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JUVENIS – LIÇÃO Nº 4 – AS BEM-AVENTURANÇAS DO APOCALIPSE

O Apocalipse é um livro que traz boas e más notícias. Aqueles que propuseram no seu coração seguir a Lei do Senhor e andar nos Seus caminhos, terão, como recompensa, as bem-aventuranças previstas neste comentário.

Mas as pessoas que rejeitarem os princípios do Pai Celestial e andarem segundo a sua própria vista, terão previstas as maldições descritas na Revelação do Senhor.

A Bíblia fala de um homem que foi bem-aventurado, não apenas ele, mas toda a sua descendência. Ele temeu ao Senhor, procedeu de acordo com a fé que tinha em Deus e, por isto foi justificado:

“E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” (Gn 12.3)

Todas as famílias da Terra foram abençoadas, porque da sua descendência veio o Messias que salvaria o Mundo de seus pecados. Além disto, todas as nações que apoiam os israelitas, são abençoadas; aqueles que amaldiçoam a descendência de Abraão recebem dura recompensa, são estagnadas, castigadas e perdem o favor divino.

É só contemplarmos Israel, na atualidade, e vermos quantos prêmios Nobel têm recebido os cientistas oriundos desta nação, como a tecnologia é avançada neste país, como as profecias de prosperidade material se cumpriram, verificando-se o progresso na agricultura, nas pesquisas arqueológicas, nas buscas pela ancestralidade cada vez mais avançadas etc.

Tudo isto é resultado das bem-aventuranças divinas sobre o povo israelita, das promessas que o Senhor fez a Abraão, dando-lhe uma descendência que é um verdadeiro milagre diante de todos os povos. Israel é uma verdadeira prova de que o Senhor cumpre as suas promessas e cuida dos Seus filhos com Mão Forte e Protetora, apesar das perseguições, banimentos, massacres etc.

Este povo ressurgiu como uma Nação Forte e Poderosa, bem-aventurada, repleta de riquezas. Almeida menciona um fato curioso:

Israel é também uma afirmação viva de que um poder supremo, um poder inteligente, um poder que planeja, cuida, e executa, dirige os destinos deste mundo.

Certo imperador alemão, religioso, mas não crente; “protetor” da fé, mas não salvo, na sua hora de morte teve a presença de um sacerdote luterano que procurava incutir-lhe na mente a fé salvadora.

A esse religioso desafiou o imperador:

—Dá-me uma prova da existência de Deus.

—O povo judeu, Majestade! — respondeu sem vacilar o sacerdote.(Almeida, 1999, p. 9)

No entanto, é preciso considerar que a bênção do Senhor está disponível para todos os seus filhos, todos aqueles que se dispuseram a servi-lO, que foram justificados pela fé, tal como Abraão que creu em Deus e isto lhe foi imputado como justiça.

“E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. Assim isso lhe foi também imputado como justiça.” (Rm 4.20-22)

Ou seja, pela fé, foi justificado; pela fé, praticou obras justas; pela fé, andou em sinceridade diante do Senhor e foi fiel. Tudo isto resulta em bem-aventurança. Mas o que é ser bem-aventurado?

A Bíblia descreve os bem-aventurados como aqueles que têm uma relação profunda e amorosa com Deus.

A bem-aventurança é uma promessa que Deus faz aos Seus filhos, um estado de felicidade eterna e paz que vem de Sua presença e Seu amor.

Nas Escrituras, os bem- aventurados são chamados de “felizes”, e são atribuídas a eles qualidades positivas como humildade, misericórdia, paciência e justiça.

A bem-aventurança é uma prova da graça de Deus e de Seu amor incondicional por nós. É uma promessa de vida eterna que nos espera após esta vida terrena.

Quando vivemos em uma relação íntima com Deus, podemos experimentar a paz e a felicidade que vem de Sua presença em nossas vidas.

O significado de ser bem-aventurado vai além de nossas circunstâncias externas e refere-se a um estado de espírito e de coração que vem de estar perto de Deus. É uma demonstração de nossa fé e de nosso amor por Ele.

