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LIÇÃO Nº 11 – A FAMÍLIA E A ESCOLA DOMINICAL

A Escola Bíblica Dominical é o principal auxílio para a educação doutrinária familiar.

 

INTRODUÇÃO  

– Dando início ao segundo bloco deste trimestre, que trata dos relacionamentos da família com o exterior, falaremos da família e da Escola Bíblica Dominical.

– A Escola Bíblica Dominical é o principal auxílio para a educação doutrinária familiar.

I – BREVE SINOPSE HISTÓRICA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 

– Damos início ao segundo bloco de nosso trimestre, que tratará do lado “de fora” da família, ou seja, dos relacionamentos da família com o mundo exterior. Iniciaremos estudando o relacionamento da família com a Escola Bíblica Dominical.

– Sempre foi interesse de Deus, desde o Éden, que o homem pudesse ter conhecimento das coisas divinas, tivesse uma “educação doutrinária”, a fim de que pudesse, mediante a revelação divina, ter cada vez maior comunhão com o seu Criador. Por isso, na viração do dia, o Senhor sempre vinha ao encontro do primeiro casal, para, entre outras coisas, ensinar as coisas espirituais à humanidade (Gn.3:8).

– Esta circunstância demonstra que, desde o início da história humana, o Senhor tinha como Seu propósito a instrução espiritual do homem que, em sua passagem terrena, tem de crescer, assim como Cristo Jesus, em sabedoria, e em estatura e em graça para com Deus e os homens (Lc.2:52).

– Mesmo diante da queda, o primeiro casal não perdeu esta lição que lhe fora dada pelo próprio Deus, a ponto de vermos Caim e Abel oferecendo sacrifícios ao Senhor (Gn.4:3,4), prova de que os seus pais lhes ensinaram a necessidade de um relacionamento com o Criador, no que foram, posteriormente, seguidos por Sete, que passou a invocar o nome do Senhor em seu lar após o nascimento de seu primogênito Enos (Gn.4:26).

– Esta necessidade de ensino, no próprio lar, das coisas referentes ao nosso relacionamento com o Senhor, da doutrina, que já estudamos amiúde na lição 8, foi enfatizada na lei, consoante vemos em Dt.6:6-9, entre outras passagens.

– Na própria lei, aliás, como já também tivemos ocasião de verificar, estipulou-se a leitura septenal da lei para todo o povo, inclusive para as crianças (Dt.31:9-13), numa clara demonstração de que deveria haver um complemento da própria sociedade, mais precisamente da sua estrutura religiosa, para eventuais lacunas e falhas que houvesse na educação doutrinária familiar.

– Com a vinda de Cristo Jesus, este cuidado não deixou de existir na Igreja. Pelo contrário, desde cedo, os apóstolos, além de darem prioridade ao ministério da palavra e à oração (At.6:2,4), também promoveram o ensino desta Palavra nas casas (At.5:42), indicando, assim, que deveria permanecer, mesmo na nova dispensação, a educação doutrinária familiar, devidamente complementada na igreja local (I Tm.4:13,16).

– Este ensino doutrinário familiar, todavia, teve grande arrefecimento ao longo dos séculos, notadamente após as “conversões em massa” ao Cristianismo em vista de acontecimentos políticos, em que os “novos cristãos” não eram devidamente instruídos na sã doutrina e se permitiu a assimilação de vários costumes e práticas religiosas que não tinham qualquer compatibilidade com a doutrina bíblica. O resultado disto foi a completa paganização que acometeu a fé cristã a partir do período denominado de Idade Média.

– Após algumas tentativas de retorno à genuína doutrina bíblica pelos chamados precursores da Reforma Protestante (Wycliff, Jan Hus, entre outros), seria com Martinho Lutero, a partir de 1517, que teríamos um retorno à pureza da verdade bíblica. Um dos pontos mais importantes da Reforma Protestante foi o de buscar criar um sistema educacional que permitisse o estudo das Escrituras.

– Como afirma o pastor Altair Germano, “…O empenho por uma boa educação foi uma das marcas da Reforma Protestante…” (O pensamento de Lutero sobre educação. Disponível em: http://www.altairgermano.net/2007/07/o- pensamento-de-lutero-sobre-educao.html  Acesso em 15 abr. 2013). Para Lutero, as Escrituras deveriam ser o centro de estudo tanto da educação religiosa, quanto da educação secular. Sem o aprendizado, desde a idade infantil, das Escrituras, não se teria como ter a fé, que vem pela Palavra de Deus (Rm.10:17), absolutamente necessária para a salvação. OBS: “…Lutero requer a criação de escolas que tenham a Bíblia como o centro do ensino e que formem bons cristãos para atuarem na sociedade, quer seja como pastores comuns na pregação do Evangelho ou como autoridades da vida secular.…” (BARBOSA, Luciane Muniz Ribeiro. As concepções educacionais de Martinho Lutero. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/ep/v33n1/a11v33n1.pdf Acesso em 15 abr. 2013).

