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LIÇÃO Nº 13 – O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS

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A ajuda aos necessitados é um sacrifício agradável e aprazível a Deus.

INTRODUÇÃO

– Concluindo o estudo da carta de Paulo aos filipenses, estudaremos os últimos dez versículos da epístola, quando Paulo mostra como os crentes de Filipos agradaram a Deus por ajudá-lo durante o seu ministério.

– Na nova aliança, perduram as chamadas “ofertas pacíficas”, entre os quais se encontra a ajuda aos necessitados.

I – A AJUDA CONSTANTE DOS CRENTES FILIPENSES AO APÓSTOLO PAULO

– Estamos a concluir mais um trimestre letivo da Escola Bíblica Dominical, quando estudamos a carta de Paulo aos filipenses. Esperamos que, ao estudarmos esta epístola, que mostra como deve ser a vida cristã, tenhamos tido condições, pelo Espírito Santo, de fazermos uma autoavaliação e, assim, termos melhorado os nossos caminhos em nossa jornada rumo à cidade celestial.

– Nesta última lição, iremos estudar os últimos dez versículos da carta de Paulo aos filipenses (Fp.4:14-23), onde o apóstolo, após ter demonstrado aos filipenses sua gratidão pela ajuda que eles sempre lhe haviam dado ao longo do seu ministério desde o início de sua viagem missionária, quando fundou a própria igreja de Filipos (At.16:9-40), bem observou que não se prendia às coisas materiais, pois havia aprendido a se contentar com o que tinha e a enfrentar todas as coisas fortalecendo-se em Cristo (Fp.4:10-13).

– No entanto, embora tivesse dito aos filipenses que seu interesse não estava nas coisas materiais, o que não o impedia de ser agradecido pela ajuda recebida, o apóstolo vai agora mostrar aos seus amados irmãos, que ele denominava de “minha alegria e coroa” (Fp.4:1), que o gesto deles não só estava a alegrar o coração do apóstolo, mas tinha um profundo sentido espiritual, era um “sacrifício agradável e aprazível a Deus” (Fp.4:18).

– Embora não possamos nos prender às coisas desta vida e, portanto, não podemos moldar nossos relacionamentos com o próximo pelo bem que eles nos fazem, pois isto é fugir do desinteresse que é próprio do amor divino que deve nortear as nossas ações (I Co.13:5), é inegável que o bem realizado por alguém a nosso favor não só nos deixa alegres, mas também alegra o coração de Deus.

– Não é por outro motivo, pois, que o apóstolo, após deixar bem claro que não se prendia aos benefícios que os filipenses lhe davam, foi bem categórico ao dizer aos crentes de Filipos que eles tinham feito bem em tomar parte na sua aflição (Fp.4:14).
– De pronto, com esta expressão de Paulo, vemos que os crentes de Filipos não apenas mandavam recursos econômico-financeiros para o apóstolo, mas estavam, também, movidos por compaixão, ou seja, compartilhando, dividindo as aflições do próprio apóstolo.

– Eis aqui uma grande diferença entre a mera filantropia e o bem praticado por aqueles que servem a Cristo Jesus. Muitos dão esmolas, fornecem de seu patrimônio para saciar as necessidades daqueles que se encontram precisando, mas o fazem sem qualquer compaixão, ou seja, não estão dispostos a repartir o seu coração com o necessitado, não têm qualquer intenção de ajudar o outro a “levar suas cargas” (Gl.6:2).

– São pessoas que, embora levem alguma ajuda material ao próximo, não estão nem um pouco interessadas em assumir, também, a função de consolo, de conforto, de compartilhar os sentimentos e as dores daquele que está a sofrer. Mantêm-se no seu pedestal, no seu individualismo, não se importando nem um pouco com a dor alheia.

– Por isso mesmo, no mais das vezes, tais pessoas usam a esmola, a ajuda ao necessitado como uma forma de autoexaltação, como uma demonstração de sua “superioridade espiritual”, assim como os fariseus nos dias de Jesus. Tal comportamento é abominável aos olhos do Senhor, como deixou o Mestre bem explicado no sermão do monte, que denominou tais pessoas de “hipócritas”, que querem ser glorificados pelos homens (Mt.6:2).

– O verdadeiro e genuíno servo de Deus, porém, além de dar sua esmola e ajuda em oculto, não querendo qualquer publicidade (cfr. Mt.6:4), não se limita a fornecer a ajuda material, mas, antes mesmo de fornecê-la, resolve “tomar parte na aflição” do necessitado, quer compartilhar a dor do próximo, põe-se no lugar do próximo e, desta maneira, está disposto a fornecer-lhe conforto, consolo além do que é necessário para a superação da carência material.

– É elucidativo que, na parábola do filho pródigo (Lc.16:11-32), o pai, ao ver o filho retornando ao lar, primeiramente sentiu por ele íntima compaixão, que o fez correr até o encontro do filho e a se lançar ao seu pescoço e o beijar (Lc.16:20), para só depois mandar que suas vestes fossem trocadas, recebesse o anel e calçado.

