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Juvenis – Lição 11- Redenção

Introdução

A Redenção é o Plano de Deus para a libertação do homem.

Embora já estivesse no Plano de Deus desde a queda do homem, a Redenção era, contudo, desconhecida.

O ser humano decaído do seu estado original, não podia entender ou mesmo imaginar um plano assim, de infinita graça e misericórdia por parte do Criador .

O desconhecido plano da redenção, desconhecido pelo homem perdido, estava planejada desde o principio, isto é, que Jesus viria executar essa obra na cruz (1Pd 1.20).

I – A REDENÇÃO

Relembrando,  REDENÇÃO, é livramento de alguma forma de escravidão com base no pagamento de um preço por um redentor (q.v.). Redenção é um conceito básico para a visão bíblica da salvação.

No AT, a redenção está integralmente associada à vida familiar, social e nacional de Israel. Um indivíduo israelita poderia agir como um redentor, pagando um resgate para a libertação de um escravo (Lv 25.48ss.), para recuperar um campo (Lv 25.23ss.), ao invés de sacrificar um macho primogénito (Ex 13.12ss.), e em favor de alguém que de outra forma seria condenado à morte (Êx 21.28 ss.).

Logo no início do AT, o Senhor Deus revelou a si mesmo como agindo de forma redentora em favor do homem. Jacó invocou a Deus como aquele “que me livrou de todo o mal”(Gn 48.15,16). Deus declarou sua intenção de livrar Israel da servidão no Egito, dizendo:

“Vos resgatarei com braço estendido” (Êx 6.6). Na maioria dos casos no AT onde é feita referência à atividade redentora de Deus, a libertação efetuada é de natureza física e não espiritual (por exemplo, a libertação de Israel do Egito e da Babilónia).

Mesmo estas libertações, porém, trazem em si um significado espiritual em que a libertação indicava que Deus havia perdoado o pecado ou os pecados que diretamente ou indiretamente ocasionaram a calamidade.

Em pelo menos um caso (Sl 130.8) a redenção referida é claramente de natureza espiritual, isto é, trata-se de uma redenção do pecado.

No NT, a redenção é estritamente uma atividade divina que é realizada por Jesus Cristo e através dele (Ef 1.7; G1 3.13; 4,5).

Embora a atividade redentora de Cristo tenha as suas manifestações físicas (por exemplo, a cura das enfermidades), seu principal significado é o resgate espiritual dos pecadores que estão escravizados no pecado (Mc 10.45).

A libertação do pecador é assegurada com base no preço de resgate pago a Deus Pai por Jesus Cristo em sua morte na cruz (Tt 2.14; Hb 9.12; 1 Pe 1.18,19). Veja Expiação;

Cristo, Paixão de; Propiciação; Resgate; Reconciliação; Salvação.

A perfeição da obra redentora de Cristo é claramente declarada no NT (Hb 9.25-28). No entanto, a experiência de redenção do indivíduo redimido só estará completa na segunda vinda de Cristo (Lc 21.28; Rm 8.23; Ef 1.14).

II – O PREÇO DA REDENÇÃO

Quando se fala de preço de redenção encontramos alguns definições , como resgate e liberdade.

RESGATE. Este termo traz, normalmente, a conotação de libertação de algum tipo de cativeiro através do pagamento de certo preço.

Os seguintes significados básicos podem ser notados para as palavras bíblicas que se referem a este conceito.

Liberdade. Este uso e ilustrado pelo termo heb. pidyon em Êxodo 21.30, que se refere aquilo que e comprado, isto e, a liberdade.

A ideia verbal de libertar e expressa pelo termo gaal, que e usado para a escrever a libertação do Egito (Is 51.10), e da recompra de um campo (Rt 4.4, “redimir”).

Preço. O termo gr. lytron era o preço de libertação para um escravo. O Senhor Jesus usou essa palavra ao falar de sua própria morte (Mt 20.28).

Praticamente o mesmo significado e transmitido por antilytron (1 Tm 2.6), exceto que a ideia e a troca e enfatizada.

