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JUVENIS – LIÇÃO Nº 13 – AVISOS E PROMESSAS FINAIS

Que bom! Chegamos ao final de mais um trimestre no qual fizemos inúmeras descobertas relativas ao Apocalipse.

Cremos que foi extremamente proveitoso para os alunos. O conhecimento escatológico é um marco na vida deles, haja vista que se trata de saberes do que está por vir, o que irá estimulá-los a preparar-se para o retorno de Cristo e, além disto, ficarão mais atentos aos sinais dos tempos.

Sim, a leitura deste livro curioso e surpreendente nos estimula a buscarmos ao Senhor e procurarmos andar na sua presença.

As palavras do Senhor, trazidas pelo Seu anjo, são fiéis e verdadeiras. O Mensageiro divino veio revelar, ao servo de Deus, tudo o que haveria de acontecer:

“E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.” (Ap 22.6).

No entanto, esta não é a única declaração de autenticidade destas Escrituras, também vemos em Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo;’ (Ap 1.1)

E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. (Ap 21.5)

Por três vezes, vemos o apelo à fidelidade e veracidade à escritura deste livro que, também, resultou da mediação dos anjos na Revelação das Últimas Coisas. Por isto que é “bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro”. (Ap 22.7).

Prosseguindo nossa leitura, vemos que o apóstolo João receber a recomendação de não selar as palavras do livro porque o tempo está próximo (Ap 22.20).

Ou seja, o livro selado, ficaria fechado e sua mensagem não estaria disponível para todos. Foi o que aconteceu no tempo de Daniel:

“E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará.” (Dn 12.4) O livro foi selado e o que nele estava escrito, foi revelado no Apocalipse.

Antes que a mensagem do tempo do fim fosse introduzida, uns 600 anos antes, Daniel estava recebendo a revelação que devia ficar selada, até vir João que fazia parte da geração de última hora (“Porque o tempo está próximo” -Ap 1.3) As profecias vão se tornando cada vez mais claras. É assim que as pessoas vão compreendendo o Evangelho.

Há duas classes de pessoas em foco no seguinte versículo:

“Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda;

e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” (Ap 22.11)

São pessoas justas, ou seja, boas, em comunhão com Deus, seguindo o caminho da salvação e pessoas injustas, más, no caminho da perdição, separadas de Deus.

Aqueles que estão no caminho estreito, fizeram a opção correta: “E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.” (Mt 7.14).

Como o Senhor Jesus nos diz, são poucos que encontraram o verdadeiro caminho, o caminho da justiça, porque muitos não querem mudar, não querem abandonar a impiedade para seguir em direção ao caminho santo.

No entanto, o Senhor nos exorta: “Escolhei hoje a quem sirvais…” (Js 24.15 b) A partir desta escolha, será possível “ver a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.” (Ml 3.18)

Pois o Senhor nos exorta: “Quem é santo, seja santificado ainda. ”; “Segui a paz com
todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor […] Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos;” (Hb 12.14,22).

É uma escolha, uma decisão pessoal que consiste na busca pelo progresso espiritual de cada um, na possibilidade de alcançar a posição que tantos almejam de estar cada vez mais próximo do Senhor. Ele nos convida:

Vinde a mim! Basta atender ao chamado desde p princípio de todas as coisas.
Jesus Cristo, o Princípio e o Fim de todas as coisas, se apresenta ao Seu povo como o Verbo que estava no princípio com Deus e, eternamente, por isto e tudo o mais que Ele possui os atributos da divindade.

O Eu Sou é [ ] o Alfa e o Ômega. Essas letras eram usadas na simbologia profética para exprimir totalidade. Um escritor observa que o “Alfa e o Ômega” gregos, equivalem ao Álefe e Tau hebraicos [. ] Abraão, nosso pai, pelo contrário, guardou a lei de “álefe a tau”. No presente versículo, o sentido é

que o Pai e o Filho são os Senhores de toda História, seu princípio, seu fim e todo o seu curso. Comparado isso com Hebreus (12.2), Cristo é o autor e consumador da fé.

