Sem categoria

JUVENIS – LIÇÃO 11 – OS EVANGELISTA 

INTRODUÇÃO

Prezados alunos, professores e internautas, acerca deste assunto tão relevante deste domingo faz necessário conhecermos sobre o ministério de evangelista sua atuação no contexto do Novo Testamento, e sua importância em nossos dias e atuação que não se limitar a pregação do evangelho vejamos no decorrer do complemento ao conteúdo da presente lição.

 

https://www.youtube.com/watch?v=ybup1Fp5PYw

I – O EVANGELISTA NO CONTEXTO DO NT (Subsídio Complementares)

“Nos dias dos apóstolos, os evangelistas eram missionários pátrios que efetuavam a missão evangelizadora da Igreja entre os judeus e depois aos gentios, em posição subordinada aos apóstolos (Lc 10.1-17; At 8.4;11, 19). […]

A missão primordial dos evangelistas era a pregação das Boas Novas do Reino de Deus; igualmente a missão dada aos apóstolos no início de seus ministérios. Em ambos os casos, a idéia de pregar está presente nessas ocasiões.”

Severino Pedro (idem, p. 89-90) classifica os “evangelistas” em três categorias:

os evangelista voluntários (At 4.31; 8.4; 11.9), que seriam todos aqueles que de alguma forma pregam o evangelho,

os evangelistas autorizados (cf. 2 Tm 4.5), neste caso ele não afirma a ordenação de Timóteo, e

os evangelistas ordenados (Ef 4.11), do qual somente Filipe é um exemplo bíblico.

Em “Teologia Pastoral” de José Deneval Mendes (CPAD, 1999, p.28):

No “Dicionário Vine” (CPAD, 2003, p. 629-630) lemos:

“euangelistes (εὐαγγελιστής), literalmente, ‘mensageiro do bem’ (formado de eu, ‘bem’, e angelos, mensageiro), denota ‘pregador do Evangelho’ (At 21.8; Ef 4.11, que deixa claro a distinção da função nas igrejas; 2 Tm 4.5). […] Os missionários são ‘evangelistas’ por serem essencialmente pregadores do Evangelho.”

Nesta definição exegética do VINE, o seu entendimento de “função” não fica claro em termos de tratar de “cargo” ou “atividade específica”.

O “Dicionário Internacional do Novo Testamento” (Vida Nova, 2000, p. 764) especifica que:”euangelistes é um termo para ‘aquele que proclama o euangelion’.

Esta palavra, que é muito rara na literatura não-cristã, embora fosse bastante comum nos escritos cristão primitivos, se acha no NT apenas em At 21.8, Ef 4.11, e em 2 Tm 4.5.

Nestas três passagens, faz-se distinção entre o evangelista e o apóstolo.

Tal fato fica especialmente óbvio no caso do evangelista Filipe, pois sua atividade tinha que ser ratificada pelos apóstolos Pedro e João (At 8.14-15).

Fica claro que o termo euangelistes, portanto, tem a intenção de se referir a pessoas que levam a efeito o trabalho dos apóstolos que foram diretamente chamados pelo Cristo ressucitado.

Mesmo assim, é difícil se a referência diz respeito a um cargo, ou, simplesmente, a uma atividade (grifo nosso).

É possível que estes evangelistas tenham se ocupado na obra missionária (At 21.8) ou na liderança da igreja.”

Perceba que Coenen e Brown, no “Dicionário Internacional do Nove Testamento”, assim como Vine, Unger e White Jr. no VINE, acham dificuldades em afirmar que o “evangelista” era um “ofícial” da igreja, assim como eram os πρεσβύτερος (presbiteros, cf. Atos 20.28; 1 Tm 3.2; 1 Pe 5.1; 2 Jo 1; 3 Jo 1), os ὲπίσκοπος (episkopos ou bispos, cf. At 20.28; Fp 1.1; 1 Tm 3.2; Tt 1.7; 1 Pe 2.25) e os διάκονος (diákonos, cf. 1 Tm 3.8, 12).

Na “Chave Linguística do Novo Testamento Grego” (Vida Nova, 1995, p. 393) Rienecker e Rogers definem o termo εὐαγγελιστής da seguinte forma:

” […] alguém que proclama as boas novas, evangelista. Um evangelista era a pessoa que pregava o evangelho recebido dos apóstolos.