– Esta necessidade de se ensinar, desde a tenra idade, a doutrina cristã não foi apenas um pensamento que tenha se desenvolvido por parte dos protestantes quando da Reforma. A própria Igreja Romana, abalada pelo movimento reformador, ao tentar enfrentar o movimento, através do Concílio de Trento (1545- 1563), acabou por admitir a necessidade de ensino doutrinário para os seus fiéis, tanto que instituiu o “catecismo”, a fim de ensinar os católicos a doutrina romanista, tendo tido destaque neste esforço o cardeal arcebispo de Milão, Carlos Borromeu (1538-1584). OBS: Carlos Borromeu criou, em Milão, a Companhia da Doutrina Cristã, onde se ensinava o Catecismo Romano, que ele próprio elaborara para o Concílio de Trento, para as crianças todos os domingos e feriados. A Companhia chegou a ter 740 escolas, 3000 catequistas e 40000 alunos.

– Esta mesma ênfase no ensino doutrinário, a chamada “catequese”, foi um dos principais fatores que foram assumidos pela Companhia de Jesus, ordem religiosa católica fundada por Inácio de Loyola (1491-1556) em 1534 e que foi a grande responsável pela educação nos países da América Latina, inclusive do Brasil.

– Nota-se, pois, que a ideia de que era necessário o ensino doutrinário complementar ao ensino familiar era um consenso na Europa sacudida pela Reforma Protestante após o século XVI. Tal estudo doutrinário se fazia ou pelas escolas seculares, notadamente nos países protestantes, onde a escola era mantida pelo Estado mas com ampla participação da Igreja, quase sempre vinculada ao próprio Estado, ou, então, nos países católicos, através do “catecismo”, onde tinha grande papel as ordens religiosas como a dos jesuítas.

– Com a Revolução Industrial, ou seja, com as profundas alterações tecnológicas que fizeram com que o trabalho humano fosse substituído pela máquina e que a agricultura fosse superada pela indústria, a Inglaterra, onde este movimento se iniciou no século XVIII, passou por grandes modificações em sua sociedade, em especial, a migração das populações do campo para as cidades, o fenômeno conhecido como “urbanização”.

– A transferência das famílias para as cidades, a ida de pais e filhos para trabalhos nas fábricas que duravam por volta de 16 horas, desorganizou completamente a estrutura familiar então existente e, como consequência disto, o ensino doutrinário familiar praticamente desapareceu.

– A industrialização, ao gerar a desestruturação familiar, trouxe problemas sociais os mais diversos, entre os quais o aumento da criminalidade, da violência e da promiscuidade. Era isto que vivia o jornalista Robert Raikes (1736-1811), natural de Gloucester, uma das principais cidades industriais inglesas.

– Raikes era cristão e se envolveu cedo com um movimento de evangelização nos presídios de Gloucester, mas, quando elaborava um artigo para o seu jornal, que herdara de seu pai, foi importunado por um movimento de jovens que, no domingo, único dia em que tinham descanso dos estafantes trabalhos diários, brincavam na rua. Ao ralhar com aqueles meninos, que brigavam e diziam palavrões, foi despertado para uma realidade: aqueles meninos estavam ali a brincar na rua, sem que tivessem qualquer instrução, em especial, a instrução bíblica e, certamente, sem formação, seriam futuros delinquentes. Assim, melhor do que evangelizar criminosos, seria importante instruir os jovens e as crianças para que elas não ingressassem na vida do crime.

– Raikes, então, em 1780, cria a Escola Dominical, local onde as crianças eram ensinadas a ler, a fazer contas e a estudar a Bíblia Sagrada, escolas que passaram a se reunir aos domingos, único dia livre para tais crianças, nas igrejas, onde voluntários passaram a lecionar.  OBS: O calendário original para as escolas, como escrito por Raikes era “As crianças chegavam depois das 10h00 da manhã e ficam até o meio- dia, elas então iam para casa e retornavam às 13h00, e depois de ler uma lição, eram conduzidas para a Igreja. Depois da Igreja, tinham que se ocupar com a repetição o catecismo até após às 17h00, e depois eram dispensadas, com uma ordem de voltar para casa sem fazer qualquer barulho.” (Robert Raikes. In: WIKIPEDIA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Raikes  apud MOSES, Montrose J.. Children’s Books and Reading. New York: Mitchell Kennerley, 1907. Acesso em 15 abr. 2013).

– O movimento, após uma resistência inicial, principalmente por conta de que a atividade representaria “uma quebra da guarda do domingo”, rapidamente se espalhou por toda a Inglaterra, sendo que, em 1831, praticamente 25% da população inglesa as frequentava. As Escolas Dominicais são consideradas as precursoras do sistema educacional britânico.

