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LIÇÃO Nº 12 – ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA

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Com Isaque, Deus prossegue a formação da nação de Israel.

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INTRODUÇÃO

– Na sequência do estudo das “pinceladas” da segunda grande do livro de Gênesis, estudaremos hoje o chamado “ciclo de Isaque”.

– Com Isaque, Deus prossegue a formação da nação de Israel.

I – ISAQUE, O CUMPRIMENTO DA PROMESSA

– Na sequência deste estudo sobre o livro de Gênesis, estaremos a estudar hoje o segundo patriarca, Isaque, que é o protagonista do primeiro livro da Bíblia no trecho de Gn.25:19 – 27:46, trecho que é conhecido pelos estudiosos como sendo “o ciclo de Isaque”.

– Conforme já dissemos na lição anterior, diante da metodologia adotada pela CPAD, de dar alguns relances desta segunda parte do livro de Gênesis, que fala da origem do povo de Israel, abrangendo os capítulos 12 a 50, teremos de destoar um pouco da linha seguida, já que, se é impossível em uma lição tratar de todo o chamado “ciclo de Isaque”, também não podemos nos circunscrever a apenas alguns aspectos, ainda que esta lição tenha maior abrangência por parte do comentarista do que a anterior.

– Assim, uma vez mais, procuraremos traçar uma sucinta biografia de Isaque, salientando alguns pontos importantes, ainda que, sabidamente, é este o patriarca que menor espaço ocupou nas Escrituras Sagradas, já que é uma personagem de transição entre Abraão e Jacó, que haveria de ser o exclusivo pai da nação israelita.

– Abraão teve Isaque quando tinha cem anos de idade (Gn.21:5), ou seja, trinta anos após ter sido chamado por Deus em Ur dos caldeus para que fosse o início de uma nova nação, na qual fossem benditas todas as famílias da terra (Gn.12:1-3).

– Isaque é, portanto, o primeiro herdeiro conforme a promessa (Cf.Gl.3:29), o primeiro a nascer já debaixo da aliança firmada entre Deus e Abrão (Gn.15:18), marcado pela circuncisão (Gn.17:1-14), tanto que a contagem dos quatrocentos anos para que se começasse a formar a nação de Israel inicia com seu nascimento (Cf. Gn.15:13) assim como é Isaque o primeiro descendente de Abraão a ser circuncidado ao oitavo dia de nascido (Gn.21:4).

– Isaque, assim, de pronto, já se apresenta como figura de Cristo Jesus, por ser o “filho da promessa”, por ser aquele que havia sido prometido por Deus para dar concretude e certeza à aliança que Deus havia firmado com Abraão.

Nosso Senhor e Salvador, também, é a “semente da mulher” prometida no Éden, Aquele que veio confirmar a promessa da redenção da humanidade, torna-la concreta.

Ademais, assim como Isaque veio já sob a aliança estabelecida e marcada pela circuncisão, o Senhor Jesus já Se fez carne por obra e graça do Espírito Santo, no qual estamos selados para a redenção (Ef.1:13; 4:30).

– Abraão deu a seu filho o nome de Isaque, cujo significado é “riso”. A palavra “riso” aqui tem dois sentidos: tanto Abraão quanto Sara riram quando o Senhor lhes disse que teriam um filho apesar de sua velhice (Gn.17:17; 18:12), riso que continha uma incredulidade no que havia sido dito pelo Senhor; entretanto, ao se ver cumprida a promessa, Abraão e Sara muito se alegraram, ficaram jubilosos e o “riso”, portanto, significava aqui a alegria decorrente deste milagre operado por Deus (Gn.21:6,7).

– Uma vez mais, vemos que, no seu próprio nome, Isaque está a figurar a pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, porquanto, como diz o título de famosa composição musical de Johann Sebastian Bach (1685-1750), “Jesus é a alegria dos homens”.

Ao nos trazer a salvação, Jesus nos dá uma indizível alegria. Não é por outro motivo que o salmista, repetido pelo escritor aos hebreus, diz que o Senhor foi ungido com “óleo de alegria” (Sl.45:7; Hb.1:9).

A incredulidade, típica do homem escravizado pelo pecado, transforma-se em alegria quando recebemos a Cristo e uma alegria tal que faz com que cada salvo produza alegria para os outros, pois a alegria, ou gozo, é uma das qualidades do fruto do Espírito (Gl.5:22).

– Há, ainda, uma outra semelhança entre Isaque e Cristo Jesus. Ambos são resultado de uma operação sobrenatural, de uma intervenção divina direta na humanidade.

Isaque foi concebido quando Sara, uma mulher estéril, já havia cessado o costume das mulheres (Gn.11:30; 18:11), enquanto que o Senhor Jesus foi gerado por obra e graça do Espírito Santo no ventre de uma mulher virgem (Lc.1:28-35). Ambos são eloquente e inequívoca demonstração da vontade de Deus em salvar a humanidade.

