Juvenis – Lição 07- Louvor e adoração: um dever de todos
INTRODUÇÃO
Louvar ao nosso Deus é muito bom. É também fundamental que estejamos em união e comunhão com nossos irmãos, encontramos na Bíblia vários requisitos importantes a respeito do louvor e da adoração.
Veremos em análise nesta lição, alguns desses requisitos destacados em alguns pontos fundamentais da nossa lição.
I – ADORAÇÃO É PARA TODOS
A Bíblia nos dá muitas informações sobre a vontade de Deus, quanto ao nosso Louvor e Adoração. Adorar a Deus envolve um Espirito de Gratidão.
A palavra adorar no grego é “Proskuneo”, que tem como significado: “prostrar-se, vergar-se, obedecer, mostrar reverência, homenagear, louvar, adorar”.
Na adoração a Deus não existe uma fórmula exata de como fazer ou um modelo de adoração predefinido. A adoração deve ser feita com espontaneidade, voluntariedade, em espírito e em verdade como o próprio Jesus disse.
Para o verdadeiro adorador não existe lugar predeterminado para adorar, não existe circunstância, não existe momento, não existe condição, o verdadeiro adorador tem sua vida em completa adoração a Deus, onde quer que esteja estará em adoração, na tempestade, no deserto, na dor, na angústia, na tribulação, na perseguição.
Essa foi à reação de Jó quando havia perdido filhos e filhas, sua casa literalmente caiu, seus servos morreram e só um escapou para lhe dar a noticia. O que Jó fez? Adorou!
Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse:
“Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR”! Jó 1:20-21.
Na adoração nossa mente deve ocupar-se com aquilo que Deus é, ou seja, a sua natureza, sua santidade, sua fidelidade, sua pureza.
Na adoração, diante da santidade de Deus, acabam-se as palavras e temos o privilégio de adorá-lO, muitas vezes em silêncio, pois é ali onde nos encontramos exclusivamente com Ele.
Adoração é quando o homem encontra a plenitude dentro de si. O amor do homem respondendo ao amor do Pai. O único propósito de estarmos no céu é que devemos adorar a Deus correta e eternamente.
Nós, juntamente com todos os que foram crucificados, mortos e ressurretos com Cristo de todos os tempos, somos salvos para aquele glorioso e interminável fim.
Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti. Apocalipse 15:4a.
Voltando para a palavra grega Proskuneo, podemos perceber que essa palavra é usada mais de 50 vezes. É a combinação de duas palavras gregas “pros” que significa “ir para” e “kuneo” que significa “beijar”.
O significado da palavra é perfeitamente expresso pela mulher que lavou os pés de Jesus com lágrimas e então os beijou. Adoração é ter aproximação e contato com Deus. O adorador não irá a Deus como um pedinte, mas como um amante e admirador.
Maria Madalena foi um exemplo para nós de um amor sem limites. Ela o adorou e beijou seus pés. Foi assim que ela fez: E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o unguento. Lucas 7:38.
O verdadeiro significado da adoração é avivar a consciência pela santidade de Deus, alimentar a mente com a verdade de Deus, purificar a imaginação pela beleza de Deus, abrir o coração ao amor de Deus, consagrar a vontade ao propósito de Deus. São estes que o Pai procura para serem seus adoradores.
Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. João 4:23.
Adorar é experimentar a realidade, tocar a vida. É conhecer e experimentar o Cristo ressurreto no meio da comunidade reunida. É irromper na Shekinah de Deus, que é Sua glória ou a radiância habitando no meio de seu povo, denotando a Presença imediata de Deus em oposição a um Deus abstrato ou distante, ou, melhor ainda, ser invadido por ela.
A adoração é a resposta humana à iniciativa divina. Adoração é nossa resposta às aberturas de amor do coração do Pai.
É por isso que não existem as técnicas e métodos certos, podemos ter a melhor liturgia possível, mas não temos adorado o Senhor até que o Espírito toque o nosso espírito. Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou. Salmos 95:6.
Enquanto Deus não tocar e vivificar nosso espírito, não podemos entrar neste domínio. Cantar, orar, louvar, tudo isso pode conduzir à adoração, mas adoração é mais do que qualquer desses atos. É preciso que nosso espírito seja inflamado pelo fogo divino.