– A disseminação do movimento fez com que grande parte das denominações protestantes adotassem a Escola Dominical como uma de suas atividades. Assim, não é surpresa que as Assembleias de Deus, assim que instituídas no Brasil, tenham, desde logo, criado a sua Escola Dominical, o que se deu dois meses após a sua fundação, em 1911, na casa do irmão José Batista Carvalho, na Av. São Jerônimo, em Belém/PA. OBS: Até mesmo a Igreja Adventista adotou a sua Escola Dominical que, por se realizar aos sábados, foi chamada de Escola Sabatina.

II – O QUE É A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

– Pela breve sinopse histórica da Escola Bíblica Dominical, notamos, claramente, que foi um movimento que surgiu por uma ação do Espírito Santo para que, diante da nova realidade social vivida, as famílias não

mais fossem afetadas pela ausência de ensino doutrinário. Ao criar as Escolas Dominicais, Raikes criava um mecanismo pelo qual se pudesse dar às novas gerações o ensino doutrinário fundamental para a edificação em sabedoria, e em graça para com Deus e os homens.

– Como diz o pastor Antonio Gilberto, “…A Escola Dominical é a escola de ensino bíblico da Igreja que evangeliza enquanto ensina, conjugando, assim, os dois lados da comissão de Jesus à Igreja, conforme Mateus 28.20 e Marcos 16.15. Ela não é uma parte da Igreja; é a própria Igreja ministrando ensino bíblico metódico. A Escola Dominical é um ministério pessoal para alcançar crianças, jovens, adultos, a família, a comunidade inteira, tal como fazia a Igreja dos dias apostólicos. É ela a única escola de educação religiosa popular que a Igreja dispõe. A Escola Dominical devidamente funcionando é o povo do Senhor, no dia do Senhor, estudando a Palavra do Senhor, na casa do Senhor.…” (Manual da Escola Dominical.15. ed., p.108).

– A partir da experiência de Raikes, ante a nova realidade social decorrente da industrialização, pôde a Inglaterra e, posteriormente, outros países, constituir o sistema educacional público, a fim de promover a necessária informação às novas gerações, para que elas tivessem acesso ao conhecimento. Este estabelecimento da educação como um dever do Estado era a concretização do pensamento de Lutero, que, já no século XVI, dizia que “…Em minha opinião, nenhum pecado exterior pesa tanto sobre o mundo perante Deus e nenhum merece maior castigo do que justamente o pecado que cometemos contra as crianças, quando não as educamos…” (Aos Conselhos de todas as cidades da Alemanha para que criem e mantenham escolas cristãs apud GERMANO, Altair. end. cit.).

– A Escola Bíblica Dominical surgiu, portanto, como um movimento que tem por objetivo educar as novas gerações na Palavra de Deus, a fim de que possam ter o devido crescimento material e espiritual, exatamente o que ocorreu com Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Se somos “cristãos” (At.11:26), isto é, “parecidos com Cristo”, temos de ter o mesmo desenvolvimento que teve o nosso Mestre e incumbe à Igreja, como “corpo de Cristo”, fazer com que se criem as condições para que todos possam conhecer a Deus, levando a mensagem do Evangelho aos que não a conhecem e promovendo a edificação espiritual dos que já alcançaram a salvação.

– De pronto, vemos, pois, que, ante a nova realidade social decorrente da industrialização, apresentou-se a Escola Bíblica Dominical como uma ferramenta indispensável para a educação cristã, o que se revela ainda mais premente na medida em que os sistemas educacionais surgidos desta experiência passaram a ser dominados, a partir do século XIX, por uma mentalidade anticristã que faz com que o sistema educacional, na atualidade, seja um formador de opiniões antibíblicas e contrárias à vontade de Deus.

– A situação surgida com a Revolução Industrial persiste até os dias de hoje. Vivemos numa sociedade fortemente urbanizada, onde os pais precisam se ausentar dos lares para estafantes jornadas de trabalho que, se não mais são de 15, 16 horas diárias, não são menos longas, uma vez que o trânsito nas grandes cidades consome também uma parte razoável do tempo, de forma que o período que os familiares estão em casa é tão escasso quanto nos dias de Raikes.

– De igual modo, as crianças, adolescentes e jovens encontram-se na mesma situação dos dias de Raikes, pois, como a educação integral é ainda uma utopia, muitos ficam horas e horas fora dos estabelecimentos de ensino, à mercê de pessoas mal-intencionadas e, como se isto fosse pouco, como já dissemos, ainda que se tivesse uma educação integral, isto nada resolveria, porquanto o sistema educacional se encontra dirigido por uma mentalidade anticristã e antibíblica, que somente serve para a criação de um sentimento avesso à vontade de Deus e à sã doutrina.