 Sendo o próprio resgate, Cristo redime os pecadores da escravidão do pecado e da condenação da lei.

A Provisão da Redenção da alma humana deu-se através do derramamento de Sangue  um preço que o Filho de Deus Pagou pela humidade.

Não Foi com Ouro ou Prata mas Pelo Sangue de Jesus que Deus nos Resgatou . (1Pd 1.18).

 III.  OS TEMPOS DA REDENÇÃO

  1. Passado Calvário

CALVÁRIO. Essa palavra se refere apenas a um lugar na Bíblia (Lc 23.33). Ela vem da palavra da Vulgata que nos quatro Evangelhos (Mt 27.33; Mc 15.22; Lc23.33 e Jo 19.17) traduz a palavra grega kranion (caveira) como calvaria, palavra latina para caveira.

 O termo “Calvário” tem adquirido uma rica associação teológica e religiosa cujo valor lhe garante um lugar permanente no vocabulário cristão. A localização do Calvário é incerta.

O local tradicional, estabelecido no século IV por Helena, mãe do Imperador Constantino, é o mesmo em que foi construída a Igreja do Santo Sepulcro.

Mas essa igreja está dentro do atual muro norte de Jerusalém (o loca] exato do muro norte, no tempo de Jesus, ainda não foi descoberto pelos arqueólogos)  o passado calvário aponta para o sacrifício de Jesus.

O decreto divino era “Sem derramamento de Sangue não há Remissão ” (Hb 9.22 Ver Lv 17.11).

Como já estava no plano divino o Sangue de Jesus Foi Derramado para Pagar o Preço da Redenção.

  1. Presente Conversão

Bastar Crer em Jesus como Senhor e Salvador de nossas Vidas eis o único ato que o homem precisa cumprir para ser Salvo Jo 6. 29;

CONVERSÃO. Esta palavra significa literalmente “fazer a volta’ ou “mudar de direção”, e e usada para traduzir a palavra heb. shitb, e a palavra gr. strepho e seus derivados, especialmente

Epistrepho. Estas palavras são as vezes usadas na Bíblia em um sentido literal de virar-se fisicamente para algo (cf. Mt 9.22; At 9.40).

O significado primário e, espiritual denota uma revolucao espiritual, E usada no mau sentido de converter-se do certo para o errado em duas passagens (G14.9; 2 Pe 2.21).

No entanto, o bom significado de voltar-se do indesejável para o desejável e o usual. Neste sentido, e usada tanto em relação a incrédulos como a cristãos.

Quando usada com relação a incrédulos, ela denota a mudança de coração ou de pensamento (relacionado ao arrependimento e a fé) que permite que alguém receba a graça de Deus na salvação (cf. At 3.19).

A Regeneração que são atos exclusivos de Deus, a implicação esta sempre presente de forma que a conversão completa só pode ser conquistada com a ajuda do Espirito Santo. A conversão implica em um completo repudio ao pecado e uma fiel rendição a Cristo como Senhor.

Quando usada com relação a crentes, ela denota um retorno ao correto relacionamento com Deus, que pode ter estado rompido por um fracasso moral (como no caso de Pedro, em Lucas 22.32) ou devido ao abandono da doutrina verdadeira (cf. Tg 5.19,20).

  1. Futuro Glorificação.

Neste caso refere-se a transformação do nosso corpo quando no arrebatamento da Igreja  a Igreja do Senhor que perseverou e foi fiel participará do arrebatamento e terá o Corpo Glorificado tudo isso no abri e fecha de olhos.

O Arrebatamento da Igreja é comumente chamado de “a vinda ou a volta do Senhor”. No entanto, é necessário distinguirmos os eventos e os tempos proféticos que se relacionam a essa expressão.

Nos estudos proféticos, a vinda do Senhor é uma só, porém, manifesta em duas fases distintas, envolvendo três tipos religiosos de povos (1 Co 10.32).

