LIÇÃO Nº 7 – FOGO ESTRANHO DIANTE DO ALTAR
O sacerdote deve ser obediente ao Senhor.
INTRODUÇÃO
– O sacerdote deve ser obediente ao Senhor.
– O episódio da morte de Nadabe e Abiú mostra-nos a gravidade de nos apresentarmos diante do Senhor.
I – OS DOIS ALTARES DO TABERNÁCULO
– Na continuidade do estudo do livro de Levítico, estudaremos o episódio da morte dos sacerdotes Nadabe e Abiú, conhecido como o episódio do “fogo estranho diante do altar”, que se encontra em Lv.10.
– Mas, antes de adentrarmos ao episódio propriamente dito, uma das poucas passagens narrativas do livro de Levítico, mister se faz verificar quais eram os mandamentos dados por Deus a Moisés com relação ao culto levítico, mais precisamente com respeito aos dois altares:
– o altar de cobre, conhecido como altar de sacrifícios, e o
– altar de ouro, também conhecido como altar de incenso.
– Quando o Senhor deu a Moisés, no monte Sinai, o modelo do tabernáculo que deveria ser construído para nele se fazer o culto e adoração ao Senhor por parte dos israelitas,
determinou que fosse construído um altar de madeira de setim, com cinco côvados de comprimento e cinco côvados de largura, portanto um altar quadrado, com três côvados de altura, com pontas nos seus quatro cantos, peça que seria coberta de cobre (Ex.27:1,2).
– Este altar teria caldeiras para recolher a sua cinza, pás e bacias, garfos e braseiros, todos de cobre, possuindo, igualmente, um crivo de cobre em forma de rede, com quatro argolas de metal nos seus quatro cantos,
como também varais para o altar, varais de madeira de setim, que seriam igualmente cobertos de cobre, varais que seriam metidos nas argolas, a fim de permitir a locomoção do altar. O altar seria oco de tábuas (Ex.27:4-8).
– Este altar seria posto na parte descoberta do tabernáculo, no chamado pátio, antes da parte coberta, a chamada “tenda da congregação”, à porta da qual haveria a pia de cobre, onde os sacerdotes se deveriam lavar, seja para oferecer os sacrifícios, seja para entrar no lugar santo.
– Todos os israelitas poderiam se aproximar do altar, mas não poderiam subir nele, pois somente o faziam os sacerdotes, exatamente para levar os animais e vegetais que seriam oferecidos em sacrifício.
– Este altar era o local onde os sacrifícios eram oferecidos, altar acessível a todos, visto por todos e o lugar onde o povo entrava em comunhão com Deus,
na medida em que seus pecados ali eram expiados, quando se faziam os sacrifícios, não só os sacrifícios trazidos por quem havia pecado, como também o chamado “sacrifício contínuo”, onde dois cordeiros eram diariamente, um pela manhã e outro pela tarde, oferecidos em prol do povo em geral (Nm.28:1-8).
– O altar era de madeira, madeira esta que representa a humanidade de Cristo Jesus, Aquele que Se ofereceu por nós na cruz do Calvário, fazendo-Se homem para morrer por nós (Jo.1:14).
A cobertura era de cobre, representando o juízo divino que cairia sobre o Senhor Jesus, que tomaria sobre Si o pecado da humanidade, para nos salvar (Is.53:5; I Pe.3:18).
– No altar de cobre, o sangue dos animais era continuamente derramado, durante todo o dia, motivo pelo qual dele deveria emanar um forte cheiro de carne, até porque todos os animais eram ali queimados, às vezes inteiramente,
às vezes somente algumas partes, dependendo do tipo de sacrifício, pois, mesmo quando parte do sacrifício ficava como porção aos sacerdotes, tais partes eram devidamente cozidas para que os sacerdotes pudessem consumi-lo.
– O sangue dos animais, ademais, era totalmente derramado no altar, como tipo do derramamento integral do sangue de Cristo por nós, o preço pago pelos nossos pecados (I Pe.1:18,19), derramamento que foi total (Jo.19:34), tanto que, ao ressuscitar, Jesus não mais possuía sangue, mas apenas carne e ossos (Lc.24:39).
– O altar ficava no pátio do tabernáculo, à vista e acessível a todos, precisamente para nos mostrar que a salvação é para todos os homens, ainda que custe o preço do sangue de Cristo.
– Como era neste altar que se faziam os sacrifícios, onde os animais e vegetais eram queimados totalmente ou, pelo menos, cozidos, mister que se tivesse fogo no altar.
Como já se disse, o altar possuía braseiros, e o fogo tinha de arder continuamente no altar, mesmo durante a noite, o fogo não se podia apagar, já que os sacrifícios deviam ser feitos diariamente, incessantemente, durante o dia, desde o primeiro sacrifício contínuo até o último sacrifício contínuo do dia (Lv.6:8-13).