Portanto, em todas as dimensões e épocas, Ele é o começo, a Causa Primária e também o fim, a Causa Final, a realização daquilo que fora iniciado e a consumação daquilo que foi continuado. Isso também é dito acerca de Deus Pai em Ap 1.8 e 21.6; assim como o Pai e o Filho são iguais em poder e glória (Silva, 2005, p.257-258)

O nosso Senhor esclareceu este aspecto de Seu atributo de eternidade quando se apresenta como o Alfa e o Ômega. Também reafirma a sua imortalidade quando declara que é a Estrela da Manhã:

“Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.” (Ap 22.16 b), título que já lhe fora aplicado em Ap 2.28: “E dar-lhe-ei a estrela da manhã.”

Havia, na época, uma referência de estrela da manhã ao planeta Vênus, o qual era considerado símbolo da imortalidade.

Também é preciso considerar que, na cultura judaica, a aurora era um símbolo messiânico, como atestam Jr 23. 5, acerca da aurora como renovação:”

Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra”,

bem como Zc 3.8: “Ouve, pois, Josué, sumo sacerdote, tu e os teus companheiros que se assentam diante de ti, porque são homens portentosos; eis que eu farei vir o meu servo, o RENOVO.”

Trata-se do Sol que vem trazendo renovação, um novo dia, uma nova esperança a cada manhã, quando se observa o que foi realizado no passado (ontem) e o que poderá ser reavaliado e refeito naquela manhã.

A respeito desses textos, Silva (2005, p.259) destaca que “Jesus tinha um passado humano, mas também um futuro divino. Assim ao mesmo tempo que Jesus é a “estrela da manhã” também é a raiz e a geração de Deus, isto é o Renovo conforme é descrito pelos profetas do Senhor (Is 4.2; 11;1; Jr 33.15; Zc 6.12,13).”

Após as referências ao Pai e ao Filho, após ouvirmos o Filho falar de seus atributos, é o Espírito Santo quem fala, quem convida os pecadores para que desfrutem da água que sacia eternamente a sede espiritual:

“E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida” (Ap 22.17)

Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens (Tt 2.11) O Pr. Severino Pedro da Silva (2005, p.259) afirma que o Espírito Santo solicita o retorno de Cristo para o arrebatamento, seguido pela Igreja e por um terceiro grupo:

1.A volta de Jesus é solicitada em virtude de sua tríplice relação: à Igreja, à Israel, às nações:

(a) Para a Igreja, a descida do Senhor nos ares para ressuscitar os que dormem e a transformar os crentes vivos, é apresentada como uma constante expectação e esperança (I Co 15.51,52; Fl 3.20; I Ts 4.14-17; I Tm 4.14; Tt 2.13; Ap 22.20).

(b) Para Israel, a Vinda do Senhor é predicada as profecias que dizem respeito ao seu ressurgimento nacional, a sua conversão, e estabelecimento em paz e poder sob o pacto dravídico (At 15.14-17).

(c) No caso das nações, a volta de Cristo é predicada para consumar a destruição do presente sistema político universal (Dn 2.44-45; Ap 19.11- 21).

A volta do Senhor destinada à Sua Igreja é denominada encontro. No que diz respeito à Israel e às nações, é chamada de “manifestação com poder e grande glória. (Silva, 2005, p.259-260)

Conhecemos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ansiamos pelo retorno do Senhor Jesus para buscar a Sua Igreja, mas enquanto isto não acontecer, estamos de posse da Sua Palavra, que nos sustenta e direciona os nossos passos para que andemos nos caminhos do Senhor, de acordo com os Seus estatutos.

Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro.

E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. (Ap 22.18,19)

Todos aqueles que se disponibilizam a ouvir a Palavra do Senhor e obedecê- la são os mais bem-aventurados dos homens, pois a mesma contém, em si, tudo o que precisamos para sermos pessoas realizadas.

Sendo assim, não há nenhuma necessidade de acrescentar algo à mensagem divina: “Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.“ (Pv 30.5,6)

Aquele que adiciona palavras, expressões, frases, capítulos etc. ao texto bíblico está agindo imprudentemente, será considerado anátema e Deus o rejeitará. 