– Tem-se, pois, como indispensável que a Igreja, enquanto Escola Bíblica Dominical, venha a exercer este mesmo papel que desempenhou nos dias de Raikes, ou seja, traga não só às crianças, jovens e adolescentes, mas também aos adultos (muitos dos quais mal formados doutrinariamente), a Palavra de Deus, que lhes proporcione tanto a salvação quanto a edificação espiritual, pois, como bem diz o pastor Antonio Gilberto, “…É ela a única escola de educação religiosa popular que a Igreja dispõe”. OBS: “…A Igreja precisa intensificar seus esforços na educação secular e religiosa(…). Cada templo cristão pode se tornar um lugar de ensino moralizador, a fim de que nossas crianças e jovens, juntamente com seus pais, possam receber a instrução necessária, capaz de reverter o quadro de miséria, que levou este mundo à corrupção e violência. Ensinar é preciso!…” (SILVA, Osmar J. da. Reflexões filosóficas de eternidade a eternidade, v.6, pp.132-3).

III – A FAMÍLIA E A ESCOLA DOMINICAL

– Visto o que é a Escola Bíblica Dominical, logo notamos a fundamental importância e atualidade desta atividade da Igreja nos dias imediatamente anteriores ao arrebatamento da Igreja. A realidade social que fez com que o Espírito Santo inspirasse Robert Raikes persiste em nossos dias e, diríamos até, intensificou-se na medida em que os fatores que tornaram deficiente o ensino doutrinário familiar são ainda mais terríveis nos difíceis tempos em que vivemos.

– A necessidade de os pais trabalharem fora e a entrega dos filhos aos cuidados de terceiros durante boa parte do dia, bem como a existência de um sistema educacional que é dotado de mentalidade anticristã e antibíblica, faz com que, mais do que nunca, a Igreja tenha de promover, por intermédio da Escola Bíblica Dominical, um necessário e eficaz reforço do ensino doutrinário, para a própria sobrevivência da família como ambiente adequado ao encontro e comunhão com Deus, como é o propósito divino estabelecido desde o Éden.

– Nos Estados Unidos da América, onde as escolas seculares eram forjadas nos princípios e valores bíblicos, as Escolas Dominicais tomaram uma feição um tanto quanto diversa da que havia na Inglaterra, “…oferecendo um conteúdo curricular bíblico não mais objetivando prioritariamente a aprendizagem da leitura e da escrita de seus alunos e sim o conhecimento bíblico, a edificação espiritual, o discipulado e a integração e a evangelização.…” (A História da Escola Bíblica Dominical. Disponível em: http://www.advilavalqueire.org.br/Ebd-Historia.aspx Acesso em 15 abr. 2013). Por isso, até, passou-se a denominar a Escola Dominical de Escola Bíblica Dominical. Foi este o modelo adotado pelas Assembleias de Deus brasileiras.

– No entanto, nos dias em que vivemos, ante a realidade de um sistema educacional adverso, tem-se que as Escolas Bíblicas Dominicais devem, inclusive, retornar às origens, incluindo, notadamente a crianças, adolescentes e jovens, em seus currículos, dados que permitam instruir as novas gerações na Palavra do Senhor, retirando das mentes delas as “oposições da falsamente chamada ciência” (I Tm.6:20 “in fine”).

– A família hoje depende, como nunca, do auxílio da Escola Bíblica Dominical para a educação doutrinária do lar. Como já tivemos ocasião de afirmar na lição 8, jamais a Escola Bíblica Dominical terá condições de substituir os pais nesta tarefa de instrução da sã doutrina. Os pais devem tornar seus lares em verdadeiras escolas bíblicas, pois é a eles que está reservada a tarefa primeira de instruir a criança no caminho em que deve andar (Pv.22:6; Ef.6:4).

– No entanto, diante das múltiplas dificuldades dos dias hodiernos, do pouco tempo de convivência entre pais e filhos, bem como da pressão existente por parte do mundo contra os princípios bíblicos, em especial a advinda do sistema educacional e da mídia, torna-se imperioso que a Igreja, por intermédio da Escola Bíblica Dominical, promova um auxílio a esta educação doutrinária familiar.

– Para tanto, é fundamental que a família compareça assiduamente à Escola Bíblica Dominical. A família cristã deve priorizar a sua frequência na Escola Bíblica Dominical, a fim de que pais e filhos possam ser devidamente instruídos na sã doutrina. Por isso, uma atividade que não pode ser desprezada na igreja local é a Escola Bíblica Dominical, a fim de que não haja quaisquer interrupções no estudo.

