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Juvenis – Lição 02-Não caia na conversa do ímpio

Introdução

Nesta lição estudaremos sobre perigo de seguir os conselhos das pessoas que não teme a Deus e nem tem compromisso com Deus , o fim de quem prossegue assim é drásticos (Pv. 14:12).

Todos dos sabem o quanto vale um bom conselho. Dar ouvidos aos mais sábios faz com que nos beneficiemos de sua experiência obtida às duras penas.

Crescer, viver em sociedade e manter um emprego seriam tarefas quase impossíveis sem a orientação dos que já passaram por isso.

  1. PARA SE SABIO É PRECISO TEMER A DEUS

O temor do Senhor é o ingrediente mais básico da sabedoria, uma virtude que só pode ser alcançada quando se conhece Deus e submete-se à Sua vontade.

Ter conhecimento sobre algo e nenhum de Deus aniquila o valor de possuir esse conhecimento. Só os loucos rejeitaram o temor ao Senhor.

O verbo desprezar tem uma forte carga negativa e dá mais peso ao fato de que não temer a Deus equivale a rejeitar toda sabedoria (Dn 11.32; Jo 17.3).

O objetivo dos Provérbios é franco e direto: conhecer a sabedoria (Pv 1.2).

É comum pensar em sabedoria como uma forma avançada de conhecimento ou aprendizado, ou como um senso de compreensão e visão extraordinário e profundo.

Esta visão da sabedoria possui um toque de misticismo, como se aqueles que a possuíssem houvessem, de alguma forma, aprendido verdades profundas e enigmáticas de eras passadas.

No entanto, não há mistério a respeito da sabedoria sobre a qual Provérbios discorre, nem necessariamente ela está restrita a uns poucos privilegiados.

A palavra traduzida como sabedoria aparece em Provérbios mais de 50 vezes e em Eclesiastes 29 vezes e vem do termo hebraico chokmah, que significa habilidades para a vida.

Esta sabedoria é prática, e não teórica. Implica a pessoa viver de forma responsável, produtiva e próspera.

Desse ponto de vista, a sabedoria retratada em Provérbios ajuda-nos a compreender a forma como o mundo funciona.

 A questão não é tanto como a pessoa é dotada intelectualmente, mas o que ela faz na prática. É a verdade aplicada.

É por isso que Provérbios trata de tantas questões da vida cotidiana, especialmente as que envolvem escolhas morais e outras decisões que afetam o futuro.

0 sábio (hb. chakam) evita o mal e promove o bem observando as ações das outras pessoas e seus resultados, tomando então a decisão sobre sua vida.

Assim, os Provérbios não são exatamente promessas de Deus, e sim observações e princípios sobre a vida.

  1. ESCULTE O QUE O SEU PAI ENSINA E PRESTE ATENÇÃO NO QUE SUA MÃE DIZ 1. 8,9
  2. 8. …instrução de seu p a i […] ensino de sua mãe\ embora Provérbios descreva o mundo do homem com conselhos para meu filho (filhas são mencionadas somente uma vez, 31.29), a mãe ocupa um lugar de honra e Respeito.

A família é uma unidade de importância fundamental para o crescimento, a instrução e a disciplina.

As palavras de abertura deste trecho bíblico soam como o apelo de um pai ao seu filho, um tema que está presente em todo o resto do livro. O versículo 8 destaca a responsabilidade de instruir tanto do pai como da mãe. E do dever do filho de obedecer e seguindo as instruções .

O homem sábio prossegue então para a aplicação prática da sabedoria à área da tentação e do comportamento. Ele insta o jovem a ser obediente a Deus e a respeitar os seus pais.

Nessa forma de proceder, os jovens vão encontrar a melhor proteção contra o mal. Esse caminho — embora não tão atraente e fascinante quanto as seduções do pecado — é o seu melhor caminho na vida.

Filho meu (8) é um termo carinhoso usado pelo mestre para com o seu pupilo e é usado com freqüência em Provérbios. Ouve pode ser melhor traduzido por “obedece” ou “guarda” .