– Este fogo foi acendido pelo próprio Deus. Quando da inauguração do tabernáculo, antes que se fizesse o sacrifício sobre o altar de cobre, Deus encheu da Sua glória no tabernáculo e saiu fogo de diante do Senhor, que consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar, à vista de todo o povo (Lv.10:23,24).
– Vemos, portanto, que os sacrifícios eram queimados num fogo de origem divina, a nos mostrar, claramente, que era o próprio Deus quem tomou a iniciativa de forjar o plano da salvação, que é um propósito divino levar os homens a voltar a ter comunhão com Deus,
comunhão esta que exige o sacrifício de alguém inocente para expiação dos pecados, sacrifício que era tipificado pelos que eram oferecidos no altar de cobre.
– Tal circunstância se evidencia ainda mais quando o Senhor proíbe que se façam sacrifícios fora deste altar (Dt.12:13,14; 16:5,6), a nos mostrar que, sem o fogo divino, não se poderia ter a aceitação dos sacrifícios, pois a salvação somente se dá com iniciativa em Deus, pela vontade do Senhor.
– Isto era tão importante que, quando da inauguração do templo, uma vez mais o Senhor pôs fogo no altar de cobre, após ter, uma vez mais, enchido com a Sua glória a nova casa de oração (I Rs.8:11; II Cr.7:1,2).
– Além do altar de cobre, uma outra peça que se mandou construir para o tabernáculo foi o altar de incenso, também chamado de altar de ouro, cujo comprimento seja de um côvado de comprimento e um côvado de altura, ou seja, também um altar quadrado, com dois côvados de altura,
feito de madeira de setim, que deveria ser forrado de ouro puro, o seu teto, as suas paredes ao redor e as suas pontas, com uma coroa de ouro ao redor, com as duas argolas de ouro debaixo da sua coroa, uma de cada lado, por onde seria o altar levado em suas locomoções, varais que deveriam ser também de madeira de setim e igualmente forradas de ouro (Ex.30:1-5).
– Este altar, ao contrário do altar de sacrifícios, deveria ser posto no lugar santo, ou seja, na primeira parte coberta do tabernáculo, lugar somente acessível aos sacerdotes, não sendo uma peça vista pelo povo, portanto.
Este altar deveria ficar diante do véu que separava o lugar santo do lugar santíssimo, no lado do lugar santo, onde deveria Arão queimar o incenso das especiarias toda manhã, quando pusesse em ordem as lâmpadas, como também à tarde. Era a queima do incenso contínuo.
– Este incenso que seria queimado neste altar tinha uma composição previamente determinada por Deus (Ex.30:34-38), sendo vedado que fosse tal incenso utilizado para outro fim que não fosse ser queimado neste altar, como também proibido que qualquer outro tipo de incenso pudesse ser queimado neste altar (Ex.30:9).
– Também no altar de incenso era proibido que se oferecesse qualquer tipo de sacrifício ou de libação (Ex.30:9), mas, uma vez ao ano, este altar receberia sangue do sacrifício feito no dia da expiação, nas suas pontas, como parte de todo o cerimonial, pelo qual o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo, para ali também aspergir o sangue do sacrifício sobre a tampa da arca do concerto, o propiciatório de ouro puro (Ex.30:10; Lv.16).
– Este altar de incenso tipifica, também, o Senhor Jesus, mas não mais como o Salvador, como no altar de cobre, mas como o Intercessor, o único Mediador entre Deus e os homens (I Tm.2:5).
O incenso, na Bíblia, fala das orações dos santos (Ap.5:8; 8:3) e, portanto, o altar de incenso representa as orações que são feitas ao Senhor, as orações do povo a Deus.
– O fato de o incenso ter uma composição expressamente determinada por Deus indica-nos que a oração não deve ser feita como queiramos, como pensamos, mas seguindo os parâmetros divinos, dos quais,
o primeiro é que somente podemos ser ouvidos por Deus em nossas orações se, efetivamente, estivermos em comunhão com Ele, se tivermos pedido perdão pelos nossos pecados, confessando-os (Is.59:2; Jo.9:31).
– Não foi por outro motivo, aliás, que os discípulos pediram que Jesus os ensinasse a orar (Lc.11:1) e, por isso mesmo, o próprio Cristo disse que somente receberemos algo da parte de Deus se pedirmos em Seu nome, ou seja, pela Sua autoridade (Jo.15:16; 16:23,24,26).
– Para se ir ao altar do incenso, tinha-se, necessariamente, de passar pelo altar de cobre, pois, no caminho da entrada do tabernáculo (ou do templo, posteriormente), até o lugar santíssimo, passava-se pelo altar de cobre para só, então, conseguir-se penetrar no primeiro véu, ingressando no lugar santo, onde estava o altar de incenso.
