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JUVENIS – LIÇÃO Nº 7 – EVOLUCIONISMO E CRIACIONISMO

O naturalista Charles Darwin (1809 – 1882) destacou-se no cenário das Ciências Biológicas quando publicou a sua magna obra Origem das Espécies (1869). 

Este livro causou tão grande abalo no cenário científico que suas ideias foram logo aceitas num cenário onde o ateísmo imperava e os homens começaram a rejeitar a religiosidade católica, por causa da corrupção e a pecaminosidade na igreja, falsidade dos líderes e da mensagem.

O pensamento darwinista foi aceito porque os estudiosos viam sentido no fato de haver uma mesma origem para todas as espécies, as quais passam por mudanças conforme o tempo decorre. Como chegou a esta conclusão? É o que veremos a seguir….

Johnston (2018, p.82-85) relata que o avô e o pai de Darwin eram médicos ávidos por novas ideias filosóficas. O pai dele também se interessava por ideias emergentes na ciência.

Darwin, assim como sua família, também estudou Medicina na Universidade de Edimburgo, ainda que tenha concluído sua graduação no Christ’s College em Cambridge, onde se interessou pelos aspectos da Ciência Natural. Este interesse nas filosofias materialistas era um desafio à teologia cristã.

Em dezembro de 1831, Darwin partiu com o capitão Robert FritzRoy no navio Beagle. Nesta viagem, ele deu a volta ao redor do mundo.

Foi o Arquipélago de Galápagos no Pacífico, a oeste da região da América do Sul, a área mais interessante, aonde ele mais se demorou e ficou fazendo pesquisas. Já havia lido Princípios de Geologia (Charles Lyell), obra que fala do desaparecimento de algumas espécies e aparecimento de outras faunas. Tal obra deu suporte para a elaboração da teoria.

Esta viagem durou cerca de cinco anos, período no qual ficou Darwin ficou explorando terras, investigando a flora e a fauna locais, coletando diferentes espécimes.

Após diversas conversações com outros cientistas, bem como observações (equivocadas), ele conclui que as espécies evoluem para novas espécies pois se ajustam por meio da seleção natural e adaptam-se às condições do ambiente, do ecossistema.

A partir destas conclusões, surgiu o best-seller Origem das Espécies. E foi assim que ele se tornou uma celebridade. Anos mais tarde, ele escreveu A descendência do homem. É nesta obra que menciona a evolução da espécie humana, enfatizando a descendência dos macacos.

Esta viagem durou cerca de cinco anos, período no qual ficou Darwin ficou explorando terras, investigando a flora e a fauna locais, coletando diferentes espécimes.

Após diversas conversações com outros cientistas, bem como observações (equivocadas), ele conclui que as espécies evoluem para novas espécies pois se ajustam por meio da seleção natural e adaptam-se às condições do ambiente, do ecossistema. A partir destas conclusões, surgiu o best-seller Origem das Espécies.

E foi assim que ele se tornou uma celebridade. Anos mais tarde, ele escreveu A descendência do homem. É nesta obra que menciona a evolução da espécie humana, enfatizando a descendência dos macacos.

A nova ciência foi compreendida por alguns como se não fosse mais necessário fazer referência a Deus. Para estes, não havia ponte que ligava ciência com a crença em Deus. A nova ciência significava o fim de Deus.

A idade da Terra (milhões de anos, em vez de milhares) era vista como conflitante com a Bíblia. A evolução biológica era vista como uma explicação natural que exclui as ações de um Criador Divino.

A própria mente, como logo veremos, foi compreendida como uma nova luz que pensavam negar a espiritualidade e, talvez, até a moralidade.

Em suma, Deus foi visto como simplesmente desnecessário – pouco mais do que uma relíquia de um passado supersticioso. Darwin involuntariamente contribuiu para uma visão de mundo emergente que se adequava aos gostos de homens. (Johnston, 2018, p.85)

Harold Hill (1994, p.7) salienta que o homem é o único ser que tem incertezas acerca do propósito da sua existência e do seu papel no Universo, a ponto de clamar:

Quem sou eu e por que estou aqui? O homem não dispõe da visão noturna como a coruja; de olfato avançado, como o da raposa; nem possui a capacidade auditiva dos cervos.

Apesar disto, é dotado de uma competência inigualável para aprender, também é dotado de competência linguística, de realizar operações matemáticas, produzir arte. A Ciência se origina da curiosidade que estimula toda forma de busca do saber.