– Por primeiro, temos de sentir compaixão pelo próximo, passar a tomar parte da sua aflição, da sua necessidade, fazer com que a nossa comunhão se dê também no sofrimento alheio, para, então, passar a ajudá-lo do ponto-de-vista material. É assim que procede alguém que esteja a imitar o Senhor Jesus, que sempre agiu movido por íntima compaixão.

– Os crentes de Filipos ajudaram constantemente o apóstolo Paulo, desde o “primeiro dia” (Fp.1:5), mas, em primeiro lugar, o fizeram porque sentiram compaixão pelo apóstolo.

– Quando Lídia soube que o apóstolo e seus companheiros nem sequer tinham um teto, ofereceu-lhes sua casa para que passassem não só a habitar ali, mas a estabelecer a sede da novel igreja que acabara de surgir. Esta compaixão de Lídia fica demonstrada pelo fato de o apóstolo ter dito ter sido “constrangido” a ir para a casa daquela vendedora de púrpura, que, como se vê, muito insistiu porque “tomou parte na aflição” de Paulo (At.16:15).

– O mesmo se deu com o carcereiro que, movido de íntima compaixão pelo apóstolo, levou-o para a sua casa a fim de lavar os vergões decorrentes dos açoites sofridos por Paulo no dia anterior (At.16:33).

– Os crentes de Filipos sentiam compaixão por Paulo, ou seja, tinham o mesmo sentimento do apóstolo, puseram-se no seu lugar e, portanto, estavam também envolvidos pela paixão das almas que tinha o apóstolo, razão pela qual, desde Tessalônica, não cessavam de ajudar o apóstolo no tocante ao dar e ao receber (Fp.4:15,16).

– Foi por causa desta mesma compaixão que os crentes de Filipos haviam se abalado na fé, visto que, diante da prolongada prisão de Paulo, entendiam que havia um “desperdício de tempo” e que o apóstolo estava, assim, impedido de pregar o Evangelho. Como tinham a mesma sensação do apóstolo, por causa do exercício da compaixão, não podiam compreender o que estava ocorrendo.

– Foi por isso mesmo que o apóstolo, no início de sua carta, fez questão de mostrar aos filipenses que todas as coisas que estavam acontecendo com ele “…contribuíam para maior proveito do evangelho” (Fp.1:12). Paulo sabia que os filipenses tinham compaixão por ele e, portanto, ao saber que a evangelização, longe de ter sido interrompida, estava sendo impulsionada em Roma por causa da prisão do apóstolo, passariam a sentir a mesma alegria de que desfrutava o apóstolo dos gentios.

– Vemos, pois, que a compaixão é uma atitude indispensável que deve estar no lastro de toda a beneficência que algum servo do Senhor venha a realizar e que isto é o ponto que nos distingue de toda e qualquer atitude filantrópica que se venha a desenvolver por aqueles que não servem a Deus.

– O fato de o homem não servir a Jesus Cristo não o impede de realizar coisas boas. O próprio Senhor Jesus disse que os homens são maus mas sabem dar boas dádivas aos seus filhos (Mt.7:11), mas este bem fazer nada representa em termos de salvação, precisamente porque é desacompanhado do exercício do amor divino, que somente tem aqueles que tiveram a salvação em Cristo, visto que o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5), Espírito este que somente possui aqueles que são filhos de Deus (Rm.8:14-16; Jo.14:16,17).

– O exercício da filantropia sem a compaixão nada mais é que o exercício de um individualismo, de um egoísmo, na medida em que aquele que ajuda o faz seja para alcançar uma suposta “evolução espiritual”, e isto faz com que a pessoa que ajuda se utilize da pessoa ajudada como mero “instrumento” para seu próprio benefício, ou então, o que é mais grave e abominável ao Senhor, fá-lo para demonstração de uma “superioridade espiritual”, para sua autoexaltação, para que seja glorificado pelos homens. Em ambos os casos, pois, o que se vê é uma indevida prevalência do “eu”, uma atitude diametralmente oposta àquela que deve ter quem pretende seguir o Senhor Jesus (Mc.8:34; Lc.9:23).

– O Senhor Jesus andou fazendo bem (At.10:38), mas sempre o fez porque se moveu de íntima compaixão pelos homens (Mt.9:36; 14:14; 15:32; 20:34; Mc.1:41; 6:34; 8:2; Lc.7:13) e, por isso mesmo, jamais quis ser glorificado pelos homens em termos humanos e de reconhecimento pelo que havia feito (Jo.5:34,41), evitando a autopromoção (Jo.6:15), como também nunca quis que Suas obras fossem tidas como prova de Sua superioridade espiritual, tanto que disse que Seus discípulos fariam obras maiores que as que Ele tinha feito (Jo.14:12).

