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Juvenis – Lição 13- A Igreja e o Movimento dos Desigrejados

Sugestão de leitura:

Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hb 10:25).

Os “sem igreja” ou mais comumente denominados de “desigrejados” não são oficialmente filiados a qualquer instituição convencional de culto religioso cristão; mas nem por isso se consideram desviados e menos ainda excluídos do Reino de Deus.

O entendimento dos novos adeptos deste “movimento de uma igreja personalizada e doméstica” é que foram eles que se desvincularam da “igreja dos homens” e do profano sistema religioso de Babilônia, preconizado e denunciado no Livro das Revelações; alardeiam os novos posicionados eclesiológicos, se é que os posso chamar assim?

E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo (At 5:42).

Desigrejado é um recente fenômeno conceitual de cunho religioso e “interpretação aberta”; melhor classificado como movimento ideológico – rasamente bíblico, equivocadamente histórico e como nova “logia da igreja” é sistematicamente contraditório.

A proposta “desigrejada” apela ao comportamento de oposição de seus intérpretes e proponentes à eclesiologia congregacional e institucionalizada pelas denominações evangélicas; provocando uma nova tendência relacional entre alguns crentes quanto à igreja: a de tentarem praticar e viver a “fé e a vida discipular” fora do cristianismo.

Termos como evangélico, protestante, tradicional, pentecostal, carismático e neopentecostal foram repugnados por esses retirantes.

Na concepção dos “sem igreja”, foi necessário despojarem-se desses sistemas, concílios, dogmas, lideranças e responsabilidades de membresia local que caracterizam a igreja constituída para enfim, alcançarem o verdadeiro sentido de crer e viver como a eclésia de Cristo nesta terra.

Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue (At 20:28).

O conceito de “desigrejado” que supostamente foi referenciado no modo de ser da igreja primitiva (os crentes se reuniam geralmente em casas) e nas missivas paulinas e joaninas formataram uma disfunção e desconcreção do conceito tradicional de “igreja” entendido e praticado por nós.

Esta corrente interpretativa fornece não apenas uma supervalorizada visão individualista e independente de “ser igreja”; cunha não apenas um neologismo de referência ao desligamento total do mundo eclesiástico. 

Sua postura propõe refluxos ideológicos quando afirma que a grande maioria de cristãos que ainda permanece nessas “assembleias do sistema religioso minado da besta”,

devem também desligar-se daí o quanto antes e citam como embasamento profético para tal conclamação o texto de Apocalipse 18:4 – Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.

Os “desigrejados” acham que tem fundamentos suficientes para posicionarem-se contra as igrejas convencionais, históricas, tradicionais, clássicas e recentemente instituídas como organizações de interesses e motivações puramente humanas e capciosas. 

Pra falar a verdade até tem “uns ajuntamentos e umas empresas” que querem se passar por  igrejas, pregando somente um “evangelho de prosperidade” seco de santidade e encharcado de prazeres terrenais.

Mas daí a dizer que todas as igrejas evangélicas juridicamente constituídas, adequadamente sob formas de governo transparentes e biblicamente praticantes são iguais a àqueles grupos que se vendem na TV e promover com isso, uma variação interpretativa exagerada e uma nova polaridade do que é “ser igreja” é no mínimo incoerência e exagero injustificável!

Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da perversidade (Sl 84:10).

A razão do ato de “desigrejar-se” não é motivado por nova revelação bíblica; por movimento de retorno à Palavra ou clamor pela chegada de avivamento. 

Evidenciam-se como motivação saliente de descontentamento pessoal e também de conveniência própria (insatisfação e aspiração).

Apesar disso, eles defendem uma vida religiosa mais familiar (caseira) e uma profissão de fé doméstica (descaracterizada de igreja organizada). 

Para justificar sua saída, sustentam que os escândalos nas igrejas e os desvios bíblicos do papel e da função da mesma, são a causa para tal decisão. 

Esses crentes que já estão na “saideira gospel” precisam considerar não apenas os fatores “escandalosos e escatológicos da religião” para fazerem suas promulgações de êxodo; carecem estudar a própria doutrina da igreja.

A eclesiologia bíblica e teológica não deixam ninguém com dúvidas quanto ao fundamento da igreja (Mt 16:18; 1 Co 3:11), sua composição mística e universal (Hb 12:23) e sua presença organizada como congregação local de cristãos (At 11:26).

Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor (Sl 122:1).

A igreja universal de Cristo (que não é a denominação), aquela que o mesmo virá ao seu encontro no arrebatamento é composta por crentes vivos e até mortos (mas que no dia de sua vinda ressuscitarão) que foram salvos por Ele em todas as eras e tempos. 

Mesmo assim, existe a inegável realidade da igreja local organizada com cultos, liturgias, ministérios, lideranças, coletas, contribuições e etc. (At 2:46,47; 1 Co 14:6; 6:1-6; 13:1-2; Ef 4:11-12;  Hb 13:17; 1 Co 16:1; Rm 15:26; 2 Co 9:1-13; Hb 7:8; Lc 11:42).