Portanto, a bem-aventurança é uma bênção que Deus oferece àqueles que confiam Nele e vivem suas vidas de acordo com Seus princípios e valores. (https://guiabiblica.com/br/bem-aventurado/. Acesso em 18jul2024)

O livro do Apocalipse se caracteriza pela frequência do número SETE em diversas ilustrações/revelações feitas a João. Número que caracteriza a perfeição, a plenitude, o SER de Deus.

Lembremo-nos da recomendação do Senhor a Abraão: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.” (Gn 17. 1 b) Sendo assim, nosso Pai Celestial é o Ser mais Perfeito que existe e o número sete faz remissão à Sua Pessoa.

No Apocalipse, temos SETE BEM- AVENTURANÇAS, dádivas do Senhor àqueles andam nos Seus caminhos e fazem a Sua vontade. Tais pessoas serão felizes, bem-sucedidas:

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. (Sl 1.1,2)

Bem-aventurado aquele que lê – para ter o prazer na Lei do Senhor, é preciso reservar períodos de tempo para leitura e meditação.

Aquele que lê, apresenta condições de compreender para poder praticar. O Senhor Jesus era um leitor assíduo das Escrituras, pois ao lhe entregarem o rolo, encontrou o texto no mesmo instante.

Venceu a Satanás, na tentação de Mt 4 e Lc 4 porque sabia exatamente o que estava escrito. Somente sabe o que está escrito, aquele que lê.

Bem-aventurado aquele que ouve– O Senhor recomenda por meio do Profeta Isaías: “Inclinai os ouvidos, e ouvi a minha voz; atendei bem e ouvi o meu discurso” (Is 28.23).

O que requer compromisso da parte de quem ouve. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”, é o que o Senhor disse a cada igreja da Ásia Menor, apontando para a necessidade de prontidão de cada crente.

Em adição a tudo isto, o Senhor nos recomenda: “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.” (Tg 1.22)

Bem-aventurado aquele que guarda – em diversos textos, as Escrituras nos orientam a guardarmos a Palavra do Senhor, tal como o Salmista para não pecar.

Por sete vezes, o Apocalipse menciona a necessidade de guardarmos esta Palavra: As sete vezes são:

1) “e guardam as coisas nela escritas” (1.3);

2) “ao que guardar até o fim as minhas obras” (2.26);

3) “guardaste a minha palavra” (3.8);

4) “porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação” (3.10);

5) “os que guardam os mandamentos de Deus e sustentam o testemunho de Jesus” (12.17);

6) “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (14.12);

7) “e dos que guardam as palavras deste livro” (22.9).

Nesta tríplice bem-aventurança, aprendemos que guardar não é só memorizar que se leu, é muito mais: é obedecer, é praticar.

BEM-AVENTURADOS OS QUE MORREM NO SENHOR – no período da Grande Tribulação, quando todos estiverem sofrendo, na época de derramamento da ira do nosso Deus, felizes serão aqueles que tiverem se convertido e entregarem a sua vida pela causa do Pai Celestial. Melhor será entregar a vida e ser um mártir na Grande Tribulação, a ter que assistir todo o sofrimento que a população da Terra passará.

Mensagem da bem-aventurança dos mortos no Senhor (14.13). As verdades deste versículo mostram que nas terríveis circunstâncias daqueles dias, inclusive as densas trevas espirituais, será melhor morrer do que viver.

Os crentes que porventura escaparem com vida durante a Grande Tribulação ingressarão no reino terrenal de Cristo. Os que morrerem pela sua fé irão estar com o Senhor. Serão bem- aventurados, pois. (Gilberto, 1984, p.121)

BEM-AVENTURADOS OS QUE GUARDAM AS SUAS VESTES- quando
falamos de vestes, a primeira lembrança que temos é referente a Adão e Eva que coseram folhas de figueira para cobrir suas vergonhas. Pensavam que seus próprios recursos seriam propícios para resolver seus problemas.