– Quando dizemos que a família deve comparecer à Escola Bíblica Dominical, estamos a falar de toda a família. O que existe hoje, em muitos lugares, é que pais zelosos mandam ou levam seus filhos para a Escola

2º Trimestre de 2013 – A Família Cristã no Século XXI – protegendo seu lar dos ataques do inimigo  Bíblica Dominical, mas não vão a ela, achando que se trata de uma atividade destinada tão somente às novas gerações. Nada mais enganoso! Nosso aprendizado da Palavra de Deus é inesgotável, e a EBD não existe apenas para crianças, adolescentes e jovens, mas, também, para os adultos. Além do mais, os pais precisam ensinar pelo exemplo: como podem os pais ensinar a importância da EBD a seus filhos, se eles próprios não a frequentam?

OBS: Neste ponto, por sua biblicidade e extrema atualidade, reproduzimos aqui uma severa advertência feita por Ellen White à necessidade de a família toda se dedicar ao estudo das Sagradas Escrituras: “…Pais e mães, nós vos rogamos que tomeis sobre vós deveres há muito negligenciados. Examinai as Escrituras por vós mesmos; auxiliai vossos filhos no estudo da Palavra sagrada. Fazei obra diligente por causa da negligência passada. Não afasteis os vossos filhos para que estudem por si mesmos a Bíblia, mas lede-a com eles, ensinai-lhes o que sabeis de maneira simples, e mantende-vos a vós mesmos na escola de Cristo como diligentes estudantes. Tomai a determinação de que esta obra não será negligenciada. Mães, vesti-vos a vós e a vossos filhos com roupa modesta, limpa e esmerada, mas sem adornos desnecessários.

Quando aprenderdes a assim proceder, a vestir com conscienciosa simplicidade, não tereis desculpa por serdes principiantes nas Escrituras. Segui a admoestação de Cristo: “Examinai as Escrituras” (João 5:39); assim crescereis em força espiritual e sereis capazes de instruir vossos filhos, para que não tenham de vir à Escola Sabatina nada sabendo. Muitos jovens dizem: Não tenho tempo de estudar minha lição.

Que estão eles porém fazendo? Alguns estão aproveitando cada momento para ganhar alguns centavos mais, quando este tempo, dedicado ao trabalho, consagrado ao estudo da Bíblia e seguidas suas lições, ajudá-los-ia mais que a importância ganha pela sobrecarga de trabalho. Aproveitaria mais do que é gasto em desnecessários adornos, e preservaria o vigor da mente a fim de permitir a compreensão do mistério da piedade. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.” Prov. 9:10. Mas esses mesmos jovens que professam ser cristãos, lisonjeiam os desejos do coração carnal, seguindo suas próprias inclinações; e o tempo de graça concedido por Deus para que se familiarizem com as preciosas verdades da Bíblia é devotado à leitura de novelas fictícias.

Esse hábito, uma vez formado, é difícil de ser vencido; mas isso pode ser feito, tem de ser feito por todos os que são candidatos ao mundo celestial. A mente à qual se permite absorver-se na leitura de ficção fica arruinada. A imaginação se torna doentia, o sentimentalismo toma posse da mente e há uma vaga inquietação, um estranho apetite por alimento mental nocivo, o qual de contínuo desequilibra a mente. Há, hoje, nos manicômios, milhares cuja mente se tornou desequilibrada pela leitura de novelas, leitura essa que resulta na edificação de castelos no ar e doentio sentimentalismo. A Bíblia é o Livro dos livros. Ela vos dará saúde e vida. É um calmante para os nervos e comunica solidez de mente e firmeza de princípio.…” (Conselhos sobre a Escola Sabatina, pp.20-22. Disponível em: http://www.ellenwhitebooks.com/?l=15&p=20 Acesso em 15 abr. 2013).

– Vemos, pois, com imensa preocupação, a realidade de nossas igrejas locais, onde a frequência à Escola Bíblica Dominical é mínima (pesquisas de pouco mais de cinco anos atrás indicam que a frequência média das EBDs nas Assembleias de Deus é de apenas 10% dos membros e congregados, ou seja, apenas o dízimo comparece à EBD!)e onde a interrupção do estudo é uma constante, o que compromete sensivelmente o alcance dos objetivos preconizados pela Escola Bíblica Dominical.

– Sem que haja a frequência e a continuidade dos trabalhos, a Escola Bíblica Dominical não pode cumprir os seus objetivos, deixando, pois, a família à mercê dos ataques do inimigo e sem condições de se tornar um verdadeiro “lar”, como temos, tristemente, verificado ocorrer em muitos lugares na atualidade.

– Mas, além de frequência, a família precisa vivenciar a Escola Dominical em seu interior. É extremamente salutar que o tema da lição seja objeto de reflexão e estudo em conjunto com todos os familiares, sendo certo que, em virtude da diversidade das faixas etárias, devam os pais priorizar o estudo, com os filhos, das lições a estes dedicadas. A EBD fornece, assim, material para que haja reflexão e meditação durante as reuniões familiares domésticas de estudo da Palavra de Deus.

