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LIÇÃO Nº 12 – PLURALISMO RELIGIOSO: TODOS OS CAMINHOS LEVAM A DEUS?

Vivemos num país caracterizado pelo sincretismo religioso, pela assimilação de diversos elementos das religiões que compõem a sociedade brasileira.

Estudiosos das religiões destacam que elas se caracterizam por serem manifestações culturais e, por isto, as diferentes expressões de religiosidade precisam ser consideradas no âmbito da liberdade de crenças.

Daí a necessidade, segundo alguns, de se manter a harmonia entre os segmentos religiosos. Ou seja, pretende-se unir tais segmentos religiosos e as manifestações culturais, propagando-se as ideias de que cultura e religião se confundem, o que contradiz os propósitos da verdadeira religião segundo Tiago:

“A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.” (Tg 1.27)

Sendo assim, tais proposições não se relacionam com a cultura, mas aos atos que revelam uma vida transformada pelo poder do Evangelho.

As pessoas são livres para decidir a respeito da religião que optam por seguir, todos são dotados de livre-arbítrio e decidem depender de Jesus e ser os Seus discípulos. Tal decisão implica em viver uma nova dimensão de vida e de práticas em relação ao próximo.

É diferente no que diz respeito à cultura, porque ela se manifesta nas ações e nas práticas dos indivíduos em seu cotidiano, mas não está restrita ao amor cristão, refere-se à aplicação dos saberes adquiridos no seu meio social, nos materiais construídos juntamente com seus pares:

O termo “cultura” no sentido figurado começa a ser utilizado, com mais frequência, no século XVIII […] como se fosse necessário que a coisa cultivada estivesse explicitada; em seguida, para designar a “formação”, a “educação” do espírito; e posteriormente, num movimento inverso, deixa de ter o significado de “cultura” como ação (ação de instruir) e passa a “cultura” como estado (estado do espírito cultivado pela instrução, estado do indivíduo que tem cultura). (Godoy; Santos, 2014, p.17-18)

Sendo assim, o cultivo de práticas culturais, se assemelha à cultura agrícola quando o ato de cuidar da plantação é uma arte específica que requer paciência, disciplina, observação constante e disposição para ir assimilando novas técnicas que contribuam para o bom crescimento da vegetação.

A cultura, portanto, se caracteriza por ser uma espécie de processo no qual se desenvolvem e se enobrecem as faculdades humanas. Enquanto isto, o homem vai alcançando um maior patamar em suas faculdades intelectuais e emocionais, desenvolvendo, de forma prática, a disciplina.

A disciplina está relacionada com o homem interior? Apenas com o homem religioso? NÃO! Porque está se processando apenas na dimensão da alma, do homem como ser vivente, do homem como criatura.

A cultura não se conecta com a religião porque se relaciona ao homem na dimensão material: seu corpo, seus sentimentos (emoções), seu intelecto (memória, inteligência, criatividade etc) e sua vontade (livre-arbítrio).

A religião atua numa esfera muito mais profunda do ser humano que é o seu espírito, a dimensão do homem que se comunica com Deus, que expressa a sua fé nEle, no Criador e tem a consciência do pecado.

A origem do nome religião, que todos nós conhecemos, é “religare”, vocábulo que trata da comunhão, da religação do homem com o seu Criador e isto vem nos conscientizar da necessidade do Salvador.

A cultura não proporciona isto, ela só desperta o prazer por aquilo que vemos, sentimos e ouvimos. A cultura também manifesta estilos particulares expressos de certos povos, de certas pessoas, de certas épocas, de certos grupos étnicos etc., destacando a língua, as crenças, costumes, a arte que influencia o modo de ser e viver dos indivíduos.

No entanto, a verdadeira religião, sem distinguir épocas, povos/etnias, pessoas proporciona as mesmas sensações, prega a mesma mensagem, fala do mesmo Deus e todo aquele que a professa revela o mesmo:

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.