Ele era, particularmente, um missionário que levava o evangelho a novas regiões (v. Schlier; Barth; NDITNT)”.Fonte http://www.altairgermano.net/2009/09/o-ministerio-de-evangelista-numa.html

II – FELIPE E AS CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DO MINISTÉRIO DE LIDERANÇA DE UM EVANGELISTA ? (Abaixo Subsídio Complementares a Lição Extraído “Comentário Do Novo Testamento Aplicação Pessoal Vol 1”).

Filipe não é o apóstolo Filipe (Jo 1.43,44), mas, sim, um judeu de fala grega. Ele era um dos sete homens que foram escolhidos para ajudar a distribuir os alimentos na igreja de Jerusalém (6.5).

Filipe foi a Samaria e pregava a respeito de Cristo à população. 8.6-8.

A eficiência do ministério de Filipe é destacada aqui à medida que as multidões reuniam-se e viam Filipe realizar sinais que davam autenticidade à mensagem. Espíritos imundos saíam das pessoas.

Os seus clamores revelavam a sua fúria ao encontrar um poder maior do que o deles. Os demônios nunca ficam felizes quando alguém lhes diz que deixem as suas moradias humanas, mas eles não têm escolha a não ser se submeterem à autoridade maior (veja Mc 9.25,26).

Filipe também curava em Nome do Senhor Jesus. Como resultado das curas e da mensagem que ele trazia, havia grande alegria naquela cidade.

At 8.26-39 – Esta passagem está cuidadosamente e estrategicamente colocada depois do trabalho inicial em Jerusalém, e antes da conversão de Paulo, o apóstolo dos gentios (capítulo 9). Este é o terceiro passo da expansão para os confins do mundo (1.8).

O Evangelho de Cristo estava deixando um público puramente judeu e começando a se espalhar pelo mundo. Na história de Filipe e o eunuco etíope, nós temos uma maravilhosa imagem do amor global de Deus e do seu plano surpreendente para levar as boas novas de Cristo àqueles que nunca as tinham ouvido.

Analise do contexto da leitura bíblica em classe (Comentário Bíblico Do Livro De Atos 8:26- 40).

8:26 / Se estas histórias a respeito de Filipe pertencem à seqüência e íntima conexão com a anterior, ele teria então regressado com os apóstolos para Jerusalém e dali partido para Gaza; ou então Pedro e João regressaram sem Filipe, que teria viajado diretamente, partindo de Samaria.

A construção grega favorece a primeira hipótese. Filipe recebeu instruções para seguir “no” caminho, não ao caminho, como aparece em ECA; e o caminho para Gaza partia de Jerusalém.

Havia, na verdade, duas estradas — a primeira mais ao norte, que chegava antes a Ascalom, acompanhando depois o litoral, e a outra, que acompanhava o Hebrom e depois virava para o oeste, através do deserto.

Talvez Lucas se referisse a esta estrada, pois acrescenta: “é um deserto”, em vez de indicar que ninguém percorria no momento essa estrada (ECA traz “que está deserta”).

Talvez se dirigisse a Gaza propriamente dita (o grego é ambíguo), visto que a velha cidade havia sido destruída e sua antiga localização permanecia desértica em grande parte (“que está deserta”; é assim que Strabo a descreve, Geografia 16.2.30; cp. Sofonias 2:4).

A nova cidade fora construída mais perto do mar (também seria destruída em 66 d.C). É possível que o versículo 36 indique que a observação de Lucas diz respeito ao campo, através do qual a estrada se projetava. Mais importante do que onde estava Filipe é como ele chegara ali.

Foi mediante um anjo do Senhor, em vista das referências posteriores ao papel desempenhado pelo Espírito (vv. 29, 39; veja a disc. sobre 5:19), não hesitamos em identificar o anjo como sendo “o Espírito do Senhor”, como era comum no pensamento judaico (cp. 23:9).

Em suma, Filipe se encontrava nesta estrada por orientação divina — uma compulsão íntima talvez, que Lucas descreve com grande vivacidade. 8:27-28 / Tão logo Filipe sentiu esse chamado íntimo, “levantou-se e foi” (v. 27; cp. 16:10). A construção grega dá a idéia de uma reação imediata.