– Neste ponto, aliás, é extremamente útil a utilização das “leituras diárias”, textos bíblicos que são escolhidos para reflexão durante a semana, que dizem respeito ao tema a ser tratado na lição no domingo. Tal mecanismo, inclusive, faz com que haja o hábito da meditação diuturna das Escrituras, uma das fontes de bem-aventurança para o homem (Sl.1:1,2) e uma forma de termos a alimentação cotidiana de nosso espírito (Mt.4:4).

– A Igreja, por sua vez, precisa dar condições para que a família possa comparecer à Escola Bíblica Dominical, dando a devida prioridade a esta atividade na sua agenda, impedindo que seus departamentos atrapalhem a realização das Escolas Dominicais, como também criando um sistema de evangelização que permita trazer o maior número de famílias para as reuniões das Escolas Dominicais.

– Devemos sempre lembrar que a Escola Dominical não é um departamento da Igreja, mas é a própria Igreja organizada de forma a evangelizar enquanto ensina a um só tempo, de sorte que não há como permitir que segmentos da igreja local venham a causar interrupção da Escola Dominical ou, mesmo, impedir ou dificultar a frequência da família nesta reunião.

– O que vemos, na atualidade, entretanto, está longe deste objetivo. É extremamente frequente que departamentos da igreja, em especial os de jovens e adolescentes, tenham reuniões em horários muito próximos ao da Escola Dominical, o que leva a que seus integrantes não venham para a EBD, o que é extremamente prejudicial para a Igreja como um todo, bem como para as famílias que, em virtude desta agenda da igreja local, desagrega-se no próprio dia do Senhor.

– No dia do Senhor, é fundamental que a família esteja reunida para adorar a Deus e que tal adoração se inicie pela frequência à Escola Bíblica Dominical. É, também, extremamente importante que, nesta mesma reunião da Escola Bíblica Dominical, ocorra a evangelização pessoal e próxima, que é o método mais eficaz de evangelização, mediante a vinda de famílias inteiras para ouvir e aprender a Palavra de Deus. Quanto temos desperdiçado esta chance de cumprir a Grande Comissão que nos deu o Senhor Jesus!

– A Escola Bíblica Dominical deve, também, ter condições de assessorar os pais no acompanhamento de seus filhos nos estabelecimento de ensino. Conforme já dissemos, tal sistema é hoje comandado pelo “espírito do Anticristo”, de modo que se torna imperioso que os professores de EBD tenham o devido preparo para auxiliar os pais no acompanhamento do que seus filhos estão a aprender nas escolas seculares, de forma a retirar-lhes “o veneno da panela”, trazendo os princípios bíblicos que são contrapostos no estudo da “falsamente chamada ciência”.

– Deve a Superintendência da Escola Bíblica Dominical, bem como o Corpo Docente, ser devidamente preparado para enfrentar os questionamentos e os problemas surgidos dos falsos ensinos ministrados em nossas escolas seculares, devendo, também, os pais serem devidamente preparados para que acompanhem o que seus filhos estão aprendendo nas escolas e tenham o que responder de acordo com a sã doutrina.

– Urge criar, em nossas Escolas Bíblicas Dominicais, esta dimensão secular, para que, devidamente apoiados pela Igreja, os pais venham a neutralizar a doutrinação maligna que tem sido realizada em nossas escolas seculares, bem assim na mídia.

– Esta questão relativa à influência da mídia é outro fator que deve ocupar as Escolas Bíblicas Dominicais. Os professores de EBD devem ter condições de, ante as notícias advindas da mídia, poderem interpretá-las e, com discernimento, decodificá-las, de forma a tudo informar de acordo com a sã doutrina, impedindo que pais e filhos, maridos e mulheres venham a ser enganados pelo que é veiculado pela mídia.

– Alguns, diante desta situação em que nos encontramos, têm defendido que as igrejas locais criem seus próprios estabelecimentos de ensino, que, deste modo, cumpririam com maior eficácia este trabalho que temos cometido às Escolas Bíblicas Dominicais, ante a própria exiguidade do tempo das EBDs.

– Não resta dúvida de que a alternativa mais propícia seria, mesmo, a criação de escolas cristãs, confessionais, que pudessem dar, durante a semana, a devida educação de nossos filhos, num ambiente que minimizasse a influência do “espírito do Anticristo”. Entretanto, para que tais escolas, uma vez formadas, cumpram tais objetivos seria necessário reformular a legislação existente, que não permite a independência necessária dos postulados e princípios antibíblicos vigentes. OBS: A Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9.394/1996) permite que o ensino seja efetuado pela iniciativa privada, mas impõe, em seu artigo 7º, que tal ensino se efetue mediante as seguintes condições: I – cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; II – autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público; III – capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal. Ao falar das escolas confessionais, estabelece, em seu artigo 20, diz que as escolas confessionais devem ter representantes da comunidade em sua direção.

