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Juvenis – lição 04 – Os reis de Judá e de Israel

INTRODUÇÃO

Apresente passagem da leitura bíblica em classe (17.14-20). Se ajusta ao tempo de Moisés na véspera de entrar na terra (14) na mesma proporção em que não se ajusta em outro tempo.

A monarquia é tratada como instituição permitida, pois não é estado ordenado; era uma concessão ao desejo de os israelitas serem como as nações ao redor.

Pela maior parte de sua história, Israel existiu como nação sem rei. O rei (15) devia evitar os vícios dos monarcas orientais: amor ao poder (16), às mulheres e à riqueza (17).

Foi o segundo destes itens que causou a queda de Salomão (1 Rs 11.1-13), e pela multiplicação de cavalos (16) ele entrou em relações comerciais com o Egito (cf. 1 Rs 10.28,29).

O rei tinha de escrever para si uma cópia da lei, provavelmente Deuteronômio mas, possivelmente, todo o Pentateuco.

Tinha de lê-lo constantemente e observá-lo, para que tivesse um reinado longo e seus filhos o sucedessem.

Seria escolhido dentre seus irmãos (15) e permanecer irmão, embora fosse rei (20).

Era Deus quem fazia a escolha (15), expressa por intermédio de seus servos, os profetas, e endossado pelo povo (cf. 1 Sm 10.24; 16.11-13; 2 Sm 5.1-3; 2 Rs 9.1-13).

 I . O REI COMO LÍDER – CARACTERÍSTICAS E FINALIDADE (Subsídio Complementares)

Um dos Requerimentos Civis para um rei deveria ser Israelense, e não estrangeiro, e durante o reinado deveria evitar acordos políticos com nações estrangeiras ou as demais que poderia leva-los a idolatria, essas recomendações foram dadas a eles antes de entrarem na Terra Prometida, Deus os preparou advertiu e ensinou seu povo o caminho mais eficaz para preservara-los de evitar que caiam em perigos .

— As regras que seguem antecipam o pedido que os israelitas fariam: um rei.

No tempo de Moisés, a nação de Israel era privilegiada por ser diferente das outras nações, pois tinha Deus como seu Rei (Êx 15.18; Nm 23.21).

Quando os problemas emergiram durante o período dos juízes, alguns tentaram estabelecer uma realeza (Jz 9.1-6).

 Com o reinado de Saul, Deus finalmente atendeu à requisição de Israel (1 Sm 8.4-9).

Embora o governo de Saul tenha resultado em desastre, o Senhor escolheu Davi, ungiu-o e prometeu-lhe um reinado duradouro (2 Sm 7.16; SI 89.3,4).

17.15-17 — Estas normas impunham limites ao poder e à suntuosidade do futuro rei. Ele não seria dependente das armas nem das riquezas.

O monarca seria aconselhado a não fazer alianças políticas que expusessem Israel à adoração pagã.

Em vez disso, seria recomendado que ele guiasse a nação na obediência às leis de Deus. 17.18 — Escreverá para si um traslado desta lei num livro. Esta ordem indica que o verdadeiro rei de Israel estaria sujeito às instruções de Deus.

Monarquia. Forma de governo em que o chefe de Estado tem o título de rei ou rainha (ou seus equivalentes).

II – O PÉSSIMO EXEMPLO DE ACABE ( Subsídio Complementares a Lição)

A nação de Israel, depois do reinado de Salomão, dividiu-se em dois reinos independentes: Judá, ao Sul, e Israel, ao Norte.

Cada nação teve sua cota de profetas enviados por Deus para tratar de questões como justiça social, afastamento do pecado e de uma aproximação sincera para com Deus.

A figura dos profetas era essencial nos dois reinos. Deus havia instituído o sacerdócio para conduzir o culto a Ele, e também permitiu a instauração da monarquia como uma forma de governo administrativo.

Ambos deveriam funcionar de maneira coerente, e quando isso não ocorria, Ele enviava seus profetas.