– Isaque cresceu e foi desmamado (Gn.21:8) e, para celebrar o seu desmame, Abraão fez um grande banquete. Neste dia, porém, que deveria ser somente de festa e alegria, Sara percebeu que Ismael, o filho de Abraão com Agar, zombava de Isaque e, ante esta circunstância, Sara exigiu que Abraão despedisse tanto Agar quanto Ismael, proposta que desagradou a Abraão mas que foi confirmada pelo Senhor (Gn.21:8-13).

– Isaque, já no seu desmame, enfrentou oposição. Ser “herdeiro conforme a promessa” é sofrer oposições neste mundo. Mal havia deixado de depender de sua mãe, Isaque já passou a sofrer hostilidades e isto será uma marca na vida deste patriarca, que é, assim, figura tanto de Cristo quanto da Igreja, pois, como disse Nosso Senhor, no mundo teremos aflições (Jo.16:33).

– Este episódio, também, mostra-nos que devemos estar sempre no centro da vontade de Deus e que tudo quanto não é da vontade de Deus, mais dia, menos dia, deverá ser tirado de nossas vidas. A existência de Ismael e de Agar na vida e casa de Abraão não correspondiam à vontade divina.

Havia sido um “arranjo” arquitetado por Abraão e Sara para se tentar “fazer cumprir” a promessa divina por meio de esforços humanos e isto não poderia subsistir.

– Assim como o Senhor havia tirado Ló da vida de Abraão, estava, agora, a também tirar Agar e Ismael, pois não há como crescermos espiritual se não fizermos estritamente a vontade de Deus.

A plenitude de nossa vida espiritual depende de termos a vontade de Deus como nossa comida, como nossa razão de ser durante nossa peregrinação terrena, pois é este o exemplo que nos é deixado por Cristo Jesus (Jo.4:34).

– O “herdeiro conforme a promessa” não pode se manter no mesmo grupo, na mesma convivência e comunhão com aquele que não o é.

Ou somos filhos de Deus, ou somos filhos do diabo (Cf. I Jo.3:7-10). Ou nascemos de novo, nascemos da água e do espírito, ou continuamos escravos do pecado, pouco importando a nossa ascendência biológica. Jesus foi claro ao dizer aos judeus que, embora eles se dissessem filhos de Abraão, eram filhos do diabo, precisamente porque não criam n’Ele (Jo.8:37-44).

– O apóstolo Paulo bem explica esta necessidade de separação entre Isaque e Ismael, fazendo um paralelo entre a lei e a graça, como lemos em Gl.4:22-31. Ismael era filho da escrava Agar, ou seja, era figura daqueles que vivem sob o jugo do pecado, que são escravos do pecado, gerados biologicamente, mas não gerados pela Palavra (Cf. I Pe.1:23).

Isaque, porém, era filho da livre, da senhora Sara, gerado por ação divina miraculosa, que representa o novo nascimento, o nascimento da água e do Espírito. Um não pode conviver com o outro.

– Passando a ter exclusividade da casa, Isaque começa a crescer na companhia de seu pai Abraão, sendo ensinado nas coisas referentes a Deus. Neste ensino, pôde vivenciar a oposição sofrida por seu pai Abraão com relação aos filisteus (Cf. Gn.21:22-34), o que lhe trouxe precioso aprendizado que haveria de pôr em prática ao longo de sua vida.

– Em idade que não se pode precisar, mas que é inferior a vinte e oito anos (pois foi com esta idade que Isaque perdeu a sua mãe – Gn.23:1), Isaque tem uma profunda experiência de fé quando é levado ao sacrifício por seu pai Abraão.

Neste episódio, narrado em Gn.22:1-19, vemos alguns pontos que demonstram como o episódio não serviu apenas para que Abraão atingisse o apogeu da sua fé, mas para que Isaque também alcançasse seu amadurecimento espiritual.

– Por primeiro, vemos que Isaque prontamente atendeu ao chamado de seu pai para irem adorar a Deus em local que seria pelo Senhor mostrado.

Este gesto mostra que Isaque era alguém que dava prioridade às coisas espirituais, não titubeando em acompanhar seu pai para um ato de adoração, ainda que nem seu pai soubesse onde se daria tal adoração.

– Por segundo, vemos que Isaque era um filho obediente. Mesmo seu pai não sabendo dizer onde iria adorar ao Senhor, Isaque não questionou e seguiu ao comando de seu pai. Era alguém que honrava e obedecia a seus pais, que lhes tinha amor.

Este amor de Isaque pelos seus pais é também demonstrado quando o texto sagrado diz que somente após se casar é que Isaque se consolou da morte de sua mãe (Gn.24:67).