Precisamos recordar que a Ciência e a Religião não são incompatíveis, são co- irmãs e combinam entre si. Pois a Ciência procura conhecer mais a respeito da criação, como o mundo natural se organiza, como se dá as relações entre os ecossistemas.

A Religião, por sua vez, fala a respeito do Criador, do Ser Magnânimo que criou todas estas coisas: “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hb 11.3) É na Religião que ouvimos a palavra do Criador, palavra que produz fé e afina o nosso entendimento para compreendermos o que é espiritual.

Alguns evolucionistas acreditam que a evolução é o resultado do arranjo casual de átomos e moléculas através de bilhões de anos.

No entanto quando consideram o desenvolvimento do cérebro humano pelo processo casual de um curto período de tempo menor do que um milhão de anos, são obrigados a admitir que tal período de tempo não é exatamente suficiente menor do que um milhão de anos são obrigados a admitir que tal período não é exatamente suficiente. Ou, tomemos a evolução do olho no mundo animal.

Que processo casual poderia, possivelmente, explicar a evolução simultânea do sistema óptico que rege o mundo da visão, os filamentos nervosos que conduzem os sinais ópticos do olho ao cérebro e o nervo óptico central, no cérebro, onde os impulsos luminosos são convertidos em imagens, que a mente consciente pode compreender? (Hill, 1994, p.9)

A Ciência parte da reunião de uma série de dados que são observados repetidamente para se chegar a uma conclusão, mas a Religião não se se sustenta na experiência em laboratório, porque não se prova. Mas o verdadeiro cientista examina todas as possibilidades de resposta antes de decidir acreditar ou opinar. Vejamos, a seguir, as circunstâncias bíblicas e as científicas (evolucionistas) antes de tomarmos a nossa decisão.

O poema da primeira célula

Eu sou simplesmente uma célula

E protozoário é o meu nome.

Sinto muito não ter prova da minha origem.

Mas isso, creio, não faz diferença.

Em tempos imemoriais, supostamente de um Modelo de ameba, deu origem às coisas

Que culminaram em você..

Por séculos incontáveis, achei que tudo estava indo bem.

De repente, tornei-me insatisfeita com a condição de célula única

Minha coragem, minhas entranhas e minha decisão

Teriam me colocado numa posição favorável, e resolvi

Que o meu objetivo era tornar-me um quadrúpede!

Tive de realizar esta transformação passo a passo e durante séculos!…

Mas isto não tinha a menor importância, porque eu sabia que viria a ser

Exatamente aquilo que me agradava….
Lá embaixo, no meu escuro pântano, a ambição surgiu dentro de mim e,

Por esforço próprio transformei-me numa larva…

Durante muitos milhões de anos ziguezagueei ao redor de tudo,

Atrapalhada por minha cauda estúpida!.

De repente, quando eu

Menos esperava, começaram a aparecer as barbatanas.

Ou foram as pernas que apareceram em seguida?

Não sei realmente, não me lembro…

Outro milhão de anos se passou (ou foram três ou quatro?) 

Um dia saltei do charco e cai estatelada na praia!

Podem, por favor, não me deixar embaraçada com perguntas:

 “Como foi que você transformou suas guelras em pulmões? 

Pois você dizia ser um peixe…

Anos depois, num campo, numa manhã pré-histórica dei um grande salto 

Para cima e me vi como um ser voador

Pousei na copa de uma árvore e continuei a evoluir

Porém, havia um problema que eu não me sentia em condições de resolver:

Poderia eu recodificar meu DNA em dentes, cabelos e cauda?

(De algum modo eu teria de fazê-lo, pois a evolução não pode falhar!)

Contudo, eu não precisava apressar-me.

Tudo o que eu tinha de fazer era esperar dois milhões e meio de anos Ou mais e tudo sairia perfeito.

Minha paciente espera produziu muitos frutos,

Como sempre acontece e sem falhas

Eu me transformei num malcheiroso macaco,
Com dentes, pelos e cauda. Como tal, algumas vezes, fiquei Maravilhado com as idades que vieram e passaram!

(Este negócio de vida de macaco poderia ser um acidente?)

