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JUVENIS – LIÇÃO Nº 5 – RELATIVISMO ÉTICO

A Ética, cujo significado está relacionado ao grego antigo: ethos “caráter”, “costume”, refere-se ao conjunto de valores e padrões morais ideais de um indivíduo.

Em suma, diz respeito à conduta ideal deste indivíduo.

Qual é o padrão de conduta do cristão?

O seu ideal de conduta?

O salmista nos responde:

Bem-aventurados os retos em seus caminhos, que andam na lei do Senhor. Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, e que o buscam com todo o coração. E não praticam iniquidade, mas andam nos seus caminhos.

Tu ordenaste os teus mandamentos, para que diligentemente os observássemos. Quem dera que os meus caminhos fossem dirigidos a observar os teus mandamentos. (Sl 119. 1-5)

Os cristãos são o padrão ético para este mundo, haja vista que a sua conduta é a ideal e está de acordo com a Palavra de Deus.

Orientando as suas atitudes segundo os princípios estatuídos na Lei do Senhor, o cristão não apenas será uma pessoa feliz, como também, dará bom testemunho, exaltando a majestade do Senhor a quem Ele serve.

No entanto, o príncipe deste mundo, com a finalidade de desfazer os ensinos que foram deixados para os filhos do Criador, propôs o Relativismo Ético.

Trata-se de um vocábulo que vem do latim “relatus”e indica que nada subsiste isolado nem pode ser considerado um absoluto por si mesmo.

Existe uma interdependência entre as coisas, as quais se modificam umas às outras. Para Abbagnano (2000, p.845), o Relativismo “é uma doutrina que afirma a relatividade do conhecimento, no sentido dado a esta expressão no séc. XIX.”

O Relativismo ético está baseado no pressuposto da dúvida cartesiana, do ceticismo e, por isto, a verdade se torna uma hipótese (o que é provável, nem sempre

é demonstrável, o que é suposto). Não há firmeza nesta verdade, que está em constante fluxo, tal como as águas do rio, tornando-se sujeita à modificação de sociedade para sociedade e de época para época.

Isto explica porque são propagadas, em nossos dias, que não há verdades absolutas, que a verdade de cada um é específica e todas as nossas verdades mudam.

Daí o descaso com a Santa Lei do Senhor que é dotada de princípios imutáveis: “Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.” (Sl 119.89) “Seca-se a erva, e cai a flor, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40.8).

Protágoras de Abdera (490 – 415 a.C), filósofo pré-socrático, propôs a máxima:

“O homem é a medida de todas as coisas”, o que o torna um dos influenciadores do Relativismo, pois tal pensar predispõe a humanidade a repelir as reinvindicações absolutistas da Palavra de Deus e de obedecê-la.

Ele se torna livre para agir segundo as s uas intenções, sem preocupar-se com a vontade divina, como o salmista: “Assim observarei de contínuo a tua lei para sempre e eternamente.” (Sl 119.44)

Com o passar dos anos, os homens têm debatido sobre o que é certo e o que é errado. Diferentes sociedades, nos diversos segmentos culturais e históricos, também elaboraram, em conjunto, suas práticas éticas resultantes de suas cosmopercepções para serem aceitas. Vemos, assim, que a humanidade concebe os princípios eticos como o resultado das descobertas das sociedades constituídas, as quais se alicerçam no que é patente naquele grupo para ser estabelecido como princípio. Sendo assim, quem deve determinar o que é certo e o que é errado? Neste caso, o relativismo aponta que é a própria sociedade constituída.

Veja este caso:
Senadora Damares questiona a ausência do Estado nas áreas indígenas A senadora Damares Alves diz que questiona o isolamento dos povos indígenas e relembra quando foi perseguida pela Funai A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) em entrevista para o Podcast do Diário do Poder, nesta terça-feira (23), falou sobre a causa índigena, mas principalmente sobre os povos Yanomami.