– Por terceiro, vemos que Isaque era pessoa acostumada a oferecer sacrifícios a Deus, a adorá-l’O. Era um frequente e habitual adorador. Temos certeza disto porque, em direção ao monte Moriá, indaga seu pai a respeito da falta do cordeiro, a indicar, assim, que tinha pleno conhecimento de como se sacrificava (Gn.22:6-8).

Isto também mostra que Abraão esmerou-se em educar seu filho na doutrina e admoestação do Senhor, cumprindo, assim, o seu indeclinável dever de pai. Podemos dizer o mesmo a nosso respeito, pais?

– Por quarto, vemos que Isaque não questionou o inexplicável gesto de Abraão de ter amarrado Isaque e o deitado sobre o altar para imolá-lo.

Abraão era sobremodo idoso, enquanto que Isaque era bem mais jovem, cem anos mais jovem. Poderia, sem maiores problemas, escapar do seu pai, até porque, a quaisquer olhos humanos, o que Abraão estava a fazer era uma loucura, oferecer um sacrifício humano, e do filho da promessa, ao Senhor.

Isaque, porém, submeteu-se à vontade do seu pai, demonstrando, assim, plena confiança em Deus. Sabia ele que era o filho da promessa e que, apesar de não entender coisa alguma que se passava, algo haveria de acontecer para que se mantivesse a promessa divina de pé.

– Por quinto, Isaque testemunhou a reafirmação da promessa divina em relação a Abraão e pôde contemplar a alegria de seu pai ao ver o “dia de Cristo” (Jo.8:56).

Não sabemos se Isaque ouviu as palavras que Deus dirigiu a Abraão ou mesmo se pôde compartilhar desta visão sobrenatural do “dia de Cristo” por parte de seu pai, mas, certamente, mesmo que não tenha visto e ouvido, recebeu as informações de seu pai, o que representou para ele um grande alento, que, indubitavelmente, promoveu o seu amadurecimento espiritual.

II – ISAQUE, O PATRIARCA

– Depois desta experiência profunda, Isaque tem uma grande tristeza, qual seja, a morte de sua mãe Sara, ocorrida quando ele tinha apenas vinte e oito anos de idade (Gn.23:1).

Durante doze anos haveria de chorar a morte de sua mãe, pois só foi consolado a respeito dela quando se casou com Rebeca, o que se deu quando tinha quarenta anos (Gn.25:20).

– Passados estes doze anos, Abraão resolve arrumar uma mulher para Isaque e toma o cuidado de que o casamento não se desse com qualquer das pessoas nativas de Canaã, mas que se buscasse alguém de sua parentela em Harã, também chamada de Padã-Arã (Cf. Gn.25:20).

Por que Abraão não queria que Isaque se casasse com qualquer dos moradores de Canaã? Precisamente porque queria manter o propósito divino de separação das nações que desagradavam a Deus.

O Senhor já havia dito que daria a terra de Canaã à nova nação precisamente por causa da injustiça dos habitantes primitivos daquela terra (Gn.15:16), injustiça que nada mais era que a consequência da vida dissoluta que era seguida pelos descendentes de Cão.

– Abraão ensina-nos, com este gesto, que não há comunhão entre a luz e as trevas (II Co.6:14) e que, portanto, não pode haver a constituição de uma família entre alguém que serve a Deus e alguém que não O serve, o conhecido “jugo desigual”.

O casamento, sendo como é, a mais íntima comunhão existente entre um homem e uma mulher, figura até da comunhão entre Deus e o Seu povo, entre Cristo e a Igreja, jamais pode se dar entre pessoas que não estão do mesmo lado na vida espiritual.

– Não nos deteremos aqui em todas as peculiaridades atinentes ao casamento de Isaque e Rebeca, até porque o Portal Escola Dominical tem disponibilizado estudos complementares desta segunda grande parte do livro de Gênesis, mas, sucintamente, vemos neste episódio uma bela figura da comunhão que há entre Cristo e a Igreja.

– O servo de Abraão, Eliezer, foi ao encontro de Rebeca em Harã e lhe deu presentes, convidando-a para deixar a sua terra e ir morar para sempre com Isaque na Terra Prometida.

De igual modo, o Espírito Santo veio ao encontro da Igreja, trouxe-lhe as bênçãos espirituais e a convida para deixar este mundo e ir ao encontro de Cristo Jesus, o Seu noivo, na Canaã celestial.

– Rebeca, que era filha de Betuel, que, por sua vez, era filho de Naor, irmão de Abraão (Gn.22:20-23), aceitou ser mulher de Isaque e foi morar em Canaã. Quando chegou a Canaã, a Bíblia nos conta que Isaque estava orando (Gn.24:63).

