JUVENIS | LIÇÃO Nº 11 – EPÍSTOLAS ÀS IGREJAS
De acordo com o site Biblioteca do Pregador, “a palavra “epístola” vem da palavra grega epistolé, que significa “carta”, “mensagem” ou “despacho”.
Em hebraico, a palavra é iggerah, também significando “carta” e usada principalmente para epístolas, cartas longas, oficiais e formais, geralmente de alguém em uma função importante.”
As epístolas de Paulo foram o instrumento, usado por Deus, para compreendermos a fé cristã. Tais epístolas foram redigidas durante o seu ministério com o fim de orientar os cristãos em sua jornada, em sua convivência, em seus conflitos pessoais etc.
Tratam de questões que vivenciamos até os nossos dias. Por isto, as epístolas paulinas ensinam e inspiram os cristãos de todos os períodos da História.
Todos os crentes enfrentaram desafios, combateram falsas doutrinas e necessitaram de encorajamento, o que foi imprescindível para o crescimento da Igreja.
Em cada carta, podemos observar a evolução do pensamento teológico de Paulo e como ele responde aos obstáculos enfrentados por cada igreja.
Paulo demonstra como foi fiel ao seu chamado e, sem titubear, aderiu à causa do Mestre. Fala de sua plena dedicação ao Senhor e à Sua Palavra, da disponibilidade de apreendê-la, haja vista que o Evangelho trata das boas-novas de salvação e o Senhor Jesus nos convida a aprender com Ele. Sendo assim, o apóstolo foi conduzido pelo Senhor à Arábia para passar três anos aprendendo com Jesus:
Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, imediatamente, não consultei a carne nem o sangue. Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias. (Gl 1. 15-18)
Embora fosse “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu “ (Fl 3.5), sabia que os seus conhecimentos eram apenas o caminho para conhecimento do evangelho, pois a Lei era o aio que nos conduzia a Cristo (Gl 3.24) , servir à Lei e cumpri-la não era o modo suficiente de se chegar a Deus, haja vista que Jesus é o caminho, a verdade e a vida.
Aquele homem que, de si mesmo, se declara “que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.” (At 26.5) aprendeu que “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.! (At 4.12)
Seu apostolado é marcado por dedicação completa à propagação do evangelho, viagens a diversas regiões e estabelecimento de igrejas.
Para fortalecer e edificar os crentes, ele escreveu as cartas, corrigiu os erros na doutrina e repreendeu aqueles que estavam se conduzindo de modo errôneo e, assim, incentivar os crentes a perseverarem firmes na fé, orientando-os a permanecerem “firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, pois o seu trabalho não era vão no Senhor.”
Permanecer na batalha pela pregação do Evangelho era a finalidade do apóstolo, seja lá o que for que acontecesse. A sua convicção fazia toda a diferença, pois a disponibilidade interior é o que o Senhor mais considera quando estamos fazendo o Seu trabalho, desde as suas primeiras viagens e cartas até o seu martírio:
Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.
Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes. Porque eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou. Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas.
Pois, em que tendes vós sido inferiores às outras igrejas, a não ser que eu mesmo vos não fui pesado? Perdoai-me este agravo. Eis aqui estou pronto para pela terceira vez ir ter convosco, e não vos serei pesado, pois que não busco o que é vosso, mas sim a vós: porque não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais para os filhos.
Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. (2 Co 12:10-15)
As epístolas trazem mensagens que transpõem os limiares do tempo e nos orientam acerca do propósito da vida crista: ““Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (2 Tm 3: 16,17)
Também é importante destacar que o registro das missivas está correlacionado à biografia do apóstolo, às suas experiências, bem como, os conhecimentos bíblicos e seculares.
As cartas são o retrato das igrejas e do apóstolo. Também podemos dizer o mesmo das epístolas gerais que trazem, consigo, os pensamentos e visão teológica dos seus autores.