– Para termos condição de orar a Deus, é preciso que confessemos os pecados, peçamos perdão ao Senhor e Ele, que é fiel e justo, nos perdoará de todos os pecados e nos purificar de toda a injustiça (I Jo.1:9).
– O incenso teria de ser queimado e, portanto, o altar de cobre teria também de ter fogo. De onde viria este fogo?
Este fogo, necessariamente, deveria vir do altar de cobre (Lv.16:12,13), o fogo que teve sua origem no próprio Deus, pois Deus é um fogo consumidor (Ex.24:17; Is.29:6; 30:27,30; 33:14; Hb.12:29).
– Para que se possa aceitar o incenso diante do Senhor, seria absolutamente necessário que houve pureza.
O incenso já tinha uma composição segundo os ditames divinos e, portanto, o fogo teria de ser puro, motivo por que somente o fogo oriundo do altar de cobre poderia ser utilizado nesta queima, queima, aliás, que se dava, a exemplo do sacrifício contínuo, duas vezes ao dia, pela manhã e pela tarde.
– Assim como o sacrifício contínuo tipificava o sacrifício de Cristo, que, pendurado no madeiro no horário do sacrifício da manhã, morreu no instante do sacrifício da tarde (Mc.15:25; Lc.23:24-26),
a queima do incenso contínuo tipifica a intercessão incessante do Senhor Jesus, que, inclusive, quando de Sua crucificação, precisamente nestes horários proferiu palavras de oração, seja em favor de Seus algozes, enquanto era pregado na cruz (Lc.23:33,34), seja pouco antes de expirar (Lc.23:46).
– Daí a grande importância para que o fogo nunca apagasse, desde o momento em que tinha sido acendido pelo Senhor, assunto que será objeto de lição própria, razão pela qual não se tecerão comentários a este respeito, mas,
ante o fato de que era este fogo essencial para o sacrifício contínuo e para a continuada queima de incenso, evidente que tal fogo não se pudesse extinguir e quando apagou, quando da necessidade de mudança do tabernáculo para o templo, o próprio Deus fez com que novo fogo do céu viesse para acender o altar no templo.
– Alguém pode objetar esta necessidade diante da narrativa da inauguração do segundo templo.
O relato diz que houve sacrifícios por ocasião do início do serviço do templo construído sob a direção de Zorobabel, mas, naquela oportunidade, nem veio a glória de Deus para encher o templo, nem tampouco veio fogo do céu para consumir os sacrifícios e acender o altar de cobre (Ed.3:1-6).
– Por primeiro, é importante observar que o altar foi construído antes do próprio templo, de sorte que a inauguração do altar não representou a inauguração do templo propriamente dito.
Entretanto, quando da própria inauguração do templo (Ed.6:13-22), não houve qualquer manifestação sobrenatural como ocorrera seja quando o tabernáculo foi levantado, seja quando se dedicou o templo construído por Salomão.
– Tais circunstâncias fizeram com que os mais antigos dos judeus se entristecessem (Ed.3:12,13), mas tal tristeza foi completamente dissipada pelo próprio Deus que, por intermédio do profeta Ageu,
esclareceu o Seu povo que a glória da segunda casa seria maior que a da primeira (Ag.2:9), o que se compreende pelo fato de ter sido neste segundo templo que tenha entrado o Senhor Jesus e nele exercido o Seu ministério.
– Neste segundo templo, Jesus é apresentado pelo velho Simeão, que, em oração, profetiza o próprio sacrifício vicário que nos traria a salvação (Lc.2:25-35).
Foi ali que o Senhor Jesus ensinou os próprios doutores (Lc.2:46,47), como também pregava e ensinava durante todas as vezes em que, como varão israelita, deveria comparecer a Jerusalém por ocasião das três festas obrigatórias (Ex.23:17; 34:23,24), sempre agindo como sacerdote e intercessor da humanidade, como, por exemplo, no episódio da mulher adúltera (Jo.8:1-11).
Foi, também, no templo, que censurou e demonstrou toda a Sua indignação para com o uso do templo como casa de negócios, lembrando ser ali casa de oração, o que, segundo alguns estudiosos, ocorreu por duas oportunidades, uma no início de Seu ministério (Jo.2:2:13-17) e outra, ao término dele (Mt.21:12,13; Lc.19:45,46).
– Não resta dúvida, portanto, que a glória desta segunda casa foi maior que a da primeira, até porque o véu que separava o lugar santo do lugar santíssimo foi rasgado quando da morte de Cristo, abrindo, assim, o acesso do homem a Deus, o que jamais ocorrera nos dois santuários anteriores (Mt.27:51; Mc.15:38; Lc.23:45).
II – O EPISÓDIO DO FOGO ESTRANHO DIANTE DO ALTAR
– Feitas as considerações sobre os dois altares, vejamos a narrativa bíblica do chamado “episódio do fogo estranho diante do altar”, que se encontra em Lv.10.
