
A virtude da generosidade é o oposto do vício da avareza e, por isso, tanto em Provérbios quanto no Novo Testamento, ela é estimulada e ensinada: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35).
Ora, a virtude da generosidade nos permite sair de dentro dos nossos interesses e olhar para a necessidade do outro que está diante de nós.
Logo, quando somos generosos nos parecemos com Jesus que, ao se esvaziar de si mesmo (Fp 2.7), foi generoso para conosco, em meio à nossa carência de salvação (Ef 2.1,2).
– Uma pessoa insensata pode até ter dinheiro, mas não fará dele o melhor uso. O tolo não consegue investir seu dinheiro no que é proveitoso. Ao contrário, gasta seu dinheiro no que é fútil.
O insensato desperdiça sua riqueza em prazeres desta vida e não faz nenhum investimento para o futuro. Para ele, a vida é apenas o aqui e agora. Ele não semeia em sua vida espiritual. Não adquire a sabedoria.
Rende-se apenas aos caprichos de sua vontade hedonista. Jesus contou a parábola do filho pródigo. Esse jovem pediu antecipadamente a parte que lhe cabia como herança. Não respeitou seu pai nem valorizou sua companhia.
Queria os bolsos cheios para gastar numa terra distante, longe de qualquer controle. Nesse país distante, o jovem dissipou todos os seus bens vivendo dissolutamente.
Em vez de investir em sabedoria, fazendo multiplicar sua herança, gastou-a com prostitutas e em rodas de amigos. Embriagou-se com os prazeres da vida.
Entregou-se às paixões da mocidade. Bebeu todas as taças que o banquete do mundo lhe ofereceu. Curtiu a vida rodeado de muitas aventuras. Porque só tinha dinheiro, mas nenhuma sabedoria, desperdiçou todos os seus bens e foi reduzido à extrema pobreza.
Porque não aprendeu com a vida, sofreu as dolorosas consequências de sua insensatez. Como você tem usado seu dinheiro? A Bíblia nos ensina a não gastar o nosso dinheiro naquilo que não satisfaz.
Uma pessoa besuntada de conhecimento, mas sem generoso procedimento, pode transformar-se num monstro.
O justo anda na luz, fala a verdade e pratica o bem. Da sua boca procedem palavras de vida, e das suas mãos provêm atos generosos. Quanto mais o justo floresce, mais a cidade é abençoada, pois na casa do justo habita a bênção de Deus.
Na casa do justo há prosperidade. Todas as nações que foram colonizadas tendo a Palavra de Deus como base foram prósperas e bem-aventuradas.
O justo é, de fato, uma fonte de alegria para a cidade. A sua cidade, caro leitor, é melhor pelo fato de você nela habitar? Sua presença na cidade é abençoadora? Seu exemplo inspira outros a andarem em retidão? Sua vida tem sido fonte de alegria para os que estão à sua volta?
2. Generosidade com a obra de Deus.
O livro de Provérbios nos ensina a ser generosos com as coisas de Deus (Pv 3.9,10). Podemos colocar em prática a virtude da generosidade com as diversas atividades que a igreja local tem sob sua responsabilidade.
Primeiramente, sendo disciplinados e generosos em entregar os dízimos e as ofertas para o sustento da obra do Senhor; ter generosidade com os projetos de Missões que dispomos em múltiplas frentes em que há missionários que vivem integralmente do ministério; generosidade com diversas frentes de trabalhos de caráter social.
As cartas do Apóstolo Paulo nos ensinam muito a respeito da verdadeira generosidade com a obra de Deus (1Co 8.1-5; Fp 4.18). Fazendo assim, honraremos a Deus com a nossa renda (Pv 3.9).
– Deus é o dono do universo. Dele é todo o ouro e toda a prata. Dele são as aves do céu, os animais do campo e os peixes do mar, pois ele tudo criou, a todos dá vida e a tudo sustenta. Somos mordomos dos bens de Deus. Devemos ser encontrados fiéis nessa mordomia. Salomão ensina aqui dois princípios.
O primeiro deles é que devemos honrar o Senhor com os nossos bens. Esses bens nos foram confiados por Deus e devem estar a serviço de Deus. Retê-los de forma gananciosa e avarenta é desonrar Deus. Esbanjá-los nos próprios deleites é fracassar na administração.
Devemos honrar Deus não apenas com nossas palavras, mas sobretudo com os nossos bens, colocando em suas mãos, com generosidade, aquilo que recebemos dele próprio. O segundo princípio é que devemos honrar Deus com as primícias de toda a nossa renda.
Devemos ser fiéis na devolução dos dízimos. Os dízimos não são a sobra, mas as primícias. Há três formas erradas de tratar com os dízimos: retê-los, subtraí-los e administrá-los.