– Assim é que entendemos porque o Senhor Jesus, quando fazia algum milagre, pedia para que este não fosse divulgado (Mt.8:4; 9:30; 12:16, entre outras passagens), algo que parece estranho na medida em que Jesus havia vindo ao mundo para pregar o Evangelho (Mc.1:14), para trazer as boas novas da salvação.

– Este cuidado do Senhor em que não se divulgasse o bem realizado se entende pelo fato de que o Senhor não queria que, em absoluto, houvesse a sua autoexaltação, ou a demonstração de Sua superioridade espiritual. O bem deve ser feito pela compaixão, jamais para autoexaltação ou demonstração de suposta superioridade espiritual.

– Os crentes de Filipos, neste ponto, estavam rigorosamente imitando o Senhor Jesus. Ajudavam a Paulo “desde o primeiro dia até aquele instante”, sem que isto fosse alardeado pela Cristandade, nem tampouco sem que isto fosse demonstrado como prova de uma suposta superioridade espiritual e o apóstolo Paulo o sabia muito bem, porquanto reconhecia que o que os filipenses estavam a fazer era “tomar parte nas suas aflições”.

– Paulo, aliás, já havia dito isto na epístola, quando dissera que os crentes de Filipos tinham sido “…participantes da sua graça, tanto nas suas prisões como na sua defesa e confirmação do evangelho” (Fp.1:7).

– A ajuda aos necessitados, quando proveniente da parte de um servo de Deus, é uma ajuda completa, que abarca tanto o lado material quanto o espiritual. O salvo em Cristo não ajuda simplesmente suprindo necessidades materiais, mas é alguém que vai ao encontro do próximo, que quer ajudá-lo a “levar a carga”, que quer compartilhar seus sentimentos, emoções e desejos, que, a exemplo do Salvador, “desce” até onde se encontra o necessitado, querendo reerguê-lo.

– O salvo em Cristo pratica as chamadas “obras de misericórdia”, que o Catecismo da Igreja Romana bem define como sendo “…as ações caritativas pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem sobretudo em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, sepultar os mortos.…” (§ 2447 CIC).

– Quando, movidos pela compaixão, praticamos referidas obras, não o fazemos para nós mesmos, nem tampouco para o próximo. Na verdade, como ensina o Senhor Jesus em Seu sermão escatológico, quando fazemos tais obras, estamos fazendo para o Senhor (Mt.25:31-46).

– Quando somos movidos pela compaixão, demonstrando o amor de Deus que se encontra em nossos corações, exercemos tanto o amor a Deus quanto o amor ao próximo. Exercemos o amor a Deus, porque, em tendo compaixão pelo próximo, cumprimos a lei de Cristo, visto que passamos a levar a carga do outro (Gl.6:2) e, cumprir a lei de Cristo é demonstração do amor a Deus (Jo.14:23,24).

– Mas, também, ao sermos movidos pela compaixão e fazermos o bem ao próximo, estamos a exercitar o amor ao próximo e, assim, imitamos o que fez o Senhor Jesus. Em suma: quando fazemos o bem movidos por compaixão, cumprimos o mandamento de Cristo, visto que nos amamos uns aos outros assim como Jesus nos amou (Jo.15:12).

II – O SACRIFÍCIO AGRADÁVEL E APRAZÍVEL A DEUS

– Paulo dá aos filipenses, portanto, uma outra dimensão de toda a beneficência que eles estavam a realizar em relação a si. Aquele bem realizado durante todos aqueles dez anos não tinha sido apenas um bem para o apóstolo, nem tampouco um bem para os próprios filipenses.

– Durante toda aquela década, o apóstolo tinha, sim, sido beneficiado com aquelas dádivas que os filipenses sempre lhe mandavam desde Tessalônica. Paulo não estava dizendo que não precisara daqueles recursos. Eles lhe foram extremamente úteis e necessários e ele, do fundo do seu coração, agradecia por tê-los recebido, pois isto era fonte de alegria para o apóstolo (Fp.4:10).

– No entanto, ainda que fosse fonte de gratidão, reconhecimento e alegria por parte do apóstolo, isto era muito pouco para descrever o que os filipenses haviam feito até então. Isto se dava, inclusive, porque o apóstolo já havia aprendido a padecer necessidade e, mesmo, a ter fome (Fp.4:11,12), prova de que eventual falta material por parte dos filipenses não o levaria ao desespero. A ajuda dos filipenses, portanto, não se resumia a uma superação das privações materiais de Paulo.

– Além disso, o bem realizado pelos filipenses não era suficiente para que eles estivessem contentes e satisfeitos. O próprio abalo experimentado pelos crentes de Filipos, por causa da prolongada prisão do apóstolo, era uma prova de que o bem realizado não era suficiente para lhes trazer felicidade e contentamento. Tratava-se de algo insuficiente para consolidar-lhes a sua vida espiritual.

– Tal insuficiência era tão manifesta que o apóstolo teve de escrever esta carta, não só para transmitir alegria espiritual de que desfrutava aos filipenses, exercendo, portanto, também, a compaixão para fazer bem aos seus amados irmãos de Filipos, a indicar, pois, que as “obras de misericórdia” não são apenas materiais, mas também espirituais, mas também para mostrar-lhes uma outra dimensão a respeito do que estavam a fazer.