Entretanto, o homem ainda estava com a sua nudez exposta e visível a sua condição de pecador. Foi necessário que Deus interviesse e providenciasse as primeiras vestes para retirar o homem daquela situação vergonha com o fim de mostrar-lhe que somente o Altíssimo pode solucionar o problema do pecado. Oliveira (2016, p.35) confirma dizendo que “Somente a justiça de Cristo é aceita por Deus para tornar o pecador isento de responsabilidade, para justificá-lo.” :

“Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus; porque me vestiu de roupas

de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como um noivo se adorna com turbante sacerdotal, e como a noiva que se enfeita com as suas joias”.(Is 61.10)

Aquele que foi justificado, anda em retidão, está com as suas vestes lavadas no sangue do Cordeiro, porque os seus pecados foram perdoados e não mais do que se envergonhar, não mais precisa se esconder e pode até mesmo dizer:

“Ora vem Senhor Jesus!!!” Ele vai passando por um processo de santificação progressiva, procurando aperfeiçoar-se cada vez mais em sua vida de contrição no serviço e na comunhão com o Senhor:

“Quem é injusto, seja injusto ainda; e quem é sujo, seja sujo ainda; e quem é justo, seja justificado ainda; e quem é santo, seja santificado ainda.” (Ap 22.11)

Quem está preparado, está adornado com os dons do Espírito Santo e as vestes espirituais adequadas para a Grande Cerimônia das Bodas do Cordeiro:

“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”. (Ap 22.14) Que possamos nos preparar como Rebeca (a Igreja) preparou- se para ir ao encontro do seu Isaque (Cristo), conduzida por Eliezer (o Espírito Santo).

BEM-AVENTURADOS OS CHAMADOS À CEIA DAS BODAS DO CORDEIRO – O Senhor apresenta o casamento para simbolizar a opulência dos céus e toda a sua glória, bem como a alegria dos convidados que adentram um festa de casamento.

A chegada da Igreja nos céus será semelhante a tudo isto, porque o Senhor Jesus disse que retornaria para preparar morada para os seus filhos. Os salvos, por sua vez, sentir-se-ão entrando numa casa resplendorosamente nova.

João Batista apresenta a Jesus como o noivo: “Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido.” (Jo 3.29)

Após a entrada, será o Tribunal de Cristo, quando os fiéis serão recompensados por suas obras aqui na Terra. Cada um receberá o seu galardão:

“ Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (II Co 5.10).

A Igreja, segundo Silva (2001, p.156 – 157), deve primeiramente tomar o banho nupcial, para então se vestir de trajes novos e limpos, símbolo da alma purificada e glorificada, ou mesmo da imortalidade, porquanto, ela será purificada pelo sangue de Cristo, bem como pela água da Palavra, através da atuação do Espírito Santo (Efésios 5.26-27), e vestida de santificação e perfeição.

O simbolismo da noiva mostra não apenas uma união íntima, mas também alegria e posição elevada […] Os símbolos das Bodas do Cordeiro denotam a comunhão íntima e indissolúvel de Cristo com a comunidade que Ele comprou com Seu próprio sangue, não havendo possibilidade de um divórcio […]
Imagine uma menina de rua, pobre, má, pecadora, suja, cheirando mal, mentirosa, cheia de ódio, corrupta, violenta; não sabe perdoar, viciada, dormindo pelas calçadas, revirando o lixão etc.

E pense também num príncipe, que já foi nomeado Rei, rico, amoroso, bondoso, nunca pecou, não mentiu, sabe perdoar, puro, perfumado com aroma celestial, sentado junto do Pai na Glória etc.

O Príncipe deixa sua posição para estar junto desta menina porque a ama e estende Sua mão para ela, perdoa-a e com seu sangue a purifica dos seus pecados, limpa-a com a Sua Palavra.

