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Juvenis – Lição 09 – Os Apóstolos de Cristo 

INTRODUÇÃO

A escolha dos doze homens para atuar como apóstolos de Jesus foi um acontecimento central na carreira de Jesus.

O termo apóstolo significa “enviado”. Os doze foram designados para estar com Jesus e, depois, ser enviados a pregar, a curar e a apresentar Jesus ao mundo.

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Jesus passou muito tempo com os doze preparando-os e instruindo-os para esse trabalho.

Para muitos deles, o chamado para o apostolado marcou o terceiro passo significativo em seu relacionamento com Jesus.

Em primeiro lugar, houve um período em que conheceram Jesus (veja João 1:35-51); depois, passaram para um período de companhia constante (Marcos 1:16-20); agora, era a vez da escolha para serem emissários oficiais (Lucas 6:12-16; Marcos 3:13-19).

Antes de Jesus escolher esses homens, ele passou a noite toda orando a Deus. A oração era fundamental na vida de Jesus. Ele orava a noite toda antes de tomar uma decisão importante como essa.

  I – APOSTÓLICA, AQUELES QUE FORAM ENVIADOS POR CRISTO (Subsídio Complementares)

Os doze são chamados discípulos em Mateus 10.1, mas no versículo 2 são chamados de apóstolos.

A Palavra apóstolo significa autoridade constituída (1 Ts 2.6). O termo discípulos enfatiza o aprendizado e a obediência.

Por terem recebido poder, os discípulos passaram a ser chamados de apóstolos. 10.2-4 — Os discípulos foram enviados em duplas (Mc 6.7).

As instruções dadas aos doze foram especificamente para a missão de anunciar que o Reino estava próximo.

Se todas as ordens dadas por Jesus aqui fossem seguidas à risca hoje em dia, a Igreja não conseguiria fazer missões mundiais (compare com Mt 10.5).

Como o testemunho dos apóstolos era muito importante, eles tinham de procurar lares de boa reputação.

Mais tarde, não precisariam tentar constantemente encontrar uma residência mais adequada para pregar o evangelho.

Jesus investiu no crescimento de outras pessoas, principalmente de Seus discípulos.

Ele lhes deu responsabilidade e poder, resistindo à tentação de fazer todo trabalho sozinho. Agindo assim, correu o risco de que eles falhassem. É claro que Ele deu aos doze o treinamento adequado antes de enviá-los.

Além disso, quando voltaram, Jesus confirmou que a missão deles havia sido bem-sucedida e corrigiu alguns erros.

Se quisermos ser com o Jesus, tem os de com partilhar as alegrias e os riscos que correm os por trabalharmos junto com nossos irmãos.

1 – O termo “apóstolo”. O Dicionário Bíblico Wycliffe informa que o termo grego apostolos origina-se do verbo apostellein, que significa “enviar”, “remeter”.

A palavra apóstolo, portanto, significa “aquele que é enviado”, “mensageiro”, “oficialmente comissionado por Cristo”.

Ao longo do Novo Testamento, o verdadeiro apóstolo é enviado por Cristo igualmente como o Filho foi enviado pelo Pai com a missão de salvar o pecador com autoridade, poder, graça e amor.

O verdadeiro apostolado baseia-se na pessoa e obra de Jesus, o Apóstolo por excelência (Hb 3.1).

2 – O colégio apostólico. Entende-se por colégio apostólico o grupo dos doze primeiros discípulos de Jesus convidados por Ele a auxiliarem o seu ministério terreno. O Salvador os separou e nomeou.

Os primeiros escolhidos não eram homens perfeitos, mas foram vocacionados a levar a mensagem do Evangelho a todo o mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20).

De acordo com Stanley Horton, eles foram habilitados a exercer “o ministério quando do estabelecimento da Igreja” (At 1.20,25,26).

Em outras palavras, os doze apóstolos constituíram a base ministerial para o desenvolvimento e a expansão da Igreja no mundo.

Mas antes, como nos mostra a Palavra de Deus, receberam o batismo com o Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-46).