Segundo alguns estudiosos, o primeiro livro escrito, do Novo Testamento, é a carta de Paulo aos Gálatas. Ela é fruto de sua primeira viagem missionária (47-48 dC) , realizada no cap. 13 de Atos, quando Barnabé e Paulo passam pelas cidades do sul da Galácia, sendo elas: Antioquia da Pisídia, Icônico, Listra e Derbe. Ao retornar, ele escreve a epístola. A melhor data seria entre 48 e 49 d.C.
Em sua segunda viagem missionária (49-52 dC), Paulo sai de Antioquia: “E Paulo e Barnabé ficaram em Antioquia, ensinando e pregando, com muitos outros, a palavra do Senhor.
E alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé:
Tornemos a visitar nossos irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão. “ (Atos 15:35,36 ) A chama missionária estava acesa no coração e eles fizeram mais uma viagem, passando pelas cidades do sul da Galácia (Listra, Icônio, Derbe, Frígia – At 16.1,6), Samotrácia, Neapolis, Filipos, Trôade, Tiatira, Anfípolis, Apolônia, Tessalônica, Berea, Atenas, Corinto.
Ao retornar da segunda viagem, solicita a Timóteo que vá a Tessalônica para transmitir notícias da situação da igreja local. A partir das notícias recebidas, Paulo escreve a epístola aos tessalonicenses com a finalidade de encorajar os cristãos daquela igreja, para perseverarem na fé diante das perseguições até que Cristo retornasse e buscasse o Seu povo.
Para ser arrebatado, é necessário viver em santificação, de forma irrepreensível diante de Deus e dos homens, afastando-se da crescente imoralidade e praticando o amor fraternal.
Nota-se que esta mensagem é frequente na maioria das epístolas, tendo em vista que há apenas um único propósito divino para a vida dos crentes.
Na sua Terceira Viagem Missionária (por volta de 54 d.C.), deve ter percorrido mais de 22 mil quilômetros e, após um período em Antioquia, Paulo parte com seus companheiros e passa pela província da Galácia e da Frígia:
E, chegando a Cesareia, subiu a Jerusalém e, saudando a igreja, desceu a Antioquia. E, estando ali algum tempo, partiu, passando sucessivamente pela província da Galácia e da Frígia, confirmando a todos os discípulos.
E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente e poderoso nas Escrituras. (At 18.22-24)
Entretanto, independentemente das distâncias percorridas, Paulo subiu montanhas, passou por trilhas perigosas, navegou por mares revoltos e em navios precários, dormindo em locais sem nenhum conforto e enfrentando doenças, salteadores, apedrejamento e toda sorte de violência. Em um trabalho incansável, Paulo mudou a vida de milhares de pessoas que ouviram as suas pregações. (Disponível em: https://painelgospel.com.br/conheca-a-rota-da-terceira-viagem-
missionaria-do-apostolo-paulo/. Acesso em 05jun2025)
Logo, Paulo chega ao centro da Ásia e permanece durante três anos em Éfeso, que ficava na costa ocidental da Turquia e foi uma das cidades mais proeminentes do Império Romano. Este lugar foi um centro comercial e um ponto de encontro das culturas grega, romana e oriental.
O povo efésio vivia um intenso sincretismo religioso e tinha diversas práticas religiosas. Inclusive, havia um Templo dedicado à deusa Artemis, considerado uma das sete maravilhas do Mundo Antigo, repleto de riquezas e opulência. Sendo assim, a presença do apóstolo, a pregação do evangelho
e a orientação aos anciçãos era essencial no local. Foi nesta cidade, com de 300.000 habitantes, que o Cristianismo se destacou e foi desestruturando aquele sistema idólatra que ali imperava.
Ganhar almas e discipulá-las era a missão honrosa do servo do Senhor, o qual se dedicou generosamente à sua tarefa: “Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós.” (At 20:31) A Igreja de Éfeso recebeu duas cartas nas Escrituras.
Como em muitas comunidades cristãs da época, a igreja de Éfeso enfrentou uma série de desafios, incluindo perseguições e conflitos internos.
A tensão entre cristãos e pagãos era palpável, especialmente com o crescimento da influência do cristianismo na cidade. A resistência dos cultos a Artemis e outras práticas pagãs gerou grande hostilidade em relação aos cristãos.