Quando honramos Deus com as primícias de toda a nossa renda, estamos dizendo que tudo o que temos veio de Deus é de Deus e a Deus deve ser consagrado de volta.
3. Generosidade com o próximo.
A Palavra de Deus também fala a respeito da nossa generosidade individual para com o próximo necessitado (Lc 6.37,38; At 10.4).
Quando temos a disposição de doar para quem precisa, ao mesmo tempo, protegemos o nosso coração da cobiça, da avareza e do egoísmo. Num contexto em que se fala muito na obrigação de instituições em suprir a necessidade do outro, (e é importante que instituições tenham essa disposição), não podemos nos esquecer de que há um imperativo bíblico para que olhemos e atendamos diretamente quem precisa, aquela pessoa de “carne e osso” (Tg 1.27; 2.14-17).
Esse necessitado pode estar em nossa família, em nossa vizinhança, escola, trabalho, nas ruas. Portanto, a nossa relação com o dinheiro deve se dar sob a virtude da generosidade.
– A pessoa de bem é recompensada pelo seu proceder. Seu coração é generoso, suas mãos são prestativas e sua vida é uma inspiração.
Mesmo que os outros lhe façam mal, ela paga com o bem. Mesmo que sofra injustiças, ela perdoa. Mesmo que lhe firam a face, ela volta a outra face. A pessoa de bem é uma abençoadora.
Sua recompensa não vem da terra, mas do céu; não vem dos outros, mas de Deus. “A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda” (Pv 11.24).
Na economia de Deus, você tem o que dá e perde o que retém. O dinheiro é como uma semente: só se multiplica quando é semeado. A semente que se multiplica não é a que comemos nem a que guardamos, mas a que semeamos.
A semeadura generosa terá uma colheita farta, pois quem dá liberalmente, a este se acrescenta mais e mais.
E o próprio Deus quem multiplica a nossa semente e faz prosperar a nossa sementeira, quando abrimos a mão para abençoar.
Mãos abertas produzem bolsos cheios. Porém, o contrário também é verdadeiro. Ao que retém mais do que é justo, isso lhe será pura perda. A prosperidade não é resultado da usura, mas da generosidade.
A avareza é a mãe da pobreza, mas a generosidade é a progenitora da prosperidade. Aqueles cujo coração foi aberto por Deus têm as mãos e os bolsos abertos para socorrer os necessitados.
Jesus Cristo disse que mais bem-aventurado é dar do que receber. A contribuição não é um favor que fazemos às pessoas, mas uma graça que recebemos de Deus.
Quando abrimos a mão para ofertar, estamos investindo em nós mesmos e semeando em nosso próprio campo.
Quem dá ao pobre empresta a Deus, e ele jamais fica em débito conosco. Deus multiplica a sementeira daquele que semeia na vida dos seus irmãos. Quem dá alívio aos outros, alívio receberá. A Bíblia diz: Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal.
O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos. O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama (SI 41.1-3).
Quando damos a beber a quem tem sede, dessedentamos a nós mesmos. O bem que fazemos aos outros retorna para nós em dobro. No reino de Deus, nós temos o que damos e perdemos o que retemos.
SUBSÍDIO II
“Deus pode nos dar mais recursos do que realmente necessitamos. Desses recursos, podemos poupar e nos preparar para o futuro, o que é lícito.
Mas também devemos nos lembrar daqueles nossos irmãos que têm menos do que temos, e que podemos ser usados para socorrê-los em momentos de angústia. Paulo, escrevendo aos coríntios, mostrou o exemplo dos cristãos filipenses.
Esses crentes souberam que os irmãos em Jerusalém estavam passando necessidade, e mesmo tendo poucos recursos, pediram ao apóstolo para participar daquele socorro enviando os poucos recursos de que dispunham, e que seriam enviados para Jerusalém.
Ninguém tem tão pouco que não possa ser partilhado, e a generosidade faz a diferença quando nos damos ao Senhor (2Co 8.5).
Quando falamos de auxiliar nossos irmãos, vale a pena demonstrar a importância que o evangelho tem nesse quesito.
Centrando o foco na Bíblia, perceberemos que o grande problema não é um sistema econômico que possa dar certo, mas o pecado, que atrapalha qualquer sistema que possa ser inventado.” (COELHO, Alexandre.
O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.110).
III. A PRUDÊNCIA COMO PROTEÇÃO PARA O DINHEIRO
1. A prudência como virtude.
Se por um lado devemos lidar com o dinheiro sob a égide da generosidade; por outro, devemos lidar com ele sob a égide da prudência.
Com prudência os antigos entendiam o “agir de acordo com a reta razão”, ou seja, diante de uma situação devemos agir de maneira que tenhamos a capacidade de, entre ações virtuosas e viciosas, escolher sempre as que exalam a retidão dos valores da Palavra de Deus.