3 – A singularidade dos doze. Aqui é importante ressaltar que o apostolado dos doze tem uma conotação bem singular em relação aos demais encontrados em Atos e também nas epístolas paulinas.

a) Eles foram convocados pessoalmente pelo Senhor. Multidões seguiam Jesus por onde Ele passava (Mt 4.25), e muitos se tornavam seguidores do Mestre. Mas para iniciar o trabalho da Grande Comissão, apenas doze foram convocados pessoalmente por Ele (Mt 10.1; Lc 6.13).

b) Andaram com Jesus durante todo o seu ministério. Desde o batismo do Senhor até a crucificação, os doze andaram com o Mestre, aprenderam e conviveram com Ele (Mc 6.7; Jo 6.66-71; At 1.21-23).

c) Receberam autoridade do Senhor (Jo 20.21-23). Os doze receberam de Jesus um mandato especial para prosseguirem com a obra de evangelização.

Eles foram revestidos de autoridade de Deus para expulsar os demônios, curar os enfermos e pregar o Evangelho à humanidade (Mc 16.17,18; cf. At 2.4).

II – VERDADEIROS APOSTÓLICA PESSOAS DE SIMPLICIDADE E DESPRENDIMENTO  (Subsídio Complementares a Lição).

Jesus tinha muitos discípulos (aprendizes), mas Ele indicou doze a quem deu autoridade e treinamento especial.

Estes homens eram o seu círculo mais íntimo de amigos, e receberam o treinamento mais intenso.

Podemos ver o impacto destes homens por todo o restante do Novo Testamento. Eles iniciaram a igreja cristã.

Os Evangelhos chamam estes homens de “discípulos” ou os “Doze”; o Livro de Atos os chama de “apóstolos”.

A escolha de doze homens é altamente simbólica. O número 12 corresponde às doze tribos de Israel (Mt 19.28), e mostra a continuidade entre o antigo sistema religioso e o novo, baseado na mensagem de Jesus.

Estes homens eram os justos remanescentes (os crentes fiéis do Antigo Testamento que nunca abandonaram a Deus nem à sua lei) que realizariam o trabalho que as doze tribos tinham sido escolhidas para realizar – construir a comunidade de Deus.

O número era tão importante que, quando Judas Iscariotes se suicidou, os discípulos escolheram outro homem para substituí-lo (veja At 1.15-26).

Aqui está registrada a primeira vez em que Jesus enviou estes discípulos sozinhos.

Estes doze homens tinham o poder de Jesus sobre as forças malignas. Jesus capacitou os seus discípulos para expulsarem os espíritos imundos.

Jesus também deu aos seus discípulos o poder para curar toda enfermidade e todo mal.

Era importante que eles tivessem tais poderes, porque Jesus estava estendendo a sua missão por meio deles.

Jesus confronta diretamente os demônios e as doenças. Os discípulos deram prosseguimento ao propósito de Jesus, e também à expressão do Seu poder.

10.2-4 No versículo 1, estes homens são chamados de “discípulos”; aqui, a palavra apóstolos é usada para ressaltar o seu papel de mensageiros – “os enviados”.

O primeiro nome registrado foi Simão, a quem Jesus deu o nome de Pedro (veja João 1.42).

Pedro tinha sido um pescador (4.18). Ele se tornou um dos três no círculo mais íntimo de Jesus entre os discípulos. Ele também admitiu que Jesus era o Messias (16.16).

Embora mais tarde Pedro tenha chegado a negar ter conhecido Jesus, no final ele se tornaria um líder na igreja de Jerusalém, escreveria duas cartas que constam na Bíblia (1 e 2 Pedro) e seria crucificado pela sua fé.

André era irmão de Pedro e também um pescador (4.18). Ele tinha sido um discípulo de João Batista, e tinha aceitado o testemunho de João de que Jesus era o “cordeiro de Deus”.

Ele tinha deixado João para seguir a Jesus. André e João foram os primeiros discípulos de Jesus (Jo 1.35-40). André trouxe Pedro a Jesus (Jo 1.41,42).

Tiago e João também tinham sido pescadores (4.21). Tiago se tornaria o primeiro apóstolo a ser martirizado (At 12.2).

João escreveria o Evangelho de João, as três cartas de João e o livro do Apocalipse.

Os irmãos podem ter sido parentes de Jesus (primos distantes); em certa ocasião, sua mãe pediu lugares especiais para eles no Reino de Cristo (20.20-28).

Filipe foi o quarto a encontrar Jesus (Jo 1.43).

Filipe então trouxe Bartolomeu (Jo 1.45).