– Assim, Paulo, além de confirmar que, ao receber os recursos enviados por Epafrodito, tinha abundância e estava cheio (Fp.4:18), também fez questão de dizer aos filipenses que toda aquela ajuda, mais do que benesses materiais e até espirituais feitas ao apóstolo, era um “sacrifício agradável e aprazível a Deus”, um “cheiro de suavidade” ao Senhor (Fp.4:18).

– O bem realizado pelos filipenses ao apóstolo, portanto, tinha uma dimensão vertical, um nível espiritual, pois, diante de Deus, era um “cheiro de suavidade”, um “sacrifício agradável e aprazível a Deus”.

– Paulo ensina os crentes de Filipos, portanto, que o bem que realizamos neste mundo ao próximo, quando movido por íntima compaixão, é um “sacrifício agradável e aprazível a Deus”, um “cheiro de suavidade”.

– Ora, sabemos que “sacrifício” é uma palavra que vem de duas raízes “sac(r)-“ e “-fício”, que, juntas, dão a ideia de “tornar algo sagrado”, “tornar algo divino ou favorável do ponto de vista da divindade”. Esta é a mesma etimologia da palavra grega “thusía” (θυσία) utilizada no texto, que também tem origem em “théos”, que significa “Deus” e de “ousía” que significa “propriedade”, indicando, pois, que o “sacrifício” é algo que se torna propriedade de Deus, algo que se torna divino.

– O sacrifício é uma oferta que se apresenta a Deus, é algo que se oferece a Deus com a finalidade de criar um ambiente favorável para o homem da parte de Deus. O sacrifício tem o objetivo de criar um ambiente amigável entre Deus e o homem.

– Em virtude do pecado, o homem se encontra separado de Deus (Is.59:2) e, assim, não tem como ter comunhão com Ele. Para tanto, fazia-se mister um sacrifício, um ato de reconhecimento de sua indignidade por parte do homem, a fim de que pudesse receber algum benefício da parte de Deus.

– O primeiro benefício que Deus fez ao homem após a sua queda demandou um sacrifício, pois um animal teve de ser morto para que o primeiro casal pudesse ter vestes decentes para se cobrir (Gn.3:21).

– Esta realidade advinda com o pecado foi devidamente instruída pelo primeiro casal a seus filhos, tanto que vemos Caim e Abel oferecendo sacrifícios a Deus para poder com Ele se relacionar (Gn.4:3,4).

– No entanto, desde os primeiros sacrifícios na história da humanidade, aprendemos que não basta o ato do sacrifício em si, mas, sim, a condição de quem o oferece, pois Deus não é obrigado a aceitar todo e qualquer sacrifício.

– Deus atentou para o sacrifício de Abel, mas não para o de Caim, porque este último não o fez bem (cfr. Gn.4:7). O sacrifício tem de ser agradável a Deus, tem de se submeter aos requisitos estabelecidos por Deus, pois Ele é o Senhor, nós, apenas, Seus servos.
– Não basta, portanto, que se apresentem sacrifícios ao Senhor, mas eles precisam ser-Lhe agradáveis e aprazíveis, precisam ser “cheiro de suavidade” para Deus. Um exemplo deste tipo de sacrifício é o que foi feito por Noé após o dilúvio.

– Profundamente agradecido pela sua salvação e de sua família, Noé, assim que saiu da arca, edificou um altar ao Senhor e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar (Gn.8:20) e este gesto do patriarca foi agradável a Deus. Diz o texto sagrado que “…o Senhor cheirou o suave cheiro…” daquela oferenda, porque Lhe foi agradável a aprazível (Gn.8:21).

– Qual foi o resultado deste sacrifício agradável a Deus feito por Noé? Foi uma grande bênção não só para Noé mas para toda a humanidade, pois o Senhor disse em Seu coração de que não mais tornaria a amaldiçoar a terra por causa do homem, nem tornaria a ferir todo o vivente como havia feito, mas que, enquanto a terra durasse, sementeira e sega, frio e calor, verão e inverno, dia e noite não cessariam (Gn.8:21,22).

– Por causa de um sacrifício agradável a Deus feito por um servo Seu, toda a humanidade, até hoje, é beneficiada pela sequência das estações do ano, pela regularidade climática, que permite a subsistência da vida sobre a Terra e isto apesar de toda a ganância do ser humano que tem causado enormes transtornos ao meio-ambiente. Eis o valor de um sacrifício agradável e aprazível a Deus!

– No entanto, há de se distinguir aqui duas espécies de sacrifício, a saber: os sacrifícios pelos pecados e as chamadas “ofertas pacíficas”.

