Juvenis – Lição 10- Ética cristã no relacionamento
6 de setembro de 2019
INTRODUÇÃO
Vivemos numa comunidade global, formada por pessoas de etnias e culturas diferentes. Todos recebemos do Criador a mesmíssima vida soprada em Adão (Gn 2.7; 5.3; At 17.25,26).
O Senhor é doador da vida e de relacionamentos saudáveis, “porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17.28).
I. Somos um ser Humano social.
A Sagrada Escritura revela o maior de todos os segredos para a construção de um relacionamento saudável:
O Senhor não estava solitário na eternidade, mas compartilhava da comunhão perfeita do Filho e do Espírito Santo!
É a relação perfeita de amor entre as três benditas pessoas da Deidade que possibilita-nos entender o desejo do Senhor Jesus ao dizer:
“Que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17.21).
Sejamos unidos, nos esforcemos para sermos unidos, e vivamos relacionamentos saudáveis, porque essa é a vontade de Deus.
“O homem, seja como indivíduo, seja como espécie, é um ser em construção (v.16). Ele não nasce pronto, acabado, mas do início ao fim da vida está em permanente desenvolvimento de sua personalidade, talentos, habilidades e relacionamentos (Sl 103.14-16).
O homem não é apenas capaz de aprender, como também em desaprender, adquirir novos hábitos e caminhar rumo à maturidade (Ec 3.1-7).
Ele cria e recria a si mesmo. Daí a razão pela qual é importante a participação dos cristãos na educação do indivíduo e da sociedade.
Bons relacionamentos são raros. Infelizmente, os bons relacionamentos estão cada vez mais raros. O vulgar é ter muitas “curtidas” e “amigos” nas redes sociais, mas raros são os amigos para se estabelecer relacionamentos verdadeiros e duradouros.
Todavia, isso não quer dizer que estabelecer bons relacionamentos seja impossível, apenas que boas interações humanas não se acham em qualquer lugar como mercadoria barata e de pouco prestígio.
Alguns não encontram boas pessoas para se estabelecer boas interações humanas e significativas pelo simples fato de procurarem em lugares ruins.
Daí a razão pela qual devemos valorizar as amizades dentro do grupo de interesse como a família e a igreja e, mesmo assim, doses de discernimento e perspicácia são necessárias.
Portanto, cultive os bons relacionamentos! Invista nas pessoas com as quais existe certa afinidade, principalmente com os domésticos na fé.
II. Relacionamento com Crentes e não Crentes
Devemos nos relaciona-se com Cristãos e não Cristão , a diferença é que não devemos ser influenciados por amizades negativa que possa corromper nossa Fé.
Exemplos de amizade na Bíblia. Entre os vários exemplos da Bíblia, destacam-se:
a) Noemi e Rute (Rt 1.14-17). Ambas passaram por muitas adversidades, tornando Provérbios 17.17 uma realidade em suas vidas.
Ainda hoje, o voto de Rute é uma das mais belas pérolas da literatura. A amizade iniciou na adversidade, acompanhou-as durante a vida, e as coroou de êxito no fim da história (Rt 1-4).
b) Paulo e Epafrodito (Fp 2.25-30). O modo afetuoso pelo qual Paulo se refere ao amigo traduz a profunda amizade entre eles. Epafrodito estava disposto, se necessário, a morrer a favor de Paulo. Como ignorar tal amizade?
III. Os tipos e formas de amizades (Pv 18.24; Jo 15.15).
Nem todos são classificados como melhores amigos (Mt 26.50; Jo 6.66-71; 13.23). Uns são colegas, conhecidos, amigos, vizinhos.
Alguns são por graus de parentesco, outros por afinidades, ainda por relação de trabalho, agremiação, tradição ou crença.
De modo geral, as circunstâncias e afeições desenvolvem o grau da amizade (Ec 4.9,10). Alguns se aproximam para tirar vantagens (Pv 14.20; 19.4,6), outros para dar bons conselhos (Pv 27.6).