– Seguindo às orientações dadas pelo Senhor ainda no monte, ainda antes do episódio do bezerro de ouro, Moisés fez a consagração de Arão e de seus quatro filhos, que haviam sido escolhidos para o sacerdócio, ou seja, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar (Ex.28:1; 29).
– Moisés, então, segundo as instruções recebidas da parte do Senhor, efetuou a consagração de Arão como sumo sacerdote e dos seus quatro filhos como sacerdotes (Lv.8,9), ocasião em que o Senhor, como já foi dito supra,
não só encheu o tabernáculo com a Sua glória, como também acendeu, com fogo vindo do céu, o altar de cobre, fogo que também consumiu os primeiros sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes recémconsagrados, indicando, assim, a Sua total aprovação, autenticando todo o cerimonial.
– Vê-se que, apesar de todo o rigoroso formalismo da cerimônia, Deus quis mostrar que estava presente em tudo aquilo, que não se tratava de um cerimonial vazio, de uma solenidade estritamente religiosa.
Pelo contrário, assim como havia mostrado por ocasião das pragas do Egito, na abertura do Mar Vermelho, nos milagres que começara a realizar na jornada no deserto desde o Mar Vermelho até o monte Sinai, na própria aparição no monte Sinai, Deus quis se mostrar presente.
– Arão e seus filhos Nadabe e Abiú não eram novatos em manifestação da glória de Deus.
Com efeito, logo após a promulgação da lei, eles haviam participado da comitiva que, juntamente com Moisés, subiu ao monte Sinai e ali puderam vislumbrar a glória divina.
– O texto bíblico diz que aquelas setenta e quatro pessoas (Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta anciãos de Israel) tinham subido ao monte Sinai e visto o Deus de Israel, logicamente que uma visão parcial mas especial, pois viram como que uma obra de pedra de safira, que se encontra debaixo dos pés do Senhor e como o parecer do céu na sua claridade (Ex.24:10).
– Era esta visão algo terrível e maravilhoso e que, certamente, impactou a todos os que a contemplaram.
Tratava-se um grande brilho, um brilho intenso e que irradiava luz para todos os lados, e que puderam discernir ou ter o discernimento da parte do profeta Moisés que tudo aquilo era apenas o que se encontrava debaixo dos pés do Senhor. Quão maravilhoso e grandioso não era o Senhor, portanto!
– Nesta visão, o Senhor não estendeu a Sua mão sobre aqueles homens, que eram escolhidos dos filhos de Israel (Ex.24:11), a indicar, portanto, a separação que havia entre os israelitas e Deus, pois, apesar de serem reino sacerdotal e povo santo,
assim já constituídos pelo fato de a lei ter entrado em vigor, não tinham eles atendido ao chamado divino para subirem ao monte logo após o longo sonido da buzina (Ex.19:13), tendo, então, perdido a oportunidade para terem a lei de Deus inscrita em seus corações,
algo que somente seria possível mediante um novo concerto que seria estabelecido com Israel (Jr.31:31-34), por meio do profeta como Moisés que seria levantado no meio dos israelitas (Dt.18:15-19).
– Apesar deste distanciamento, não causado por Deus mas pelo próprio homem, aqueles homens comeram e beberam na presença do Senhor, numa refeição sagrada,
que dava conta da comunhão que se estabelecera depois que eles todos haviam firmado o pacto com o Senhor, mediante a aspersão do sangue dos sacrifícios realizados ao pé do monte Sinai, que dera início de vigência à lei (Ex.24:11).
– Aqueles homens assumiam uma grande responsabilidade, porque tinham sido os representantes do povo de Israel naquela refeição sagrada, refeição feita na presença do próprio Deus.
Constituíam-se, assim, em principais sacerdotes do povo, pois todo o povo era o reino sacerdotal do Senhor, consoante o pacto estabelecido.
– Lembremos que, no cerimonial do culto levítico, os sacrifícios quase sempre terminavam em refeições sagradas, pois, salvo os casos de holocausto, onde tudo era queimado, nos sacrifícios pacíficos,
porções do que era oferecido era consumido pelos sacerdotes (Lv.7:28-38; 10:12-15), sendo que o ritual era finalizado, por parte do povo, com refeições, não do que tinha sido sacrificado, mas em gratidão a Deus pela aceitação da adoração (Dt.12:4-7; Ne.8:10-12).
– Por isso mesmo, as refeições sempre foram consideradas sagradas pelos israelitas, algo que perdura até hoje, tendo partido desta consideração o fato de os judeus recitarem bênçãos antes e depois das refeições, de onde surgiu nosso costume, salutar, de agradecer a Deus antes de iniciarmos uma refeição (I Co.11:23,24; Lc.24:30).