– Como dissemos, o sacrifício é necessário para que se obtenha de Deus alguma benesse, tendo em vista a ruptura do relacionamento entre Deus e o homem por causa do pecado. Ora, vemos que, de pronto, um obstáculo a superar-se em nosso relacionamento com Deus é, precisamente, o pecado que faz divisão entre nós e o Senhor, já que Deus não ouve a pecadores (Jo.9:31).

– Em virtude disto, é absolutamente necessário que o primeiro sacrifício que se faça seja o sacrifício pelo pecado, a fim de que se aplaque a ira divina. Por isso, na lei de Moisés, os sacrifícios pelo pecado antecediam a quaisquer outros sacrifícios, pois era preciso “cobrir o pecado” com o sangue dos animais para que se pudesse entrar em comunhão com o Senhor, mediante este perdão dos pecados propiciado pela “cobertura” (Sl.32:1).

– Estes sacrifícios, porém, apenas “cobriam” o pecado. Quando Jesus veio ao mundo, apresentando-Se como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo.1:29), fez o único sacrifício que satisfez a lei divina, de modo que, após a Sua morte no Calvário, não se faz mais necessário qualquer sacrifício para o perdão dos pecados (Hb.10:1-18).

– Agora, portanto, temos pleno acesso a Deus, por intermédio do sacrifício de Cristo no Calvário, podendo, pois, chegar à presença do Senhor com ousadia, com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência e o corpo lavado com água limpa, retendo firmes a confissão de nossa esperança (Hb.10:19-23).

– Crendo em Jesus Cristo, podemos, então, usufruir dos benefícios do sacrifício de Cristo no Calvário, obtendo o perdão dos nossos pecados, entrando em comunhão com Deus. Não precisamos, pois, fazer qualquer sacrifício para entrarmos em relacionamento com Deus e podermos d’Ele receber benefícios, podermos ser ouvidos por Ele.

– Contudo, o fato de não mais ser necessário oferecermos sacrifícios pelos nossos pecados, ante o perfeito e único sacrifício de Cristo, que deve ser somente lembrado por nós, através da ceia do Senhor (I Co.11:24-26), lembrança esta que nos santifica (I Co.11:27-29), não nos isenta da oferta da outra espécie de sacrifícios, qual seja, as chamadas “ofertas pacíficas”.

– As “ofertas pacíficas” são sacrifícios que se oferecem não por causa dos pecados, mas, sim, por causa dos benefícios recebidos (Lv.3;7:1-21). São expressões de gratidão ao Senhor pelas bênçãos recebidas, são atos de adoração e reconhecimento da soberania divina e da Sua graça, ou seja, dos favores imerecidos que d’Ele recebemos apesar de nossa indignidade.

– O próprio escritor aos hebreus, quando trata do único e perfeito sacrifício de Cristo, que nos permite ter acesso ao Senhor, mostra que este acesso ao santuário, pelo sangue de Jesus, leva o servo de Deus a “considerar uns aos outros para nos estimularmos à caridade e às boas obras” (Hb.10:24).

– Quando entramos em comunhão com Deus, quando nos tornamos Seus filhos, revestidos do amor de Deus, não temos como ter outro comportamento senão o de passarmos a nos considerar uns aos outros, a de darmos ao próximo o seu devido valor de imagem e semelhança de Deus e de, com isso, sermos estimulados a praticar o amor (a “caridade” do texto bíblico, que é o amor divino, o amor “agape”) e, por isso mesmo, a praticar boas obras.

– Ora, esta prática do amor e das boas obras outra coisa não é senão um sacrifício agradável e aprazível a Deus, como diz o próprio escritor aos hebreus mais adiante em seu tratado, quando chama a comunicação (“repartir com os outros” na Nova Versão Internacional) e a beneficência (“fazer o bem” na Nova Versão Internacional) como sacrifícios de que Deus Se agrada (Hb.13:16).

– A expressão do apóstolo, entretanto, vai além de mostrar que o bem realizado por alguém quando movido de compaixão se torna algo “divino”, um verdadeiro “sacrifício”, na medida em que o bem realizado não supre apenas as necessidades daqueles que são ajudados, mas sobe como um “cheiro de suavidade” a Deus, agrada ao Senhor, pois é algo que é apropriado por Deus, algo que se faz também para Deus.

– Paulo já escrevera isto aos coríntios, que não eram tão generosos como os filipenses. Em II Co.9:12, o apóstolo diz que a administração do serviço em favor dos irmãos não só supre as necessidades dos santos, mas também abunda em muitas graças, que se dão a Deus.

– Esta “abundância em muitas graças”, que a Nova Versão Internacional traduz por “muitas expressões de gratidão a Deus” e a Bíblia de Jerusalém, por “efusivas ações de graças a Deus”, é a expressão grega “pollon eukaristion to Théo” (πολλων ευχαριστιων τω θεω).

– Nesta expressão grega, vemos que temos aqui o uso da palavra “eucaristia”, que significa “ação de graças” e que nos remete ao próprio sacrifício de Cristo no Calvário, pois a celebração da ceia do Senhor se dá mediante uma “ação de graças”, uma “eucaristia”, como se vê em I Co.11:24.