E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e coerdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. (Rm 8.14-17)

A cultura tem sofrido com as concepções de caráter relativista na atualidade e, por meio da arte, das crenças e costumes que desvalorizam as Escrituras, muita influência negativa tem sido exercida sobre a conduta das pessoas.

No entanto, a Igreja de Cristo é o sal da terra e luz deste mundo que precisa fazer toda diferença na sua comunidade. Embora não faça parte desta dimensão de vida, é necessário que haja respeito aos diferentes valores culturais, pois estamos no mundo, mas não fazemos parte dele:

Um aspecto que poderia talvez ser um princípio ético que afirma a dignidade de cada cultura e exalta o respeito e a tolerância em relação a culturas diferentes. Na medida em que cada cultura exprime um modo único de ser homem, ela tem o direito à estima e à proteção, se estiver ameaçada. (Godoy; Santos, 2014, p.21)

Falar em diálogo religioso, na verdade, é falar em ecumenismo. O vocábulo ecumenismo “teve origem no grego oikoumene que significava “o mundo civilizado”. Na Bíblia a palavra oikoumene é traduzida como “todo” e “universal”. (Frazão, s.d.).

Se o nome menciona o todo e o universal, está claro que o ecumenismo aponta para a “busca da unidade entre todas as igrejas cristãs. É um processo de entendimento que reconhece e respeita a diversidade entre as igrejas.” (Frazão).

Neste processo, as igrejas estão levantando seus pontos comuns com o fim de reunir o povo cristão e, assim, estabelecer pontes de amizade, reunir-se para realizar trabalhos e se unir no enfrentamento por justiça.

Inicialmente, a necessidade de reunião das igrejas surgiu no séc XVl quando católicos e protestantes se separaram e outros grupos também surgiram ao longo da história da igreja à parte da Igreja Católica e de alguns protestantes.

No entanto, foi apenas em 1948, que foi criado, na Holanda, o Conselho Mundial de Igrejas, que teve a finalidade de enfatizar a realização de um sonho de unidade, colaboração e compreensão mútua há muito acalentado. Pois o que mais se deseja é superar as divergências teológicas.

No Brasil, apenas em novembro de 1982, foi criado o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), na cidade de Porto Alegre (RS). A finalidade é estabelecer o diálogo religioso e manter atividades práticas que o demonstrem. Deste grupo fazem parte: a Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Evangélica de Confissão

Luterana no Brasil, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e a Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil.

Neste contexto de pluralismo religioso, fica evidenciado que há várias religiões válidas e legítimas, que podem conviver, sem haver concorrência e, mesmo que haja diferenças teológicas, não serão empecilhos para a realização de atividades conjuntas, para se auxiliarem em situações específicas, manifestando e demonstrando apoio/amor cristão.

Defensoras do relativismo de crenças, argumentam que não há uma única verdade religiosa absoluta, podemos percorrer diferentes caminhos espirituais com o fim de compreender o Ser Divino. Para ser um praticante do pluralismo religioso, o indivíduo deve aprender a respeitar e tolerar as diversas religiões (de forma mútua).

Precisa reconhecer a necessidade de escolha individual da religião, da prática livre de qualquer religião sem discriminá-la ou persegui-la.

Este diálogo inter-religioso envolve encontros nos quais os líderes de diferentes tradições religiões se reúnem para compartilhar suas crenças e aprender mutuamente.

Para isto, é fundamental que se cultive o respeito e a empatia pelos outros, por meio de um diálogo aberto e honesto, participação em eventos inter- religiosos e da busca por conhecimento sobre diferentes tradições religiosas. Como poderemos dialogar sem um mínimo de conhecimento?

Pode-se observar a defesa do pluralismo religioso em sociedades nas quais planejam combater a intolerância religiosa e promover a liberdade de pensamento, também preconizam garantir que as pessoas se sintam à vontade para escolher o segmento religioso que vão seguir.