O comportamento de Filipe ao longo desta narrativa nos faz lembrar das histórias acerca de Elias, por causa da maneira como esse profeta obedecia à orientação divina, indo e vindo inesperadamente (cp. 1 Reis 17:2, 9s.; 2 Reis 1:3, 15).

A orientação de Deus sempre se torna mais evidente quando há prontidão em obedecer (cp. João 7:17). Parece que aquela estrada deserta, que adentrava o campo na direção de Gaza, não era a mais utilizada. Portanto, Filipe deve ter-se surpreendido, talvez, ao encontrar alguém viajando na mesma direção.

 Há quem coloque uma interjeição de espanto no v. 27: “Ora, um etíope!” (veja a disc. sobre 1:10s.).

No contexto bíblico, a Etiópia corresponde à Núbia (moderno Sudão), significando aqui em particular o reino à beira do Nilo governado por rainhas de Meroe, ao sul do moderno Khartoum.

Esse era um homem importante, alto funcionário de Candace. Na verdade, era o tesoureiro e, em função do cargo, teria estado em contato com judeus egípcios, sentindo- se atraído pela crença deles. Além disso, era eunuco (v. 27). Em certos contextos, esta palavra significaria apenas que ele era um “oficial” (veja a LXX, Gênesis 39:1), mas aqui ele é chamado de eunuco e alto funcionário, pelo que aparentemente se deve tomar esse termo em seu sentido literal.

Sendo isso verdade, esse etíope estaria totalmente proibido de participar da religião judaica, por causa da lei de Moisés, ainda que desejasse converter-se (Deuteronômio 23:1; mas cp. Isaías 56:3-8), embora talvez ele preferisse, à semelhança de tantas outras pessoas, permanecer apenas um homem temente a Deus (veja a nota sobre 6:5).

Nada havia de incomum numa pessoa que visitasse Jerusalém com o objetivo de adorar (v. 27). Nós o encontramos de regresso a casa, aproveitando o tempo para ler o que poderia ter sido uma lembrança de sua visita, um rolo que continha parte do Antigo Testamento.

 8:29-31 / O etíope viajava vagarosamente. É provável que seu carro não fosse uma carruagem leve de guerra, mas um carroção coberto, puxado por bois, arrastado com maior vagar ainda devido à comitiva oficial que a dignidade desse ministro exigiria.

Agora, pela segunda vez, Filipe recebe ordens da parte de Deus. Assim lhe ordena o Espírito: Chega-te e ajunta-te a esse carro (v. 29). Obedientemente Filipe correu para alcançar a caravana. Esta atitude em si não deveria causar surpresa.

O surpreendente aqui é o fato de Filipe dirigir a palavra ao alto funcionário, que por sua posição estaria além do alcance do missionário. Mas foi Deus quem o colocou ali, assim Filipe aproveitou a oportunidade.

Era costume nos tempos antigos ler-se em voz alta, de modo que quando Filipe ouviu a leitura do oficial (ou talvez um escravo lia para ele), Filipe lhe perguntou se entendia o que estava sendo lido.

Respondeu-lhe o homem que não entendia; tampouco poderia entender sem que houvesse explicação.

A seguir, percebendo que Filipe era judeu (pelo vestuário, ou pela fala), convidou-o a que subisse, e com ele se assentasse (v. 31) e lhe explicasse a passagem. Pelas palavras que empregou, Lucas imprime no convite do etíope um tom de urgência e outro de boas maneiras.

8:32-35 / O etíope estava lendo Isaías 53:7, 8. O texto da LXX que Lucas copiou com exatidão (apenas um pequeno acréscimo) difere nestes versículos do texto hebraico em vários pontos, mas é suficientemente capaz de exprimir as intenções do profeta. Lucas sempre utiliza a LXX quer o pregador ou leitor original o tenha usado, quer não.

Nesta ocasião, porém, é muito provável que o etíope estivesse lendo a versão LXX, com a qual talvez Filipe estivesse mais familiarizado.

Estes versículos em particular referem-se ao Servo que sofre em prol de outros, e no fim colhe sua recompensa (seria uma leve alusão à ressurreição? veja a disc. sobre 26:23).