É somente quando o Espírito Santo toca o nosso espírito, veremos que as fórmulas se tornam inaplicáveis.
Mas aquele que não O conhece como Pai, não pode conhecê-Lo como Deus. Os adoradores O adoram “em espírito”, são salvos, seu espírito saiu das trevas. Mas também O adoram “em verdade”.
Ficamos emocionados na adoração, mas isto não é o que Jesus diz ser “em verdade”. Mesmo se usamos bons pensamentos na adoração, ainda isto não é “em verdade”. Adorá-Lo “em verdade” significa conhecer os Seus caminhos e andar com Ele.
Aí amamos os Seus caminhos e O amamos. Que é adorar a Deus? É: “curvo-me diante de ti e amo os teus caminhos”.
Quando conhecemos os seus caminhos, certamente conheceremos o Senhor. Moisés fez uma brilhante oração em Êxodo 33:13a. Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça e ache graça aos teus olhos.
O homem é essencialmente uma criatura de adoração. Isto é parte da sua natureza. Sua escolha não é onde ou quando ele vai adorar, mas quem ele vai adorar. O único Deus verdadeiro é o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó; o Deus que Jesus Cristo revelou.
Deus deixou claro sua repulsa à idolatria colocando um mandamento incisivo no começo do Decálogo. Êxodo 20:3 Não terás outros deuses diante de mim.
O homem tem uma inclinação à adoração, ou seja, nossa natureza nos manda adorar alguma coisa. No decorrer do tempo o homem tem adorado ídolos de madeira, desejos físicos, dinheiro e posses, líderes políticos e falsas religiões. Toda falsa adoração é ditada e controlada por Satanás.
Por isso, a prioridade divina é, em primeiro lugar, adoração; em segundo lugar, serviço. Nossa vida deve ser pontilhada de louvor, ações de graça e adoração. O serviço flui da adoração. O serviço como substituto da adoração é idolatria.
A atividade pode tornar-se a inimiga da adoração. Deus declarou que a função primeira dos sacerdotes levíticos era chegar-se a Ele, para o servirem.
Mas os sacerdotes levitas, os filhos de Zadoque, que cumpriram as prescrições do meu santuário, quando os filhos de Israel se extraviaram de mim, eles se chegarão a mim, para me servirem, e estarão diante de mim, para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o SENHOR Deus. Ezequiel 44:15.
A adoração também determina quem somos, porque somos levados a imitar a quem adoramos, e nisto se cumpre o propósito de Deus de que sejamos semelhantes a Cristo, sobretudo quanto ao Seu caráter e santidade.
A adoração é o vínculo da unidade em amor entre todos os que pertencem a Deus, porque lhes faz dirigirem todos seus desejos e energias para um único centro de atração, a saber, a pessoa do próprio Deus.
II – LOUVANDO TODOS JUNTOS
Uma das formas tradicionais de se louvar ao Senhor em nossos Igrejas Evangélicas São os Hinos Congregacionais da Harpa Cristã , Muitas Denominações das Igrejas Evangélicas possuem os seus hinários , mas AD Igreja evangélica Assembleia de Deus temos a Harpa Cristã onde os ministros e obreiros após a Oração iniciam os Culto Louvando.
A Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembleias de Deus no Brasil, foi lançada em 1922. Com 640 hinos, ela foi especialmente organizada com o objetivo de enlevar o cântico congregacional e proporcionar o louvor a Deus em diversas liturgias da igreja: culto público, santa ceia, batismo, casamento, apresentação de criança, etc…
No início da sua história, a Assembleia de Deus não possuía um hinário próprio. Para sanar esta necessidade era utilizado o hinário Salmos e Hinos, organizado pelos fundadores da Igreja Evangélica Fluminense, Dr Robert Kalley e Sarah Poulton Kalley.
A primeira edição inglesa, data do ano de 1855, contava com 27 títulos (10 salmos e 17 hinos) e foi editada em Londres.
Já a primeira edição brasileira, de 1861, era composta por 50 títulos (18 salmos e 32 hinos), foi usada pela primeira vez em 17 de novembro de 1861, seis anos depois da chegada ao Brasil.
Esta coleção foi a primeira coletânea de hinos evangélicos em língua portuguesa organizada no Brasil.