Para a “Igreja”, o Senhor Jesus virá nos ares, invisível, quando ocorrerá a ressurreição dos mortos em Cristo e a transformação de nossos corpos mortais em gloriosos.

Para Israel, virá à Terra e de forma visível, ocasião em que acontecerá a conversão nacional dos judeus e a destruição de seus inimigos.

Para as Nações, também virá à Terra, de forma visível, quando os sistemas políticos serão julgados e governados por Cristo.

Em suma, para a Igreja, Jesus virá como Noivo; para os Judeus, como Messias; e para os Gentios, como Juiz.

O Arrebatamento da Igreja, que corresponde a primeira fase da volta do Senhor, será repentino. A segunda fase só se dará sete anos depois da primeira, época em que Jesus virá para libertar Israel e julgar as nações.

IV – A Benção da Redenção

Perdão Dos Pecados

Diante do perdão de Deus, não podemos dizer que os pecados estão divididos em classes. No entanto, para nossa própria compreensão deles, podemos admitir que, assim como todos os edifícios e casas não são do mesmo tamanho, assim também os nossos pecados são de diferentes tipos.

Pecados de debilidade e de presunção. Pecados de debilidade são aqueles que têm a atenuante de serem produtos da precipitação no juízo, ou de pouca energia na vontade, apesar de revelarem corrupção e desordem.

Os de presunção são os que resultam da premeditação e de uma vontade a serviço da injustiça (Sl 19.12,13; Is 5.18; Ml 7.2,3; Gl 3.1; Ef 4.14).

Pecados de comissão e de omissão. É comum a pessoa se preocupar mais em não fazer o mal do que em fazer o bem.

No entanto, para Deus os dois pecados têm a mesma implicação. Observemos, no entanto, que, enquanto no Decálogo a maior parte das proibições começa com um não, no Novo Testamento a ênfase é a de fazer o bem: Jo 13.34,35; 15.17.

Em Mateus 25.41-46, no grande julgamento, são mencionados cinco pecados de omissão.

Pecados sociais. O pecado é a infidelidade no cumprimento de nossas responsabilidades diante de Deus, e uma das que as Escrituras apresentam é a que se refere à prática da justiça e retidão entre os homens: Gn 39.9; Dt 24.15; 2 Rs 18.14; Êx 23.7.

Também os profetas denunciavam a falta de justiça e a opressão que havia entre o povo, que significavam rebelião contra Deus.

Pecados contra o Espírito Santo. Em Mateus 12.32 e Lucas 12.10, temos referências ao pecado contra o Espírito Santo.

É imperdoável porque não significa apenas falar contra o Espírito Santo (Hb 6.4-6; 10.26-29), mas também atribuir maliciosamente a poderes malignos o que é realizado pelo poder do Espírito Santo. É uma obstinada resistência à clara manifestação do Espírito da graça”.

(LEITE FILHO, T. G. O homem em três tempos. 3.ed., RJ: CPAD, 1997, p.114-5.).

O selo do Espírito?

O selo nos tempos bíblicos era uma marca feita sobre animais, escravos ou bens para destacar quem seria o seu dono.

O selo também era um lacre (Daniel 6.17) sobre algo determinado por uma autoridade superior.

Cartas também eram seladas (I Reis 21.8) com a marca de um anel real para mostrar o valor do que havia ali decretado e quem estava enviando.

Era também como uma assinatura feita com sinete ou um carimbo sobre uma massa.

Este significado do selo mostra que quando se falava em selo no Novo Testamento, atribuindo ao Espírito Santo, refere-se a algo que foi marcado como propriedade de Deus, algo que foi concluído.

Conclusão

O plano de Deus foi estabelecido e concretizado, fomos resgatado por um alto preço e precisamos continuar, perseverando em servir ao Senhor Jesus Cristo.

Fonte: http://valorizeaebd.blogspot.com/2015/09/licao-11-redencao-juvenis.html#ixzz5QG7EWsDK

Video: https://youtu.be/0OHU7iKsD60

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