Juvenis – Lição 05 – Regras Para Um Louvor Nota 10
INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos alguns requisitos necessários para um louvor nota 10, além de ofertamos nosso CULTO ao Senhor, devemos oferecer um louvor digno de um verdadeiro adorador, pois, Deus merece o melhor de nós.
I- O BOM LOUVOR EXIGE BOA EDUCAÇÃO
Há diversidades de músicas evangélicas, mais é preciso encontramos musicas de qualidades; o fato de existir uma variedade de estilos musicais, não quer dizer que todas elas tenham um conteúdo bíblico ou até mesmo cristão.
Apesar das limitações culturais e educacionais que interfere na qualidade das letras musicais, na nossa atualidade é fundamental que um bom louvor tenha um bom conteúdo, que passe uma mensagem de esperança, de fé e uma busca constante ao nosso Deus.
Nas letras musicais deve haver um bom conteúdo e uma boa educação na linguagem que esta se passando, há musicas evangélicas que mais parece um desabafo, insulto, uma afronta, não há inspiração.
II – O BOM LOUVOR EXIGE BOA DOUTRINA
Ao escolher o repertorio para louvar ao Senhor, ou para decidimos quais musicas farão parte de nosso louvor é preciso analisar se há conteúdo doutrinário, muitos dirigentes de órgãos ou ministros dos louvores não observa esse requisito.
Escolhem de toda maneira, não observam as letras e nem o conteúdo. No Púlpito se diz uma coisa, mas no louvor outra bem diferente. O louvor brasileiro foi influenciado pela Teologia da prosperidade.
“Entra Na Minha Casa, Entra Na Minha Vida” Esta parte da letra da canção também é muito controversa:
“Entra na minha casa, entra na minha vida”. Por quê? Porque não foi Zaqueu quem convidou o Senhor Jesus para entrar em sua casa. Foi Ele quem ordenou: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5).
“O AGIR DE DEUS É LINDO” Parece incrível, mas um dos temas que mais nos cativam, na atualidade, é a vingança.
Os hinos (hinos?) mais cantados nos grandes congressos são os que estimulam os crentes a tripudiarem “no palco” diante dos seus desafetos, que estão “entre a plateia”.
E um dos bordões preferidos dos pregadores de massa — ou animadores de auditório — é: “Não peça para Deus matar os seus inimigos, mas para mantê-los vivos, a fim de que vejam a sua vitória”.
Mas a questão é: Quem são os nossos inimigos? Irmãos que não nos ajudam quando passamos por dificuldades?
Pastores que não nos dão oportunidade para pregar ou cantar em suas congregações? Pessoas que nos aborrecem? Vizinhos rabugentos? Patrões exigentes? Não!
A Palavra de Deus diz que a nossa luta não é contra a carne e o sangue, e sim contra Satanás e suas hostes (Ef 6.10-12; 2 Co 10.4), contra o mundo (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17) e contra a nossa natureza caída (Hb 12.4; Gl 5.16-19). Esses são os nossos verdadeiros inimigos!
Como servos de Cristo, enfrentamos oposição de falsos irmãos (2 Co 11.26). Paulo mesmo admitiu que, apesar de o Senhor ter-lhe aberto uma grande porta, havia muitos adversários (1 Co 16.9).
Mas a Palavra de Deus não nos instiga a tomar vingança contra quem nos aborrece nem a desejar o seu mal.
Ela também não nos estimula a nos regozijarmos diante dos nossos desafetos após uma vitória alcançada, contrariando a mensagem “triunfal” contida na famosa canção “Sabor de mel”, cujos vídeos no site YouTube já atingem a casa dos milhões, numa prova de como o povo de Deus carece de discernimento (1 Co 2.15; Hb 5.12-14).
Não convém nos regozijarmos diante dos nossos desafetos, por pior que eles sejam, pois a Palavra de Deus nos ensina:
“Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos” (Fp 4.4). E também: “Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem quando tropeçar se regozije o teu coração” (Pv 24.17).
Ou seja, quando recebemos uma bênção, depois de sermos provados, o nosso sentimento deve ser de alegria na presença de Deus, e não de vingança ou revanchis-mo perante os nossos oponentes, manifesto mediante tripúdio provocativo travestido de suposta espiritualidade.
A letra da aludida composição—paradoxalmente — começa mencionando a operação de Deus na vida dos salvos:
“O agir de Deus é lindo na vida de quem é fiel”. Sim, o Senhor age de maneira linda, especial, maravilhosa em nossa vida…
Mas não se anime com essa canção, pois, após esse bom e bíblico início centrado em Deus, sobressaem-se os bordões antropocêntricos e de autoajuda, além da reprovável ênfase ao sentimento de vingança.
Eu nunca vi um escolhido sem resposta” pode levar os salvos a uma compreensão errada a respeito da vida cristã.
A Bíblia mostra que é possível um servo de Deus ficar sem resposta! Aliás, quando o Senhor Jesus clamou, dependurado no madeiro: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27.46), não houve resposta!