OBS: “…Todas as ocasiões festivas judaicas importantes, seja uma celebração religiosa, ou um encontro familiar, ocorrem ao redor de uma mesa repleta de pratos especiais (…).
Uma refeição reúne a família e encoraja o diálogo entre aqueles que se amam de verdade. Mais do que um intervalo para o café, é um momento reservado para recitar as bênçãos divinas sobre a comida, bem como para sentir o calor humano à sua volta…” (BLECH, Benjamin. O mais completo guia sobre o judaísmo, p. 267).
– Depois deste momento de comunhão, todos desceram do monte e Moisés tornou a subir, quando, então, o Senhor lhe deu o modelo do tabernáculo.
Quarenta dias depois, Israel fracassou como reino sacerdotal, ante o episódio do bezerro de ouro, sendo certo que Arão, Nadabe e Abiú ficaram, juntamente com os demais integrantes da tribo de Levi, do lado do Senhor, sendo, por isso mesmo, escolhidos para serem sacerdotes em lugar do povo, para serem propriedade do Senhor.
– Pois bem, com toda esta experiência vivida no monte Sinai, no episódio do bezerro de ouro e agora, na manifestação da glória de Deus, quando da inauguração do tabernáculo, Arão e seus filhos bem sabiam da gravidade e da seriedade da função da qual haviam sido investidos.
– Apesar de tudo isto, o texto bíblico diz que Nadabe e Abiú tomaram os seus incensários, puseram neles fogo, que não era oriundo do altar de cobre, pondo incenso nele, com este fogo, levando, assim, fogo estranho na presença do Senhor (Lv.10:1).
– Em virtude disso, tanto Nadabe quanto Abiú foram mortos por um fogo que saiu de diante do Senhor, morrendo perante o Senhor de forma fulminante e sobrenatural (Lv.10:2).
– Em seguida a esta morte, Moisés disse a Arão que o Senhor lhe falara dizendo que seria santificado naqueles que se chegassem a Ele e seria glorificado diante de todo o povo, tendo Arão se calado (Lv.10:3).
– “Nadabe” significa “liberal, voluntário”, enquanto que “Abiú” significa “meu pai é Deus”. Entretanto, ambos os sacerdotes negaram os seus próprios nomes com sua atitude tresloucada, que lhes foi fatal.
Com efeito, Nadabe não se mostrou “liberal”, visto que, pelo contrário, expressou egoísmo e soberba, desobedecendo claramente às ordens divinas referentes à queima de incenso, atinentes à adoração do Senhor, enquanto que “Abiú”, ao desobedecer ao Senhor, comprovou que não o tinha por pai, como dizia seu nome, já que os filhos devem honrar e obedecer a seus pais.
– Não havia ordem alguma da parte de Deus para que Nadabe e Abiú tomassem os seus incensários. Estava-se no início dos trabalhos do tabernáculo, haviam sido eles recentemente consagrados. Como se não bastasse isso, jamais poderiam tomar fogo que não fosse fogo do altar de cobre para queimar incenso perante o Senhor.
– Ora, ao proceder deste modo, tanto Nadabe quanto Abiú cometeram o mesmo erro que Caim já cometera no início da história da humanidade, ou seja, o de achar que as normas de adoração a Deus podem ser estatuídas pelo ser humano, pelo adorador, e não pelo Senhor.
Com um agravante em relação a Caim: havia uma normatização do próprio Deus como se deveria efetuar a queima do incenso, de modo que havia aqui, ao contrário do que caso de Caim, expressa regra divina a respeito.
– O fogo do altar de cobre era o único fogo que poderia ser utilizado no altar de incenso ou no incensário, pois era um fogo de origem divina, origem esta que fora testemunhada pelos próprios Nadabe e Abiú, que tinham sido testemunhas oculares do acendimento do fogo no altar de cobre de forma sobrenatural da parte de Deus.
– A presença do Senhor estava, portanto, mais do que comprovada em todos os rituais e cerimônias realizados por Moisés, confirmando, assim, que o líder israelita nada havia inventado, tendo rigorosamente cumprido tudo o que Deus lhe mandara.
A aprovação divina, portanto, era inequívoca e isto servia de alento e estímulo para que Nadabe e Abiú, constituídos que foram para o sacerdócio, obedecessem tudo quanto lhes havia sido ordenado por Moisés.
– Nadabe e Abiú, além do mais, tinham uma experiência profunda com o Senhor quando haviam subido o monte Sinai, coisa que seus dois irmãos, Eleazar e Itamar, não tinham compartilhado, já que puderam ter uma comunhão com Deus, depois de ter visto a Sua glória debaixo de Seus pés, mediante uma refeição sagrada.
– Eram, portanto, ao lado de seu pai Arão, os sacerdotes com maior intimidade com o Senhor e isto deveria corresponder a uma maior obediência ao Senhor.
Estavam, de certo modo, mais próximos de Deus e tal proximidade lhes obrigava a ter ainda maior reverência e obediência que seus irmãos, tanto quanto seu pai.
