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JUVENIS | LIÇÃO Nº 9 – O EVANGELHO DE JOÃO

O Evangelho de João foi o último testemunho do ministério de Cristo Jesus. Escrito no período dos anos 70 a 90, é a declaração de que a pessoa de Jesus Cristo está no centro de toda a escrita do apóstolo, pois o seu principal objetivo é explicar quem é Jesus.

Ao leitor do evangelho de João é sugerido se deseja ficar a favor de Jesus ou contra Ele. Esta escolha vai determinar o seu destino eterno.

As Escrituras Divinas enfatizam, em todo o seu preâmbulo, a morte de Cristo, como parte do plano de Deus, destacando a natureza a natureza voluntária da morte de Jesus e seus aspectos sacrificiais: “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Ap 13:8)

“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.“ (Fp 2:13) O desejo de Deus é o Seu efetuar. Sendo assim, a morte de Cristo foi o passaporte para a garantia de vida eterna como experiência presente e disponível a todos os crentes.

O evangelho de João foi escrito no período de estabelecimento das primeiras bases da Cristologia na Igreja Primitiva, dos estudos e debates acerca da pessoa de Cristo. Por isto, o evangelista procura nos apresentar Jesus, como o Cristo, o Messias, o Ungido de Deus, o Logos encarnado.

É um evangelho repleto de discursos, no qual o Senhor Jesus se apresenta como o Filho de Deus que ensina e reafirma a sua deidade, enquanto exerce o seu ministério nas cercanias da região da Jerusalém.

O terceiro capítulo do evangelho de João é um escrito imortal, que ressalta a absoluta universalidade do evangelho e seu intuito salvatício.

Talvez o trecho de João 3.16 seja o versículo melhor conhecido, mais memorizado e mais pregado da fé cristã.

Lemos ali: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Champlim, 2001, p.584)

Os evangelhos sinóticos contêm mais dados históricos-biográficos que o evangelho de João. No entanto, este apóstolo de Jesus é o que mais nos apresenta dados teológicos sobre Cristo, apontando para a Sua natureza divina nos discursos relativos ao pastor, a água da vida, videira verdadeira, a porta, o pão da vida etc.

Ele nos apresenta o Cordeiro de Deus como o Bom Pastor que dá a Sua vida pelas ovelhas, como o grão de trigo que cai no solo e morre, mas readquire vida e passa a produzir fruto:

“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.” (Jo 10.14) “Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.” (Jo 12.24)

É necessário que se conheça o ministério e propósito da vinda de Jesus ao mundo para compreender os motivos de sua morte e ressurreição. João traz informações exclusivas deste período, o que nos mostra sua visão apurada dos momentos que viveu ao lado do Salvador.

O entendimento deste período de pregação é explicitado no primeiro capítulo quando ele evidencia os intentos divinos (dele conhecidos) para a presença do Verbo entre os homens. Howard Marshall (2007, 426-428) faz um levantamento de princípios que caracterizam o primeiro capítulo de João:

1.No princípio havia um Ser com Deus, chamado Verbo, e o Verbo também era Deus. (começa a falar acerca da Trindade)

2.Este Ser também foi responsável pela criação do Universo.

3.Ele é a Luz que brilha nas trevas e traz salvação e vida (não há mais separação de Deus, o homem passa a ter comunhão com Deus, por meio dEle).

4.Todos os que reconheceram e aceitaram a luz, se tornaram filhos de Deus. Refere-se à fé para salvação e, consequentemente, à geração do novo nascimento, o qual não depende da capacidade humana.

5.O Verbo assumiu a forma humana. Foi gerado no ventre de uma mulher pelo Espírito Santo.

6.O Verbo foi reconhecido pelo povo judeu, embora nem todos tenham reconhecido a Sua deidade, como o Filho de Deus.

7.As bênçãos celestiais são mediadas pelo Verbo, tais como a graça e a verdade reveladas completamente em Jesus.

Nesta introdução do evangelho, se observa que muitos vocábulos usados como Verbo, Deus, luz, trevas, testemunho, fé, nome, filhos, nascimento, glória, Pai, graça, verdade, também serão usados em todo o texto de João, pois este é o modo dele contar a sua história e explicar o pensamento expresso de Jesus nos seus ensinos, de falar sobre as atividades e natureza de Jesus como o Verbo divino, bem como deixar claro porque o Verbo divino está entre nós.