Damares diz que questiona o isolamento dos povos indígenas e relembra quando foi perseguida pela Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) por acusações de sequestro e de interferência e colocar fim na cultura. A senadora trabalha com a causa indígena há 35 anos e foi a responsável por denunciar que os povos indígenas enterram crianças vivas portadoras de doenças e com deficiências por causa da cultura.

“Eu não queria ter feito essa denúncia. Eu queria ter resolvido mas quando a Funai, ainda no governo PT do Lula, disse que tinha que me prender porque eu sequestro crianças e eu tinha que dizer o porque eu estava com as crianças.

Eu não sequestrei! ela seria enterrada viva então eu tive que me defender falando o que ocorria nas
etnias”, contou Damares.

A senadora questiona o motivo do isolamento dos povos originários e o motivo pelo qual o Governo Federal não modifica a situação.

“Porque o nosso indígena tem que ficar pelado no mato com uma pena na cabeça? porque nós temos que ter um grande zoológico humano no país? isso não cabe mais”. Damares ainda diz que os próprios antropólogos, principalmente os financiados por instituições estrangeiras, dizem para não tocar na cultura e deixá-los afastados.
(Disponível em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e03- brasil/senadora-damares-questiona-a-ausencia-do-estado-nas-areas- indigenas. Acesso em 27out2024)

A senadora cristã valeu-se de princípios da Lei do Senhor para salvar uma vida e dar, a uma indígena, a oportunidade de reviver e ter uma família, sem considerar sua deficiência. Esta é a nossa conduta ideal.

Não levamos em conta as condições sociais e culturais do próximo para ajudá-lo e dar-lhe condições de apreender novas posturas, novas formas de atuar no seu ambiente, mas o relativismo prevê que não podemos e não há critérios para se estabelecer juízos morais absolutos.

Diante de situações práticas, sabemos exatamente o que fazer, tal como a ministra o fez, mas numa situação de caráter mais teórico, sempre nos defrontamos com dilemas, porque a cobrança da sociedade é constante, implacável.

Nos diversos momentos da História da Humanidade, temos observado como a ética esteve em fluxo, tal como o movimento das águas, cujo formato sempre está diferenciado, deixando de seguir o mesmo padrão, atuando conforme a força que a impulsiona, conforme as situações com as quais se defronta. De acordo com as mudanças dos fatores e das situações, os atos humanos vão se alterando cada vez mais.

A impulsividade também caracteriza alguns atos de quem aderiu ao Relativismo Ético porque a situação, em si, vai determinar as ações; a comodidade, as vantagens acrescidas, os benefícios adquiridos os quais vão garantir se o ato será praticado ou não. O que importa é a obtenção de vantagens.

Os atos particulares, por sua vez, não poderão servir como padrões para os atos de outro. O meu bem é meu; o teu bem é teu.

Sendo assim, o ato é moralizante quando promove o “bem”, quando é vantajoso para quem o pratica, pois não mais há padrões morais universais que devam orientar qualquer sociedade e, muito menos, todas as sociedades pelas mesmas regras.

As condutas, os costumes sociais são resultantes da experiência, das tentativas e erros e, assim, os padrões vão se modificando automaticamente, enquanto a moralidade é apenas uma convenção.

As experiências espirituais são ignoradas no Relativismo, pois a ênfase é posta no que é material, na experiência do cotidiano.

Nas Escrituras, somos presenteados com padrões éticos e inesquecíveis verdades. Estes mestres nos deixaram palavras confiáveis.

O Senhor Jesus é o maior modelo de padrão ético que conhecemos, mas o relativismo o tem apresentado apenas como um Mestre. Descartam-nO como o nosso manancial de todo conhecimento e sabedoria, o mistério de Deus.

Na cultura, o Relativismo reconhece que há diversidade de costumes e das normas vigentes em culturas diversas, negando que há um padrão absoluto para elas.

Nisto, não há nada positivo ou negativo que venha afetar as crenças dos cristãos. Em segundo plano, há a Ciência Descritiva que parte de uma Técnica analítica ou metodológica que procura compreender os costumes e as culturas dos povos, em termos de seus sistemas de valores.

