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Lição 1 – O Evangelho segundo Lucas I Plano de Aula

INTRODUÇÃO AO TRIMESTRE

1º SLIDE

– Teremos um trimestre “bíblico”, pois estudaremos o Evangelho segundo Lucas.

– O Evangelho segundo Lucas é o terceiro evangelho sinótico, ou seja, o terceiro evangelho em que há uma “sinopse”, um resumo da vida e do ministério de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

2º SLIDE

– “Evangelho” é “boas novas”, “boas notícias”.

– A ideia de “evangelho” era a de notícias que, de alguma forma, representavam a vinda da divindade em prol do ser humano, em seu socorro, em seu auxílio.

3º SLIDE

– Jesus chamou a Sua mensagem de “evangelho do reino de Deus”(Mt.11:5; 24:14; Mc.1:15; 8:35; 10:29; 13:10; 14:9; 16:15; Lc.4:43; 7:22).

– Marcos denominou de “evangelho” a narrativa do ministério de Jesus (Mc.1:1) e tal designação foi adotada para todas as quatro narrativas.

4º SLIDE

– Os evangelhos são quatro porque:

a) há necessidade de duas ou três testemunhas para se acertar a veracidade de um fato (Dt.17:6; 19:15; Mt.18:16; II Co.13:1; Hb.12:8).

b) os quatro perfis do Messias já haviam sido tipificados no tabernáculo (Ex.26:31,32) e na visão dos querubins pelo profeta Ezequiel (Ez.1:6,10; 10:14).

5º SLIDE

– O Evangelho segundo Lucas é o mais pormenorizado de todos os evangelhos sinóticos, elaborado segundo o que hoje denominamos de “método científico”, o que não é de admirar, já que Lucas era médico (Cl.4:14) e, portanto, um cientista.

– Lucas mostra-nos o que Jesus fez, o que Jesus ensinou em seu evangelho (At.1:1).

6º SLIDE

Capa da revista do trimestre

– A coroa de espinhos usada por Jesus em Sua paixão e morte – símbolo do pecado de todos os homens, que Jesus recebeu para cravar na Cruz, pecados cometidos desde o Éden até aquela atualidade.

– Lucas não menciona este fato, ao contrário dos demais evangelistas (Mt.27:29; Mc.15:17 e Jo.19:2,5), mas seu evangelho bem explica esta situação: o homem perfeito que assume o nosso lugar para redimir a humanidade.

7º SLIDE

– O trimestre pode ser dividido em quatro blocos:

1º bloco – introdução – lição 1

2º bloco – vida de Cristo antes do Seu ministério público – lições 2 e 3

3º bloco – ministério público de Cristo – lições 4 a 11

4º bloco – morte e ressurreição de Cristo – lições 12 e 13

8º SLIDE

– O comentarista deste trimestre é o pastor José Gonçalves, presidente das Assembleias de Deus em Água Branca/PI, que já tem comentado, há alguns anos, as lições bíblicas.

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PLANO DE AULA Nº 1

LIÇÃO Nº 1 – O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS

1º SLIDE

– Neste trimestre letivo, estudaremos o Evangelho segundo Lucas, o terceiro evangelho sinótico.

– O Evangelho segundo Lucas mostra-nos Jesus como o homem perfeito.

2º SLIDE  I – OS EVANGELHOS

– Assim como, no Antigo Testamento, temos a “Torá”, em o Novo Testamento, temos os “Evangelhos”, que trazem a “Torá do Messias”.

– O Evangelho de Cristo é a suma de toda a lei – “ o justo viverá da fé” (Rm.1:16,17).

3º SLIDE

– O “Evangelho de Cristo” é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiramente do judeu e depois do grego.

– Para que possamos amar como Jesus amou, temos de saber como Ele o fez enquanto esteve aqui na Terra e é por isso que o Espírito Santo inspirou quatro homens para registrar esta vida e ministério terrenos de Cristo, para que, assim, pudéssemos seguir as Suas pisadas, aprender d’Ele e, deste modo, crendo n’Ele, alcançarmos a salvação.

4º SLIDE

– Por que o Espírito Santo inspirou quatro pessoas para reduzir a escrito o Evangelho?

a) a autenticidade dos testemunhos exigia, no mínimo, duas ou três testemunhas (Dt.17:6; 19:15; Mt.18:16; II Co.13:1; Hb.10:28)

b) os quatro evangelhos já haviam sido tipificados na lei (Ex.26:31,32; (Ez.1:6,10; 10:14).

5º SLIDE

– Os quatro evangelhos

a) Mateus – Jesus como Rei – púrpura/rosto de leão – dirigido aos judeus;

b) Marcos – Jesus como Servo – carmesim/rosto de boi – dirigido aos romanos;

c) Lucas – Jesus como homem perfeito (o Filho do homem) – linho fino/ rosto de homem – dirigido aos gregos;

d) João – Jesus como Filho de Deus – azul/rosto de águia – dirigido a todos os homens.

6º SLIDE  II – EVANGELHO SEGUNDO LUCAS

– Data: entre 58 e 63 d.C.