Para alcançar seus intentos, realizam fóruns ou conselhos inter-religiosos com a finalidade de conhecerem o outro grupo religioso e, assim, estabelecer conexões, o que é um perigo, porque há apenas um Deus que requer adoração em espírito e em verdade (Jo 4.24).

Não podemos, de forma alguma, aceitar a pluralidade e a diversidade religiosa, valorizar a liberdade de religião, afirmando que a verdade é relativa e as religiões devem ser respeitadas.

A pluralidade de religiões está fora dos princípios estabelecidos pelo Senhor: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo 17.3) “Ao único Deus sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre.” Amém. (Jd 1.25) Se existe apenas um Deus, há apenas uma forma de verdadeira adoração (em espírito) e um processo de salvação por meio de Jesus

Cristo. A religião deve centrar-se neste propósito: conduzir o homem no caminho que o levará ao céu.
Deus dotou o homem de livre-arbítrio para que ele possa escolher a sua religião. Quando mencionamos o pluralismo, damos a deixa para esta liberdade de escolha.

No entanto, queremos enfatizar a escolha correta que é nosso Senhor Jesus Cristo. Alguns dizem que “o pluralismo religioso busca promover a paz, a compreensão e a cooperação entre diferentes tradições religiosas.” Porém, se trata de um discurso falacioso, porque temos visto muitos povos discordarem no que se refere a religião e até entrarem em batalhas.

A Igreja também não pode aderir ao secularismo. A Palavra de Deus se caracteriza pela sua perenidade e ela é nossa regra de fé e prática.

Nosso Deus sempre tratou da mesma forma com seus filhos, porque Ele é imutável, Sua Palavra e Suas promessas também.

Infelizmente, alguns estão propondo atualização e adaptação do texto bíblico aos nossos dias, ou seja, ao nosso século com o propósito de adaptar a Palavra à sua natureza pecaminosa.

Porém, trata-se de um acinte, digo, uma afronta, um insulto, uma irreverência para com esta Santa Palavra que fala e prosseguirá falando aos nossos corações e atendendo às nossas necessidades.

Atualmente, há pastores afirmando que:

a Bíblia não é a Palavra de Deus;

outros dizem que contém parcialmente a Palavra de Deus;

a Bíblia só é válida se falar conosco em nossos dias;

desconsideram a mensagem divina dos dias passados;

o texto bíblico precisa de atualização.

Não podemos ceder a estes pensamentos secularistas e às ideologias que defendem um evangelho de caráter “progressista” baseado numa teologia que “evoluiu”, negando a imutabilidade e eternidade da Palavra do Senhor, cedendo ao liberalismo:

“Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada.” (I Pe 1.25); “Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.” (Sl 119.89)

A Bíblia condena aqueles que preferem viver de acordo com o pensamento dos infiéis, daqueles que escolhem viver de acordo com as sugestões mundanas, seguindo o presente século. Antes, recomenda uma vida piedosa e justa: “Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica.” (II Tm

4.10); “Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente.” (Tt 2.12)

O salvo não pode perder a sua identidade de cristão, seja onde estiver. Esta responsabilidade é muito séria, haja vista que muitos temem perder os amigos e, por causa disto, disfarçam que professam a sua fé, pois querem evitar represálias do grupo.

Preferem compartilhar alimentos oferecidos a deuses em festas pagãs, a ter que fazer a confissão de fé em apenas um Deus Verdadeiro. Que estejamos alerta, pois muitas festas, deste teor, são resultado do sincretismo religioso como o candomblé, por exemplo.

Os dias 26 e 27 de setembro são as datas designadas por algumas religiões para celebrar o dia de Cosme e Damião.

Mas é importante saber o que está realmente por trás de tal celebração. De acordo com estudos, na época da escravatura no Brasil, para enganar os senhores de engenho – que não se agradavam dos seus deuses -, os escravos começaram a associar os santos da Igreja Católica aos orixás que eles cultuavam – o chamado sincretismo religioso.

