PLANO DE AULA Nº 12 LIÇÃO Nº 12 – A MORTE DE JESUS
1º SLIDE INTRODUÇÃO
– Na sequência do estudo do Evangelho segundo Lucas, analisaremos hoje a narrativa lucana sobre a morte do Senhor Jesus.
– Jesus morreu por nós, para pagar o preço dos nossos pecados.
2º SLIDE I – OS EVENTOS IMEDIATAMENTE ANTERIORES À PAIXÃO DE CRISTO
– Após a última ceia, o Senhor Jesus teve de enfrentar nova discussão entre os discípulos a respeito de quem era o maior entre eles.
– Após ter mostrado aos discípulos que a lógica que deveria reinar entre eles não era a do poder, mas a do serviço (Lc.22:24-27), o Senhor Jesus renovou as promessas messiânicas, dizendo a eles que lhes estava destinado o reino e que eles julgariam as doze tribos de Israel.
3º SLIDE
– O Senhor Jesus mostrava a Seus discípulos que eles, tendo sido escolhidos por Ele e se mantido com Ele durante todo o Seu ministério terreno, iriam, sim, participar do reinado do Messias, mas isto não se daria naquele momento.
– Em seguida, o Senhor Jesus Se dirigiu a Pedro e lhe disse que Satanás havia pedido para cirandá-lo como trigo, mas que o Senhor havia intercedido para que a fé dele não desfalecesse, tendo, ainda, dito que quando ele se convertesse, confirmasse seus irmãos (Lc.22:31,32).
4º SLIDE
– Depois deste aviso a Pedro, o Senhor Jesus indica que, a partir daquele momento, os discípulos teriam de tomar a iniciativa.
– Jesus volta, então, a dizer que seria contado com os malfeitores, que teria de cumprir aquilo que estava profetizado a Seu respeito, mas os discípulos, sem entenderem o que estava para ocorrer, apresentam ao Senhor duas espadas, como que querendo dizer que estavam prontos para iniciar a tomada de poder para o estabelecimento do reino messiânico, mostrando, assim, que não estavam entender coisa alguma do que o Senhor lhes estava a dizer.
5º SLIDE II – A PAIXÃO DE CRISTO SEGUNDO LUCAS
– Jesus começa, então, o processo de Sua paixão e morte. Vai para o Monte das Oliveiras, sendo seguido pelos discípulos.
– Ali chegando, mandou que os onze (Judas não estava entre eles) orassem para que não entrassem em tentação e, apartando-Se deles cerca de um tiro de pedra, também foi orar. Jesus entendia que agora se iniciava a Sua solidão, precisava preparar-Se para os momentos sobremaneira angustiosos que Lhe aguardavam.
6º SLIDE
– A natureza humana de Cristo, sem pecado, não podia aceitar a ideia da morte. Por isso, há, no Getsêmane, aqui um verdadeiro sacrifício da vontade.
– Jesus entrava em agonia extrema, na maior angústia que um ser humano pode passar. Sua agonia era tanta que gotas de sangue correram de seu rosto, algo que a medicina comprova ser o máximo de estresse que pode atingir uma pessoa humana.
7º SLIDE
– Diante de tamanha agonia, o Senhor orou mais intensamente, a nos indicar que não existe outro remédio para a angústia, para a agonia do que a oração, do que ir aos pés do Senhor.
– Jesus, então, levantando-se da oração, foi atrás dos discípulos que, em vez de orarem, como havia sido determinado pelo Senhor, estavam dormindo de tristeza. Jesus lhes repreende, dizendo que deveriam orar para não entrar em tentação, mas, assim que a repreensão se dá, surgiu uma multidão, guiada por Judas, para prender o Mestre.
8º SLIDE
– Judas o beijou e o Senhor, mostrando toda a Sua onisciência, interpreta este beijo como o sinal da traição, mas também como demonstração de afeto pelo traidor.
– Diante de tal afirmação do Senhor, um dos discípulos, que Lucas não identifica, mas sabemos tratar-se de Pedro, pela narrativa de Mateus, feriu o servo do sumo sacerdote, que, certamente, comandava a multidão, cortando-lhe a orelha direita, ocasião em que Jesus cura aquele homem, inibindo, deste modo, a reação violenta que se esboçava (Lc.22:47-53).
9º SLIDE
– Jesus, então, demonstrando ter o controle da situação, disse aos Seus inimigos que isto se dava porque havia chegado a hora deles e o poder das trevas, a indicar que Ele Se submetia à vontade do Pai.
– Jesus, então, é preso e levado à casa do sumo sacerdote, tendo Pedro o seguido de longe e, no meio do pátio do templo, Pedro acaba sendo confrontado por aqueles que ali estavam e o nega por três vezes, tendo, então, cantado o galo. Lucas é o único que registra que Jesus olhou para Pedro após este fato, tendo, então, Pedro se lembrado das palavras proferidas pelo Senhor, saindo dali e chorado amargamente, ocasião em que efetivamente se converte (Lc.22:54-62).
10º SLIDE
– Jesus, então, é ferido pelos homens que o haviam detido, que zombavam d’Ele (Lc.22:63). Teve Seus olhos vendados e O feriam no rosto, sendo blasfemado (Lc.22:64,65).