Isaque era um homem de oração e assim devem ser todos os “herdeiros conforme a promessa”. O Senhor guiara Eliezer naquela empreitada (Gn.24:26,27), mas Isaque não deixou de ficar orando para que tal empreitada fosse exitosa. O Senhor tem agido por nós, mas temos orado como Isaque? Pensemos nisso!

– Casando-se com Rebeca, Isaque foi consolado com respeito à morte de sua mãe. Seu pai Abraão, então, casou-se novamente com Cetura, tendo outros filhos, mas, antes que os tivesse, deu tudo o que tinha para seu filho Isaque, reconhecendo ser ele “o filho da promessa”.

Isaque, assim, herdou todo o patrimônio de seu pai e passou, então, a ser efetivamente um “patriarca” a partir de então. Abraão morreu com cento e setenta e cinco anos, quando Isaque tinha setenta e cinco anos de idade (Gn.25:7).

– No entanto, Isaque enfrentou logo uma grande dificuldade. Rebeca, sua mulher, era estéril. Durante vinte anos, Isaque batalhou em oração pedindo que o Senhor cumprisse a promessa de que dele haveria de surgir uma grande nação (Gn.25:21) e isto durou vinte anos, porquanto somente com sessenta anos de idade é que Isaque se tornou pai (Gn.25:26).

– O fato de Isaque ser o filho da promessa, de ter presenciado, em experiência profunda, a reafirmação da promessa de Deus a seu pai Abraão, não impediu que se casasse com uma mulher estéril, determinada pelo próprio Senhor e não o dispensou de orar insistentemente a Deus, durante vinte anos, para que se cumprisse o que já havia sido prometido pelo próprio Senhor.

– Temos aqui uma grande lição, qual seja, a de que, embora tenhamos promessas de Deus e saibamos que Ele é fiel para cumpri-las, isto não nos isenta de orar e de orar insistentemente, pois temos o dever de orar e nunca desfalecer (Lc.18:1). A oração é uma demonstração de nossa confiança em Deus, é uma prova de fé.

– Isaque, durante vinte anos, persistiu em oração, sem nunca pretender, a exemplo do que fizera seu pai, criar um “atalho” para dar um herdeiro, nem sequer questionar ao Senhor o porquê daquela situação, procurando entender que seu herdeiro seria outrem que não alguém nascido de suas entranhas.

Isaque, ele próprio o filho da promessa, sabia muito bem o poder de Deus para fazer cumprir as Suas promessas e, pacientemente, aguardou o “tempo de Deus”.

– As Escrituras dizem que Deus ouviu as orações de Isaque e Rebeca teve aberta a sua madre, em mais uma intervenção divina miraculosa, para confirmar que a nação que estava sendo formada era uma nação que vinha à existência pela vontade de Deus, uma nação que seria Sua “propriedade peculiar” (Cf. Ex.19:5,6).

A esterilidade tanto de Sara quanto de Rebeca tinham, precisamente, a finalidade de mostrar que esta nação era formada por Deus, logicamente que com a contribuição humana, mas que era fruto da soberana vontade do Senhor.

– Já na gestação, o Senhor trouxe uma revelação ao casal. Rebeca notou que havia uma luta dentro de seu ventre e, indagando ao Senhor o que seria aquilo, recebeu de Deus a notícia de que, em seu ventre, havia dois povos, sendo que um seria mais forte do que o outro e que o maior serviria ao menor (Gn.25:22,23).

– Vemos aqui que Rebeca, também, era uma mulher de oração. Que belo quando o casal busca ao Senhor, quando ambos são pessoas dedicadas à oração.

O resultado disto é que sempre terão revelações do Senhor e, por conseguinte, a oportunidade de se guiarem conforme a vontade de Deus, seguindo-Lhe a orientação.

– Desde antes mesmo do nascimento de seus filhos, Rebeca (e, certamente, Isaque, pois isto chegou ao seu conhecimento por sua mulher) ficou a saber que o menor haveria de dominar sobre o maior, ou seja, que não seria o seu primogênito aquele que herdaria as promessas de Abraão.

– O Senhor revelou isto a Rebeca e tal circunstância não só nos fala da presciência divina, como também tem outra importante lição a nos dar, qual seja, o de que a escolha de Deus independe das obras humanas.

Antes mesmo de os filhos de Rebeca nascerem, o Senhor já revela que amaria a um e aborreceria ao outro (Cf. Ml.1:2,3; Rm.9:10-13), o que fica evidenciado que não são as obras de alguém que ganham a simpatia e o amor do Senhor.

– Muitos veem neste episódio uma “suposta” comprovação da predestinação incondicional. Deus teria, segundo estes, escolhido “previamente” o primogênito de Isaque para a perdição e o caçula, para a salvação. No entanto, não é isto que se verifica no texto.

Deus, que é onisciente, já adianta a Rebeca, em resposta à oração, o que aconteceria com seus dois filhos, dizendo que amaria ao mais novo e aborreceria ao mais velho, mas ambos teriam igual oportunidade de se salvar.