– Ora, apesar de tudo isto, eles tomaram a iniciativa de pôr fogo estranho em seus incensários, de retirar seus incensários, peças sagradas e que não poderiam sair do lugar santo, para outro lugar, não santificado, onde neles colocaram fogo igualmente profano, sem qualquer procedência divina.
– Tratava-se de ato de completa desobediência, de atrevimento, de menosprezo da Palavra de Deus, de irreverência e de soberba, que o Senhor não podia, mesmo, tolerar nem admitir.
Estava-se a ofender não só a santidade mas a própria soberania divinas e, quando isto ocorre, amados irmãos, não há outra consequência senão a imediata e irretratável repugnância e repulsa divinas, que geram a morte, a rejeição.
– Nadabe e Abiú haviam desprezado o fogo divino, o fogo de procedência divina e, por isso mesmo, fogo de diante do Senhor os consumiu, matando-os, ainda que não os tenha carbonizado, tanto que seus corpos puderam ser retirados e devidamente sepultados (Lv.10:4,5).
– A ofensa a Deus era tamanha que Moisés mandou que Arão e os sacerdotes que haviam remanescido, Eleazar e Itamar, não poderiam ficar de luto, pois tal luto significaria uma indignação para toda a congregação, podendo, porém, tal lamento ser feito por parte dos israelitas (Lv.10:6).
– Mas por que tamanha severidade no tratamento com os sacerdotes Nadabe e Abiú?
– Por primeiro, devemos lembrar que a quem mais é dado, mais se é lhe pedido (Lc.12:48).
Ora, Nadabe e Abiú faziam parte dos “escolhidos dos filhos de Israel” (Ex.24:11), haviam visto a Deus (ainda que esta visão não seja da face divina, mas de uma manifestação gloriosa debaixo de Seus pés) e, portanto,
tinham uma situação de maior intimidade com Deus do que todos os demais israelitas e, portanto, muito mais se exigia deles a observância da lei e, mui especialmente, das normas referentes ao sacerdócio, pois, daqueles 74 escolhidos, apenas 3 haviam sido mantidos em seu ofício sacerdotal e Nadabe e Abiú eram eles.
– Jamais podemos deixar de considerar que Deus leva em conta as diferentes situações de cada ser humano em relação a tudo quanto ocorre na face da Terra.
Deus é o juiz de toda a Terra (Gn.18:25) e, como tal, trata cada pessoa conforme a sua individualidade. Deus trata com cada um individualmente, o Senhor não trata com massas.
– Assim sendo, Nadabe e Abiú eram, entre todos os israelitas, aqueles que mais haviam se aproximado do Senhor e mantido a condição de sacerdotes, mais até que seus irmãos Eleazar e Itamar, que não tinham tido a experiência do monte Sinai, sendo certo que Arão era de situação diversa, pois era o sumo sacerdote.
– Deste modo, ao violarem flagrante e diretamente as normas relativas ao sacerdócio, tinham mesmo de ser tratados com maior rigor e severidade, ante a posição que haviam assumido no povo de Israel por escolha do próprio Deus.
– Tal circunstância prevalece ainda em nossos dias. Com efeito, nós, que cremos no Senhor Jesus, assumimos uma posição diferenciada com relação aos incrédulos, passamos a ser filhos de Deus por adoção (Jo.1:12), a ser sacerdotes reais (I Pe.2:9; Ap.1:6).
Portanto, caso venhamos a desobedecer ao Senhor, a afrontar-Lhe a santidade e soberania, teremos maior punição que os que jamais tiveram tal condição, daí porque o apóstolo Pedro ter dito que o último estado daquele que se desvia espiritualmente, que perde a salvação é pior que o estado anterior à salvação (II Pe.2:20).
– O Senhor Jesus também atestou esta realidade espiritual, ao dizer que quem uma vez é liberto do poder do maligno e descuida espiritualmente, fica numa situação ainda pior do que antes de sua salvação que se perdeu, já que a casa, que antes era habitada por um espírito maligno, agora o será por oito (Mt.12:45; Lc.11:46).
– Por segundo, temos que houve uma atitude deliberada da parte de Nadabe e de Abiú. Foram eles que tomaram a iniciativa de tomar os incensários.
Não havia ordem alguma da parte de Deus para que isto se fizesse e no itinerário da consagração do tabernáculo e dos sacerdotes, não havia qualquer evento que justificasse esta atitude por parte de ambos os sacerdotes.
– Além disto, veja que os dois agiam em conjunto, ou seja, em mais um indicador de que se estava diante de uma atitude deliberada, consciente e plenamente voluntária, havia uma concordância dos dois de tomarem esta atitude,
atitude que não era compartilhada pelos outros sacerdotes, apesar de serem eles seus irmãos, nem tampouco por Arão, tanto que os três estavam na tenda da congregação quando tudo aconteceu, prova de que estavam alheios ao que se passava.