Provérbios 2.17, no entanto, emprega o termo ’allûp, “amigo do coração” (“guia” na ARC) para designar a amizade sobre ataque de pessoas mal intencionadas ou invejosas (Pv 16.28; 17.9).
Isto serve para lembrar aos amigos que a mais profunda e sincera amizade deve ser preservada por ambos, uma vez que o difamador se deleita em causar inimizades (Pv 16.28).
Quantas amizades já foram desfeitas pelos invejosos e caluniadores! Um verdadeiro amigo deve ser estimado como se estima o ouro.
Assim como se preserva uma joia preciosa dos olhos invejosos e gananciosos é mister que assim se faça às amizades sinceras e valiosas forjadas e provadas no cadinho da vida.
Relacionamentos corretos entre amigos. A Bíblia traz várias orientações quanto à manutenção, preservação e seleção de amigos:
não ser inoportuno (Pv 25.17),
não abandonar na adversidade (Pv 27.10),
ser conselheiro (Pv 27.5,6),
evitar as más companhias (Pv 13.20; 1Co 15.33),
escolher as boas companhias (Pv 12.26),
ser fiel ao Senhor (Pv 16.7).
Os exemplos destacados demonstram carisma para se obter amigos, discernimento para escolhê-los e honestidade para preservá-los.
É difícil encontrar bons amigos e desfrutar de sinceras amizades no contexto fútil das relações humanas modernas. Todavia, não é raro achar um verdadeiro amigo e, quando encontrá-lo, preserve-o.
Relacionamentos com os não Crente
1- Jugos desiguais na vida:
a) O jugo desigual da fé: Um vive pelo que vê e outro pelo que espera. Um vive pelo material e o outro pelo espiritual, um vive no pecado da idolatria e o outro na santidade, um vive crendo que sexo é normal antes do casamento (ensino da TV) o outro quer se guardar para o casamento.
b) O jugo desigual do caráter: Um fala palavrão e obscenidades o outro fala da Palavra de DEUS, um vê o roubo e adultério como da vida de qualquer um outro vive segundo a Palavra de DEUS.
c) O jugo desigual da idade: Um deseja e dá muita importância ao sexo o outro não tem mais tanta necessidade disso e vê como supérfluo, um é esportista o outro está muito cansado, um tem muita experiência o outro é imaturo.
d) O jugo desigual socioeconômico: Um foi criado em berço de ouro o outro foi criado solto pelas ruas, um muito estudado e culto o outro ignorante.
e) O jugo desigual e suas conseqüências nos filhos amanhã: Um filho se parece muito com o pai e outro muito com a mãe, um é separado para DEUS o outro um idólatra, um filho gosta da Igreja outro detesta e por isso se dividem.
JUGO DESIGUAL COM OS INFIÉIS (BEP-CPAD). Diante de DEUS, há apenas duas categorias de pessoas: as que estão em CRISTO e as que não estão (vv. 14-16).
O crente, portanto, não deve ter comunhão ou amizade íntima com incrédulos, porque tais relacionamentos corrompem sua comunhão com CRISTO.
Neste contexto estão as sociedades nos negócios, as ordens secretas (Maçonaria), namoro e casamento com incrédulos.
A associação entre o cristão e o incrédulo deve ser o mínimo necessário à convivência social ou econômica, ou com o intuito de mostrar ao incrédulo o caminho da salvação.
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OBRAS CONSULTADA
Lições biblicas cpad
HUGHES, Kent. Disciplinas do Homem Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1997.
LUCADO, Max. Quebrando a Rotina. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2012.
Fonte: http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/08/licao-10-etica-crista-no-relacionamento.html#ixzz5yhxk8yD5
Video 01: https://youtu.be/cRCp3QvJXIY
Video 02: https://youtu.be/CgUoYHxyPLo
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