O primogênito de Isaque não alcançou a salvação porque não se arrependeu de seus pecados, antes desprezou as coisas relativas ao Senhor, vendendo a sua primogenitura por um prato de lentilhas, bem como se casando com mulheres que não eram da linhagem escolhida de Abraão (Hb.12:16; Gn.25:29-34; 26:34,35; 28:6-9).

– Quando se cumpriram os dias para o nascimento, nasceram os gêmeos: o primogênito foi chamado “Esaú”, porque era cabeludo, também chamado de “Edom”, porque era ruivo; o mais novo, que nasceu segurando no calcanhar de seu irmão, foi chamado “Jacó”, que significa “suplantador”, ou seja, “aquele que toma o lugar de outrem mediante astúcia“, palavra também que é tida como uma forma abreviada da expressão “Deus protege” (Gn.25:24-26).

– Indiferente à própria revelação divina, Isaque passou a considerar o seu primogênito, Esaú, até porque este tinha um comportamento que o agradava, sendo caçador (Gn.25:27,28), enquanto que Rebeca, talvez mais atenta ao que Deus lhe revelara, tinha predileção por Jacó, ainda que tal predileção parece ter sido dada também pela conduta caseira do filho caçula (Gn.25:27,28).

– Temos aqui um comportamento que jamais poderia ter sido tomado por Isaque e Rebeca. Não pode haver predileção de filhos por parte dos pais.

Todos devem ser considerados igualmente, todos são bênçãos do Senhor (Sl.127:3). Agindo parcialmente, Isaque e Rebeca acabaram criando uma situação que representou a própria destruição do seu lar, visto que, em virtude do conflito surgido entre eles, tanto Jacó quanto Esaú se apartaram de seus pais, que morreram solitários, sem a companhia de qualquer deles (Gn.35:29).

– Isaque estava a peregrinar na terra de Canaã quando sobreveio um grande fome na Terra, similar àquela que havia sido vivida por Abraão logo no início de sua peregrinação em Canaã e Isaque, então, foi até a terra dos filisteus, em Gerar (Gn.26:1).

– O Senhor, então, aparece a Isaque e lhe manda que não fosse ao Egito, mas que deveria habitar em Canaã, prometendo que, se peregrinasse naquela terra, o Senhor seria com o patriarca, pois daria aquela terra à sua descendência (Gn.26:1-4).

– Em mais uma adversidade vivida por Isaque temos uma aparição do Senhor ao patriarca, a primeira registrada nas Escrituras Sagradas. Em meio às dificuldades, se não deixarmos a oração, teremos oportunidade de vivenciar uma maior intimidade com o Senhor.

Os “herdeiros conforme a promessa” crescem espiritualmente nos momentos de tribulação. Como diz a poetisa sacra Frida Vingren (1891-1940): “Quando aqui as flores já fenecem, as do céus começam a brilhar.

Quando as esperanças desvanecem, o aflito crente vai orar; os mais belos hinos e poesias foram escritos em tribulação e, do céu, as lindas melodias se ouviram na escuridão” (terceira estrofe do hino 126 da Harpa Cristã).

– Isaque cumpriu a vontade do Senhor e Lhe obedeceu, habitando em Gerar (Gn.26:6), apesar de ser um local onde já haviam ocorrido conflitos entre os filisteus e o seu pai Abraão.

– Obedecer é melhor que sacrificar e Isaque optou, uma vez mais, pela obediência. Assim também devemos agir. Ser obedientes à voz do Senhor, ainda que as circunstâncias pareçam ser desarrazoadas e nossa experiência nos mostre que, em seguir a voz de Deus, teremos problemas.

O importante, porém, é estarmos no centro da vontade de Deus, pois, assim fazendo, temos a certeza da vitória.

– Em que pese a obediência à voz do Senhor, Isaque cometeu um deslize, repetindo gesto de seu pai, mentindo e dizendo que Rebeca era sua irmã (Gn.26:7-11).

Vemos aqui, aliás, o que disse, certa feita, o educador francês André Berge (1902-1995), a saber: “os defeitos dos filhos são filhos dos defeitos dos pais”.

É por isso que, como bem afirma o professor Felipe Aquino, teólogo católico da Comunidade Canção Nova: “…Se, portanto, os nossos defeitos geram os defeitos dos nossos filhos, temos que nos corrigir naquilo que em nós não está correto.…” (A educação dos filhos. O relacionamento dos pais. Disponível em: https://pt-br.facebook.com/PFelipeAquino/photos/a.151244855005594.32418.138129156317164/450233045106772/ Acesso em 16 out. 2015).

– Abimeleque, o rei de Gerar, descobriu a mentira de Isaque quando o viu brincando com sua mulher, tendo-lhe severamente repreendido, inclusive apontando o risco de que Rebeca poderia ter sido tomada por alguém, o que, dizia o rei dos filisteus, representaria um delito para todos os filisteus.