– A atitude deliberada e voluntária contra os mandamentos do Senhor caracteriza o chamado “pecado voluntário” que, já na época da lei, não era passível de perdão (Nm.15:30), pois se trata de uma ação em que se descrê absolutamente da soberania divina, em que não se reconhece Deus como Deus, em que se decide dizer que Deus não é Deus, que Deus não é o Senhor. É uma ofensa direta à própria pessoa divina.
– Em nossa dispensação, tal pecado também não é passível de perdão, pois se constitui em verdadeira blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt.10:31; Mc.3:29; Lc.12:10), a Pessoa Divina que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo.16:8), como bem ensinou o escritor aos hebreus (Hb.10:26,27).
– Por terceiro, Nadabe e Abiú tomar seus incensários e os levaram a um lugar inadequado.
Como sabemos que saíram do lugar santo? Porque puseram fogo, que não era o fogo do altar de cobre.
Assim, somente poderiam ter levado o incensário do lugar santo até o altar de cobre, para lá captarem o fogo autorizado para a queima do incenso.
O incensário era um objeto sagrado, que deveria ficar no lugar santo e somente poderia ser dali tirado para ser levado até o altar de cobre, onde seria posto fogo do altar de cobre nele.
– Nadabe e Abiú levaram o incensário para um lugar para onde o Senhor jamais havia permitido que tais objetos fossem levados. Jamais podemos ir ou levar algo da parte de Deus para onde o Senhor não permitir. Isto é profanação, pois tudo aquilo que é sagrado não pode frequentar lugares impuros e imundos.
– Lembramo-nos aqui de um corinho que aprendemos quando crianças na Escola Bíblica Dominical, que dizia:
“cuidado, pezinho, onde pisa, cuidado, pezinho, onde pisa, o Salvador do céu está olhando pra você, cuidado, pezinho, onde pisa”. Aonde estamos indo? Somos casa de Deus (Hb.3:6), morada de Deus no Espírito (Ef.2:22) e não podemos frequentar lugares inadequados.
– Nadabe e Abiú, eles próprios, eram propriedade do Senhor, pois faziam parte da tribo de Levi (Nm.3:12) e, como se não bastasse, eram sacerdotes, jamais poderiam ter ido a um lugar inadequado para eles, lugar onde obtiveram o fogo estranho, lugar onde não se encontravam os outros dois sacerdotes e o sumo sacerdote, que, aliás, estavam na tenda da congregação (Lv.10:7).
– Quando andamos em lugares inadequados, em locais profanos, acabamos por trazer de lá coisas que não agradam a Deus, que não estão de acordo com a vontade do Senhor. São locais estranhos e alheios a Deus e, portanto, o fogo que ali se encontrar será igualmente estranho, alheio ao Senhor e à Sua Palavra.
– O que há no mundo é alheio ao que pertine a Deus e à Sua vontade. O apóstolo João foi categórico ao dizer que quem ama o mundo o amor do Pai não está nele (I Jo.2:15), de sorte que se absorvermos algo do mundo, mundo que está no maligno (I Jo.5:19), estaremos nos desconectando de Jesus, pois o príncipe deste mundo nada tem de Jesus (Jo.14:30).
– Por quarto, Nadabe e Abiú puseram o fogo estranho no incensário, promovendo, assim, uma mistura entre o sagrado e o profano.
O incensário era sagrado, pois o objeto fora separado para o exercício do ofício sacerdotal, tendo sido, inclusive, ungido por Moisés quando da inauguração do tabernáculo (Lv.8:10 – lembrando que tal atitude não deve mais ser feita, pois não estamos mais na dispensação da lei, quem deve ser ungido pelo Espírito Santo somos nós, que somos os intercessores de todos os homens – I Tm.2:1),
mas agora entrava em contato com um fogo estranho, um fogo que não provinha do altar de cobre. Com esta atitude, Nadabe e Abiú descumpriam um dos principais deveres dos sacerdotes, que era o de distinguir entre o santo e o profano (Lv.10:10).
– Sempre quando trazemos para o culto algo que não tem procedência divina, algo capturado do mundo, copiado do mundo, a consequência é a mistura entre o santo e o profano, é a falta de reverência no culto a Deus, é o desvio da adoração, com consequências extremamente danosas, que, a exemplo do que ocorreu com Nadabe e Abiú, resultam na morte fulminante e na reprovação divina.
– Quantos, nos dias hodiernos, não estão a procurar “fogo estranho”? Quantos não estão a inserir na liturgia elementos completamente estranhos aos que foi determinado pelo Senhor, ou seja, salmo, doutrina, revelação, língua, interpretação (I Co.14:26)?