Também foi primeiro hinário usado por diversas denominações. Hoje com aproximadamente 150 anos, tem mais de 500 hinos.
Entrementes, as peculiaridades que distinguia a nova igreja das igrejas evangélicas tradicionais fez surgir em 1921 o Cantor Pentecostal editado pela tipografia Guajarina sob orientação de Almeida Sobrinho tinha 44 hinos e 10 corinhos.
O Cantor Pentecostal foi distribuído pela Assembleias de Deus de Belém/PA, que, naquela época, achava-se localizada na Travessa 9 de Janeiro, 75.
Passado um ano da publicação do Cantor Pentecostal é lançado no Recife-PE a primeira edição da Harpa Cristã.
Aos cuidados do Pastor Adriano Nobre, surge o hinário oficial da Igreja Assembleia de Deus com uma tiragem de 1.000 exemplares, distribuídos para todo o Brasil pelo missionário Samuel Nyström.
A segunda edição da Harpa Cristã , já como 300 hinos, foi impressa nas Oficinas Irmãos Pangeti, no Rio de Janeiro, em 1923.
Em junho de 1931 foi lançado o Psaltério Pentecostal, para suprir a escassez de Harpa Cristã,tendo como editor responsável: Gunnar Vingren. Este hinário foi impresso pelo Estabelecimento Gráfico Fernandes & Rohe, Rio de Janeiro, 1931. Nove anos depois, em 1932, a Harpa Cristã já contava com 400 hinos.
Na elaboração dos hinos, muito contribuiu o missionário Samuel Nyström. Como não tivesse perfeito conhecimento da língua portuguesa, ele traduziu, literalmente, diversas letras da hinódia escandinava.
Para que os poemas fossem adaptados às suas respectivas músicas, foi necessário que o Pastor Paulo Leivas Macalão empreendesse semelhante tarefa.
Por isso, tornou-se o Pastor Macalão, fundador do Ministério de Madureira, no principal compositor e adaptador do hinário oficial da Igreja Assembleia de Deus..
Em 1937, a Convenção Geral das Assembléias de Deus – CGADB, reunida em São Paulo, nomeou uma comissão para editar e imprimir a primeira Harpa Cristã com música. Desta comissão faziam parte: Emílio Conde, Samuel Nyström, Paulo Leivas Macalão,José Tenório de Lima, John Sorhein, Nils Kastberg e o Dr. Carlos Brito.
Harpa Cristã com 524 hinos
Com o passar do tempo, outros hinos foram sendo acrescentados até que a Harpa Cristã atingisse 524 hinos. Número esse que, durante várias décadas, caracterizou a Harpa Cristã.Até 1981, quase todos os hinos da Harpa Cristã já haviam sido revisados. Os mais altos foram transpostos para tons mais acessíveis ao cântico congregacional.
Harpa Cristã Atualizada
Em 1979, mediante proposta apresentada pelo Pastor Adilson Soares da Fonseca, o Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus – CPAD, cumprindo resolução da Assembléia Geral da CGADB reunida em Porto Alegre, naquele ano, nomeou uma comissão para proceder a uma revisão geral da música e da letra da Harpa Cristã.
A comissão era formada pelos seguintes Pastores: Paulo Leivas Macalão, Túlio Barros Ferreira, José Tenório de Lima , Nicodemos José Loureiro, Antonio Gilberto, e João Pereira. Nesta empreitada, também tomou parte ativa o Pastor e consagrado poeta Joanyr de Oliveira.
Em termos técnicos, os trabalhos contaram com dois obreiros especializados: João Pereira, na correção e adaptação da música; e Gustavo Kessler, na revisão das letras. Lançada em 1992, a Harpa Cristã Atualizada foi aceita em muitas igrejas, mas a maioria optou por ficar com a Harpa Tradicional.
Harpa Cristã Ampliada
Tendo em vista as necessidades da igreja, a CPAD, sob a direção executiva de Ronaldo Rodrigues de Souza, compreendeu ser urgente a ampliação da Harpa Cristã tradicional.
E, assim, foram acrescentados mais 116 hinos a fim de atender a todas as exigências cerimoniais e litúrgicas da igreja. A Harpa Cristã Ampliada foi lançada em 1999.