JESUS COMO O LOGOS DIVINO

Vejamos o que a Bíblia diz a respeito:

E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito. […] Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu. (Jo 4.39,50)

Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? (Jo 6.60)

Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis, e não me achareis; e: Aonde eu estou vós não podeis ir? (Jo 7:36)

Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. (Jo 15:20)

Para que se cumprisse a palavra que tinha dito: Dos que me deste nenhum deles perdi. (Jo 18:9)
Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma lei e, segundo a nossa lei, deve morrer, porque se fez Filho de Deus. (Jo 19:7)

O Logos Divino é a Revelação de Deus por meio da pessoa de Cristo, aquele que ministra a cura, que testifica do Pai, que responde às orações, que ensina, o agente da criação que manifesta o poder divino ao mundo.

O vocábulo “logos” é de concepção grega e significa alma do mundo, a alma do universo, o princípio racional do universo.

Para os gregos, era a energia criativa e todas as coisas provinham dele, a sabedoria dele provinha também. Este conceito é oriundo de Heráclito (séc IV a.C.), um filósofo pré-socrático, que dizia:

“Todas as coisas acontecem por intermédio do Logos”. João, por sua vez, nos ensina” Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo1.3)

Paulo também confirma: “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.” (Cl 1:16)

JESUS É O CORDEIRO DE DEUS

Este título é aplicado a Jesus no Evangelho em Jo 1.29, 36: “ No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o

pecado do mundo. (Jo 1.29) E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.” (Jo 1.36)

A imagem do Cordeiro aponta para a missão redentora de tirar o pecado: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. (Is 53.7)

O Servo Sofredor prosseguiu manifestando o amor de Deus ao mundo, sem importar-se com o sofrimento das consequências do pecado em sua pele: “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?” (Is 53.1) “Enquanto tendes luz, crede na luz, para que sejais filhos da luz.

Estas coisas disse Jesus e, retirando-se, ocultou-se deles. E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele; Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? “ (Jo 12:36-38)

Após tanta perseguição, Jesus foi condenado ao meio-dia, anterior à Páscoa, a mesma hora na qual os sacerdotes começavam a matar os cordeiros pascais no Templo de Jerusalém.

O hissopo foi usado para ser uma espécie de esponja de vinagre para Jesus na cruz: “Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre.

E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.” (Jo 19.29) O hissopo também foi usado para espalhar o sangue do cordeiro da Páscoa na verga das portas em suas ombreiras:

“ Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e passai-o na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.” (Ex 12.22)

Nenhum osso do Cordeiro de Páscoa poderia ser quebrado: “Numa casa se comerá; não levarás daquela carne fora da casa, nem dela quebrareis osso.” ¹² Dela nada deixarão até à manhã, e dela não quebrarão osso algum; segundo todo o estatuto da páscoa a celebrarão. (Ex 12.46; Nm 9.12) Os ossos de Cristo também não foram quebrados:

“Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado.” (Jo 19.36)

O Cordeiro da Páscoa simboliza a libertação do povo israelita do Egito, mas o nosso Cristo, o Cordeiro de Deus, simboliza a libertação do pecado. É chamado de Cordeiro de Deus por 29 vezes no Apocalipse. Ele já foi sacrificado e ocupa sua posição honrosa no Trono, aquele que já foi morto e também é o Leão da Tribo de Judá.

É imprescindível que o conjunto morte, ressurreição, ascensão e exaltação do Cordeiro são pressupostos nas declarações sobre o Filho de Deus: “Os seus discípulos, porém, não entenderam isto no princípio; mas, quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que isto lhe fizeram lembrar. (Jo 12.16)

A apresentação da glorificação de Jesus não termina com a morte dEle na cruz. Envolve o retorno ao estado de glória anterior à encarnação de Jesus. o qual experimentou, após a humilhação da encarnação, o sofrimento e a morte.

O posterior retorno ao Pai envolve não apenas a morte de Jesus na cruz mas, também, a ressurreição e ascensão dele à presença do Pai.

E Jesus lhes respondeu, dizendo: É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado. […] Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora. Pai, glorifica o teu nome.

Então veio uma voz do céu que dizia: Já o tenho glorificado, e outra vez o glorificarei. […] E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isto, significando de que morte havia de morrer. (Jo 12. 23, 27,28, 32,33)

A autorrevelação divina na pessoa de Jesus Cristo aconteceu não apenas por intermédio da exemplar vida terrena de Jesus, mas também por meio dos sinais milagrosos que Ele realizou: “Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu vo-lo digo também agora.“ (Jo 13.33)

Tais sinais milagrosos foram uma espécie de recurso pedagógico em forma de ação da parte de Jesus para os grupos e indivíduos, permitem melhores conhecimentos sobre a pessoa e os propósitos de Cristo, de sua obra, suas afirmações e sua pessoa:

“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (Jo 8:12).