(Disponível em: https://sabertecnologias.com.br/artigo/como-era-a- igreja-de-efeso/. Acesso em 05jun2025.)
Enquanto esteve em Éfeso, Paulo escreveu as cartas de I e II aos Coríntios. Assim que deixou Éfeso, foi para a Macedônia para visitar as igrejas que ali fundou, em seguida foi para Corinto (onde ficou um ano e meio) e, lá, escreveu a carta aos Romanos, a sua obra-prima, na qual aborda temas, tais como: fé, graça, salvação, unidade da igreja, santificação e a segunda vinda de Cristo.
Ávido para retornar à Jerusalém e celebrar a Páscoa, assim que estava para partir do porto de Cencreia, foi avisado de uma conspiração para matá-lo e decidiu celebrar a Páscoa em Filipos.
Ele partiu de Neápolis para Trôade, depois vai para Mileto (onde convoca os anciãos de Éfeso e lhes encoraja mencionando sua dedicação ao ministério), em seguida passa por Assos, Ilha de Lesbos. Partindo de Mileto, vai para Jerusalém, apesar das solicitações dos discípulos para que não fosse. Mesmo assim, ele os ouviu. Dirigiu- se à sinagoga para ensinar, até que houve um tumulto e ele foi preso.
Esse homem foi preso pelos judeus; e, estando já a ponto de ser morto por eles, sobrevim eu com a tropa, e o livrei, informado de que era romano. E, querendo saber a causa por que o acusavam, o levei ao seu conselho. E achei que o acusavam de algumas questões da sua lei; mas que nenhum crime havia nele digno de morte ou de prisão. E, sendo-me notificado que os judeus haviam de armar ciladas a esse homem, logo to enviei, mandando também aos acusadores que perante ti digam o que tiverem contra ele. Passa bem.
Tomando, pois, os soldados a Paulo, como lhe fora mandado, o trouxeram de noite a Antipátride. E no dia seguinte, deixando aos de cavalo irem com ele, tornaram à fortaleza.
Os quais, logo que chegaram a Cesareia, e entregaram a carta ao presidente, lhe apresentaram Paulo. E o presidente, lida a carta, perguntou de que província era; e, sabendo que era da Cilícia, Disse: Ouvir-te-ei, quando também aqui vierem os teus acusadores. E mandou que o guardassem no pretório de Herodes. (Atos 23:27-35)
Neste período, Paulo ficou numa fortaleza em Cesareia sob a guarda de soldados romanos, os quais tiveram o privilégio de ouvir a pregação do Evangelho da parte do servo do Senhor. Foi nesta época que as cartas aos Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemon, foram escritas. Onésimo, por exemplo, foi evangelizado na prisão, por isto tornou-se portador de missiva com boas notícias a Filemon.
Em todas as suas viagens, Paulo partiu com um companheiro: na primeira, saiu com Barnabé; na segunda, viajou com Silas e Lucas e, na terceira, com Silas também. Durante as viagens, Paulo conheceu o jovem Timóteo em Listra que, também esteve junto ao missionário em sua segunda viagem para Filipos, Tessalônica, Corinto e Roma, auxiliando na pregação e fortalecimento das igrejas:
E chegou a Derbe e Listra. E eis que estava ali um certo discípulo por nome Timóteo, filho de uma judia que era crente, mas de pai grego; do qual davam bom testemunho os irmãos que estavam em Listra e em Icônio.
Paulo quis que este fosse com ele; e tomando-o, o circuncidou, por causa dos judeus que estavam naqueles lugares; porque todos sabiam que seu pai era grego.
E, quando iam passando pelas cidades, lhes entregavam, para serem observados, os decretos que haviam sido estabelecidos pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número.