Aqui estava um excelente ponto de partida para o evangelista. A pergunta do etíope: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? ofereceu a Filipe a oportunidade de iniciar seu ensino.

Os eruditos judeus já haviam respondido a essa pergunta de várias maneiras. Afirmavam alguns que o servo era a nação judaica (cp. Isaías 44:1; LXX 42:1). Para outros, o servo era o próprio Isaías.

Outros ainda diziam que ele era o Messias, mas interpretavam a passagem de modo que se evitasse a mínima sugestão de que o Messias haveria de sofrer. Os dois conceitos — o do sofrimento e o da messianidade — aparecem na  interpretação judaica de Isaías 53, mas sempre de modo separado.

Só no ensino de Jesus é que estas idéias foram unidas pela primeira vez, sendo Isaías 53 interpretado como o Messias sofredor.

Foi com Jesus (cp. Lucas 22:37; 24:25-27, 44-47) que os discípulos aprenderam a usar esta passagem como a chave para o significado de sua morte e ressurreição nas demais passagens das Escrituras. Assim foi que Filipe, começando por este texto, anunciou-lhe a Jesus (v. 35; veja a disc. sobre 10:34 quanto à expressão abrindo a sua boca).

8:36 / Filipe deve ter acrescentado ao estudo algumas instruções sobre como acatar obedientemente a mensagem do evangelho (cp., p.e., 2:38, 41; 3:26; 8:12), visto que ao chegarem a certo lugar conveniente (parece que sua descoberta foi quase providencial; veja a disc. sobre l:10s. e a interjeição oculta, “olha!”)

perguntou-lhe o etíope: O que impede que eu seja batizado? Novamente temos aqui uma nota de apelo urgente, mas polido (cp. v. 31; Salmo 68:31), embora a construção da sentença com toda certeza é de Lucas.

A pergunta faz ecoar o que se julga ter sido uma fórmula batismal primitiva, no emprego do verbo “que impede…? ” que ocorre novamente em 10:47 e em 11:17, num contexto de batismo.

Respondendo a esta pergunta, um judeu exigente teria alegado dois impedimentos: o homem era gentio, e além de gentio, eunuco. Entretanto, Filipe procurava tão somente o arrependimento e a fé e, evidentemente, encontrou a ambos, neste caso.

Todavia, visto que o texto original não faz menção da resposta do etíope, o versículo 37 foi acrescentado.

Não faz parte do original, mas não deixa de ser interessante, visto que reflete o que talvez fosse um elemento da antiga liturgia batismal, a saber, uma pergunta formal que conduz a uma declaração de confissão: “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus” (cp. 11:17; 16:31).

8:38 / Presumindo-se que estavam na estrada que conduzia ao Hebrom, a identificação do lugar onde pararam como sendo Betezur não é improvável (Jerome, Epístolas 103).

O fato é que o carro parou e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco. Isto pode significar apenas “ambos até à água”, mas o batismo foi por imersão (observe-se: “quando saíram da água”, v. 39), de acordo com a prática comum (mas de modo algum universal) da igreja primitiva (cp. Romanos 6:4 e Colossenses 2:12, que implicam em imersão, como também 1 Coríntios 10:2 e 1 Pedro 3:20ss.; segundo o Didache 7.3, a imersão não é essencial).

8:39 / Depois disso, os homens se separaram. O texto ocidental acrescenta as palavras que vêm entre colchetes: “o Espírito [Santo caiu sobre o eunuco, mas o anjo] do Senhor” (note-se que em grego, como em português, o adjetivo — neste caso “santo” — com freqüência vem após o substantivo).

Este texto não tem grande apoio, mas neste caso é melhor imaginar que essas palavras foram omitidas acidentalmente, e não que alguém as acrescentou mais tarde de propósito. Noutras palavras, o texto longo pode ser original.

Seja como for, o fato é que o oficial jubiloso, continuou o seu caminho, pelo que deduzimos de boa mente que o Espírito “caiu sobre” ele realmente, de acordo com a promessa de 2:38 (veja a disc. sobre 3:8).

O texto mais longo não faz diferença quanto à nossa compreensão do que aconteceu a Filipe. Não importa se se trata de “anjo” ou Espírito (veja a disc. sobre o v. 26). Não é preciso ver um milagre no modo como Filipe partiu, embora a expressão de Lucas sem dúvida é espantosa (cp. 1 Reis 18:12; 2 Reis 2:16; Ezequiel 3:14).