Apesar de não servirem a Deus, os filisteus demonstraram ter um grande senso de moralidade, considerando o adultério como um delito que atacava toda a sociedade, algo que, em nossos dias, é completamente ignorado, inclusive por alguns que cristãos se dizem ser, que, inclusive, adotam a prática do divórcio irrestrito, a revelar quão longe estão dos mais comezinhos princípios de moralidade…

– Apesar deste deslize moral, Isaque, confiando em Deus, plantou em Gerar, apesar da seca existente e o Senhor o abençoou, de modo que colheu cem medidas de cada plantada, uma produtividade imensa que fez com que Isaque obtivesse um grande enriquecimento, que trouxe, como consequência, a inveja dos filisteus (Gn.26:12-14).

– Temos aqui uma outra lição muito importante: a bênção de Deus sobre os “herdeiros conforme a promessa”, decorrentes da obediência e comunhão com o Senhor, desperta a inveja dos incrédulos.

A bênção de Deus é que enriquece e Ele não acrescenta dores (Pv.10:22), mas isto não significa que não venhamos a sofrer com a inveja dos ímpios, pois, no mundo, temos aflições (Ec.4:4).

– Neste mundo em que vivemos, devemos estar prontos para enfrentar os invejosos quando formos abençoados pelo Senhor, inclusive no aspecto econômico-financeiro, quando a prosperidade for resultado da conjugação da bênção divina com o nosso trabalho e dedicação.

Deus não acrescenta dores, mas o próprio Senhor Jesus foi claro ao dizer que teríamos aflições neste mundo bem assim o apóstolo Paulo ter dito que temos de ter paz com todos os homens enquanto isto depender de nós (Rm.12:18), prova de que nem sempre isto está ao nosso alcance, até porque vivemos em contínua batalha contra as hostes espirituais das maldades (Ef.6:11-13).

– Por causa da inveja, os filisteus entulharam e encheram de terra todos os poços que haviam sido cavados por Abraão (Gn.26:15), tendo, também, Abimeleque pessoalmente mandado que Isaque se retirasse de Gerar (Gn.26:16).

– Isaque não questionou a ordem de Abimeleque, nem se vingou do gesto dos filisteus de entulharem e encherem de terra os poços que haviam sido cavados por seu pai Abraão, embora pudesse fazê-lo, já que tinha pleno conhecimento do pacto que havia sido firmado entre seu pai e o rei de Gerar a respeito (Cf. Gn.21:22-34).

– Isaque confiava em Deus e sabia que d’Ele somente é a vingança (Dt.32:25; Rm.12:19; Hb.10:30). Sabia que sua prosperidade fora bênção de Deus e que o Senhor, que é fiel, prometera abençoá-lo e, por isso, ante a ordem de Abimeleque, muda-se para o valor de Gerar (Gn.26:17).

– Nos dias em que vivemos, muitos dos que cristãos se dizem ser estão a fazer parte do grupo daqueles que “não levam desaforo para casa”. Não confiam em Deus e tentam, pela força do seu próprio braço, fazer valer os seus direitos, as suas razões. Que tal fazermos como Isaque?

– No vale de Gerar, Isaque toma uma importante medida: repete os atos de seu pai Abraão. Cavou os polis d’água que seu pai havia cavado e que haviam sido tapados depois da morte de seu pai, dando, inclusive, os mesmos nomes que seu pai lhes havia dado (Gn.26:18).

– Isaque dá-nos uma grande lição a respeito da manutenção da tradição, daquilo que foi feito pelos nossos pais e que não conflita com a Palavra de Deus.

Vivemos dias em que as pessoas querem “inovações”, “novidades”, mas Isaque, sabendo que seu pai tinha pacto com Deus, procurou seguir os mesmos caminhos tomados pelo velho Abraão e que haviam sido confirmados pelo Senhor.

Que bom quando seguimos os passos dos homens bons que nos antecederam, passos que são confirmados pelo Senhor (Sl.37:23). Por isso, o apóstolo Pedro nos convida a seguirmos os passos do Senhor Jesus (I Pe.2:21), como também o salmista orienta os jovens a observar o seu caminho conforme a Palavra do Senhor (Sl.119:9). Temos feito isto?

– Os filisteus haviam entulhado e enchido de terra os poços, mas não podiam eliminar as águas ali existentes. Tudo quanto o inimigo tenta fazer para nos prejudicar não pode, em momento algum, afastar-nos de Deus, separarmo-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Cf. Rm.8:31-39).

Por isso, apesar dos estorvos, das dificuldades e dos esforços que serem obrigados a dispender por causa das ações dos adversários, não desanimemos, mas busquemos tirar o entulho e a terra e, como consequência, assim como Isaque, reencontraremos “águas vivas” (Gn.26:19).