Ela pode ser útil para a aquisição de conhecimentos e, até mesmo, para a obra missionária. A posição filantrópica que presume que todas as culturas e seus respectivos costumes têm o mesmo valor e devem ser respeitadas. Este posicionamento merece refutação, porque já vimos o exemplo da Ministra Damares.

O posicionamento dos defensores do Relativismo Ètico é o reflexo da rejeição ao Criador, de um gesto de rebeldia, uma demonstração de que não aceita as Leis do Senhor e quer criar as suas próprias leis, viver de acordo com a sua vontade, desprezando a vontade de Deus.

Então é melhor questionar a sua existência, o seu domínio, a sua atuação no Universo: “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.” (Sl 14.1)

De fato, é uma insanidade dizer que Deus não existe, quando há inúmeras provas de Sua existência, No entanto, o ato de negar ao Senhor, é negar que Alguém está no controle de todas as coisas e, ainda, estabelece Leis Morais para o homem seguir, deixando claro que o Pecado existe.

Se negarmos Deus, o pecado não existirá, tudo será relativizado. Dostoievski explica isto muito bem: “Se Deus não existe, tudo é permitido.”

Kierkegaard acreditava que o ético deve ser transcendido pelo religioso. Nietzsche acreditava que o religioso e o ético devem ser transvalorizados. Conforme indica o título de um de seus livros o homem moderno deve ir Além

do Bem e do Mal. Deus morreu, e todos os valores teístas morreram com Ele. O homem moderno deve achar novos valores tradicionais defuntos.

A morte de Deus e do Bem – Numa passagem famosa em Sabedoria Alegre, Nietzsche escreve acerca do homem moderno:

“Para onde foi Deus?” exclamou. Pretendo contar-lhe! Nós O matamos, – você e eu! Nós todos somos seus assassinos!…Não ouvimos o som dos coveiros que estão enterrando a Deus? Não cheiramos a putrefação divina? Porque até os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus permanece morto! E nós o matamos! No seu bem-conhecido livro:

Assim falou Zaratustra, Nietzsche exortou: “Rogo-vos, meus irmãos, permanecei fiéis à terra, e não acrediteis naqueles que vos falam de esperanças noutros mundos!… Anteriomente, o pecado contra Deus era o maior pecado; mas Deus morreu e estes pecadores morreram com Ele.

Pecar contra a terra agora é a coisa mais horrorosa…Se Nietzsche queria dizer que um deus que certa vez realmente vivia agora realmente morrera (conforme acredita Thomas Altizer) ou se queria dizer que Deus morrera culturalmente sendo que o homem moderno já não crê nEle, ou seja, o que for; o resultado ético final é o mesmo: Deus e todos os valores tradicionais caíram.

Nietzsche denominava a si mesmo de “o primeiro imoralista” que desejava passar além de toda a moralidade tradicional assim como a química passou além da alquímia, e a astronomia além da astrologia.

Até mesmo princípios éticos muito gerais, tais como: “Não fica homem algum, pelo contrário, ajude a todos os homens na medida da sua cidade.” São questionados por Nietzsche: “Em resumo, os deveres morais morais também são apenas uma linguagem simbólica das paixões…”

A moralidade cristã do amor altruísta é selecionada para um ataque especial por Nietzsche. “ O que? Alega-se que um ato de amor é não-egoísta ? Ora, seus idiotas…

O que se diz de louvar aquele que sacrifica a si mesmo? Porque cada moralidade altruísta que se torna por absoluta e procura aplicar-se a todos, pera não somente contra o bom gosto, mas faz algo pior: é um incentivo aos pecados da omissão. Realmente, Nietzsche reserva suas palavras mais amargas para a ética cristã.

Em Ecce homo escreveu: “A moralidade cristã é a forma mais maligna de toda a falsidade… É realmente venenosa, decadente, debilitante. Produz simplórios e não homens.”