Precisamos observar a plena humanidade de Cristo, a importância de suas vivências e ministérios terrenos como exemplos que devem ser seguidos pelos novos crentes, os quais poderão fazer obras tais como estas:

“E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.” (Jo 2.25) “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.” (Jo 14.12)

No evangelho de João, temos referência a apenas sete milagres de Cristo, dos quais apenas a multiplicação dos pães e a caminhada sobre as águas são apresentados nos evangelhos sinóticos.

OS SINAIS MILAGROSOS E A APRESENTAÇÃO DE JESUS SUPERANDO AS LEIS DA CIÊNCIA


Quadro baseado na aula “A ressurreição de Lázaro – o sétimo sinal” da Comunidade EBD da UNIFATEO!. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=j21euAVyYr0. Acesso em 23 maio 2025.

Os sete sinais milagrosos da pessoa de Jesus demonstram que o Senhor é o foco principal, o enviado do Pai ao mundo para tornar manifesta a glória divina.

Por isto devemos nEle confiar, assim como o paralítico de Betesda. O nosso Jesus é a água da vida, o pão da vida, a luz da vida, o provedor e sustentador da vida.

Ele mantém a soberania sobre a natureza, porque é o Criador de todas as coisas. Por isto, tem todo o poder e é capaz de multiplicar pães e peixes, andar sobre as águas, curar o cego de nascença.

Nisto, demonstra o seu caráter messiânico, como a Luz do Mundo, como Aquele que derrotou as trevas. Nestas circunstâncias, sua identidade e messiado se reafirmam. Cristo é a Palavra que concede vida e luz apenas às pessoas que confiam nEle.

Em diversos capítulos, Jesus faz os seus discursos com uma finalidade pedagógica (seu fim era ensinar).

Nestes discursos somos agraciados com importantes revelações a respeito de Sua pessoa e de Sua origem celestial, quando Ele destaca sua missão e aprovação pelo Pai:

Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou. […]

Jesus respondeu, e disse-lhes:

A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.[…] Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.[…] Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. (Jo 6.27,29,

44,57) Fica demonstrado que Cristo mantém um íntimo relacionamento com o Pai e seu objetivo era fazer a vontade do nosso Deus.

Além disto, a expressão “EU SOU” que aparece diversas vezes no evangelho de João atestam a divindade do Filho de Deus:

Eu sou o Pão da Vida (Jo 6.35) Eu sou a Luz do mundo (Jo 8.12) Eu sou a Porta (Jo 10.7)

Eu sou o Bom Pastor (Jo 10.11)

Eu sou a Ressurreição e a Vida (Jo 11.25)

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6) Eu sou a Videira Verdadeira (Jo 15.1)

Todas estas atribuições demonstram que Cristo detém todos os atributos do Pai e com Ele mantém íntima comunhão:

“eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.” (Jo 17.22).

Trata-se da unidade de vontade, de ação ou de propósito.

O Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14). As Escrituras indicam que Ele se fez homem e apresentou, no seu cotidiano, várias situações que caracterizam esta humanidade verdadeira e real, tais como:

Cansaço: “E estava ali a fonte de Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou- se assim junto da fonte. Era isto quase à hora sexta.” (Jo 4.6)

Sede: “Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.”

Comoção: “Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se. E disse: Onde o pusestes? Disseram-lhe: Senhor, vem, e vê. Jesus

chorou.” (Jo 11:33-35)

Perturbação: “Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora.” (Jo 12:27)

O Filho de Deus, em sua deidade e humanidade foi apresentado por João como alguém em quem devemos depositar a nossa confiança, pois Ele fez muito mais que os registros aos quais temos acesso. Este foi o propósito da escrita do evangelho:

“Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.

Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20:30,31)

Em mais de cem circunstâncias, Jesus se dirige diretamente a Deus ou se refere a Ele como Pai. A filiação, portanto, é um dos temas dominantes.

-Jesus é enviado do Pai. Retorna para o Pai: “Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus “ (Jo 20:17)

-Jesus é dependente do Pai: Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente. (Jo 5.19)

– Jesus revela o Pai: Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai. (Jo 8.19)

– Jesus é objeto de amor do Pai: “Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis.” (Jo 5.20)

 Profª. Amélia Lemos Oliveira

Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/11486-licao-9-o-evangelho-de-joao-i

Vídeo: https://youtu.be/K2OfQ1nZcJ8

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