– Quando as “águas vivas” foram encontradas, os pastores de Gerar porfiaram pelo poço, querendo a água para si (Gn.26:20).[

É sempre assim: quando o servo de Deus encontra algo que era desprezado e impedido pelo inimigo, o inimigo quer dele se apossar e luta por aquilo a que não se dava qualquer valor. Este poço, por causa da contenda surgida em torno dele, foi chamado “Eseque”, que significa “contenda”.

– Não podemos nos iludir. Sempre haverá uma contenda entre o inimigo e o servo de Deus. Não há comunhão entre luz e trevas, entre a justiça e a injustiça.

A luta é uma constante característica de nossa peregrinação terrena. Por isso o profeta Miqueias diz que não é aqui o nosso descanso (Mq.2:10), como também o poeta sacro Adriano Nobre diz que somente na terra de além é que terminaremos as lutas de aquém (refrão do hino 2 da Harpa Cristã).

– Isaque, mostrando sua confiança em Deus, diante da contenda surgida, abandona este poço e cava outro, ali também encontrando água. Entretanto, os pastores de Gerar voltaram a contender, querendo também para si este outro poço, que recebeu o nome de “Sitna”, cujo significado é inimizade.

Vemos que a continuação de uma contenda se transforma em inimizade, motivo pelo qual devemos sempre fugir das contendas, inclusive das contendas de palavras (I Tm.6:4; II Tm.2:14), pois contenda gera inimizade e não podemos ser inimigos de pessoa alguma sobre a face da Terra (o que não impede que alguém seja nosso inimigo).

– Uma vez mais, Isaque não partiu para a violência. Resignadamente, foi cavar outro poço e, desta feita, não houve contenda por causa deste poço e, por isso, chamou o seu nome de “Reobote”, cujo significado é “alargamento”, porque esta ausência de conflito foi vista por Isaque como sendo uma providência divina e uma confirmação do seu crescimento na terra que estava prometida à sua semente (Gn.26:22).

– Isaque soube esperar no Senhor e foi recompensado por isso. Tinha plena consciência que a vida sobre a face da Terra é cheia de percalços, aflições, injustiças e lutas, mas isto não pode nos desanimar de permanecer obedecendo a Deus.

Apesar dos conflitos com os filisteus, Isaque continuou a obedecer ao Senhor e a confiar n’Ele e o resultado é que obteve crescimento e, após algumas lutas, um momento de paz.

– O escritor aos hebreus revela-nos o porquê deste comportamento de Isaque.

Ele não visava a prosperidade material que havia obtido, nem tampouco prevalecer sobre os filisteus pela posse da terra que o Senhor havia prometido para os seus descendentes, mas, sobretudo, seu alvo era a pátria celestial, a cidade que tem fundamentos, cujo artífice e construtor é Deus (Hb.11:9,10,13-16).

– O segredo, portanto, para não partirmos para a contenda e para a inimizade, em meio aos embates desta vida, é fazer como fez Isaque: obedecer a Deus, confiar em Deus e estar desprendido das coisas desta vida, tendo como alvo a cidade celestial. Quem age assim, não sucumbirá à tentação de lutar com o seu próprio braço, com as suas próprias forças para se libertar das injustiças de que é vítima.

– Depois disto, possivelmente já passada a fome na terra, Isaque vai para Berseba, onde habitara seu pai Abraão (Cf. Gn.21:33) e ali lhe apareceu o Senhor, que renovou mais uma vez a promessa de dar à sua descendência a terra de Canaã, aparição que confirmava que a conduta de Isaque fora agradável ao Senhor.

– Diante de tal aparição, Isaque, então, edifica um altar ao Senhor e ali armou a sua tenda, tendo seus servos cavado um poço ali (Gn.26:25).

Esta é a única vez em que se diz, no texto bíblico, que Isaque edificou um altar. Este gesto confirma a condição de patriarca de Isaque e mostra, sem sombra de dúvida, que as experiências resultantes do conflito com os filisteus serviram para o crescimento espiritual de Isaque e para seu aprimoramento no seu relacionamento com o Senhor, a ponto de ter edificado ele próprio um altar ao Senhor.

Todas as coisas, mesmo as aparentemente adversas, contribuem para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados pelo Seu decreto (Rm.8:28).

– Mas Isaque não teve apenas como recompensa pela sua obediência a Deus o cessar das atitudes dos pastores de Gerar.

O próprio Abimeleque, acompanhado de Ficol, príncipe de seu exército, foi até Berseba e acabaram por fazer um “tratado de paz” com o patriarca, reconhecendo que Deus era com ele (Gn.26:26-31) e, no mesmo dia em que eles partiram de Berseba, foi encontrada água em outro poço, que se chamou “Seba”, ou seja, “juramento”, motivo por que o lugar onde Isaque passou a habitar passou a ser conhecido como “Berseba”, ou seja, “poço do juramento”.