Elias viveu em Israel, um reino que se tornou conhecido por sua liderança ímpia, com diversos reis que se desviaram dos caminhos do Senhor e levaram o povo pelas mesmas práticas.

Aqui é necessário fazer algumas observações sobre a liderança e seu poder.

A primeira refere-se à capacidade de um líder de conduzir um povo a Deus ou não.

O rei de Israel nos dias de Elias era Acabe, um homem que não havia inclinado seu coração para o Senhor, e que se casou com uma mulher ímpia, Jezabel.

Esse casal não apenas adorou outros deuses, mas também matou os profetas de Jeová, além de cometer graves injustiças sociais.

Basta dizer, por exemplo, que um homem chamado Nabote, que possuía uma vinha ao lado do palácio, por não desejar vender sua propriedade ao rei de Israel, foi morto sob acusação de ter blasfemado contra o Senhor.

É curioso ver que Jezabel amava a Baal e o adorava, e matou muitos profetas do Senhor, mas quando lhe pareceu conveniente, usou o nome do Senhor para matar um desafeto.

Líderes que perdem o temor do Senhor tendem a desviar pessoas com seu mau exemplo.

Temos que ter cuidado para não julgar pessoas que nos são desafetas utilizando o nome do Senhor como uma forma de esconder nossa ira por trás de um motivo “santo”.

A segunda observação refere-se ao cuidado com casamentos mistos, e o quanto eles podem ser perniciosos.

Acabe era um israelita, mas não se preocupou em obedecer a lei de Deus no tocante ao casamento, e casou com uma mulher má. Um casamento fora da vontade de Deus pode nos conduzir para longe dEle.

O casamento misto de Acabe com Jezabel, filha de Etbaal rei dos sidônios, como uma das causas da apostasia no reino do Norte.

O relato bíblico destaca que Acabe “tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu a Baal, e o adorou” (1 Rs 16.31).

Foi em decorrência desse casamento pagão que a idolatria entrou com força em Israel. Embora se fale de um casamento político, as consequências dele foram na verdade espirituais.

A mistura sempre foi um perigo constante na história do povo de Deus. Os crentes devem tomar todo o cuidado para evitar as uniões mistas.

A Escritura, tanto no Antigo como em o Novo Testamento, condena esse tipo de união (Dt 7.3; 2 Co 6.14,15).

 A união de Acabe com Jezabel demonstrou logo ser desastrosa, pois através de sua influência, Acabe “levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria” (1 Rs 16.32).

A institucionalização da idolatria em Israel fica evidente quando o autor sagrado destaca que também Acabe “fez um poste-ídolo, de maneira que cometeu mais abominações para irritar ao Senhor, Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele” (1 Rs 16.33).

Não há dúvida de que o culto a Baal estava suplantando o verdadeiro culto a Deus. Havia uma idolatria financiada pelo Estado.

Vez por outra temos visto Satanás tentando se valer do poder estatal para financiar práticas que são contrárias aos princípios cristãos. Por isso devemos orar pela nação para que ela seja um canal de bênção e não de maldição.

 III. EZEQUIAS , UM REI QUE CUMPRIU O SEU PAPEL

(29.1,2). A maior parte do conteúdo aqui é exclusivamente do cronista; onde existem paralelos com Isaías e 2 Reis; o autor de Crônicas escreveu brevemente e com as suas próprias palavras (cf. Is 36—39; 2 Rs 18—20).

A ênfase é política em Reis, mas religiosa em Crônicas. Aos vinte e cinco anos de idade, Ezequias iniciou o seu reinado de vinte e nove anos de duração, que foi notório por sua reforma religiosa e por seu reavivamento espiritual.

  1. A purificação do Templo (29.3-19). Ezequias primeiro reabriu e reparou as portas do Templo que haviam sido fechadas por Acaz (3; 28.24).

Ele também renovou a aliança de Judá com o Senhor (10). Os levitas foram chamados para recomeçar os sacrifícios, depois que toda a imundície foi removida (4,12-14).