– Autoria: Lucas, o médico amado, um dos cooperadores do apóstolo Paulo (Cl.4:14; II Tm.4:11 e Fm.24).

7º SLIDE

– Elementos que atestam a autoria de Lucas:

a) o método científico utilizado na elaboração do evangelho;

b) o grego refinado e o estilo que é idêntico ao de Atos dos Apóstolos;

c) a posição de Lucas em relação aos demais discípulos e a nítida influência dos escritos paulinos no evangelho.

d) a ausência de elementos judaicos;

e) a tradição da Igreja.

8º SLIDE

– O evangelho segundo Lucas apresenta Jesus como “o homem perfeito”, o “Filho do homem”, expressão que Lucas usa para se referir ao Senhor Jesus por 26 vezes (Lc.5:24; 6:5,22; 7:34; 9:22,26,44,56,58; 11:30; 12:8,10,40; 17:22,24,26,30; 18:8,31; 19:10; 21:27,36; 22:22,48,69; 24:7).

– Lucas mostra Jesus como o homem perfeito, aquele homem que, gerado por obra e graça do Espírito Santo (Lc.1:35), nunca teve pecado e, por isso mesmo, pôde ocupar o lugar da humanidade e Se apresentar em sacrifício perfeito que tirou o pecado do mundo, tendo, pois, Sua obra eficácia para todos os povos e não apenas para Israel, como poderia aparentar os dois evangelhos anteriores.

9º SLIDE

– Esse evangelho era dirigido a Teófilo, pessoa que deveria ser um alto funcionário do Império Romano, já que é chamado de “excelentíssimo” pelo autor do evangelho (Lc.1:3), pessoa que deveria ter sido evangelizada pelo próprio evangelista, a fim de que pudesse ele ter a certeza das coisas de fora informado (Lc.1:4).

– Dentro desta finalidade do evangelho, Lucas, usando de toda a sua erudição, quis demonstrar os fatos relacionados com a vida e o ministério terrenos de Senhor Jesus como fatos devidamente comprovados, devidamente situados no espaço e no tempo, satisfazendo, deste modo, as exigências da cultura greco-romana, para mostrar a todos que Jesus é o Salvador do mundo.

10º SLIDE

– O evangelho segundo Lucas é o mais minucioso de todos os evangelhos, havendo uma nítida preocupação de datação e de indicação dos locais onde se deram os fatos relatados. Lucas pode ser dividido em sete partes, a saber (I):

a) Prólogo – Lc.1:1-4.

b) A narrativa da infância – Lc.1:5-2:52.

c) Preparação para o ministério público – Lc.3:1-4:13.

11º SLIDE

– O evangelho segundo Lucas é o mais minucioso de todos os evangelhos, havendo uma nítida preocupação de datação e de indicação dos locais onde se deram os fatos relatados. Lucas pode ser dividido em sete partes, a saber (II):

d) O ministério galileu – Lc.4:14-9:50.

e) A narrativa da viagem (no caminho para Jerusalém) – Lc.9:51-19:28.

f) O ministério de Jerusalém – Lc.19:29 -21:38.

g) A paixão e glorificação de Jesus – Lc.22:1-24:53.

12º SLIDE

– Lucas aponta três locais primordiais do ministério de Cristo Jesus e a narrativa segue estes três locais:

a) Nazaré, a terra onde Jesus foi criado;

b) Cafarnaum, a base de Seu ministério terreno e

c) Jerusalém, o local onde Ele seria morto e ressuscitaria.

13º SLIDE  III – A HUMANIDADE DE JESUS NO EVANGELHO SEGUNDO LUCAS

– A humanidade de Jesus em Lucas é demonstrada pelo fato de:

a)  Jesus ser chamado de “Filho do homem” por 26 vezes;

b) ser o único evangelista a narrar as circunstâncias em que se dá a concepção de Jesus,  como também sendo o único que tenha indicado uma operação de Cristo enquanto feto ou embrião (Lc.1:26-45).

c) ser o único a trazer algumas informações a respeito da adolescência e da juventude de Cristo, antes do início de Seu ministério público

d) remontar sua genealogia a Adão;

14º SLIDE

– Lucas faz questão de realçar, ao longo da narrativa, a humanidade de Cristo mediante diversas referências a aspectos humanos do Salvador, tais como (I):

a) Sua sujeição aos Seus pais como um filho – Lc.2:51;

b) Sua sujeição à lei e às tradições judaicas – Lc.2:42; 4:16;

c) Sua condição social de filho de José – Lc.4:22;

15º SLIDE

– Lucas faz questão de realçar, ao longo da narrativa, a humanidade de Cristo mediante diversas referências a aspectos humanos do Salvador, tais como (II):

d) Sua condição de homem de oração – Lc.6:12; 11:1; 22:41

e) Sua compaixão, como alguém que tem sentimentos e pode sentir o mesmo que os fracos, doentes e necessitados – Lc.1:50,54,72,78; 7:13 – algo que deveria ser seguido pelos Seus discípulos – Lc.6:35,36;

 

 

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL – EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

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