Era tão divertido ser macaco! Eu adorava balançar-me de uma árvore para outra….
Eu gostava de mastigar ruidosamente as bananas, de coçar à procura de pulgas…
Eu uivava para todos os meus companheiros e berrava para a Lua!
Eu mal sabia que os dias de minha vida despreocupada estavam contados!…

Milhões de longos anos se passaram e então um milhão mais…
De repente senti que meu rabo estava dolorido
Afinal ele caiu e meus pelos também. O velho Darwin ataca de novo: Eu era um macaco feliz, mas agora me transformei num homem!

Você acreditaria que comecei simplesmente como um muco de ameba?
Que eu me transformei de peixe em pássaro, em macaco e acabei como você? Esta teoria, como teoria, é curiosa e fantástica.

A verdade, contudo, é muito menos complexa do que você temia.

Se você, então, leitor, continuar lendo, saberá toda a verdadeira história, Na qual existe muito menos de ameba e muito mais de glória!

(Extraído de: Hill, 1994, p.14-16)

Tudo começou, na verdade, com a presença da água, com a criação da água, a espinha dorsal da vida, na qual tudo se sustenta, a estrutura básica do homem, haja vista que o elemento fundamental à vida, faz parte da composição de 90 % do corpo humano.

Mais adiante, no livro de Gênesis, vemos que Deus traz a Terra à existência pela Sua Palavra e, em seguida, ordena que ela produza vegetação e sementes de acordo com a sua espécie:

E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. (Gn 1.9-11)

Também ordenou que os peixes, os pássaros, os demais animais e toda a criação venham à existência, conforme a ordem específica, de acordo com o Seu poder criador, para em seguida, formar o homem, à sua própria imagem, a partir do pó da terra. Hill (1994, p.43) declara que Deus “não precisou esperar por um longo processo evolutivo fazendo jogo de palavras cruzadas, aguardando que os protozoários se transformassem em peixe, depois em lagartos, depois em pássaros e em macacos e, finalmente, chegassem à estatura de homem.”

HÁ ALGUMA EVIDÊNCIA, ALGUMA PROVA DA EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES?

Por incrível que pareça, Darwin reconheceu que não havia evidências de que a sua própria teoria fosse correta, declarando não haver convicção se a mente humana, de fato, se desenvolveu a partir de mentes inferiores (dos animais), pois, segundo Darwin, seria impossível confiar na mente de um macaco.

Outro cientista, como D’Arcy Thompson também afirmava que não havia provas e jamais as teria, ainda que fossem procuradas em todo o tempo.

Não havia fatos para provar, nem dados concretos para a demonstração, o que estava, de certo modo, fundo dos propósitos da ciência. Como construir uma teoria a partir de dentes e ossos quebrados que nada provam?

Não há nenhuma demonstração dos períodos das mutações citadas anteriormente. Falam das mutações, dos elos dos diferentes períodos da evolução, que não comprovam.

Em 1912, perto de Piltdow na Inglaterra, Charles Dawson e Arthur Keith descobriram o que afirmaram ser um homem-macaco. Sir Arthur Woodward e Teilhard de Chardim vieram auxiliá-los no trabalho.

Do crânio, da mandíbula com dentes e de alguns fragmentos (de osso) eles construíram o homem de Piltdow que, durante 41 anos, foi exibido foi exibido no Museu Britânico como um autêntico homem-macaco.

Em 1953, John Winer e Samuel Oaldey, depois de longo e minucioso exame, descobriram que o crânio era de um homem moderno, que a mandíbula era de um macaco e que os dentes tinham sido preparados com bicromato de potássio e “sal de ferro” para dar-lhes a aparência de objetos fossilizados.

E Dubois, cirurgião holandês, provocou sensação quando anunciou que tinha descoberto o homem de Java em Sumatra, na Indonésia.

Denominou-o Pithecanthropus, que significa homem-macaco…Depois de profunda investigação, um grupo de paleontólogos alemães declarou que Pithecanthropus, era um homem, e não um homem-macaco. Dubois admitiu que os restos de um homem-macaco e que encontrara restos do homem moderno no mesmo lugar.

Em 1959, o Dr. Louis B. Leakey anunciou ter encontrado os restos de um homem primitivo, na África, e chamou-o Zinjanthropus. Inicialmente, deu- lhe a idade de 600.000 anos.

Mais tarde, contudo, utilizando o método de Potássio-Argônio, corrigiu sua idade, aumentando-o e para mais de um milhão de anos.