A instrução (treinamento ou disciplina) do teu pai sugere o lugar principal e central do pai no lar judaico (Êx 12.26-28; Dt 6.6-7).

Mas o autor acrescenta: e não deixes ou: “não rejeites” (RSV) a doutrina, “os ensinos” . ou “orientações” ., da tua mãe.

Esses ensinos também eram significativos e não eram considerados inferiores aos do pai. Nenhum livro da Bíblia se iguala a Provérbios na ênfase ao amor e ao respeito pela mãe.

Os pais são os primeiros mestres da religião, e as crianças hebréias aprendiam os primeiros passos da sabedoria com os seus pais.

A observância das instruções dos pais não ficaria sem sua recompensa. Essa conduta ornamentaria a vida do jovem com honra.

Ele teria um diadema de graça (9; “uma grinalda graciosa”, sobre a sua cabeça e colares (“enfeites”,) para o seu pescoço. E uma referência a adornos usados por reis (Gn 41.42; Dn 5.29).

III. SE OS HOMENS PERVERSO TENTAR VOCÊ NÃO, DEIXE

Pv 1.10-14 — Aqui esta a primeira passagem de advertência.

Neste trecho bíblico, o autor alerta que não devemos misturar-nos com pessoas perversa de má influência .

Isto espelha uma situação desregrada da sociedade atual em que e comum ver jovens fracos se deixarem envolver pela rede de violência.

Pv.1.15-18 — Nestes versículos, o autor aconselha cautela. Ele destaca que cada passo no caminho perigoso e um passo em direção a destruição ao ilustrar com o ato de estender uma rede para capturar uma ave.

Neste caso seria uma tarefa inútil, pois a ave, espiando a armadilha sendo preparada, desvia-se dela. Só que existe o louco, que e mais tolo do que o pássaro; ele vê a armadilha ser montada e ainda assim cai nela.

1.19 — Prendera a alma. Estas palavras concluem a advertência do autor aos jovens e apresentam um tema que os trechos seguintes abordarão: o estudo da sabedoria e uma questão de vida ou morte.

Podemos intitular essa passagem: “Não Ceda às Tentações”.

Nela vemos que:

1) O pecado é sedutor.

O malfeitor ou escroque diz: Vem conosco (11). Aqui está um apelo à necessidade que o homem tem de pertencer — “Venha pertencer à nossa gangue”. Além disso, o bandido promete abundância material (13-14) — um apelo ao desejo que o homem tem de possuir.

2) O mal é agressivo.

É um agressor que não poupa a ninguém. É tão cruel quanto a morte. Traguemo-los vivos, como a sepultura (12).

3) O mal é atormentador.

E doloroso para os outros. Os pés do malfeitor se apressam a derramar sangue (16). O mal também faz armadilha e destrói o próprio pecador (17-19).

“Até mesmo um inocente pássaro é esperto o suficiente para não se aproximar de uma armadilha quando vê que ela está sendo colocada; mas esses pecadores preparam uma armadilha e eles mesmos caem nela”.

Cuidado, moço, com o laço que os malfeitores te armam, parece ser o ensino do verso 17. Quantos jovens caem, como aves incautas, nos laços armados pelos espíritos mal orientados.

Aquele que se entrega à cobiça (19) descobre que o pecado sempre age como um bumerangue. Séculos mais tarde Jesus perguntou: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?” (Mt 16.26).

CONCLUSÃO

Os jovens que desejam uma vida feliz e equilibrada, que almejam um manual que os instrua sobre todos os perigos caminhos têm aqui uma resposta.

Os que pretendem casar e saber escolher uma companheira, têm aqui o conselho. O rico e o pobre, o sábio e o de menos saber, todos podem encontrar no Livro em estudo a norma de conduta e equilíbrio para a vivência na família humana.

Fonte: http://valorizeaebd.blogspot.com/2015/10/licao-2-nao-caia-na-conversa-juvenis.html

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