Quantos não têm introduzido danças, coreografias, músicas mundanas, shows e tantas outras coisas que estão presentes no mundo mas nunca, jamais foram determinadas por Deus em Sua Palavra? Tomemos cuidado, amados irmãos, o fogo estranho não tem aprovação do Senhor.
– Esta mistura acentuou-se, pois, depois de terem posto o fogo estranho no incensário, ainda puseram o incenso santo no incensário. O incensário já era santificado e o incenso, então, extremamente santo, tanto que era proibida a sua utilização para qualquer outro fim que não fosse o de ser queimado no altar de ouro no lugar santo (Ex.30:34-38).
– Tal mistura fala-nos do perigo de transformarmos a nossa oração em expressão não de adoração a Deus ou de diálogo com o Senhor, mas como meio para a expressão de nossas vontades, de nosso egoísmo, de nossa natureza pecaminosa.
Pode alguém fazer uso da oração para este fim? Sim, pois o Senhor Jesus disse que os gentios, ou seja, pessoas incrédulas, também oravam, usando da oração para dar vazão a seus conceitos de rebeldia contra Deus, como se, pelas suas “fórmulas”, suas “rezas”, seus “mantras’, alcançariam o favor divino em virtude de suas atitudes e não da graça e misericórdia divinas (Mt.6:7).
– Por quinto, Nadabe e Abiú não só promoveram a mistura entre o santo e o profano, como trouxeram este “misturado” diante da presença do Senhor, em total irreverência a Deus.
Depois de terem profanado o incensário, ainda tiveram a coragem de entrar no lugar santo e levar este incensário profanado, com o incenso profanado, para ser queimado diante de Deus, como se tal ação pudesse ser aprovada por Deus.
– Esta atitude de Nadabe e Abiú demonstra total falta de temor e reverência a Deus, um destemor que, lamentavelmente, tem sido observado com certa frequências nas reuniões dos que cristãos se dizem ser.
Em vez de adoração, de sacrifício santo, vivo e agradável a Deus, o culto racional, vemos, isto sim, reuniões de entretenimento, manifestações artísticas, onde o que menos conta, o que menos se percebe é a intenção de reconhecer o senhorio divino.
– Esta falta de temor a Deus é tanta que não são poucos os que se reúnem tão somente para se confraternizar com as pessoas próximas, quando não para catapultar os seus negócios, obter grandiosas arrecadações, fazer campanhas políticas e tantos outros objetivos que estão muito, muito longe do que significa cultuar a Deus.
– A consequência destas ações de Nadabe e Abiú não poderia ser outro senão a morte, pois o salário do pecado é a morte (Rm.6:23). Por isso, como eles profanaram o culto usando de fogo estranho, foram mortos pelo fogo, em estrito cumprimento da lei da semeadura (Gl.6:7; Os.8:7).
– Deus não muda (Ml.3:6) e, portanto, todos quantos agirem como Nadabe e Abiú, ou seja, sendo sacerdotes reais, profanarem o culto a Deus, trouxerem fogo estranho diante do Senhor, igualmente serão mortos, fulminados pelo fogo consumidor, que é o nosso Deus.
– Alguém pode dizer que vivemos a dispensação da graça e que os fatos agora analisados ocorreram na dispensação da lei.
Ora, por isso mesmo, se, na lei, onde o culto era meramente típico, onde se representavam realidades espirituais, a reação divina foi deste naipe, que podemos dizer daqueles que violam a reverência e a santidade diante do culto divino pleno, que é a própria realização do que era tipificado?
Como diz o escritor aos hebreus, é muito mais grave a inobservância do pacto da graça do que o pacto da lei, é muito mais grave inobservarmos as regras do sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque do que as regras do sacerdócio levítico. Tomemos muito cuidado, amados irmãos!
– O escritor aos hebreus, em várias passagens de seu livro, demonstra quão mais grave é não atendermos aos mandamentos divinos já tendo a salvação em Cristo Jesus do que era o não atendimento às normas da lei de Moisés,
pois o sacrifício de Jesus é superior aos sacrifícios previstos na legislação mosaica, nós já vivemos a realidade espiritual tipificada na lei e nossa aliança é muito mais sublime, pois somos efetivamente libertos do pecado e entramos em comunhão com o Senhor, algo que não ocorria senão como promessa e esperança na lei.
– O episódio do fogo estranho mostra-nos como devemos nos apresentar diante de Deus como sacrifício santo, vivo e agradável a Deus e isto nos impede de usar todo e qualquer elemento que não tenha procedência divina, que não seja autorizado ou determinado pelo Senhor.
Se o fizermos, estaremos pondo em risco a nossa salvação, estaremos construindo uma tragédia eterna para nossas vidas. Pensemos nisso!
Ev. Caramuru Afonso Francisco
Fonte: http://www.portalebd.org.br/classes/adultos/2623-licao-7-fogo-estranho-diante-do-altar-i