– Há, ainda, aqueles que defendem o sistema de “educação em casa”, o chamado “homeschooling”, a fim de impedir que haja a influência maligna do sistema educacional anticristão e antibíblico, iniciativa, também, que é considerada ilegal entre nós e que tem um outro fator de grande dificuldade de implantação, qual seja, o já mencionado escasso tempo dos pais em convivência com os filhos e, aliado a isto, a pouca instrução da imensa maioria dos pais brasileiros, ante o nosso péssimo sistema educacional.

– De qualquer maneira, não deixa de ser uma bandeira a ser levantada pela Igreja o da modificação da legislação de forma a se permitirem não só a “educação em casa”, mas uma educação comunitária, que permita que as igrejas locais possuam estabelecimento de ensino que sejam livres das imposições estatais atualmente vigentes e que são, via de regra, contrárias à sã doutrina.

– A Escola Bíblica Dominical precisa ser “a escola da Verdade”, não só por ensinar a Palavra de Deus, que é a Verdade (Jo.17:17), mas, também, para incutir em seus integrantes a convicção de que a Verdade existe e é Jesus Cristo (Jo.14:6).

– Nos dias difíceis em que vivemos, a concepção de que existe uma verdade é a primeira que querem ver destruída nas mentes dos homens, pois vivemos a “ditadura do relativismo”, que, como expressou o ex-chefe da Igreja Romana, Bento XVI, “…nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades…” (Homilia da missa Pro Eligendo Romano Pontífice. 18 abr. 2005. Disponível em: http://www.vatican.va/gpII/documents/homily-pro-eligendo-pontifice_20050418_po.html Acesso em 15 abr. 2013), que  “…mortifica a razão, porque de fato chega a afirmar que o ser humano nada pode conhecer com certeza, para além do campo científico positivo…” (Audiência geral de 5 de agosto de 2009. Disponível em: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2009/documents/hf_ben-xvi_aud_20090805_po.html Acesso em 15 abr. 2013) e que o atual chefe da Igreja Romana, Francisco, intitulou ser “…a pobreza espiritual dos nossos dias, que afeta gravemente também os países considerados mais ricos (…) que deixa cada um como medida de si mesmo, colocando em perigo a convivência entre os homens…” (Discurso ao Corpo Diplomático. 22 mar. 2013. Disponível em: http://www.vatican.va/holy_father/francesco/speeches/2013/march/documents/papa-francesco_20130322_corpo-diplomatico_po.html Acesso em 15 abr. 2013).

– Precisamos enfrentar esta “mentalidade pós-moderna”, que insiste em tentar ensinar as pessoas de que não existe uma verdade, de que “tudo é relativo”. A Escola Bíblica Dominical precisa ser uma âncora para a família, no sentido de mostrar o que é a verdade, de que existe o certo e o errado e que precisamos crer na Palavra de Deus, que é a Verdade, crer em Jesus, que é a Verdade, a fim de podermos desfrutar da eternidade na companhia do Senhor. OBS: Por sua biblicidade, cabe aqui reproduzir o que disse Ellen White a respeito da Escola Sabatina, que nada mais é que a Escola Dominical para os sabatistas: “…Tenho profundo interesse pelas nossas Escolas Sabatinas através do mundo, pois creio que são o instrumento de Deus para a educação de nossos jovens nas verdades da Bíblia. Tanto os pais como os professores devem fazer constantes esforços para interessar a juventude nas coisas de importância eterna.…” (Conselhos sobre a Escola Sabatina, p.10. Disponível em: http://www.ellenwhitebooks.com/?l=15&p=10 Acesso em 15 abr. 2013).

– Esta necessidade explica porque a Escola Bíblica Dominical não é destinada apenas às novas gerações, como se intentou no seu limiar com Robert Raikes, mas precisa ser também ministrada aos adultos, uma vez que eles, como pais que são, precisam ser devidamente instruídos para que possam, então, ensinar os seus filhos. Afinal de contas, como disse Moisés, é preciso que, antes, a Palavra esteja em nossos corações para que possamos intimá-las a nossos descendentes (Dt.6:6,7).

– Não bastasse isso, os adultos, também, são hoje atingidos pela mídia e por suas distorções, de sorte que, notadamente ante ao elevadíssimo fluxo de informações a que temos acesso na atualidade, torna-se imperioso que eles também sejam devidamente instruídos e ensinados a, com discernimento espiritual, saber processar todas estas informações e a enfrentar as situações que cada vez mais se apresentam em nossa vida diária, a fim de que possamos, com mansidão e temor, responder aos outros a razão da esperança que há em nós (I Pe.3:15).