Em outros momentos, o Pai celestial havia respondido ao pedido de seu Filho, como no seu batismo (Lc 3.21,22) e quando Ele lhe pedira: “Pai, glorifica o teu nome” (Mt 12.28). Mas, na cruz, o Escolhido, a Pedra eleita de Deus (1 Pe 2.4), ficou sem resposta.
Paulo também, “um vaso escolhido” (At 9.15), quando pediu a Deus por três vezes para lhe tirar “um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás”, não obteve resposta sobre isso. Antes, ouviu, da parte do Senhor:
“A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12.10). Mas é bom esclarecer que, nos exemplos citados, houve resposta de Deus, na prática. É preciso considerar que a maneira de Ele responder, às vezes, ficando em silêncio ou dizendo “não”, não satisfaz os que têm uma mente voltada ao antropocentrismo.
VITÓRIA COM SABOR DE MEL? Eis o granfinale da canção em análise:
“Na verdade a minha prova tinha um gosto amargo, mas minha vitória hoje tem sabor de mel.
Tem sabor de mel, tem sabor de mel, a minha vitória hoje tem sabor de mel. Tem sabor de mel, tem sabor de mel. A minha vitória hoje tem sabor de mel”.
Esse refrão, à luz do contexto, dá a ideia de que o crente está como um jogador de futebol que conquista um campeonato, comemorando de modo provocativo e alfinetando seus desafetos.
Fica patente, com essa repetição final, a priorização do sentimento de vingança, antecipado neste trecho:
“Quem te viu passar na prova e não te ajudou, quando ver você na benção vão se arrepender; vai estar entre a plateia, e você no palco”.
Será que um servo de Deus precisa mesmo mostrar aos seus desafetos que ele venceu? Existe a necessidade de o Senhor conservar os nossos inimigos vivos para verem a nossa vitória? Não seria melhor desejarmos o bem deles?
O que melhor combina com a vida cristã: o sentimento de vingança ou o sentimento de compaixão? Quem seria o nosso modelo, nesse caso, pregadores e cantores triunfalistas e vingativos, ou o amoroso Senhor Jesus?
Se somos cristãos verdadeiros, temos de observar o que está escrito em 1 João 2.6: “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou”.
Infelizmente, o sentimento de vingança, em voga no meio evangélico, tem levado cristãos a quererem mostrar aos outros que eles são vencedores, e seus inimigos, derrotados.
Mas, pergunto novamente: Quem são os nossos inimigos? Seria bom que todos os compositores lessem as palavras de Jesus registradas em Mateus 5.44:
“Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem”. Que Deus cuida do justo não há dúvidas. (Ciro S. Zibordi – Erros que os Adoradores Devem Evitar).
III. O BOM LOUVOR EXIGE REVERENCIA
Já imaginou em pleno domingo a igreja reunida para Louvar e adorar ao Senhor, enquanto se inicia o momento em que os órgão estão louvando ao Nosso Deus há aquele ambiente Maravilhoso, mas todos que o participam deve estar com os corações voltados para esse culto, há congregações que os membros mais parecem modelos e o ambiente de culto um desfile de moda , praças publicas ou restaurantes de shopping.
Onde todos vão de todo jeito ou se comporta conforme esses ambientes a falta de reverencia tem sido constante em nossos dias.
Algumas Pessoas, desvalorizam a importância de estar diante do nosso Deus e passam a agir tão vulgarmente, que ao invés de se mostrarem mais íntimos de Deus , tornam-se ridículos.
Com o tempo o temor Sadio dará lugar ao desprezo de “suas ordens dos momentos de louvor e adoração”.
A Palavra grega “Sabein” é traduzida como “reverencia com temor”, não é simplesmente “ter medo”, mas uma “reverente admiração com o desejo de aproximar-se”. Não é um medo que faz fugir, mas sim aquele que anseia por chegar perto.
CONCLUSÃO
Para se ter um louvor eficaz ,faz-se necessário a presenças deste elementos ;
Boa Educação: letras que expressam linguagens sadias e da aqueles que oferecem louvor ao nosso Deus deve-se evitar pronunciar palavras torpes : Palavras torpes são aquelas cujo significado é sujo, nojento, indecente, infame e impudico.
BOA DOUTRINA: louvores que possuem letras doutrinários e conteúdos bíblicos que nos ensina apesar dos ataque constante da falsa teologia da prosperidade o louvor brasileiro acabou sendo influenciado, como já destaquei alguns louvores e suas letras.
REVERENCIA: há um vírus que estão infectando as congregações em nossos dias; a falta de reverencia em nossos cultos.
O antídoto é a aplicação do verdadeiro ensinamento bíblico, a conscientização de cada membro e congregados da importância de oferecemos a Deus, o nosso culto de louvor e gratidão, mostrando que cada ambiente se exige uma postura exemplar, digna e honrosa de um verdadeiro servo de Deus. Quando algo causa desordem no culto, a medida disciplinar interna, deve ser aplicada.
Fonte: http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/01/licao-5-regras-para-um-louvor-nota-10.html
Video: https://www.youtube.com/watch?v=J7Bg5VdTGtA