Filipe provavelmente conhecia André e Pedro porque eles eram da mesma cidade, Betsaida (Jo 1.44).

A opinião de muitos estudiosos é que Bartolomeu e Natanael são a mesma pessoa. Bartolomeu era um homem honesto (Jo 1.47).

Freqüentemente nos lembramos de Tomé como o “Tomé que duvida”, porque ele duvidou da ressurreição de Jesus (Jo 20.24,25).

Mas ele também amava ao Senhor, e era um homem de grande coragem (Jo 11.16).

Quando Tomé viu e tocou o Cristo vivo, o Tomé que duvidava tornou-se o Tomé que acreditava.

Mateus, o autor deste Evangelho, descreveu a si próprio mencionando a sua antiga profissão, provavelmente para mostrar a diferença que Jesus fez na sua vida.

Também conhecido como Levi, ele tinha sido um publicano [ou coletor de impostos] (9.9).

Desta forma, ele tinha sido uma pessoa desprezada, mas tinha abandonado esse corrupto (embora lucrativo) meio de vida, para seguir a Jesus. Tiago é designado como filho de Alfêu para diferenciá-lo do Tiago de 10.2.

Tadeu também é chamado “Judas, filho de Tiago” (veja Lc 6.16; At 1.13). Simão provavelmente não era um membro do grupo dos zelores, pois esse partido político não apareceu até 68 d.C.

É muito provável que a palavra zelote indique zelo pela honra a Deus, e não um nacionalismo extremo. Este era um apelido afetuoso.

Judas Iscariotes. O nome “Iscariotes” é provavelmente um nome composto, que significa “o homem de Queriote”.

Assim, a pátria de Judas era Queriote, na parte sul da Judéia (veja Js 15.25), fazendo dele o único dos Doze que não era da Galiléia.

Foi Judas, filho de Simão Iscariotes (Jo 6.71), que mais tarde traiu Jesus entregando-o aos seus inimigos. Depois cometeu suicídio (27.3-5; Lc 22.47,48).

III – LIDERANÇA APOSTÓLICA, UM EXERCÍCIO DE FÉ E RESILIÊNCIA (Subsídio Complementares a Lição)

Apesar da grande influência que o Apostolo tinha em seu exercício após a morte e ressurreição de Jesus eles deram continuidade em sua missão e foram bem-sucedidas podemos destacar isso em At 2. 42- 47, onde se destacam as palavras, em ação e perseveravam …. Tanto os que recebiam a palavra quanto os que cotidiano viviam na comunidade. (Perseveravam).

A Palavra Resiliência é um aspecto psicológico, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações, tornando-se um exercício a fé Cristã .

Todo ser humano que crê em Deus, o Pai, e em Jesus Cristo, o Filho, com toda certeza é um ser resiliente.

O verdadeiro cristão está habituado a passar por algumas dificuldades, sem perder a fé que deposita em seu Salvador.

Se, ao passar por algum deserto, nós não sairmos dele com nossa fé fortalecida e com a certeza que o SENHOR esteve conosco, não somos verdadeiros cristãos e também não temos nenhum pingo dessa capacidade de resistir às dificuldades e muito menos sair delas sem sequelas.

Os que possuem a fé em Cristo, quando saem de situações desse tipo se tornam mais fortalecidos e usam a experiência como aprendizado. Assim, é a vida do cristão.

Esse termo “ter resiliência” se aplica perfeitamente a nós cristãos, pois Jesus disse: “ no mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” Jo 16-33.

O Apóstolo Paulo é um exemplo de resiliência. Ele foi capaz de passar por muitas adversidades, mas retornava vitorioso, e mais forte, era como se ele fosse um vaso de Deus amassado, rachado, porém um vaso confeccionado com um material argiloso ou de barro maleável, e moldável nas mãos de Deus, com a capacidade de logo voltar à forma original e ainda melhor, com mais fé em seu Criador.

Que possamos ser como Paulo, que o SENHOR nos conceda a mesma fé que ele teve que mesmo nas lutas e nos sofrimentos nunca perdeu a confiança em Deus. “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé.” 2 Tm 4-7. (http://teologiapratica.blogspot.com.br/2011/07/resiliencia-e-o-cristao.html).