Por isso, o Livro de Provérbios (Pv 21.20; 22.7), bem como a Bíblia, nos estimula a não tomar decisões de maneira irrefletida. Podemos observar a virtude da prudência de maneira muito clara na forma de Jesus agir (Lc 10.1; Jo 8.6-9). Assim, não vale se deixar levar pela emoção quando o assunto é dinheiro.
– Aquele que desperdiça tudo o que vem às suas mãos é um tolo. A falta de previdência leva à pobreza. O esbanjador terá falta de pão em sua casa. Viverá na miséria e não conhecerá a fartura.
O sábio, porém, não gasta tudo o que ganha. Ele é prevenido. Faz reservas, e por isso há riqueza em sua casa e comida com fartura em sua mesa. Assim como os grandes rios são formados pelo somatório de muitos afluentes, também a riqueza é a junção dos poucos recursos que chegam dia a dia.
Quem gasta perdulariamente tudo o que entra no orçamento, e não faz uma poupança para o futuro, encontrará nas dobras desse futuro a pobreza e a escassez.
Não podemos comer todas as nossas sementes. Precisamos aprender com a formiga, que trabalha infatigavelmente no verão para ter seus celeiros cheios no inverno.
Precisamos trabalhar com empenho, economizar com inteligência, aplicar os recursos com sabedoria e contribuir com generosidade. Riqueza e conforto há na casa do sábio e alimento delicioso há na mesa do prudente, mas o insensato desperdiça tanto os tesouros desejáveis como os alimentos mais deliciosos.
O esbanjador terá os bolsos vazios e o estômago roncando de fome, mas o sensato tem sempre o suficiente para viver na riqueza e na fartura.
2. Não faça negócios ilegais nem perigosos.
Em Provérbios 17 vimos que a Palavra de Deus nos instrui a não ser fiador nem a subornar ninguém.
O Novo Testamento apresenta um caso de mentira com o dinheiro cujo desfecho foi a morte de um casal (At 5.1-11).
Além disso, não é prudente ser fiador de alguém, principalmente se não temos recursos para colocar no lugar se o favorecido não puder pagar.
Não é prudente subverter ou subornar alguém por meio de recursos financeiros para obter vantagens. Quem entra por esse caminho das vantagens ilícitas e desmedidas poderá se ver com a Justiça.
– A nossa sociedade vive a cultura do suborno, do “molhar a mão”, “o do cafezinho”. Vemos, com frequência, políticos inescrupulosos fazendo conchavos com empresas cheias de ganância e vazias de ética, oferecendo a elas vantagens em licitações públicas.
Esses ladrões de colarinho branco recebem somas vultosas, a título de suborno, para favorecerem empresários desonestos, dando-lhes informações e oportunidades privilegiadas, a fim de se apropriarem indebitamente dos suados recursos públicos que deveriam promover o progresso da nação e o bem do povo.
Aqueles que aceitam suborno e, muitas vezes, se escondem atrás de togas sagradas e títulos honoríficos, não passam de indivíduos perversos e maus, gente de quem deveriamos ter vergonha, pois fazem da vida uma corrida desenfreada para perverter as veredas da justiça. Não poderemos construir uma grande nação sem integridade.
Não poderemos erguer as colunas de uma pátria honrada sem trabalho honesto. Precisamos dar um basta nessa política hedonista do “levar vantagem em tudo”.
Se quisermos ver nossa nação seguir pelos trilhos do progresso, precisaremos andar na verdade, promover a justiça e praticar aquilo que é bom. Isso é o que Deus requer de nós!
3. Não pense apenas no agora.
Com o dinheiro não é prudente gastar tudo de uma vez. É preciso pensar no depois. Aqui é o senso de responsabilidade que deve ser considerado. Você é jovem, tem planos pela frente, e todo plano tem que ter os recursos financeiros calculados e pensados.
Então, tenha como meta tirar pelo menos dez por cento de tudo o que vier à sua mão, seja por trabalho formal ou não, de modo que você guarde para construir uma renda de emergência e comprar algo a médio e longo prazo.
Outrossim, muito cuidado com empréstimo de qualquer natureza. Não que seja proibido usá-lo, pois se bem planejado e pensado, pode ser um grande auxílio. Contudo, empréstimo não é renda; aquele dinheiro não é nosso.
Certa feita, nosso Senhor deu o seguinte exemplo: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?” (Lc 14.28).
Portanto, tenha prudência no trato com o dinheiro, poupando para criar um fundo de emergência; poupando também para comprar a médio e longo prazo; e, finalmente, fuja de empréstimos. Jamais gaste mais do que você ganha ou ganhará.
– Um indivíduo inteligente não desperdiça suas energias nem seu tempo em busca de muitas coisas. Não é uma pessoa dispersiva, mas focada.