Hoje lamentavelmente muitos não acompanham mais esses hinos quando se reúnem na congregações são poucas pessoas que tem o prazer em louvar os hinos congregacionais a maioria dos culto mau se dar para ouvir a congregação acompanhando os louvores do hinário Oficial da Assembleia de Deus A Harpa Cristã. Voltamos para nossas origens dando o devido valor a Esses Conjuntos de hinário inspirados.
Ligações Externas para informações
– A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil
– Casa Publicadora das Assembléias de Deus
– Fragmentos históricos da Harpa Cristã
III. E OS CORINHOS ?
Corinhos são cânticos de cunho evangelístico, que se caracterizam por uma estrutura melódica simples e intuitiva, de pequena extensão, com o conteúdo emocionalista, seu estilo extremamente fácil, em comparação ao dos hinos tradicionais, longos e mais difíceis de serem memorizados, tornou-o o preferido das igrejas.
Por sua vez, estes Corinhos eram geralmente curtos, possuíam ritmos mais animados e eram memorizados facilmente. Daí porque, rapidamente, os corinhos tornaram-se uma marca registrada dos acampamentos, reuniões de jovens e escolas dominicais.
No entanto, os primeiros Corinhos, seguindo o que aconteceu com os hinos, eram traduções e adaptações de canções americanas, que aos poucos foram servindo de modelo para composições brasileiras.
A Teologia desses novos cânticos, acompanhava a Teologia de organizações para eclesiásticas, que, por sua vez, não era muito diferente da Teologia Missionária do período da inserção Protestante no Brasil.
Assim, características como Pietismo, Individualismo, Salvação pessoal e apelo emocional continuaram a constituir o conteúdo dos novos cânticos. A maior novidade foi a introdução do violão, que acentuou um novo modo de cantar, tinha um caráter mais alegre e marcado ritmicamente.
Datando dos anos 50, essas cantigas faziam parte de uma produção musical autônoma, usadas principalmente para encontros, reuniões e congressos de jovens e, em algumas igrejas, nas Escolas Dominicais, LIMA (1991) registrou que os corinhos chegaram ao Brasil nos anos de 50 e 60 e alcançaram o apogeu no período da Ditadura Militar (pós-1964).[4]
Eles foram trazidos e inseridos no Brasil por instituições para eclesiásticas como a Organização Palavra da Vida e a Mocidade Para Cristo (MPC)
Existe hoje em dia a designação “Corinhos de Fogo” que tem um forte aspecto litúrgico de Batalha Espiritual, O primeiro registro de Corinhos em compilações, no Brasil, é o do Cantor Pentecostal, lançado em 1921.
Era impresso pela mesma editora da Harpa Cristã e começou como um anexo deste hinário (continha 44 hinos e 10 corinhos). Era impresso por Almeida Sobrinho. O Cantor Pentecostal foi distribuído pela Assembléia de Deus, ministério Belém (PA).
IV – “VAMOS OUVIR O CORAL”
Um coro ou coral é um grupo de cantores distribuídos por naipes segundo a tessitura de suas vozes.
Na música ocidental, um coro misto (de vozes adultas, masculinas e femininas) compõe-se de quatro naipes: Baixos, Tenores, Contraltos e Sopranos; incluindo, algumas vezes, também as vozes intermédias: Barítono e Mezzo-soprano mais frequentemente ditas 2º Tenor e 2º Soprano, respectivamente.
Vozes adultas
Nota: extensões vocais como as abaixo anotadas são consideradas vozes excepcionais bem acima da voz não educada (i.e treinada) e refletem os limites máximos possíveis somente de tal voz.
Este quadro também não mostra a possibilidade do uso de falsetto que iria estender a capacidade da altura da voz.
As vozes adultas masculinas estão assim divididas de acordo com a tessitura das cordas vocais – do mais grave para o mais agudo:
Baixos: do Fa1 ao Fa3 (sendo, 1 e 3, os números referentes às oitavas musicais do piano)—o C3 é o dó central, assim o F3 é o fá acima deste dó central).
Barítonos: do La1 ao La3.
Tenores: do Do2 ao Do4.
Por sua vez, as vozes adultas femininas se dividem em:
Contraltos: do Fa2 ao Fa4.
Mezzo (ou mezzo-soprano): do La2 ao La4.
Sopranos: do Do3 ao Do5.