Acrescenta noutro trecho: “Condeno o confronto com a mais terrível acusação que um acusador já teve na sua boca. Na minha opinião é a maior corrupção da qual se pode conceber …Chamo-o de a única mancha imortal da raça humana.” (Geisler, 2005, p.27-28)

Diante das afirmações de Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 – 1900), ficamos estarrecidos com a incredulidade, rebeldia e desprezo ao Criador deste pensador. Como vimos, suas obras contém trechos que anulam o valor e o poder do Cristianismo que transforma a vida do ser humano, restaurando-o ao seu estado de comunhão com o Criador.

A declaração da morte de Deus também implica em considerar que Jesus Cristo, como Deus, também está morto e a moralidade cristã, a ética cristã que o Mestre nos ensinou, por sua vez, está em extinção. Para ele, é necessário que haja uma nova moralidade, porque a ética cristã é fruto de uma moral, uma conduta típica dos fracos. Uma nova moralidade típica dos fortes deve ser elaborada para extinguir as antigas condutas dos fracos.

Numa outra obra, O Anticristo, Nietzsche se dedicou a destruir a ideia de que há uma verdade absoluta. Em outra obra, Além do bem e do mal, ele procurou transvalorizar a natureza do bem e do mal. É por isto que muitos dizem que o pecado não existe, que é fruto da imaginação das pessoas, que resulta da imposição da culpa judaico-cristã transmitida por gerações.

Em suma, o pensamento de Nietzsche, a respeito do Relativismo, do qual ele é um dos pais, se resume em:

1.Deus está morto e todos os valores absolutos morrem com Ele.

2.Cada indivíduo cria sua própria variedade de valores.

3.Sem normas cristãs. Profundamente anti-cristãs.

Um outro pensador que rejeitou a ética cristã foi Jean-Paul Charles Aymard Sartre (1905 – 1980). Geisler (2005, p.30) afirma que ele via “o homem como uma bolha vazia flutuando no mar do nada.”

[…] A melhor maneira de conceber do projeto fundamental da humanidade é dizer que o homem é o ser cujo projeto é tornar-se Deus, ser um homem significa estender sua mão em direção a tornar-se deus.”

Tal projeto é absurdo e impossível, totalmente insano, o fruto da sede de conhecer Deus torna-se o desejo de converter-se em deus:

Deus é, por definição, um Ser causado por Si mesmo (causa sui) e causar sua própria existência é impossível para Deus como para o homem.

O Ser-por-Si-só (etre-pour-soi) nunca pode tornar-se o Ser-em-si-mesmo (etre-em-soi); o contigente não pode tornar-se necessário; a liberdade não pode tornar-se determinada; o nada não pode ficar sendo alguma coisa.

A fim de criar a si mesmo, a pessoa teria que ficar fora de si mesma, teria de ser anterior a si mesma, e isto é impossível. Em síntese, o homem acha em si mesmo uma sede fundamental para o transcendente, absolutamente sem nenhuma capacidade de satisfazê- la. (Geisler, 2005, p.30)

Quando enfrenta o desafio de tornar-se deus, declarando-se deus, está apontando a ausê3ncia de leis ou normas nos céus e na terra, leis que possam privar a pessoa de suas escolhas, deixando-a livre para seguir os seus caminhos, ou seja, os caminhos do homem, não atentando para os caminhos do Senhor:

“ Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.” (Sl 1.6) “Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.’ (Pv 16.15; Pv 14.12)

Para Sartre, devemos seguir a nossa vontade, agir de acordo com a subjetividade e de forma amoral, fora da ética cristã. Mas nós que somos salvos, não somos escravos do pecado, fomos

libertos em Cristo Jesus para as boas obras, porque conhecemos a verdade que liberta, empregamos a liberdade em nossa vida com responsabilidade, porque sabemos que um dia prestaremos contas diante do Senhor.
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (Jo 8.32)

E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. (Rm 6.18)

Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados. (Tg 5.20) Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. (Sl 51.13)

Sartre, segundo Geisler (2005, p.30-31), afirma que a liberdade é um imperativo para a espécie humana; no entanto, sabemos que não se trata de liberdade, mas de libertinagem.