Foi assim que os orixás ibejis ou erês, considerados pelas religiões espíritas os protetores das crianças – por isso o costume de distribuir doces e guloseimas – foram associados aos santos católicos Cosme e Damião.

Os gêmeos nasceram na região da Arábia, por volta do ano 260 d.C. Pertenciam a uma família cristã e, desde muito jovens, demonstravam vocação para a medicina. Então, logo após se formarem passaram a exercer a profissão.

A fama dos dois médicos começou a incomodar as autoridades da época e, por volta dos anos 300 d.C., o então imperador romano Diocleciano ordenou a perseguição aos cristãos.

Acusados da prática de feitiçaria e de usar meios diabólicos para realizar curas, eles foram torturados para que negassem a fé e se curvassem aos deuses romanos. Mas resistiram e três anos depois foram decapitados.

Dois séculos depois de suas mortes, para homenageá-los, foi construída uma igreja em Constantinopla, cuja consagração aconteceu num dia 26 de setembro.

Desde então, o dia de Cosme e Damião é celebrado nessa data pelos católicos. Nas religiões afro-brasileiras, a comemoração é feita no dia 27 de setembro, pois é a data que acontece a festa dos erês, entidade associada aos irmãos.

O fato é que tanto a idolatria quanto a feitiçaria, o ocultismo, o culto aos mortos e as práticas semelhantes são condenadas por Deus e todos aqueles que as realizam atraem maldição para si e para os seus descendentes.

Porquanto trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram objetos e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito para sempre. Romanos 1:25. Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá. Atos 15:29 (Vidal, 2024)

Por meio da pregação caracterizada pelo sincretismo religioso, os propagadores continuam dizendo que “Todos os caminhos levam a Deus”, citam textos bíblicos com maestria e, assim, enganam a muitos, porque só oferecem facilidades.

Deixam de apresentar o caminho da cruz, para mostrar apenas o caminho que reluz. No entanto, todo aquele que se dispôs a andar na luz, como Ele na luz está, alcança o perdão dos seus pecados: “Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.

Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” (I Jo 1.6,7) É preciso afastar-se do pecado para andar na luz e ser agraciado por Deus.

Cristo, após o jejum de 40 dias e 40 noites, foi tentado por Satanás. O Mestre estava na luz e andava nos caminhos do Pai Celestial.

Para tenta-lO, Satanás fez um sincretismo, apresentando-lhe propostas malignas, usando a Palavra de Deus. Que estejamos atentos, porque alguns usam a Palavra de Deus, fazem o seu sincretismo maligno, com intentos maléficos de desviar-nos dos caminhos do Senhor. Que estejamos vigilantes!!! O Diabo usou a Bíblia para tentar a Jesus: “Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, e que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.” (Lc 4.10,11)

Este texto foi extraído do Sl 91.11,12: “ Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.” O Senhor vai guardar aquele que está nos caminhos dEle, obedecendo a Palavra dEle. Satanás, por sua vez, propôs a Cristo que andasse nos caminhos do Maligno, porque sugeriu a desobediência. Anda no caminho do Maligno, aquele que vai adiante para desobedecer e dar outro sentido à Palavra de Deus para desculpar-se de seus pecados.

Além disto, torna-se vulnerável para sofrer os ardis de Satanás. Todos aqueles que se propõem a andar nos caminhos do Senhor, são vitoriosos e vencem o inimigo.

Afastar-se da Igreja e dizer que está prestando culto em sua casa, ou preferindo ver o culto pela internet que é mais cômodo, pois assim não terá problemas relacionados à convivência, não terá desgaste nos relacionamentos, nem se irritará ao saber de algumas ocorrências na igreja etc. é um ledo engano.

Quando o grupo está unido, apresenta melhores condições de combater o inimigo quando ele ataca. Nas batalhas romanas, por exemplo, os soldados ajuntavam os escudos quando avistavam o ataque e, assim, todos se protegiam.