Nossa Bíblia, na versão da Língua Portuguesa, é dotada de 1.189 capítulos, 31.173 versículos, 810.697 palavras e 3.506.480 letras. Há diversas traduções, mas o conteúdo é o mesmo. É para o conteúdo que devemos atentar, porque o número de letras e palavras certamente varia numa só língua, imaginemos em diferentes idiomas.

O apóstolo João, mais uma vez, esclarece aos leitores que esta Escritura é inspirada, que as visões espirituais são autênticas, que o Senhor realmente está falando e, por isto, ninguém tem autorização para acrescentar nenhuma informação ao texto porque o mesmo foi elaborado sob a direção do Espírito Santo, trata-se de um texto íntegro, pois a sua composição é a mais sublime que já se tenha visto. A mensagem do Apocalipse perdurará até a Eternidade.

Silva (2005, p.260) informa que o vocábulo “livro” ou “livro” aparece vinte e oito vezes no livro do Apocalipse, indicando que o Apocalipse e seu registro está para finalizar a sua missão.

Primeiramente (v.18 e 19), manifestam o juízo para todos aqueles que rejeitarem as verdades registradas no livro, alterando-as; o v.20 nos exorta a prepararmo-nos para o retorno de Cristo, andando nos Seus caminhos, de acordo com os ensinos contidos no livro.

Da parte dos escribas do texto sagrado havia uma intensa preocupação de não “acrescentar ou diminuir” qualquer palavra ou trecho da Escritura:

Tão fiéis eram esses escribas em copiar o texto exatamente como acharam palavra por palavra, letra por letra, que qualquer pessoa pode abrir uma Bíblia Hebraica (original) e verificá-la. Em certos trechos há impressas (escritas) invertidas e a coisa curiosa é que nem escritos nem impressor as corrigiu.

Duas coisas contribuíram para esse fim:

(a) Os escribas eram fiéis;

(b) Deus estava “…velando sobre ela.” (Jr 1.12)! (Silva, 2005, p.260-261)

Jesus Cristo observa: “Certamente cedo venho!” Silva (2005, p.261)

destaca que a Bíblia contém 2.500 referências sobre a vinda de Jesus (o Arrebatamento);

2.182 são predições proféticas e

318 em termos reais são encontradas em 24 livros do Novo Testamento. No texto em questão, pode-se observar Paulo também reiterar a mensagem:

“Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor.” (Fp 4.5). A última oração da Bíblia “Ora vem Senhor Jesus!” é um clamor para o retorno do Messias (“maran-atha”, ou seja, nosso Senhor está vindo).

O Antigo Testamento finaliza com a palavra “maldição”: “E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição.” (Ml 4.6)

O Novo Testamento, em contrapartida, termina com a palavra de bênção, fazendo referência à graça: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todas vós. Amém (Ap 22.21)

O livro do Apocalipse se encerra apontando para a vida eterna, para as mudanças pelas quais os salvos

passarão na eternidade com Cristo, na vida perfeita que terão com o Senhor. Que a graça do Senhor sempre esteja conosco!

O nosso tempo é uma partícula da eternidade, e, como ciclo da história humana, acabou agora, e ao mesmo tempo começou a feliz eternidade para os filhos de Deus. O pecado já foi julgado. Satanás e todos os seus seguidores já foram para o seu lugar definitivo. Deus agora estabelecerá um novo céu, uma nova terra, e uma nova cidade – a Nova Jerusalém. (Gilberto, 1999, p.139)

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

– Peça para os alunos falarem sobre o que aprenderam neste trimestre, qual a lição que acharam mais interessante e explicarem o motivo.

– Apresente alguns fatos que estão ocorrendo no cotidiano e solicite aos alunos para apontarem os textos apocalípticos que preveem estas ocorrências.

REFERÊNCIAS:

GILBERTO, Antônio. Daniel e Apocalipse. 14.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SILVA, Severino Pedro. Apocalipse: versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. E-book. Disponível em: https://silo.tips/download/severino-pedro-da-silva. Acesso em 13 jul 2024.

Profª. Amélia Lemos Oliveira

Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/10874-licao-13-avisos-e-promessas-finais-i

Vídeo: https://youtu.be/Izf_aoe0qk8

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