– Sem a Escola Bíblica Dominical, a família fica à deriva, não tem como enfrentar estes imensos desafios que se colocam diante dela, bombardeada que está pelo “espírito do Anticristo”, em especial por intermédio do sistema educacional e da mídia, que têm lamentavelmente, imposto às famílias um “modus vivendi” e referências que estão sobremodo afastados dos princípios e valores bíblicos.

– Através da Escola Bíblica Dominical, podemos, com muito maior eficácia, chegar às famílias e fazer com que a “farinha da Palavra de Deus” impeça a morte espiritual decorrente da entrada da “morte na panela” (II Rs.4:38-41), das “coloquíntidas” que são inadvertidamente colhidas diariamente pelos integrantes da família neste mundo globalizado e levadas até o seio familiar com imensos prejuízos para a sua saúde espiritual.

OBS: “…A Escola Sabatina deve ser um lugar em que se busquem as joias da verdade, libertando-as dos erros que a cercam e colocando-as no seu verdadeiro lugar na estrutura do evangelho. As preciosas gemas da verdade, há muito perdidas de vista, devem agora ser restituídas aos filhos de Deus. Os temas da justificação pela fé e da justiça de Cristo devem ser apresentados em nossas escolas, a fim de que os jovens e as crianças compreendam esses assuntos e os professores e alunos aprendam o caminho da salvação. Santos e eternos princípios ligados ao plano da salvação, antes olvidados, devem retomar seu lugar de importância aparecendo em sua luz celeste e dissipando a escuridão moral que envolve o mundo.…( WHITE, Ellen. Conselhos sobre a Escola Sabatina, pp.11-2. Disponível em: http://www.ellenwhitebooks.com/?l=15&p=13 Acesso em 15 abr. 2013).

– No entanto, frise-se, a Escola Bíblica Dominical sozinha é praticamente inócua para a consecução destes objetivos, porquanto não há como querer que uma atividade de, no máximo, duas horas por semana possa competir com uma educação antibíblica continuada, devidamente complementada pela mídia, que ocupa horas e horas diariamente da mente de nossos familiares.

– Por isso, é extremamente saudável que as Escolas Bíblicas Dominicais proponham atividades que sejam realizadas em casa pelos alunos. Em toda escola secular temos a figura da “lição de casa”. Por que não criá-la também nas Escolas Bíblicas Dominicais? Assim, teremos a criação do hábito de se dedicar ao estudo da lição durante a semana, nos lares, permitindo, assim, não só material para um culto doméstico, mas das condições para que se tenha a já mencionada salutar experiência de meditação nas Escrituras no lar. OBS: Neste sentido, Ellen White também defende o estudo diário da lição da Escola Sabatina, como se vê neste trecho que transcrevemos: “…A Escola Sabatina oferece a pais e filhos preciosa oportunidade para o estudo da Palavra de Deus.

Mas, a fim de receber o benefício que devem conseguir na Escola Sabatina, tanto os pais como os filhos precisam dedicar tempo ao estudo das lições, procurando obter um completo conhecimento dos fatos apresentados, bem como das verdades espirituais que esses fatos se destinam a ensinar. Devemos especialmente impressionar a mente dos jovens com a importância de compreender plenamente o significado do texto em estudo. …     Pais, ponde de parte, diariamente, um pouco de tempo para estudar com vossos filhos a lição da Escola Sabatina.…”(Conselhos sobre a Escola Sabatina, p.41. Disponível em: http://www.ellenwhitebooks.com/?l=15&p=41 Acesso em 15 abr. 2013).

– Ao lado deste esforço da Escola Bíblica Dominical, ponto de partida desta “missão educadora paralela” da Igreja, é indispensável que, no seio da própria família, tenhamos uma educação doutrinária, que seja reforçada e complementada na EBD, pois estamos aqui diante daquela mesma situação da leitura septenal da lei, ou seja, do preenchimento de lacunas e de falhas da educação domiciliar (Dt.31:9-13).

– Diante de tudo quanto discorremos, é incompreensível que as Escolas Bíblicas Dominicais tenham sido relegadas a um plano secundário na imensa e esmagadora maioria das igrejas locais na atualidade, quando não eliminadas por completo, como se verifica em muitas denominações. É preciso revermos esta situação que tem sido um fator decisivo para a destruição da saúde e da própria vida espiritual das famílias e, por conseguinte, das próprias igrejas, que, como sabemos, nada mais são que conjuntos de famílias. Estamos dispostos a mudar esta situação?

        Ev. Dr. Caramuru Afonso Francisco  

Site: http://www.portalebd.org.br/files/2T2013_L11_caramuru.pdf

 

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