Envia o Seu Consolador para presenteá-la com perfumes (incenso, mirra e toda sorte de pós aromáticos), conceder-lhe joias (dons) e fazer os preparativos necessários para que a Sua Noiva, naturalmente transformada, seja levada às Bodas do Cordeiro, na casa do Pai e depois ficarão juntos para sempre. (Silva, 2001, p.157 -158)

O adorno da Igreja, segundo este autor, são todas as virtudes morais e espirituais. É a Igreja que produz o fruto do Espírito e se apresenta ao mundo como alguém que tem um interior excelente, uma natureza transformada, na qual predomina a bondade, a santidade e, consequentemente, será imortal, desfrutando da glória celestial com Cristo Jesus.

BEM-AVENTURADOS AQUELES QUE NÃO EXPERIMENTARÃO A SEGUNDA MORTE – A crença na ressurreição já existia entre os povos primitivos. Entre os egípcios e os gregos por exemplo. No livro mais antigo da Bíblia, temos a declaração de Jó:

“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” (Jó 19.25).

O Rei Davi também cria na ressurreição: “Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” (Sl 16.10).

O profeta Daniel menciona a primeira e a segunda ressurreições: “E muitos dos que dormem no pó da terra (1ª) ressuscitarão, uns para vida eterna, e (2ª) outros para vergonha e desprezo eterno.” (Dn 12.2)

Durante o ministério de Jesus e dos apóstolos, vemos vários milagres de ressurreição, mas não se trata da ressurreição do corpo físico que estamos a falar.

Porque há a morte física; a morte espiritual que é a separação de Deus e pode ocorrer mesmo que a pessoa esteja viva fisicamente (a pessoa pode arrepender- se dos pecados e fazer parte da Igreja); a morte eterna é aquela que não apresenta mais nenhuma solução, não existe nenhum meio de salvar-se: “Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus.” (Sl 9.17)

Nosso propósito é falar de ressurreição em corpo espiritual. Cristo inaugurou esta forma de ressurgir dos mortos, “Ele é a primícia dos que dormem.”

É o primeiro de todos:

“Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” (I Co 5.20). Porque Ele ressuscitou, nós somos salvos: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação” (Rm 4.25).

A morte de Cristo deu-lhe a possibilidade de vencer o pecado, a Sua ressurreição foi a confirmação de que nos trouxe a salvação e a possibilidade de alcançar a imortalidade, uma nova dimensão de vida, um corpo espiritual tal como o seu.

O corpo ressurreto será espiritual, porque a carne e o sangue não habitam o Reino de Deus. Todos aqueles que lá habitarem também terão seus corpos transformados, glorificados, semelhantes ao corpo de Cristo:

Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder. (I Co 6:14)
Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. (Fp 3.20,21)

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. (I Jo 3.2)

O que a Bíblia quer dizer quando se refere à Primeira Ressurreição?

– A Bíblia fala sobre a ressurreição da primícia, que teve início com Jesus;

– Sobre a ressurreição dos crentes que serão arrebatados quando o Senhor retornar para buscar a Sua Igreja. Os mortos ressurgirão e serão transformados, tendo um corpo glorioso. Depois, os salvos, que estiverem vivos, também terão serão corpos transformados e, todos, num piscar de olhos, estarão com o Senhor.

Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.

Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.

Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. (I Ts 4. 13-17)

– Sobre a ressurreição daqueles que vieram da Grande Tribulação e sofreram o martírio porque não cederam aos apelos da apostasia. Decidiram permanecer fiéis a Deus.

– Conclui-se, portanto, que a primeira ressurreição se refere a todos os que serão salvos, desde a ressurreição de Cristo até o período anterior ao Milênio (a Grande Tribulação). Silva (2001, p.146) enfatiza:

Os salvos hão de ressuscitar em corpo glorificado, incorruptível, capaz de estar nas regiões celestiais. Os perdidos ressuscitarão em corpo de vergonha, mas não deixarão de existir, pois o corpo espiritual não morre.

Paulo relatou a ressurreição mostrando com que corpo haverão de ressurgir os que morrerem com Cristo, e a transformação dos vivos; nada mencionou sobre os perdidos.