E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. (Atos 16:1-6)
Após a saída da prisão romana, Paulo ainda fez uma quarta viagem em direção a Roma. Alguns mencionam que ele passou por Espanha antes de ser preso novamente, porque era um desejo expresso chegar a este país, desde que escreveu aos romanos:
Quando partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e que para lá seja encaminhado por vós, depois de primeiro em parte me satisfazer de vossa companhia. […] Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha. (Rm 15.24,28)
E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo; Pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum. (Atos 28:30,31)
E, como se determinou que havíamos de navegar para a Itália, entregaram Paulo, e alguns outros presos, a um centurião por nome Júlio, da coorte augusta. E, embarcando nós em um navio adramitino, prestes a navegar pelos lugares da costa da Ásia, partimos estando conosco Aristarco, macedônio, de Tessalônica. E chegamos no dia seguinte a Sidom, e Júlio, tratando Paulo humanamente, lhe permitiu ir ver os amigos, para que cuidassem dele. E, partindo dali, fomos navegando abaixo de Chipre, porque os ventos eram contrários. E, tendo atravessado o mar, ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia. (Atos 27:1-5)
Foi nesta viagem que o apóstolo sofreu o naufrágio na Ilha de Malta, mas foi salvo porque haveria de testificar do Senhor em Roma: “Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, Dizendo:
Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.” (Atos 27:23,24) A partir da leitura de Atos 28, vemos Paulo testificando acerca do evangelho antes de sofrer o martírio.
Após o incêndio de Roma, entre os dias 17 a 24 de julho de 64 d.C., o imperador Nero atribuiu a culpa do incêndio criminoso, na capital, aos cristãos, responsabilizando a Paulo pela ocorrência. O maior líder do Cristianismo foi capturado, preso e lançado numa masmorra imunda.
Os prisioneiros saíam adoentados, leprosos ou conduzidos diretamente ao martírio. É nesta prisão totalmente nociva à saúde e bem-estar do prisioneiro, que Paulo sofre com o abandono. Apenas teve a companhia de raros e fiéis amigos como Onesíforo e Lucas, aos quais manifesta seu agradecimento.
Neste local, escreve a sua última carta a Timóteo expressando os seus sentimentos relativos aos últimos momentos de vida:
O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou, e não se envergonhou das minhas cadeias. Antes, vindo ele a Roma, com muito cuidado me procurou e me achou.
O Senhor lhe conceda que naquele dia ache misericórdia diante do Senhor. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu. ( 2 Tm 1:16-18)
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. Procura vir ter comigo depressa, Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia.
Só Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério. Também enviei Tíquico a Éfeso.
Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. (2 Tm 4:7-13)
QUARTA VIAGEM DE PAULO
O mapa abaixo apresenta as cartas situadas na cidade de origem da escrita:
Como vimos nos comentários e textos bíblicos, as epístolas foram escritas nos períodos das viagens e no período da prisão quando o apóstolo se regozija por demonstrar sua cidadania celestial, seus sofrimentos, seu chamado e por participar da comunidade dos santos que vão morar nas mansões celestiais.
Sabendo que sua partida estava próxima, o líder Paulo não deixou de investir nas próximas lideranças, orientando os próximos obreiros Timóteo e Tito nas Cartas Pastorais.
Fez diversas recomendações acerca da conduta e caráter dos obreiros, do ensino preventivo para a identificação e repreensão dos falsos mestres. A Igreja é bem servida quando o estilo de vida dos seus líderes é um modelo de integridade que se reflete no zelo pela doutrina, na identificação com Cristo e na referência, no bom testemunho.
As epístolas gerais são de autoria diversa e oferecem orientações práticas e teológicas a todas as comunidades cristãs. Não são dirigidas a um grupo de cristãos, de uma localidade específica.
Nestas epístolas, vemos os desafios morais enfrentados pela Igreja Cristã Primitiva, desafios que os cristãos de todos os séculos enfrentam, contém esclarecimentos para todos os cristãos de todos os tempos e orientações doutrinárias para que reflitam sobre a sua jornada de fé.
Os temas comuns envolvem a ética cristã, advertências contra os falsos mestres, bem como encorajamento à perseverança na fé.
Tais questões estão relacionadas à fé e conduta do viver cristão, para que os mesmos alcancem a maturidade espiritual. As cartas têm o seu foco, um propósito principal que é conduzir os fiéis ao conhecimento da verdade e do amor divino.