O Rei Ezequias é um dos reis de Judá, ao lado de Josias, em cujo reinado Deus concedeu um reavivamento impressionante. Isso aconteceu numa época em que o juízo de Deus já havia sido comunicado ao povo através dos profetas Oséias e Isaías e que se cumpriu através dos babilônios poucas décadas depois da morte de Ezequias.

No entanto, pouco antes do ocaso, Judá teve esse reavivamento espiritual, uma reforma radical e abrangente. É isso que nos relatam os livros de Reis (2Rs 18-20) e de Crônicas (2Cr 29-32), além do profeta Isaías (Is 36-39).

Estima-se que Ezequias reinou nos anos 715-686 a.C. (alguns consideram o período de 726-697 a.C.), em todo o caso, foi a época em que grande parte do Reino do Norte – Israel – devido à sua idolatria, havia sido levado cativo pelos assírios.

Assim, era um período de opressão espiritual e de insegurança, com perspectivas de um futuro deprimente.

É interessante observar que, nos livros de Reis e de Crônicas, a vida de Ezequias é relatada sob perspectivas diferentes:

O livro de 2Reis ressalta as reformas políticas e morais implementadas por Ezequias, enquanto 2Crônicas relata detalhadamente sobre a purificação do Templo e o restabelecimento dos cultos.

IV A LIDERANÇA NA PERSPECTIVA INTEGRAL NO REINO DE DEUS

A ação de Deus não se restringe apenas aos aspectos espirituais mas antes abarca todas as relações sociais , inclusive a politica  é  importante saber que a política exerce influência em todas as áreas da vida, portanto, não faz sentido o crente dizer que não quer envolver-se com ela.

Ainda que não seja militante nesta área, ele deve procurar estar informado sobre o desempenho de seus governantes, orar por eles, e saber que eles são eleitos para trabalhar a seu favor.

Para exercer cidadania é necessário estar consciente de seus direitos e deveres, e isto demanda uma compreensão do que vem a ser o verdadeiro exercício político.

A liderança deve orientar seus liderados a importância de cumprimos nosso compromisso com o reino de Deus e os nossos deveres e direitos como cidadão da nossa Pátria Terrena. 

Como cidadãos do céu, os cristãos já têm seu representante legítimo, que é o Espírito Santo de Deus. Como cidadãos da terra, precisamos influir nos destinos da nação.

“Quando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se” (Pv 28.12).

De todas as áreas da vida do cidadão, a política tem sido uma em que muitos cristãos não têm sido bem sucedidos, por não se conduzirem de modo digno diante de Deus, diante da pátria, da consciência e de seus pares, como o fizeram Daniel e seus companheiros no reino babilônico.

Na realidade, porém, a política é atividade necessária ao bom ordenamento e desenvolvimento da vida de uma nação, na qual a Igreja está inserida.

CONCLUSÃO

A Historias dos rei de Israel e Judá uma divisão que resultou em consequências  na Bíblia as causas da divisão do reino de Israel estão descritas em 1 Rs 12.

Há uma situação de opressão por parte do rei e de conseqüente insatisfação nas dez tribos do Norte.

Quando Salomão morre em 931 a.C. ou a.E.C., seu filho Roboão quer aumentar o jugo imposto por seu pai:

taxas e trabalhos para suprir a mesa do rei, a corte e o exército às tribos, através dos seus prefeitos ou intendentes cf. 1 Rs 4,21-28.

As dez tribos do Norte sob a liderança de Jeroboão se rebelam contra isso e se unem constituindo um novo reinado – o do Norte, com a denominação de Israel.

No Sul ficam apenas duas tribos apoiando o filho de Salomão, Roboão, a de Benjamim e a de Judá, constituindo o Reino do Sul sob a denominação  de Judá.

Fonte:  http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/04/licao-4-os-reis-de-juda-e-de-israel.html#ixzz5mEf36Obb

Video: https://www.youtube.com/watch?v=JLYWkXumRyA

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