– Assim, da mesma maneira que damos graças a Deus pelo sacrifício de Cristo no Calvário, sacrifício este que nos fez entrar em comunhão com o Senhor, também damos graças a Deus quando fazemos o bem ao próximo movidos por íntima compaixão.
– A nossa comunhão com Deus, pelo sangue de Cristo, faz, então, que sejamos estimulados a praticar o amor e as boas obras. É neste sentido que as nossas boas obras servem para a glorificação do Senhor, são feitas para agradar a Deus, são ofertas que damos a Deus.

– Talvez os filipenses não tivessem noção de como sua ajuda ao apóstolo era muito mais que dádivas que supriam as necessidades do apóstolo no campo material, bem como uma companhia que lhe servia de consolo nos momentos difíceis de seu ministério, como esta prolongada prisão desde Jerusalém, passando por Cesareia e agora, em Roma.

– Toda aquela ajuda espiritual e material fornecida pelos filipenses ao apóstolo eram “ações de graças” a Deus, eram um “cheiro de suavidade” ao Senhor que, em virtude disto, estava a dizer em Seu coração grandes benefícios àqueles crentes, benefícios que somente serão conhecidos naquele dia, quando nos encontrarmos com Ele no Tribunal de Cristo.

– O apóstolo Paulo, ao trazer aos crentes de Filipos, esta dimensão espiritual e vertical dos benefícios feitos, estimula aqueles servos de Deus a prosseguir servindo a Deus deste mesmo modo, pois o fato do afeto existente entre o apóstolo e aquela igreja, bem como as próprias necessidades espirituais e materiais de Paulo pouco significavam diante do que eram as beneficências praticadas pelos filipenses.

– Paulo haveria de ser solto, mas não era eterno. A igreja de Filipos haveria também de prosseguir e novas gerações substituíram a esta primeira geração de crentes, mas, ante o real sentido da prática de boas obras, os crentes de Filipos deveriam continuar fazendo bem até o dia de Jesus Cristo (Fp.1:6). E, como a história nos mostra, continuaram a fazê-lo até a completa destruição da cidade de Filipos, o que se deu num período indeterminado entre o século XII e o século XVI (recomendamos a leitura do Apêndice 1 – A eficácia da carta de Paulo aos filipenses, onde tratamos do assunto).

OBS: Transcrevemos aqui parte do artigo da Wikipédia em inglês que dá conta da história final da cidade de Filipos e, por conseguinte, da igreja naquela cidade.”… Já enfraquecida pelas invasões eslavas no final do século VI, que arruinaram a economia agrária da Macedônia e, provavelmente, também pela Praga de Justiniano em 547, a cidade foi quase totalmente destruída por um terremoto por volta de 619, do qual nunca se recuperou. Houve uma pequena quantidade de atividade lá no século VII, mas a cidade quase não passava de uma vila. O Império Bizantino possivelmente manteve uma guarnição ali, mas, em 838, a cidade foi tomada pelos búlgaros sob o kavhan Isbul, que celebrou a sua vitória com uma inscrição monumental na plataforma da Basílica B [o segundo principal templo cristão da cidade, observação nossa], agora parcialmente em ruínas. O sítio de Filipos era tão estratégico que os bizantinos tentaram recapturá-lo rapidamente, o que fizeram por volta de 850.

Vários seles de servidores civis e outros oficiais bizantinos, datados da primeira metade do século IX, provam a presença dos exércitos bizantinos na cidade. Por volta de 969, o imperador Nicefóro II Focas reconstruiu as fortificações da acrópole e de parte da cidade. Elas ajudaram gradualmente a enfraquecer o poder búlgaro e a fortalecer a presença bizantina na área. Em 1077, o bispo Basil Kartzimpoulos reconstruiu parte das defesas dentro da cidade. A cidade começou a prosperar uma vez mais, como é testemunhado pelo geógrafo árabe Al Idrisi, que a mencionada como um centro de negócios e de produção de vinho por volta de 1150. Após uma breve ocupação pelos francos depois da Quarta Cruzada e da captura de Constantinopla em 1204, a cidade caiu nas mãos dos sérvios. Ela ainda permaneceu como uma fortificação notável na rota da antiga Via Egnatia; em 1354, o pretendente do trono bizantino, Mateus Cantacunezus, foi capturado ali pelos sérvios. A cidade foi abandonada em uma data desconhecida, mas quando o viajante francês Pierre Belon a visitou no século XVI, nada mais havia senão ruínas, usadas pelos turcos como uma pedreira.…” (Philippi. In: WIKIPEDIA. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Philippi Acesso em 06 ago. 2013) (tradução nossa de texto em inglês).