Venciam aqueles que estavam unidos ao grupo. Aprendemos, nas Escrituras, que a Igreja é um corpo e todos congregavam juntos, estavam unidos, na comunhão, no partir do pão e nas orações (At 2.42) O escritor da carta aos hebreus também alerta: “Não deixando a nossa

congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” (Hb 10.25)

O nosso principal compromisso é com o Senhor e a Sua Palavra. Tudo que chegar diante de nós deve passar pelo filtro da Palavra de Deus: “Examinai tudo. Retende o bem.” (I Ts 5.21)

Neste presente século, é inviável que ouçamos todo tipo de pregação, alegando que contribui para a edificação espiritual. Isto é um contrassenso, porque Paulo alerta Timóteo a respeito:

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; (I Tm 4. 1-3)

O apóstolo Pedro também alerta a Igreja:

E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. (II Pe 2. 1-3)

Estas lideranças não estão preocupadas em manter o rebanho seguindo o Bom Pastor, Jesus Cristo, mas seguindo o famoso líder que prega um evangelho ao gosto do freguês, para satisfazer o ego das pessoas e diverti-las. Isto explica porque Jesus atuou de forma tão agressiva com os vendilhões do Templo.

Para o Senhor, este não é o propósito da pregação porque deixará o rebanho desnorteado, sem rumo, sem motivação para servir a Deus, pois está servindo ao homem.

Fazer da Casa de Deus de um antro de festinhas é demonstrar que esta Igreja desconhece o seu papel, sua função neste mundo. O secularismo se reflete em todo o mundanismo e descompromisso dos crentes com a Palavra de Deus. É por isto que vemos tantas inovações no segmento evangélico.

Há apenas um caminho que conduz o homem a Deus e não passa pelo pluralismo e sincretismo religioso. O Senhor não compartilha a Sua adoração com ninguém, Ele requer exclusividade. A quem estamos dando nossa maior atenção?

Perseverar na oração e no ministério da Palavra (At 6.4) deve ser nossa meta.

Prossigamos nisto.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Dialogue com os alunos sobre situações de sincretismo no cotidiano de algumas igrejas. Segue o vídeo no qual há práticas de “Coisas estranhas acontecendo nas igrejas”. Disponível em: https://youtu.be/TI6lYEWad0A. Acesso em 13 dez. 2024.

Busque a opinião deles. Veja o que eles pensam sobre as diversas inovações que têm surgido no seio do povo de Deus. Uma outra destas inovações é a igreja de paredes pretas. Veja o que este vídeo diz a respeito: https://youtu.be/Rvt5htFIpWQ. Acesso em 13 dez. 2024.

Não entre numa igreja da parede preta sem antes assistir este vídeo. Disponível em: https://youtu.be/qeD8rwxUCas. Acesso em 13 dez. 2024.

REFERÊNCIA:

FRAZÃO, Dilva. O que é Ecumenismo. Disponível em: https://www.significados.com.br/ecumenismo/. Acesso em 12 dez.2024.

GODOY, Elenilton Vieira; SANTOS, Vinício de Macedo, Um olhar sobre a cultura, Educação em Revista, Belo Horizonte, v.30, n.03, p.15-41, Julho-Setembro, 2014. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/edur/a/g9PftWn8KMYfNPBs7TLfC8D/?format=pdf. Acesso em 12 dez.2024.

O QUE SIGNIFICA pluralismo religioso. Disponível em: https://enciclopedia.paginasdabiblia.com/blogs/o-que-significa-pluralismo- religioso/o-que-significa-pluralismo-religioso. Acesso em 12 dez.2024.

VIDAL, Jeane. O que está por trás dos doces de Cosme e Damião: saiba a verdade sobre esta tradição religiosa. Disponível em: https://www.universal.org/noticias/post/o-que-esta-por-tras-dos-doces-de-cosme- e-damiao/. Acesso em 13 dez.2024.

Profª. Amélia Lemos Oliveira

Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/11096-licao-11-sofrimento-e-possivel-escapar-dele-i-2

Vídeo: https://youtu.be/WZRwZCf_Ty8

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