O mesmo verbo é empregado por Paulo em 1 Tessalonicenses 4:17 a respeito de crentes que seriam “arrebatados” a fim de encontrar-se com o Senhor; em 2 Coríntios 12:2, ao próprio Paulo ser “arrebatado” ao céu, e por Lucas, em Atos 23:10, a respeito de Paulo “ser levado” pelos soldados.

Aqui essa expressão talvez signifique que Filipe sentiu de novo uma forte compulsão íntima para ir aonde realmente acabou indo.

III. O EVANGELISTA AQUELE QUE LIDERA PARA O REINO DE DEUS (Subsídio Complementares a Lição  abaixo Extraído do Site http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao8-dem-2tr14-o-ministerio-de-evangelista.htm )

Filipe, o evangelista autêntico

“Entrementes, os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra.  Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a CRISTO. 

As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo e vendo os sinais que ele operava.  Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados.  E houve grande alegria naquela cidade.” Atos 8:4-8

Eis aqui o padrão de Atos dos Apóstolos – Por que as multidões se convertiam? Porque ouviam e viam os sinais que Filipe fazia por intermédio do ESPÍRITO SANTO.

Que sinais podemos Ouvir de um legítimo evangelista, vindos do ESPÍRITO SANTO? Línguas, Dom de línguas, interpretação de línguas, profecias, Dom Palavra de Sabedoria, Dom Palavra de Conhecimento.

Que sinais podemos Ver, vindos de um legítimo evangelista, usado pelo ESPÍRITO SANTO? Dom da Fé, Dom de Discernimento de espíritos, Dom de Milagres, Dons de Curar.

Novamente o padrão de Atos está em usos – Milagres, ajuntamento de pessoas, pregação do evangelho, multidões de convertidos.

Filipe tinha uma família de bom testemunho

Filipe, um dos sete diáconos que foram escolhidos pelo povo, conforme ordem dos Apóstolos, para se dedicarem na solução da falta de alimento às viúvas helenistas (veja em At 6,1-6).

Filipe, porém, não ficou apenas neste serviço, mas torna-se pregador do Evangelho em Samaria. Depois o vemos como evangelista em Cesareia.

Filipe morava com sua família em Cesaréia. As suas quatro filhas, conforme vemos em At 21,9 também eram profetizas, isto é, tinham o dom de profecia. Que bênção de família para um evangelista bem-sucedido.

E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.

E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam.

Atos 21:8-9 E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam. Atos 21:8-9.

Evangelista é apaixonado por almas. Evangelista amanhece e anoitece pensando em ganhar almas, aliás não só pensa, ganha mesmo. Acontecia ali, em Samaria, um grave problema – Havia milagres, conversões, alegria, mas não havia batismo no ESPÍRITO SANTO.

As boas notícias de Samaria chegaram à Jerusalém, e logo os apóstolos enviaram Pedro e João (o melhor que tinham), com a finalidade de orarem pelos irmãos para que recebessem o batismo no ESPÍRITO SANTO. Quando Pedro e João oraram por eles receberam, então, o batismo no ESPÍRITO SANTO.

Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor JESUS). Então lhes impuseram as mãos, e receberam o ESPÍRITO SANTO. Atos 8:15-17

IV – O QUE É EVANGELISTA EM NOSSAS IGREJAS ? (Subsídio Complementares a Lição)

a) O evangelista,na grande maioria dos casos, é um cargo conferido a alguém desprovido das características bíblicas aqui afirmadas (amor pelas almas, habilidade para pregar o Evangelho; sinais sobrenaturais no seu ministério, poder em sua mensagem etc.);

b) O cargo de evangelistaocupa uma posição hierárquica abaixo do pastor, o que não se sustenta exegeticamente.

Esta hierarquia consiste numa “escadinha hierárquica” na seguinte ordem: auxiliar local, auxiliar oficial, diácono, presbítero, evangelista e pastor (e agora, em algumas convenções estaduais, “bispo” e “apóstolo”).

A cidade de Samaria era dominada por um vigarista que os iludia com artes mágicas, mas, pelo poder de DEUS que agia através de Filipe, até o mágico Simão se converteu.