– A prática do amor e das boas obras, portanto, é algo voluntário, resultante da salvação operada por Cristo Jesus na vida do cristão, algo que nos é estimulado a realizar por causa de nossa comunhão com Deus. Uma demonstração de gratidão a Deus pelo que Ele fez por nós e que, dentro da graça maravilhosa de Deus, ainda nos proporciona bênçãos e benesses.
OBS: A propósito, em 473, os ostrogodos sitiaram a cidade de Filipos, que não conseguiram conquistá-la, embora tenham queimado as vilas ao seu redor. Ora, estes mesmos ostrogodos invadiram Roma e puseram fim ao Império Romano do Ocidente em 476. Quem sabe não foi um dos benefícios dados por Deus a esta cidade o ter-se livrado de inimigos que chegaram a invadir e pôr fim a Roma e a seu Império?

– Paulo, mostrando a real dimensão do que estavam os filipenses a fazer, ainda fez questão de dizer aos filipenses que Deus, segundo as Suas riquezas, supriria todas as necessidades dos filipenses em glória por Cristo Jesus (Fp.4:19).

– Esta é outra expressão que tem tido seu significado distorcido pelos triunfalistas e pelos falsos pregadores da prosperidade. O apóstolo está aqui a mostrar que, como os filipenses estavam oferecendo “sacrifícios agradáveis e aprazíveis a Deus”, o Senhor, ante este “cheiro de suavidade”, iria trazer bênçãos aos filipenses, pois, assim como eles procuravam glorificar a Deus através de suas boas obras, esta mesma glória, por Cristo Jesus, significaria o suprimento das necessidades aos crentes de Filipos.

– Não se trata de barganha alguma, como querem fazer crer os “pregadores do falso evangelho da ganância”. Por primeiro, os crentes de Filipos estavam a ajudar Paulo sem qualquer intenção de serem “enriquecidos” por Deus. Não, não e não! Os crentes de Filipos agiam movidos de íntima compaixão pelo apóstolo e, dado o teor da carta, nem sabiam que isto estava sendo um “cheiro de suavidade” para o Senhor.

– Por segundo, o que o apóstolo Paulo está dizendo é que Deus, como estava agradado pelo gesto dos filipenses, iria dar-lhes bênçãos, pois se trata de um Deus rico, mas não rico de bens materiais, mas, sim, ricos de bênçãos, de misericórdia e de benesses.
– As riquezas mencionadas pelo apóstolo, portanto, não se referem necessariamente a bens materiais, mas, muito mais do que isto, às excelentes bênçãos espirituais que tem posto à nossa disposição. Este raciocínio é o mais plausível para o perfeito entendimento do texto pela própria expressão do apóstolo, ao falar de suprimento de necessidades “em glória, por Cristo Jesus”.
– Como temos salientado ao longo deste trimestre, para melhor compreendermos a carta aos filipenses, é importante também verificarmos as demais “cartas da prisão”, escritas na mesma época e que traduzem, assim, o mesmo momento de inspiração do Espírito Santo de que desfrutava o apóstolo.

– Ora, quando abrimos a carta aos efésios, vemos que, logo no seu início, Paulo afirma que “o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Ef.1:3).

– Assim, quando o apóstolo fala em “necessidades em glória por Cristo Jesus” está, naturalmente, a falar a respeito desta posição que Deus nos pôs por causa de Seu Filho, nos lugares celestiais (glória), a fim de nos dar todas as bênçãos espirituais. São, pois, em primeiro plano, as riquezas de Deus que estão à nossa disposição, é disto que fala o apóstolo, e não de ouro ou de prata, de bens espirituais. São dos “tesouros celestiais” que devemos ajuntar (Mt.6:20).

– O que movia os filipenses, como temos visto, era a compaixão para com Paulo, não o desejo de enriquecimento ou a ganância, como ocorre com aqueles que correm atrás da “teologia da prosperidade”.

– Quem faz “sacrifícios” visando o próprio enriquecimento, como uma espécie de “investimento” para ter benefícios materiais da parte de Deus é, como diz o próprio Paulo, “o mais miserável de todos os homens” (I Co.15:19), pois espera em Cristo somente para esta vida. É pior do que aquele que pensa fazer o bem para “evoluir espiritualmente”, pois este, pelo menos, reconhece que o espiritual é superior ao material e é também pior do que aquele que busca a autopromoção, a glorificação por parte dos homens, pois este, pelo menos, reconhece que a vida se deve dar em sociedade, que eu preciso do outro, pelo menos para ser exaltado por ele. O ganancioso põe o material sobre o espiritual e acha que não precisa de ninguém, que pode viver solitária no seu pretendido regalo.

– Este mesmo sentido vemos na carta aos colossenses, quando o apóstolo diz que aquele que está ressuscitado com Cristo busca as “coisas de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Cl.3:1). Uma vez mais, vemos que Paulo faz questão de mostrar que onde Cristo está, a “glória”, é lugar de bênçãos espirituais, não de benesses materiais.