A total liberdade que este pensador pregava incluía a completa falta de limites morais para as ações de alguém que está fugindo ao seu destino.

Ele dizia que era a sua própria liberdade, que fazia exatamente o que desejava. Não sobrou nada no céu para colocar-lhe limites, nada que caracterizasse algo como certo ou errado, nem alguém para dar ordens, pois cada homem deve achar o seu caminho.

Diante disto, qual deve ser o papel da Igreja como instituição que prega a salvação e ensina a Palavra de Deus? Pensemos nisto.

Não são apenas Nietzsche e Sartre que deixaram seus “venenos” no inconsciente coletivo e influenciaram muitas pessoas nas academias a desprezarem Deus e Sua Palavra.

O pensamento de Nietzche exerceu uma péssima intervenção nas ações de Hitler na Alemanha, na época da Segunda Guerra Mundial.

Sem Deus e sem moralidade no caminho, este ditador não demonstrava valor pela vida humana e encontrou motivos materiais justificáveis para obter o que desejava: o poder político mundial.

A rejeição a Deus conduz o homem ao ateísmo e ele passa a desejava apenas o poder oriundo deste mundo, o que o faz agir sem escrúpulos, com o fim de alcançar seus propósitos.

Para convencer pessoas à aderência à sua causa, Hitler fingia-se católico, era fotografado saindo de igrejas para que todos o vissem como um homem religioso. Seu objetivo era unir católicos e demais cristãos para, posteriormente, fundar a Igreja do Reich na qual ele seria adorado.

A finalidade de tratar a questão judaica coincide, também, com outra questão, a questão de igreja, o propósito de destruir o cristianismo, de tornar-se deus, haja vista que ele é um dos tipos do Anticristo. O seu comandante da SS, Heinrich Himmler também

rejeitou o cristianismo histórico e ficou tão fascinado pelo misticismo que até começou a desenvolver rituais que imitavam as práticas cristãs, demonstrando seu apreço pela nova religião que haveria de vir. A expectativa era que a Mein Kainf (Minha Luta) de Hitler substituísse a Bíblia e a suástica .

Mas o responsável pela formação da futura igreja, Hanns Kerrl, que pregava o cristianismo positivo, faleceu em 1931 e Hitler não mais se interessou por esta instituição, haja vista que já era cultuado por toda Alemanha.

O fim do Cristianismo, na Alemanha e na Europa, era o desejo de Hitler e de seus apoiadores mais próximos. Isto fica evidenciado na canção da Juventude Hitlerista entoada no comício do partido em Nuremberg em 1934.

Nós somos a alegre Juventude Hitlerista Não precisamos de nenhuma virtude cristã Pois nosso líder Adolf Hitler
Sempre é nosso Mediador Nenhum pastor, nenhum maléfico, pode impedir De sentimo-nos como filhos de Hitler
Seguimos não a Cristo, mas a Horst Wessel.

Fora com o incenso e a água benta, A Igreja pode ser tirada de mim, A suástica é a redenção da Terra, A ela seguirei por todo lugar, Baldur von Schirach, leve-me contigo!

Esta lição veio na época mais que certa, pois nossos jovens são, em todo tempo, bombardeados com filosofias vãs, ensinos que os afastam de Deus e da Sua Palavra. Isto acontece desde os relatos bíblicos e, na História Universal, há vários relatos deste tipo.

A juventude tem sido alvo do Maligno em diferentes contextos históricos. É o que ocorre neste congresso no qual os jovens louvam Hitler e, muitos deles, entregam suas vidas em prol da causa da guerra, morrendo nos campos, tendo em vista sua inexperiência e a falta de soldados.