O verdadeiro evangelista tem intimidade com DEUS

E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. Atos 8:26

E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta.Atos 8:26

O evangelista Filipe não só testificava publicamente, mas também fazia evangelismo pessoal. Foi enviado por DEUS para pregar ao primeiro ministro da rainha da Etiópia (o título honorífico dela era Candace, assim como existem outros em diversos países, tais como barão, duque, visconde, conde; no Japão: San, Kun, Chan, Senpai e kōhai, etc….

O legítimo evangelista conhece as escrituras e sua mensagem é JESUS CRISTO:

E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês?

Atos 8:30 E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? Atos 8:30

Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a JESUS. Atos 8:35

O verdadeiro evangelista é direcionado para a cidade ou lugar que DEUS manda:

E, quando saíram da água, o ESPÍRITO do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho. E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesaréia.

Atos 8:39-40 E, quando saíram da água, o ESPÍRITO do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho. E Filipe se achou em Azoto e, indo passando, anunciava o evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesaréia. Atos 8:39-40

O legítimo evangelista ama, isso é o amor de DEUS derramado em seu coração. Esse amor arde, queima, sufoca, não nos deixa parar e nem desanimar. Nossa comida é essa.AMOR PELAS ALMAS <http://ministeriofogonoaltar.blogspot.com.br/2012/12/amor-pelas-almas.html>

“… Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns” (1 Co 9.22). Consideremos:

  1. O amor no coração de DEUS

“Porque DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

  1. O amor no coração de JESUS

“E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9.36).Vejamos:

– amor ao leproso (Mc 1.41);

– amor aos cegos (Mt 20.34);

– amor à viúva de Naim (Lc 7.13);

– amor a Jerusalém (Mt 23.37);

– amor às multidões (Mt 14.14; 15.32).

3- O amor no coração dos apóstolos

“E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça” (At 4.33).Vejamos:

– o amor de Paulo (At 20.23; 21.13; Rm 9.1-3; 10.1; 1 Co9.16-23);

– o amor de Pedro e João (At 3.1-8; 4.1,2,8,18-21).

     4 – O amor no coração dos diáconos 

“E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a CRISTO” (At 8.5);“E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (At 7.59,60).

  1. O amor no coração da Igreja

“Mas os que andavam dispersos iam por toda parte anunciando a palavra” (At 8.4); “E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra senão somente aos judeus ”(At 11.19).

  1. O amor no coração de alguns servos de DEUS na história – Oração de evangelista é mais ou menos assim:

“Agora, deixem-me consumir por DEUS” — Henrique Martyn.

“Dá-me a Escócia ou morrerei” —John Knox.

“Se não queres dar-me almas, retira a minha”—Whitefield.

“Pai, dá-me estas almas ou eu morro” — Hyde.

TER PROFUNDO AMOR A JESUS 

Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor JESUS” (At 21.13);

“… regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de JESUS” (At 5.41);“Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé…” (2 Co 5.11); “Porque o amor de CRISTO nos constrange…” (2 Co 5.14).

CONCLUSÃO

A igreja deve enfrentar a perseguição evangelizando, fazendo missões, apresentando uma apologia da fé e conservando a identidade como povo de Deus.

Filipe, um dos sete diáconos que foram escolhidos pelo povo, conforme ordem dos Apóstolos, para se dedicarem na solução da falta de alimento às viúvas helenistas (veja em At 6,1-6).

Filipe, porém, não ficou apenas neste serviço, mas torna-se pregador do Evangelho em Samaria. Depois o vemos como evangelista em Cesárea ele teve disponibilidade e tempo na pregação do evangelho. Assim como  Estevão que também se destacou.

OBRAS CONSULTADAS

GILBERTO, Antonio. Verdades pentecostais. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 585.

Lições Biblicas CPAD

Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. RJ: CPAD, 2006.

Fonte:  http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/06/licao-11-os-evangelista-subsidio-para.html#ixzz5qppLmYTE

Video 01: https://www.youtube.com/watch?v=w8NZ_RESVVA

Video 02: https://www.youtube.com/watch?v=ybup1Fp5PYw

Deixe uma resposta

Descubra mais sobre Iesus Kyrios

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading