JUVENIS – LIÇÃO Nº 9 – CONSUMISMO x MINIMALISMO
O texto bíblico do nosso texto áureo é mais que sugestivo para iniciarmos este comentário: “”Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.2)
O consumidor inveterado gasta o seu dinheiro sem nenhuma reflexão proveitosa, de fato. Age impulsivamente e nunca está satisfeito. Sempre está à busca de novas de novas aquisições porque há, no seu interior, uma insatisfação crescente que nunca contenta.
Biologicamente e socialmente somos sempre levados a consumir produtos para nossa alimentação, para nosso vestuário, para nossas exposições sociais, para nos sentirmos inseridos num grupo etc.
Foi assim desde o princípio: no Jardim do Éden, o homem consumia os seus frutos e quando se apossou do produto proibido (ops.) do produto que não podia comprar (ops.) do fruto proibido, percebeu que estava nu e necessitou de mais um item: do vestuário. Somente assim, satisfaria a necessidade de estar em grupo. O vestuário era essencial.
Comer os diversos frutos e vestir-se era atividade de consumo. Estavam desfrutando de algo que era essencial. O Consumismo nasceu da concupiscência (desejo carnal) dos olhos e da carne, do mover da natureza tendenciosa à pecaminosidade, da necessidade de consumir o que não se precisa (o fruto proibido, por exemplo)
E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. (Gn 3.6,7)
Assim também ocorre em nossos dias. Somos movidos pelos mesmos desejos quando sentimos a necessidade de consumir. O homem consome produtos para a sua sobrevivência. A questão mais séria é que ele é estimulado pelos meios mediáticos a
consumir cada vez mais, sendo convencido de que, para sobreviver, ele necessita de todos aqueles apetrechos. Esta pseudonecessidade criada, por todos os tipos de propaganda, só promove comercialmente o vendedor e o produto, deixando o comprador endividado. Ou até se questionando sobre o real motivo daquela compra.
Muitos produtos são apresentados como itens que garante os melhores lugares na corrida pela distinção social. Seus promotores vendem a ideia de juventude, que surge como uma representação, um simulacro, uma falsa realidade.
A ideia de juventude é uma construção social que existe mais como representação social do que como realidade.
As ideias atribuídas a eles, de revoltados, descolados, viris são construções sociais nas quais alguns se reconhecem como parte delas e outros não.
Esta representação social de juventude é fruto do capitalismo. Buscar a juventude e um corpo perfeito é uma estratégia de marketing para consumir mais produtos. Quanto mais consumo, mais lucro.
As crianças e os jovens também são vítimas de campanhas publicitárias nas quais são estimulados a usar os produtos que lhes garantam uma posição de destaque, eles sentem a necessidade de ser vistos, mas preferem o caminho mais curto. Ao invés de procurar demonstrar quem SÃO, o que podem FAZER pelo próximo, preferem mostrar o que TÊM.
Deixam de cultivar boas amizades, conhecer pessoas interessantes, dar-se a conhecer, estabelecer diálogos proveitosos etc. para se unir a grupos que mantém o visual, usa as mesmas marcas de roupas, utiliza o mesmo linguajar. Assim, satisfaz a necessidade de pertencimento e os produtos utilizados são apenas símbolos, modismos, marcas de uma geração.
Os jovens sofrem influência da grande mídia e das redes sociais, onde se configuram e fortalecem estilos de vida.
Há uma corrida pela posse de determinados bens que dão distinção aos indivíduos em uma espécie de concurso promovido pela própria concorrência que ele produz.
O valor do produto, uma roupa de marca, por exemplo, não está baseada apenas no custo de produção, distribuição e de marketing, mas também pela própria corrida para obtê-lo e o valor simbólico distintivo que ele possui, como bem abordou o sociólogo francês Pierre Bourdieu.
Questionar sua utilidade entre os amigos seria uma barbárie e um risco de ser excluído do grupo social. […] recentemente a mídia tem dado atenção ao que se denominou rolezinhos. O jovem de classe C quer alcançar o que a sociedade de consumo sempre esfregou em sua cara.
Criou-se, por muito tempo, o desejo de consumo, mas não foi dado a uma parcela significativa da sociedade as condições para suprir esse desejo. Nesse sentindo, o shopping center tornou-se um espaço de distinção social bastante emblemático, local que agora os jovens da classe C querem ocupar.
O estar nesse espaço usando roupas de marcas famosas é uma forma de se mostrar como alguém, sobretudo, onde o distanciamento entre ricos e pobres é tão abismal. (Bodart, 2020)
A vida útil dos produtos tem diminuído desde o séc. XX. E qual é o propósito disto? Está claro que é para aumentar as vendas, gerando considerável evolução nos lucros.
É neste contexto que o marketing feito através da internet, TV, rádios, revistas impressas, jornais, os quais são os meios de comunicação coletiva, contribuem para a divulgação de novos produtos.
São apresentados o design, a beleza do produto, diante de uma luz especial incidindo sobre ele. Além de haver uma celebridade usando-o e falando das vantagens de possuí-lo.
Uma celebridade que, para muitos consumidores, tornou-se um referencial, despertando nos consumidores o desejo de ser a imagem de quem faz a divulgação. Ninguém atenta para a efemeridade de tudo aquilo. Deixa-se conduzir pelo encantamento, pelo êxtase, pelo anseio de se apossar de produtos novos e aperfeiçoados, quando a aquisição é facilitada pelo simples “click” e informação do número do cartão ou envio de um pix.
Em nosso séc XXI, com o acesso da maioria da população à internet, pode-se realizar diversas atividades que favorecem, que facilitam o consumismo: pode-se comprar, vender, oferecer toda espécie de serviço, trocar correspondências, informações e ideias.
A facilidade da realização destas atividades, de fato, impressiona, porque tudo ocorre em tempo real, custa barato, se processa bem rápido e 50 anos antes, não se imaginaria que fosse possível.
A tecnologia, empregada nesses mercados, está evoluindo constantemente e os jovens estão bem atualizados com o sistema de compras contemporâneo, haja vista que, nem sempre, é necessário abrir uma loja física. Com uma loja virtual, produtos e serviços são oferecidos a preços mais baixos e a concorrência precisa se readequar para não perder clientes.
Vivemos no mundo onde predomina a globalização. Pessoas, culturas e economias estão interligadas. As necessidades das pessoas aumentam, o nível de qualidade dos produtos que desejam se torna mais alto, a procura por um padrão de vida mais confortável é visível, o desejo de apresentar melhor aparência também, a busca constante por melhores empregos e salários é constante etc.
No mundo da integração e desenvolvimento tecnológico, o sistema de compra e venda é muito mais rápido e o endividamento também. Portanto, a facilidade, para as compras, contribui para o aumento do consumo.
Um relacionamento que ilustra bem o que é a modernidade líquida Este conceito de Bauman explica muito bem o que é a pós-modernidade, a era contemporânea, um período de efemeridade, no qual praticamente tudo escorre por entre os dedos, tal como os líquidos.
Em um dado momento, ele afirmou: “A maioria dos bens valiosos perde seu brilho a sua atração com rapidez, e se houver atraso eles podem se tornar adequados apenas para o depósito de lixo, antes mesmo de terem sido desfrutados.” (BAUMAN, 2008, p. 45)
Aquele que fica mais tempo exposto às propagandas, às sugestões de compra, ao brilho dos produtos, que mais tempo passa interagindo nas redes sociais, mais propenso estará a consumir. Há algum problema em consumir os produtos oferecer na rede web? Claro que não! O problema está no vício, na compulsão, no descontrole…seja qual for o nome que dermos a isto…. Vivemos na sociedade de consumo, mas não podemos ser consumistas alienados.
Por causa das dívidas, os endividados são classificados em dois grupos:
Ativos. O primeiro diz respeito aqueles que não conseguem pagar suas dívidas por motivos alheios a sua vontade.
Estes acabam por se endividar por fatores externos e inesperados, como desemprego, doença grave, acidente, entre outros. Nesses casos, podem ser considerados alvos da assistência do Estado para um posterior tratamento.
Já o superendividado ativo, aquele que é influenciado pelas táticas de marketing e crédito facilitado e contrai dívidas de forma voluntária, se divide em outros dois: consciente e inconsciente.
Na forma consciente, existe má-fé por parte do consumidor, já que este adquiri e contrai dívidas sabendo de sua situação e tendo plena consciência de que não poderá assumir as despesas contraídas. […]
Já em relação ao superendividamento ativo inconsciente, há imprudência por parte do sujeito, que, agindo de forma impulsiva, gasta mais do que pode e não planeja suas atitudes. (Jusbrasil, 2018)
A Bíblia nos orienta a tomarmos cuidado com as dívidas. Aliás, a única dívida. que os crentes fazem e dela nunca se livram, é a dívida do amor:
“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.” (Rm 13.8). As pessoas que fazem dívidas ficam numa situação de opressão: “O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.” (Pv 22.7).
A Bíblia não recomenda o empréstimo: “E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis?
Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto.” (Lc 6.34) Pois é melhor dar do que emprestar: “Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.” (Mt 5.42).
Estar devendo ou buscar dinheiro emprestado só vai causar ansiedade. O nosso Senhor Jesus esclarece que o Pai Celestial supre todas as nossas necessidades:
Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. (Mt 6. 25-30)
Se o ato de ser consumista consiste em buscar a felicidade que se obtém pela aquisição de bens materiais, podemos afirmar que este consumista está completamente destituído da fé em Deus, quando se está a refletir sobre o texto acima.
O consumista é egoísta e todas as decisões tomadas são para enaltecer os seus desejos e promover sua imagem diante de outros. Precisamos ter uma atitude de quem agrada e de quem depende de Deus.
O homem que se considera independente de Deus, pode estar vivendo na dimensão do humanismo, achando que seu dinheiro pode tudo, compra tudo, que os poderes humanos estão centrados no vil metal.
Já foi mencionado o Existencialismo, que aponta para a satisfação imediata das necessidades humanas nesta vida. O que mais importa é a experiência pessoal, o sentimento e a satisfação são o cerne da vida.
O materialismo está centrado na matéria, rejeita o que é espiritual e os hedonistas pensam apenas na obtenção do prazer.
Todas estas concepções elegem o consumismo como escape para obter a satisfação de forma autônoma, sem depender de uma força espiritual, da ajuda do Alto no suprimento das necessidades.
Ignora-se o Senhor, o centro da nossa adoração: ““Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre!” (Rm 11.36)
Aqueles que optaram pelo dinheiro, pelo materialismo, chegaram a um estado de orgulho e apatia espirituais, o que se torna contraditório à vida cristã. Pois ao invés de buscarmos o Senhor, permitimos que o dinheiro se assenhore de nós.
Não é mais a vontade de Deus que é feita, é a vontade humana que pode ser realizada por meio das finanças: “ Busca satisfazer seu próprio desejo aquele que se isola; ele se insurge contra toda sabedoria.” (Pv 18.1)
Jesus nos chamou para servir, para ocupar os derradeiros lugares, não fomos chamados para ser destaques, para ser cabeça (uma dica para a próxima lição. ):
“E ele, assentando-se, chamou os doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o derradeiro de todos e o servo de todos.” (Mc 9.35). Um dos grandes problemas de quem está com o coração centrado no dinheiro é o ORGULHO, o desejo de MOSTRAR-SE.
Muitos crentes falham em distinguir entre necessidade, desejo e cobiça ou ganância. De fato, a Escritura afirma que Deus supre as necessidades de seus filhos, conforme Mateus 6.25-33. Deus pode também cumprir o desejo do coração de seus filhos (Salmo 37.4).
Porém, não há qualquer garantia nas Escrituras de que Deus vai cumprir todos os desejos do coração. Quanto à cobiça, a única promessa que a Escritura tem é de crucificá-la (Gálatas 5.24). Jesus reduziu a necessidade humana a três elementos: comer, beber e vestir (Mateus 6.25). Paulo a reduziu a dois elementos: comer e vestir (1Timóteo 6.8). (ProJeto Crer, 2016)
Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão. (Pv 30.7-9)
Ao contrário do consumismo, há o conceito de minimalismo, cada vez mais presente a partir do séc. XX e nos meios de comunicação, como revistas, moda, arquitetura, decorações, produções artísticas e culturais etc.
O movimento que promoveu o minimalismo tem como base a utilização mínima de elementos que compõe a estrutura do que estamos retratando, comunicando, representando de forma artística. Um texto bíblico que nos faz lembrar o minimalismo:
Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação. (Hb 3.17,18)
Este ideal minimalista também foi incorporado aos diversos modus vivendi do cotidiano, transformando-se num estilo de vida elementar, quando se enfatiza que as pessoas devem sobreviver apenas com o que é necessário, buscar formas de viver de maneira mais frugal (buscar o mínimo de recursos) e abandonar o consumo desenfreado. Cristo nos ensina isto muito bem:
Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram.
Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal. (Mt 6. 25-34)
Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. (I Tm 6.8-10)
O Senhor Jesus nos ensina a viver de modo simples, a observar que as aves, os lírios, os componentes da natureza são dependentes do Pai Celestial e Ele os sustenta. A ansiedade é falta de fé. Aquele que crê no Senhor, sabe viver com mínimo, com o necessário para cada dia, porque tem a certeza que nada faltará. O apóstolo Paulo, por sua vez, parece retomar à história do Éden, na qual Adão e Eva não precisavam de muitas coisas para sobreviver. Bastavam o alimento e o vestuário. Das outras necessidades, o Senhor prossegue cuidando.
Vivemos num período que as pessoas ajuntam muitos apetrechos, compram demais e não tem onde colocar tanto lixo.
O minimalismo, por sua vez, nos ensina a viver com o essencial e não ter ficar ajuntando tanta “tralha”. Prega-se o desapego. É melhor ter novas experiências a acumular bens materiais. Ou seja, a prioridade é VIVER. E Deixar de TER. Alguns cometem até o disparate de vender suas propriedades e sair viajando pelo mundo como mochileiros.
Aderir ao minimalismo é evitar dívidas desnecessárias, porque as compras são feitas de modo cuidadoso, consciente, planejado. Alguns recomendam “aquela faxina” na qual a pessoa se desfaz de tudo o que não é útil. Já ouviu falar do MENOS É MAIS ?
Quando a pessoa começa a fazer estas reflexões sobre si, sobre seu espaço, sobre o que vai comprar, está pondo o autoconhecimento em prática.
Tudo isto é fundamental para se combater o sistema capitalista de consumo. Muitas vezes criticamos o capitalismo desenfreado, mas nós o alimentamos com tantas compras.
A aparência “clean”, nas cores neutras dos móveis, das roupas, dos espaços etc. indicam exatamente o conceito minimalista; lembre-se das peças de roupas chamadas “coringas”, aquelas peças que usamos para fazer diversas combinações, usamos de vários modos. São elas que ajudam a diminuir a quantidade de roupas do armário.
Quem vive de acordo com o minimalismo valoriza os momentos de descanso, os momentos desfrutados ao lado da família e amigos, desfruta dos prazeres da vida.
Assim, o viver se torna mais simples, tendo como foco apenas o que é, de fato, interessante; é necessário reduzir a ansiedade e o estresse, buscar realização pessoal e garantir a autonomia. Para viver de forma autônoma e despreocupada, sem ansiedade, é necessário:
Liquidar as dívidas;
Reduzir os gastos;
Organizar a tua casa;
Abandonar tarefas que não te acrescentam conhecimentos;
Ampliar o seu espaço físico, eliminando o desnecessário;
Fazer uma limpeza no seu armário / guarda-roupa (deixar apenas as peças que usa e fazer doação);
Manter o foco em atividades que são realmente importantes;
E outros detalhes mais que vão surgindo, vamos às sugestões de atividades.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
1.Vivemos num período caracterizado pelo materialismo e consumismo. Este pensamento, esta visão, forma de viver não poderia caracterizar os salvos, haja vista que temos um Deus e o dinheiro não é o nosso senhor.
Infelizmente, não é o que temos visto por aí. Muitos crentes se iludiram com tais bens materiais e até pastores. Os dois vídeos que vou sugerir aqui são para os professores; não podem ser apresentados para os alunos, porque a fé deles está em formação.
Tratar disto é um desserviço à EBD. No primeiro, veremos a análise da pregação deste pastor. No segundo, como ele gasta seu dinheiro. Tudo o que não poderíamos fazer. Daí compreendemos porque sua pregação está tão vazia….
– O PASTOR ANDRÉ VALADÃO PREGA a BÍBLIA? – ANALISAMOS a SUA PREGAÇÃO.
https://www.youtube.com/watch?v=q4bAxnSThJw.Acesso em 22 nov.2024
– ASSIM É A VIDA LUXUOSA DO PASTOR ANDRÉ VALADÃO!
– https://www.youtube.com/watch?v=nH23PvthFV4. Acesso em 22 nov.2024
2.Em seguida, sugerimos uma atividade para os alunos. Trata-se de um questionário reflexivo que eles farão com a finalidade de se autoavaliar. Não precisa ser corrigido, nem lido pelo professor.
PERGUNTA SIM NÃO NÃO TENHO CERTEZA
Eu realmente preciso do carro do ano?
Preciso de mais uma blusa?
Esse celular de última geração é realmente necessário?
Eu ainda vou ler esses livros que estão
juntando poeira há mais de cinco anos na minha estante?
Sempre faço compras pela Internet?
Para comprar, sempre fico atento à propaganda?
Se um amigo (a) estiver com um tênis novo de marca, quero um tênis novo também?
Apenas compro roupas de marca, o caro é melhor.
Se estiver com dívida, faço empréstimo para pagar?.
Mesmo com armário cheio, compro roupas novas.
Autorizo as lojas a mandarem emails com novidades.
Vou para o shopping com o fim de comprar, mas nem sei direito, verei o que chama a atenção pra comprar.
“Você já consumiu/comprou algo influenciado por meio de alguma rede social?
Costumo comprar o que não preciso.
Gosto de estar sempre com roupa nova nas reuniões da igreja e de família
RESULTADO PARA O ALUNO FAZER A SOMA DOS PONTOS:
1 ponto – sim; 2 pontos- não tenho certeza; 3 pontos – não
REFERÊNCIAS:
AIDAR, Laura. O que é minimalismo? Disponível em: https://www.todamateria.com.br/o-que-e- minimalismo/. Acesso em 21nov.2024.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008
BODART, Cristiano. Os jovens e suas relações com o consumo e o consumismo. Disponível em: https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/888/828.. Acesso em 21nov.2024.
GOMES, Priscila. Saiba o que é o minimalismo e como ele pode mudar a sua forma de organização. Disponível em: https://organizenapratica.com.br/o-que-e-minimalismo/. Acesso em 21nov.2024.
JUSBRASIL A Evolução do Consumismo e o Impacto das Redes Sociais em Relação ao Consumo e Superendividamento dos Jovens. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a- evolucao-do-consumismo-e-o-impacto-das-redes-sociais-em-relacao-ao-consumo-e-
superendividamento-dos-jovens/569446624. Acesso em 21nov.2024.
PROJETO CRER. Consumismo e fé cristã. Disponível em: https://projetocrer.com.br/consumismo- e-fe-crista/. Acesso em 21nov.2024.
Profª. Amélia Lemos Oliveira
Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/11040-licao-9-consumismo-x-minimalismo-i