– Quando obedecemos a Deus e confiamos n’Ele, as lutas cessam num determinado momento e nossos inimigos são obrigados a reconhecer a nossa condição de servos do Senhor.

Verdade é que somente na “terra de além” as lutas cessarão definitivamente, mas, ainda nesta Terra, também estaremos a desfrutar das “águas do poço do juramento”, ou seja, de todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Cf. Ef.1:3), pois elas nos são concedidas pelo Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, do Sumo Sacerdote constituído pelo juramento divino (Sl.110:4; Hb.7:17-28) e que nos dá pleno acesso ao trono da graça (Hb.4:16), ao lugar santíssimo (Hb.10:19-22).

– Apesar de todas estas bênçãos obtidas por Isaque por sua obediência e confiança em Deus diante dos filisteus, teve ele amargura de espírito ao ver que seu filho primogênito Esaú tomou duas mulheres heteias, ou seja, moradoras de Canaã: Judite, filha de Beeri, o heteu e Basemate, filha de Elom (Gn.26:34,35), numa clara demonstração de que se cumpria aquilo que Deus já avisara antes do nascimento dos gêmeos, de que Esaú desprezava abertamente as promessas de Deus.

– Mesmo assim, Isaque, apesar destes indicadores, tendo sentido a proximidade da morte (talvez tenha ficado doente), tratou de tentar passar a bênção de Abraão para o seu filho predileto.

Não nos ateremos ao episódio, pois já há estudo complementar a respeito no Portal Escola Dominical, mas o fato é que Isaque, neste seu gesto, acabou por gerar uma fratura exposta em seu lar e acabou sendo enganado tanto por sua mulher Rebeca quanto por seu filho caçula Jacó e a bênção acabou sendo dada a Jacó (Gn.27:1-41), que havia adquirido a primogenitura desprezada por Esaú em troca de um prato de lentilhas (Gn.25:33,34).

– Agiram bem Rebeca e Jacó naquela oportunidade? Evidentemente que não, assim como também não agiram corretamente seja Isaque, seja Esaú.

Enquanto os dois primeiros usaram de astúcia, engano e mentira, os dois últimos, apesar das evidências contrárias à validade da bênção (Isaque sabia que Esaú havia transgredido a regra de não se casar com moradores de Canaã e Esaú tinha pleno conhecimento de que vendera sua primogenitura), quiseram fazer com que a bênção fosse dada à revelia do próprio Senhor. O resultado foi a irreversível separação dos filhos do casal e a solidão de Isaque e Rebeca para o restante de suas vidas.

– Jacó foi para Padã-Arã (Gn.28:1,2), enquanto que Esaú, querendo agradar seus pais, contraiu um terceiro matrimônio, casando-se com Maalate, filha de Ismael, achando que, assim, estaria a atender aos reclamos de Isaque quanto a não casar com mulheres de Canaã, como que “esquecido” de que Ismael também estava fora da promessa dada por Deus a Abraão (Gn.28:9), tendo ido morar em Seir (Gn.33:16), fora da terra determinada por Deus, apartando-se, assim, também de seus pais, que de Berseba foram morar em Quiriate-Arba (Cf. Gn.35:27).

– A predileção de Isaque por Esaú foi levada às últimas consequências, apesar de todo o comportamento profano e fornicário de seu primogênito, e o resultado disso foi a destruição do lar e a perda da própria condição de patriarca por parte de Isaque, que ainda viveu, depois disso, até cento e oitenta anos (Gn.35:29), ou seja, não mais de oitenta anos depois que achara que iria morrer e tenha tentado dar, por sua própria vontade, a bênção a Esaú (Esaú casou com quarenta anos e foi depois disso que ocorreu o episódio da bênção, ou seja, quando Isaque já tinha, pelo menos, cem anos).

– Devemos, portanto, aprender que é imperioso sermos submissos à vontade de Deus, mesmo quando esta não coincide com a nossa, pois a tentativa de querermos fazer prevalecer a nossa vontade redundará em sérios prejuízos em nossas vidas, na interrupção de nosso ministério e, o que é pior, na realização da vontade do Senhor, pois operando Ele, quem poderá impedir (Cf. Is.43:13)?

– Que preciosas lições nos dá o patriarca Isaque e, como “herdeiros conforme a promessa” devemos aprender tais lições, sendo obedientes, pessoas que confiam em Deus e amantes da paz, mas nunca querendo prevalecer nossas predileções em detrimento da vontade do Senhor.

Caramuru Afonso Francisco

Site: http://portalebd.org.br/index.php/adultos/14-adultos-liccoes/690-licao-12-isaque-o-sorriso-de-uma-promessa-i

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