Age como o apóstolo Paulo: uma coisa faço (Fp 3.13)! Precisamos mirar o alvo e caminhar em sua direção, sem olhar para os lados. Somos como um corredor numa maratona. Se entrarmos na pista olhando para as arquibancadas, perderemos a corrida.
Se entrarmos na arena da vida com o coração dividido, arrastados de um lado para o outro, seduzidos pelas muitas vozes que tentam conquistar nosso coração, perderemos a luta. Um exemplo clássico dessa realidade é Sansão. Ele foi um gigante.
Foi levantado por Deus para ser o libertador do seu povo. Na força física, era imbatível. Porém, esse gigante tornou-se um pigmeu. Rendeu-se aos caprichos de sua paixão. Dominava um leão, mas não conseguia dominar seus olhos.
Subjugava uma multidão, mas não controlava seus desejos. Tinha controle sobre os outros, mas não sobre si mesmo.
Há muitas pessoas cujos olhos vagam pelas extremidades da terra em busca de aventuras. Querem beber todas as taças dos prazeres. Querem saborear com os olhos todas as delícias da terra, mas nessa empreitada perdem a sabedoria e acabam colhendo derrotas amargas e sofrimentos atrozes.
SUBSÍDIO III
“O dinheiro tem o poder de mudar o pensamento de uma pessoa, e quando tal pessoa substitui Deus pelo dinheiro, esquecendo-se de que ‘o amor do dinheiro é a raiz de todos os males’ (1Tm 6.10), ela em breve se perderá.
Muitos irmãos se complicam na busca por mais dinheiro, independentemente da fonte pelo qual ele virá.
Roubar pode trazer aumento para a renda de uma pessoa, mas é um pecado, e quem faz isso é ladrão. Receber propina também se configura em injustiça, ainda que traga riquezas e status para quem a recebe. Deixar de pagar um funcionário que trabalhou é um ato condenado na Lei de Moisés (Lv 19.13).
Portanto, a avareza não pode fazer parte da vida de quem serve a Deus. Nos tempos antigos, os povos no entorno de Israel aceitavam que pecados sexuais fossem aceitos como oferendas, mas Deus rejeitou tais costumes: ‘Não permitam que o salário pago a prostituta ou a prostituto, por qualquer voto, seja trazido à Casa do Senhor, seu Deus; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, seu Deus’ (Dt 23.18 — NAA).
O princípio aqui é que Deus aceita somente o fruto das finanças de um trabalho honesto e agradável para Ele, a forma como ganhamos nossos recursos faz a diferença. Portanto, se um homem ou mulher tem um negócio ou atividade que venham a envergonhar o nome do Senhor.
Deus não receberá essa oferta, por maior que ela seja e por mais que ela possa ser usada para que o santuário seja beneficiado.” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã: Caminhando Segundo os Ensinos das Sagradas Escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.110).
PROFESSOR(A), “um dos maiores desafios do ser humano é lidar com os recursos financeiros. Vivemos em um mundo onde o dinheiro é largamente utilizado e a sua influência alcança todas as pessoas, quer creiam em Deus, quer não.
E o que o cristianismo ensina sobre o dinheiro e o seu uso, e de que forma esses ensinos podem ser aplicados às nossas vidas?
Deus, em sua Palavra, nos mostra a importância que o dinheiro tem na nossa vida pessoal e familiar, a forma como adquiri-lo e os cuidados necessários para que ele não se torne um deus em nossas vidas” (COELHO, Alexandre. O Padrão Bíblico Para a Vida Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2024, p.105).
CONCLUSÃO
Ao longo desta lição, vimos que a sabedoria bíblica com relação ao dinheiro tem duas perspectivas: a da generosidade e a da prudência.
Nossa relação com o dinheiro não pode ser egoísta nem indisciplinada. Precisamos doar aos que precisam a fim de suprir a necessidade e não sermos dominados pelo dinheiro; mas também precisamos ser prudentes no uso do dinheiro, poupando e não se colocando em confusão por empréstimos.
– O livro de Provérbios é um robusto manual sobre generosidade e prudência. O provérbio 11.25 ressalta a virtude da generosidade e como aqueles que ajudam os outros colhem benefícios em suas próprias vidas.
Ele destaca que, ao compartilhar recursos, amor e apoio com os necessitados, uma pessoa não apenas faz o bem, mas também encontra prosperidade em sua própria jornada. Essa passagem enfatiza a ideia de que a generosidade é uma via de mão dupla, trazendo bênçãos tanto para o doador quanto para o receptor.
Tudo já valeu a pena, mas a maior recompensa ainda está por vir.
Que o mundo saiba que Jesus Cristo é o seu Senhor!
Dele seja a glória!
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Francisco Barbosa (@Pbassis)
Fonte: https://auxilioebd.blogspot.com/2024/11/ebd-jovens-licao-08-protegendo-o-seu.html
Vídeo: https://youtu.be/WbE1hzyZ5HE