Muitos soldados alemães já haviam morrido, os jovens tinham sido manipulados na causa e, por isto, foram lutar sem titubear, dando as suas vidas por uma causa que não era deles.
Antes disto, eles cantam.

Estão encantados, alegres e sentem-se autossuficientes e não precisam de Deus, de nenhuma virtude cristã, apenas de um homem, Adolf Hitler. Declaram que não precisam de Mediador, porque já tem a Hitler, mas a Bíblia contesta dizendo:

“ Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (I Tm 2.5) Os jovens distante de Deus consideram-se filhos do ditador, que impõe ordens e manipula mentes, mas a Bíblia diz:

“ Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?” (Hb 12.7) Eles rejeitam a correção divina, mas preferem a manipulação hitlerista.

Horst Ludwig Georg Erich Wessel (1907-1930) foi um jovem “camisa parda” assassinado por simpatizantes comunistas que tornou-se um mártir e herói.

Hitler e este jovem eram seguidos como modelos de conduta. Mas a Bíblia nos recomenda a imitar os bons exemplos, a imitar a Cristo:

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. (Mt 11.29)

Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. (I Co 2.16)
Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam (Fp 3.7).

Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver. (Hb 13.7)

Em relação ao incenso e água benta, não fazemos nenhuma objeção. De fato, podem ficar de fora! Mas a Igreja, meus queridos irmãos, será tirada da Terra, não de nós.

Estavam enganados quanto ao conceito de Igreja, porque somos a Igreja de Cristo. A suástica não redime ninguém, não perdoa pecados, não liberta pecadores, não resgata escravos do pecado.

A suástica é o mais puro sinal de que o homem está escravizado pelo pecado, enganado pelo Maligno, vendido como transgressor e agente dele para praticar o mal.

Os cristãos tomaram a cruz de Cristo para segui-lO por onde for, negando o seu egoísmo, seu orgulho, sua carnalidade.

Os jovens adeptos do hitlerismo foram à guerra e morreram e Baldur von Schirach, o líder, no final da guerra, foi conduzido à prisão. Sendo assim, a crença em Hitler não deu certo, todos foram condenados por causa de sua perdição que já dormitava e o fim de tudo estava prestes a tornar-se realidade.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES:

1.O professor pode simular situações nas quais o jovem é tentado com propostas para pecar, nas quais a pessoa faz sugestões baseadas no relativismo ético, envolvendo temas como liberdade para se fazer o que quer, Deus não existe, o pecado é aquilo que você imagina etc.

2.Algumas igrejas estão se envolvendo com práticas místicas e misturando rituais de caráter ocultista com adoração cristã. Temos que observar cuidadosamente estas circunstâncias que denigrem os ensinos bíblicos. Veja: O neopentecostalismo não é uma igreja saudável. https://youtu.be/u0k6uWWPNnU?si=UkOKicf1y57ZQb1P. Acesso em 27out.2024.

3.Esta sugestão também é para você, professor. É um vídeo de um professor de Ensino Médio do site Parabólica, sobre o tema: “A filosofia existencialista”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=g26I8ufn2xc. Acesso em 28out2024.

REFERÊNCIAS:

GEISLER, Norman. Ética Cristâ: alternativas e questões contemporâneas. Trad. Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2005.

JOHNSTON, Jeremiah J. Inimaginável: o que nosso mundo seria sem o Cristianismo? Trad, Heber Rodrigues de Souza. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

RELATIVISMO. ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, p.845.

RELATIVISMO. CHAMPLIM, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5.ed. São Paulo: Hagnos, 2001, v.5, p.636-637.

SILVA, Danyelle. Senadora Damares questiona a ausência do Estado nas áreas indígenas. Diário do Poder. 25/01/2024. Podcast. Disponível em: https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e03-brasil/senadora-damares-questiona- a-ausencia-do-estado-nas-areas-indigenas. Acesso em 27out2024.

Profª. Amélia Lemos Oliveira

Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/10969-licao-5-relativismo-etico-i

Vídeo: https://youtu.be/jqxPt0l_FM0

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