João mencionou a ressurreição antes do milênio, daqueles que reinarão com Cristo, e outra somente mil anos depois, quando serão julgados. Todos os que não foram achados escritos no livro da vida, foram lançados no lago de fogo. (Silva, 2001, p.146)

BEM-AVENTURADOS OS QUE SE SANTIFICAM – Já falamos sobre a importância de mantermos as vestes limpas para irmos ao encontro do Senhor.

Ele não dará acesso para quem estiver com as vestes manchadas. Para a Ceia das Bodas do Cordeiro, entrará todo o que estiver em comunhão com “Aquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados.” (Ap 1.5)

“E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus.” (Ap 19.13)

O sangue que nos purifica de todo pecado, o sangue de Jesus Cristo purifica nossas vestes e nos dá condições de recomeçarmos a nossa jornada, purificando-nos continuamente com a água, que é a Palavra de Deus. “Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram?” (Ap 7.13)

Que nós possamos fazer parte daqueles que receberam esta promessa: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.” (Ap 3.5)

BEM-AVENTURADO AQUELE QUE TEM ACESSO À ÁRVORE DA VIDA –

O homem se corrompeu desobedecendo ao Senhor e toda a raça humana. Mas por meio da redenção novamente teremos acesso a ela, porque estamos desfrutando dando da vida eterna com Cristo Jesus.

A presença da Árvore da Vida nos céus é uma espécie de reconstituição do Éden, um local aonde a morte, a angústia e a doença não entrarão. Em lugar de Adão, Cristo. Em lugar de Eva, a Igreja. Todos estarão seguros para sempre.

Vejamos algumas acepções de Silva (2001, p.194): O apóstolo João apenas apresenta uma árvore nos céus: a Árvore da Vida.

As suas folhas serão para a cura das nações. Na visão de João, a árvore produz doze frutos, de mês em mês. Alguns acham que são apenas doze unidades. Outros, que são doze tipos de frutos diferentes.

Outros apontam que esta árvore significa o evangelho que dá vida ao pecador morto em seus pecados, que os frutos são doze apóstolos ou os ministros do Evangelho.

Aparece a “árvore da vida” dando também seus frutos de mês em mês, indicado que ali haverá (“uma espécie de santa ceia divina”) para lembrar permanentemente a morte de nosso Senhor Jesus Cristo.

Suas folhas são (“foi”) para a saúde das nações, pois não haverá doença no estado eterno! O significado do pensamento, deve ser analisado em sentido antropomórfico para ser entendido pela mente natural. Assim, as folhas podem simbolizar a cura dos sofrimentos passados.

A árvore do conhecimento do Bem e do Mal não aparece mais aqui: com a morte de Cristo, ela secou-se na cruz. (Silva, 2005, p.149)

Nossa meta é manter um trabalho constante e abundante para alertar as pessoas no que diz respeito ao Grande Dia do retorno de nosso Senhor Jesus Cristo:

Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.

Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.

Mas não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual. 47 O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.

E agora digo isto, irmãos: que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;

Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.

E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.

REFERÊNCIAS:

ALMEIDA, Abraão de. Manual da profecia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 1999. GILBERTO, Antônio. Daniel e Apocalipse. 14.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

OLIVEIRA, José Serafim. A revelação do Apocalipse. 5.ed. São Paulo: Sete Editora, 2016, Série Bíblica.
SILVA, Osmar José da. Apocalipse. In: Reflexões Filosóficas de Eternidade a Eternidade. São Paulo: Imprensa da Fé, 2001, v.7.

SILVA, Severino Pedro. Apocalipse: versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. E-book.
Disponível em: https://silo.tips/download/severino-pedro-da-silva. Acesso em 13 jul 2024.

Profª. Amélia Lemos Oliveira

Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/10707-licao-4-as-bem-aventurancas-do-apocalipse-i

Vídeo: https://youtu.be/4abIAqiGUsA

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