Voz de transição[editar | editar código-fonte]
Baritono infantil do Do2 ao Re3
Vozes infantis[editar | editar código-fonte]
Masculina
Tenorinos: do Sol2 ao Ré4
Contraltinos: do Si2 ao Fá4
Feminina
Pré-primaria: do Do3 ao Mi4
Sopraninos: do Do3 ao Dó5
Contraltinos: do Si2 ao Si4
No Antigo testamento temos uma declaração acerca da organização e oficio do louvor “1 Crônicas 6:31-32. Estes são, pois, os que Davi constituiu para o ofício do canto na casa do Senhor, depois que a arca teve repouso.
E ministravam diante do tabernáculo da tenda da congregação com cantares, até que Salomão edificou a casa do Senhor em Jerusalém; e estiveram, segundo o seu costume, no seu ministério.”
Na Igreja Primitiva, (Nt ) a adoração e a música estavam nas mãos do povo de Deus. A própria igreja dirigia seus próprios cânticos. Cantar e dirigir cânticos eram questões de âmbito coletivo, não um evento profissional dirigido por especialistas.
Com o advento do coro na igreja cristã, a música escapou das mãos do povo de Deus para as mãos do pessoal clerical composto por cantores treinados. Pelo ano 367 d.C., a música da congregação foi completamente eliminada. Sendo substituída por corais treinados.
Assim, pois, nasceu o cantor profissional na igreja. O ato de cantar na adoração cristã agora estava sob o controle dos Orgãos e do coral…
É interessante, mas não há qualquer evidência de instrumentos musicais na igreja cristã até a Idade Média. Após esse período toda música durante o culto era realizada sem instrumentos.
Os pais da igreja tinham uma visão negativa dos instrumentos musicais, associando-os com imoralidade e idolatria.
CONCLUSÃO
Para concluir vamos revisar algumas definições “Definindo Louvor e Adoração”.
*O que é Louvor?
De acordo com a Bíblia, o louvor está associado com a idéia de agradecimento, elogio, valorização, exaltação, por aquilo que Deus faz (fez, fará) em nossa vida ou na dos outros. (Sl 145:4; Sl 147:12-13; Is 25:01; Lc 19:37), ou seja, nós louvamos a Deus por Suas obras, bênçãos, curas, livramentos, perdão, graça, amor, misericórdia, cuidado, etc. O louvor está sempre associado a uma ação de Deus. Deus age (agiu, agirá) e seu povo O louva (agradece, exalta, elogia, etc.). Contudo, o motivo principal do louvor é a Salvação em Cristo (a obra redentora de Cristo).
* Louvor congregacional
Esta expressão se refere ao louvor cantado, prestado pelas pessoas quando estão reunidas. Louvor coletivo.
* O que é Adoração?
A palavra adoração assim como outras palavras admiráveis como “graça” e “amor” podem ser mais facilmente experimentadas do que descritas. Assim escreveu A. P. Gibbs em seu livro “Adoração”.
Porém, passeando pela Bíblia vemos que a adoração está associada com a idéia de culto (resposta), reverência, veneração, por aquilo que Deus é (Santo, Justo, Amoroso, Soberano, Misericordioso, Imutável, etc.). (Sl 96:9; Ap 4:8-11; Ap 7:11-12; Ap 11:16-17), ou seja, independente do que Deus faz, fez ou fará, nós o cultuamos (o adoramos), pela sua pessoa (sua natureza e caráter), por aquilo que Ele é.
A adoração é melhor representada pela comunhão pessoal que temos com Deus, pois é através do nosso relacionamento com Ele, é que conhecemos melhor a Sua pessoa.
A adoração também pode ser descrita como toda e qualquer reação que temos para com Deus. Essa reação, por sua vez, também se encontra intimamente ligada ao conhecimento (revelação) que temos da pessoa de Deus.
NOTA: Tanto o louvor quanto a adoração, devem estar presentes em tudo o que fizermos. Eles devem ser manifestados no falar, pensar, vestir, trabalhar, estudar, orar, cantar, etc.
Fonte: http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/02/licao-7-louvor-e-adoracao-um-dever-de.html#ixzz5fYcXx6dY
Video: https://www.youtube.com/watch?v=U_Vd4D7IWMc