Antes de morrer, em 1972, o Dr. Leakey admitiu que o crânio era de um macaco. Não obstante estas fraudes, pedem-nos que tenhamos fé restrita no evolucionista que é, em geral, mais um filósofo do que um cientista e que algumas vezes se engana e outras é desonesto. (Hill, 1994, p.53-54)

Observando nitidamente os macacos e os homens, podemos observar uma diferença essencial entre estes dois seres: o homem é dotado de racionalidade e de linguagem.

O homem aprende mais de uma língua quando interage socialmente, memoriza palavras, elabora sentenças, constrói textos, faz reflexões sobre as suas leituras e elabora histórias, estudos, teses, filosofias etc. O macaco, por sua vez, em toda a sua vida, por mais que interaja até com seres humanos, nunca aprenderá uma palavra sequer.

Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência. (I Tm 6.20)

Criado à imagem de Deus e colocado no Jardim do Éden, o homem fora a criação perfeita divina, inserido num jardim perfeito, com alimentação farta e sadia, colocado como o mordomo de toda a criação, ou seja, o planeta Terra estava sob a sua responsabilidade.

Dotado de espírito (fé, comunhão e consciência), alma (vontade, entendimento, sentimento) e corpo, o homem dotado de curiosidade e de racionalidade, foi um criador de cultura, de civilização desde os tempos primitivos:

E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e têm gado. E o nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e órgão. E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, mestre de toda a obra de cobre e ferro; e a irmã de Tubalcaim foi Noema. (Gn 4.20- 22)

O teólogo Emery Bancroft (1995, p.206) faz considerações sobre a evolução apontando como ela contraria a Palavra de Deus:

(1)A teoria da evolução apresenta o homem como alguém que se elevou de uma ordem inferior; ao passo que as Escrituras declaram que sua origem é devida à ação criadora de Deus.

(2)A teoria da evolução apresenta o homem como o resultado de sucessivas alterações nas formas materiais devidas às forças latentes na matéria; ao passo que as Escrituras declaram que o ser físico do homem é o resultado da ação de Deus, que partiu do exterior.

(3)A teoria da evolução apresenta o homem como o clímax do desenvolvimento que ascendeu desde as formas mais inferiores da vida animal; ao passo que a Bíblia declara que o homem pertence à ordem humana, distinta de todas as outras, e que passou a ser seu ser de modo imediato e direto. (Bancroft, 1995, p.206)

O homem criado por Deus, resultado da ação divina, age de modo totalmente inverso aos animais e, por isto, é impossível atribuir caracteres zoomórficos aos seres humanos criados à imagem e semelhança divina: “O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-Poderoso me dá vida.” (Jó 33.4)

COISAS QUE O MACACO NUNCA FAZ

1.Há apenas um ser racional, capaz de empregar linguagem, símbolos verbais, elaborar sentenças.

2.Há apenas um ser tecnológico. O homem produz ferramentas, acende fogo, edifica abrigos, faz roupas.

3.Há apenas um ser gregário e capaz de promover política. A promulgação de leis, de regras de conduta são próprias dos seres humanos. Somente eles podem organizar associações entre os seus companheiros.

4.Há apenas um ser capaz de produzir história. No decorrer das gerações, o homem vivenciou circunstâncias que constituem a sua História cumulativa e a cultura característica local.

5.Há apenas um ser religioso. O homem é o único a praticar rituais religiosos de caráter simbólico.

6.Há apenas um ser ético. Devido à sua semelhança a Deus e dotado de consciência moral, é capaz de compreender o que é certo e errado, bem como assimilar conceitos de valores.

7.Há apenas um ser dotado de senso estético. É capaz de adornar o corpo e outras coisas, pinta desenhos, molda figuras etc.

ALGUNS FATOS CIENTÍFICOS QUE A BÍBLIA SABIA ANTES DE SEREM DESCOBERTOS PELOS CIENTISTAS

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

 

REFERÊNCIAS:

 BANCROFT, E. H. Teologia Elementar: doutrinária e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 1995.

HILL, Harold. Darwin e sua macacada. São Paulo: Vida, 1994.

JOHNSTON, Jeremiah J. Inimaginável: o que nosso mundo seria sem o Cristianismo? Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

 Profª. Amélia Lemos Oliveira

Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/11011-licao-7-evolucionismo-e-criacionismo-i

Vídeo: https://youtu.be/7AlV7pC97pM

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