As pessoas resilientes têm mais facilidade para suportar o sofrimento porque nos momentos de adversidade não perdem a esperança, o otimismo, a fé e a coragem, virtudes que as mantêm mais saudáveis mental e emocionalmente.

Elas se tornam mais fortes após vivenciarem situações traumáticas. Leia o que está escrito em Filipenses 4.12,13.

IV – LIDERANÇA APOSTÓLICA EM NOSSOS DIAS (Subsídio Complementares a Lição)

Os apóstolos foram testemunhas oculares das atividades de Jesus na terra e consequentemente testificaram que Jesus era o Senhor ressurrecto (Lc 24.45-48; 1Jo 1.1-3).

Os pré-requisitos para a substituição apostólica nesta função única são dados em At 1.21,22.

A lista de apóstolos de Lucas (Lc 6.14-16; At 1.13) corresponde à lista dos doze dadas em Mateus 10.2-4 e Marcos 3.16-19.

Mateus lista os discípulos aos pares, supostamente como enviados por Jesus. Tadeu (em Mateus e Marcos) era idêntico a Judas o filho de Tiago (em Lucas).

Pedro, Tiago e João formavam um círculo íntimo dentre os doze, e estavam presentes no episódio da transfiguração (Mt 17.1-9; Mc 9.2-10; Lc 9.28-36) e no Getsêmani (Mt 26.36-46; Mc 14.32-42; Lc 22.39-46).

Os doze foram selecionados para ser os companheiros de Jesus e proclamar o Evangelho (Mc 3.14).

Durante o ministério de Jesus, os doze serviram como seus representantes, uma função compartilhada por outros (Lc 10.1).

Aparentemente, a posição dos apóstolos não foi fixada permanentemente antes da ressurreição (Mt 19.28-30; Lc 22.28-34; cf. Jo 21.15-18).

O Cristo ressurreto fez deste grupo seleto de testemunhas do seu ministério e ressurreição, apóstolos e testemunhas permanentes de que Ele é o Senhor, os comissionou como missionários, os instruiu a ensinar e batizar (Mt 28.18-20; Mc 16.15-18; Lc 24.46-48), e completou o processo com o envio do Espírito Santo no Pentecostes (Lc 24.49; At 1.1-8; 2.1-13).

No período inicial, os 12 apóstolos eram os únicos ensinadores e líderes da igreja, e outros ofícios foram derivados deles (At 6.1-6; 15.4).

O apostolado não implicava em uma liderança permanente. Embora Pedro tenha iniciado missões aos judeus (Atos 2) e aos gentios (At 10.1 — 11.18), Tiago o substituiu como líder entre os judeus, e Paulo como líder entre os gentios.

Os membros da igreja são sacerdotes, reis, servos de Deus e santos que usam seus dons para a edificação da igreja como um todo (1Co 12.1-11; 1Pe 2.9; Ap 1.6; 5.8,10; 7.3) e, como os apóstolos, são mediadores de Cristo (Mt 25.40,45; Mc 9.37; Lc 9.48) e reinarão com Ele (Ap 3.21).

Os apóstolos, porém, através do testemunho de sua palavra, sempre serão a norma e os arautos do fundamento sobre o qual Cristo edifica a sua igreja (Ef 2.20; Ap 18.20; 21.14).

Os apóstolos são as primeiras dádivas de Cristo para a sua igreja (Ef 4.11) e os ministros estabelecidos por Deus na igreja (1Co 12.28,29)” (PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds.). Dicionário Bíblico Wydiffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.162).

CONCLUSÃO

A palavra apóstolo era usada, no entanto, para qualquer mensageiro nomeado e comissionado a algum propósito.

Epafrodito foi um mensageiro (apóstolo) nomeado pela igreja em Filipos e enviado a Paulo (Fp 2.25).

Os companheiros de Paulo eram os mensageiros (apóstolos) enviados pelas igrejas e por elas comissionados (2Co 8.23).

OBRAS CONSULTADAS

Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos

HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012.

HORTON, Stanley M. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1 ed., RJ: CPAD, 1996.

O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento Ear D Radmacher Ronald B Allen H

Dicionário Bíblico Wycliffe ; Comentário Beacon João a Atos Volume7

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal Vol. 1

Fonte:  http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/05/licao-9-os-apostolos-de-cristo-subsidio.html#ixzz5pVL5ub2J

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