Também apresenta diversas exortações contra falsos mestres e falsos ensinos que afastam os crentes dos caminhos do Senhor, estimulando-os a buscar a santificação e dedicar-se à Lei do Senhor.
Os ensinos de Jesus estão associados à ética do Sinai, á Torá e precisam ser objeto de prática dos cristãos na Igreja Primitiva e na Igreja Contemporânea: a Lei do Amor a Deus e ao Próximo precisam nortear a nossa conduta.
Os servos do Senhor estão se dirigindo a todos os crentes que fazem perguntas, estão em busca de respostas e pretendem aprimorar o seu relacionamento com Deus e com o próximo em seu cotidiano. A vida cristã é um exercício que envolve a prática da piedade e contínua transformação em inúmeros aspectos de nossas vivências.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Sugerimos que você poste estes vídeos do you tube para os teus alunos verem: As cartas do Novo Testamento – Contexto Histórico. Disponível em: https://youtu.be/mbQi0jBk4rM?si=zzh0VCp1kE9VYGxZ.
As cartas do Novo Testamento – Contexto Literário. Disponível em: https://youtu.be/aImcnIPCvSs.
AS CARTAS DE PAULO: HERNANDES DIAS LOPES – Inteligência Ltda. Podcast #1287 ( este é para o professor aprimorar seus conhecimentos) Disponível em: https://www.youtube.com/live/OFkfC49h0EU?si=lDBHqBUXubJrD2dD.
Sugerimos que você, professor, entregue um versículo antecipadamente, para os alunos memorizarem e falarem na sala. Trata-se de um versículo-chave de cada epístola do Novo Testamento:
Romanos 8:30;
I Coríntios 3:16
I Coríntios 9:6
Gálatas 5:16
fesios 3:10
Filipenses 3:7
Colossenses 2:12
I Tessalonicenses 5:2
II Tessalonicenses 3:5
I Timóteo 4:16
II Timóteo 2:3
Tito 3:8
Filemom 10
Hebreus 8:13
Tiago 2:18
I Pedro 2:7
II Pedro 1:5
I João 1:3
II João 2
III João 8
Judas 24
REFERÊNCIAS:
ABENÇOADO POR DEUS. Conheça a rota da terceira viagem missionária do apóstolo Paulo. Disponível em: https://painelgospel.com.br/conheca-a-rota-da- terceira-viagem-missionaria-do-apostolo-paulo/. Acesso em 05jun2025.
BAILEY, Mark L. Teologia das Epístolas Pastorais de Paulo. In: ZUCK, Roy B., Teologia do Novo Testamento. Trad. Lena Aranha. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.369-407.
BIBLIOTECA DO PREGADOR. O que é uma epístola na Bíblia e qual seu propósito e significado? Disponível em: https://bibliotecadopregador.com.br/epistola-na-biblia/. Acesso em 05 jun2025.
BOCK, Darrell L. Teologia das Epístolas Paulinas escritas na prisão. In: ZUCK, Roy B., Teologia do Novo Testamento. Trad. Lena Aranha. Rio de Janeiro: CPAD, 2023, p.331-367.
CLUBE DO SALMO. Cartas de Paulo em Ordem Cronológica. Disponível em: https://salmo.club/cartas-de-paulo-em-ordem-cronologica/. Acesso em 05 jun2025.
JOÃO PAULO. Introdução às Epístolas Gerais. Disponível em: https://bibliaeteologia.com.br/introducao-as-epistolas-gerais/. Acesso em 05 jun2025.
LOPES, Ver. Hernandes Dias. Onesíforo, o amigo de todas as horas. Disponível em: https://ipbvit.org.br/2014/12/01/onesiforo-o-amigo-de-todas-as-horas/. Acesso em 05jun2025.
SABER TECNOLOGIAS. Como Era a Igreja de Éfeso: História e Curiosidades. Disponível em: https://sabertecnologias.com.br/artigo/como-era-a-igreja-de-efeso/. Acesso em 05 jun2025.
Colaboração para o Portal Escola Dominical Profª. Amélia Lemos Oliveira
Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/11512-licao-11-epistolas-as-igrejas-i
Vídeo: https://youtu.be/KLeZLymobLE