– Não devemos, por fim, esquecermos que o apóstolo tinha acabado de dizer aos filipenses que havia aprendido a se contentar com o que tinha e de, inclusive, aprendido a passar fome e que tudo podia naquele que O fortalecia.
– Ora, se queria que os filipenses seguissem o seu exemplo (Fp.3:17), é evidente que não estaria o apóstolo a estimular os crentes de Filipos a terem outro comportamento senão o contentamento com o que tinham. De sorte que a expressão de Paulo, em momento algum, estimula os filipenses a buscarem riquezas materiais junto a Deus.

– Mas, além disso, o que o apóstolo diz é que Deus está pronto para suprir as nossas necessidades, não para satisfazer os nossos caprichos. Os benefícios que Deus nos concede, por conta do “cheiro de suavidade” resultante de nossa prática de boas obras e de amor são o suprimento do que nos é necessário, jamais a concessão para nós de uma vida regalada, de luxo e de satisfação de nossas cobiças e ambições.

– Não vivemos para nós, mas, sim, para Cristo (Fp.1:21) e, por isso, não devemos sequer temer a morte (Fp.2:17,18), sendo motivo de alegria para nós a perspectiva de sofrer pelo Senhor Jesus (Fp.1:29), pois nossa comunhão com o Mestre também abrange as Suas aflições (Fp.3:10).

– Devemos glorificar a Deus e o Senhor, deste modo, nada nos dará para que nos glorifiquemos a nós mesmos, façamos prevalecer o nosso “eu” em detrimento d’Ele. Por isso mesmo, o apóstolo, após dizer que Deus nos suprirá todas as necessidades em glória por Cristo Jesus, glorifica ao Deus e Pai para todo o sempre (Fp.4:20).

– Deus supre tudo o que necessitamos, para que possamos glorificá-l’O. É este o real sentido das benesses que receberemos por conta da prática do amor e das boas obras. E, sendo devidamente supridos pelo Senhor, poderemos prosseguir e atingir o alvo que é a cidade celestial (Fp.3:14,20).

– Com este convite à glória de Deus e Pai, o apóstolo Paulo encerra esta epístola, mandando saudações a todos os santos em Cristo Jesus (Fp.4:21), no que era acompanhado pelos irmãos que com ele estavam (Fp.4:21), prova de que não só os filipenses estavam a confortar e a consolar o apóstolo, mas outros irmãos também, pois o verdadeiro irmão sempre está pronto a levar a carga do outro, cumprindo, assim, a lei de Cristo.

– Além daqueles irmãos que estavam com o apóstolo, os demais santos de Roma também mandavam saudações aos filipenses, em especial os da casa de César, esta congregação que o apóstolo havia formado em sua prisão em Roma e que sabia que muito devia aos filipenses, pois eles eram responsáveis por esta evangelização (Fp.4:22).

– Vemos aqui, nesta saudação especial dos da casa de César, como havia, também, naquela congregação o mesmo sentimento de gratidão que havia entre os filipenses. Os da casa de César tinham o mesmo sentimento do apóstolo para com os crentes de Filipos, a nos mostrar como é bela a “comunhão dos santos”, este sentimento de parte que cada crente tem, por ser habitação do Espírito Santo, independentemente até de conhecer pessoal ou fisicamente o outro servo de Cristo.

– Que este mesmo sentimento possa estar em nós e nos animar a ter uma verdadeira e genuína vida cristã como a descrita nesta importante carta que o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, deixou para todos nós. Amém!
Caramuru Afonso Francisco

BIBLIOGRAFIA DO TRIMESTRE

A bibliografia diz respeito aos estudos de todo o terceiro trimestre de 2013, não contendo bíblias e bíblias de estudo consultadas, bem assim textos esporádicos, notadamente fontes eletrônicas, cujas referências foram dadas no instante mesmo de suas utilizações.
AUSUBEL, Nathan. Trad. de Eva Schechtman Jurkiewicz. Conhecimento judaico. In: A JUDAICA. Rio de Janeiro: Koogan, 1989. vv.5 e 6.
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JAMES, John Angell. Trad. de Degmar Ribas Júnior e Michael Ribas. A grandeza do pastorado: um ministério que faz diferença em um mundo indiferente. Rio de Janeiro: CPAD, 2013. 272p.
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MELAMED, Meir Matzliah (trad., explic. e comentários). TORÁ: a lei de Moisés. São Paulo: Sêfer, 2001. 685p.
NOBRE ALCORÃO. Tradução do sentido realizada por Dr. Helmi Nasr, com a colaboração da Liga Islâmica Mundial em Makkah Nobre. Al-Madinah Al Munaurah: Complexo do Rei Fahd para imprimir o Alcorão Nobre, s.d.
OLIVEIRA, José Serafim de. A revelação do Apocalipse: saiba o que a Bíblia diz sobre o futuro!. 2 ed. ampl. São Paulo: s.d., 2013. 175p.
SILVA, Osmar José da. Lições bíblicas dinâmicas. São Paulo:s.d., 2000.
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VIER O.F.M, Frederico (coord.). Compêndio do Vaticano II: constituições, decreto, declarações. Petrópolis: Vozes, 1967. 732p.

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