Finalizando, chamo à atenção daqueles que estão pretendendo sair de suas igrejas e fixarem-se nessa nova posição de “desigrejados”; asseguro-lhes que tal decisão não será o melhor para a vida de vocês.

Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2:9).

Reconsiderem a conclusão de saírem da igreja; é uma decisão importante que se existir realmente a necessidade justificável de desligar-se, recomendo-vos a buscarem em oração e em visitação outra igreja que prega verdadeiramente a Palavra do Senhor, para lá continuarem a servir a Deus.(https://colunas.gospelmais.com.br/desigrejados-onda-crentes_6420.html – Acesso em 22 de junho de 2018).

Dinâmica

     Solicite cinco voluntários, após ter todos os candidatos explique:

Um não poderá falar (coloque-lhe um esparadrapo na boca);

outro não poderá ver (coloque-lhe uma venda nos olhos);

o outro não poderá ouvir (coloque-lhe um fone de ouvido tocando um louvor bem alto);

o quarto não poderá tocar (amarre-lhe as mãos, juntas palma com palma) e,

por fim, o quinto não poderá andar (amarre-lhe os pés).

Diga que agora eles terão de concluir algumas tarefas em um determinado tempo (de acordo com seu planejamento de aula) e TODOS precisarão executá-las juntos, nenhum dos cinco pode ficar para trás.

Os demais alunos observarão se eles estão cumprindo as regras e cronometrarão o tempo. 

    As tarefas podem ser simples, elaboradas por você, de acordo com sua criatividade e realidade, mas com o objetivo de que todos necessitem cooperar um com o outro para concluí-las. Por exemplo:

O aluno que estiver de olhos vendados deverá guiar os demais, em fila, até a outra ponta da sala para pegar um objeto, mas sem pisar nas fitas – coladas por você no chão antes do início da aula (assim ele precisará ouvir seus companheiros.

E o que estiver de pés atados também precisará ser auxiliado para seguir o grupo). 

    Tal objeto deve estar dentro de uma caixa e o de olhos vendados precisará identificar com as mãos qual é, mas apenas o que não estiver ouvindo poderá dizer em voz alta o nome do objeto (toda a equipe fará mímica ou o que mais lhes ocorrer para que este entenda o que é necessário.

Afinal, ele ficou sem ouvir antes de sua explicação. O objeto pode ser um cata-vento, um brinquedo ou o que você tiver fácil acesso, mas que não seja tão fácil de identificar).

    Em seguida, apenas o que não pode pegar, com as mãos atadas, deverá guardar o objeto na caixa, na outra ponta da sala. E desta vez, para a travessia, sob a mesma regra de não pisar nas fitas coladas no chão, quem guiará a fila será o que está de pés atados.

    Evidentemente, para todas estas realizações, eles precisarão de paciência, cooperação, criatividade e muito espírito de equipe.

Será muito divertido e engraçado para eles. Deixe que riam a vontade, pois esta descontração na verdade facilita ainda mais a aplicabilidade e internalização das importantes mensagens e lições contidas na dinâmica.

    Ao final, frise estas lições deixando que os alunos que observaram também participem. Para tal, faça perguntas que os instigue: Eles teriam conseguido executar todas as tarefas sem a ajuda uns dos outros?

O que não podia ver teria conseguido atravessar sozinho, sem pisar nos “obstáculos”?

E o que não podia ouvir, sem auxílio, teria entendido todas as tarefas? O que não podia pegar conseguiria transpor o objeto sem nenhuma cooperação?

E o que não podia andar, teria conseguido guiar o grupo sem a compreensão e paciência de todos? O que pudemos aprender com tudo isso?

   Conclua enfatizando que da mesma maneira que observamos na dinâmica, cada um de nós temos habilidades, dons e também limitações diferentes.

Mas como Igreja, como o Corpo de Cristo, nós nos completamos e ajudamos uns aos outros, estando unidos e em harmonia. Fora do corpo qualquer membro cortado putrefaça, isto é morre e se decompõe.

    Para finalizar, peça que a classe leia, responsivamente, as passagens de 1 Coríntios 12.12-27 e Eclesiastes 4.9-12.

[…] assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.

Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.

Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?  E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo?

Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.

E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários.

E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.

Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela, para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.

Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular.

Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.

Também se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

    Ore com sua turma, clamando ao Senhor para que nenhum dos que estão hoje, em comunhão, se perca, seja arrancado do Corpo de Cristo ou mutile o mesmo, matando espiritualmente a si mesmo.

    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.(http://www.escoladominical.com.br/home/licoes-biblicas/subsidios/juvenis/990-li%C3%A7%C3%A3o-13-a-igreja-e-o-movimento-dos-desigrejados.html – Acesso em 22 de junho de 2018).

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