– Lucas, então, mostra que Jesus foi levado ao Sinédrio, onde lhe é perguntado se Ele era o Cristo. O Senhor, então, responde que se Ele o dissesse, eles não o creriam, tendo também dito que se Ele vos perguntasse, não Lhe responderiam nem O soltariam.
11º SLIDE
– Jesus faz uma solene declaração: ‘Desde agora o Filho do homem Se assentará à direita do poder de Deus’. Ante tal declaração, os membros do Sinédrio indagam de Jesus se Ele era o Filho de Deus e o Senhor diz que eles é que o estavam a dizer, momento em que, por isso, é ele considerado culpado pelos principais dos sacerdotes, escribas e anciãos do povo (Lc.22:63-71).
– Jesus, então, é levado a Pilatos, o procurador da Judeia, diante de quem é acusado de querer perverter a nação, proibindo de dar o tributo a César e Se dizendo rei (Lc.23:1,2).
12º SLIDE
– Pilatos indaga Jesus se Ele era o rei dos judeus, tendo o Senhor Jesus respondido da mesma forma que respondera aos membros do Sinédrio acerca de Sua deidade, ou seja, dizendo que era Pilatos é quem o dissera.
– Pilatos pondera que não via culpa alguma em Jesus. Ante as acusações que se fizeram a respeito do ministério de Cristo, ao saber que Ele era da Galileia, Pilatos manda-O a Herodes, o tetrarca da Galileia.
13º SLIDE
– Herodes, que há muito queria conhecer Jesus, fez-Lhe uma série de perguntas, mas Jesus permaneceu calado, a despeito das acusações que lhe faziam os principais dos sacerdotes e os escribas.
– Ante o silêncio de Cristo, Herodes O desprezou, escarneceu d’Ele, vestiu-O de uma roupa resplandecente e o devolveu a Pilatos, tendo, então, a partir daquele instante, havido a reconciliação entre Pilatos e Herodes, que eram, até então, adversários (Lc.23:8-12).
14º SLIDE
– A devolução de Jesus a Pilatos por parte de Herodes gera a reconciliação entre estes dois governantes.
– De volta para Pilatos, o procurador da Judeia convocou os principais dos sacerdotes e reafirmou a inocência de Jesus, inclusive levando em conta que Herodes não O havia condenado também. Decidiu castigá-l’O e soltá-l’O.
15º SLIDE
– Pilatos, diante da reação negativa da multidão, resolve permitir a execução de Jesus, depois que os judeus escolhem a soltura de Barrabás, um rebelde e homicida.
– Lucas mostra, assim, a irrazoabilidade da condenação de Jesus. A total falta de argumentos para condená-l’O, a prova de Sua inocência. Jesus é trocado por um criminoso reconhecido, um rebelde contra o próprio governo romano, um homicida, que pelo próprio governo de Roma é solto em detrimento daquele homem inocente, indevidamente acusado e contra O qual não se conseguiu qualquer prova de culpa.
16º SLIDE
– Jesus tinha sofrido muitíssimo: primeiro, uma agonia extrema no monte das Oliveiras; depois, havia sido ferido fisicamente tanto pelos soldados a serviço do Sinédrio, como pelos soldados de Pilatos e de Herodes. Agora, após a Sua condenação, foi levado para ser crucificado.
– Diante disto, Jesus não tinha condições físicas de suportar a cruz. Por isso, e Lucas é o único a dizê-lo, Seus algozes tomaram um certo Simão, cireneu, colocando a cruz às costas, para que a levasse após Jesus (Lc.23:26).
17º SLIDE
– Lucas retrata outro aspecto que escapou aos demais evangelistas, qual seja, o do prantear de algumas mulheres, que O acompanhavam enquanto Ele caminhava para o lugar de Sua execução (Lc.23:27-32).
– Dando atenção a essas mulheres, Jesus profetiza, uma vez mais, a destruição de Jerusalém.
18º SLIDE III – A CRUCIFIXÃO DE JESUS
– Jesus chegou ao lugar chamado a Caveira, onde O crucificaram, bem como aos malfeitores que foram levados com Ele, tendo Ele sido posto no meio e um malfeitor de cada lado (Lc.23:32,33).
– A primeira palavra de Jesus proferida naquele lugar de execução foi um pedido de perdão ao Pai a todos quantos haviam contribuído para que Ele ali estivesse (Lc.23:34). É a demonstração da imensa misericórdia do Senhor, a reafirmação de que o homem perfeito amava até mesmo os Seus inimigos!
19º SLIDE
– É dito pelo médico amado que repartiram suas vestes e lançaram sortes sobre ela. A última coisa que havia restado ao Messias, as Suas vestes, eram agora transformadas em “comissão” para os Seus algozes.
– Jesus Se despojava de tudo, absolutamente tudo, para nos salvar. Era o homem perfeito que se entregava por amor de toda a humanidade.
20º SLIDE
– O povo apenas estava olhando. Como afirma, Matthew Henry, “…nem um pouco preocupado, mas satisfeito com o espetáculo…” (op.cit., p. 723).
– Jesus foi zombado tanto pelos príncipes dos sacerdotes quanto pelos soldados romanos. Nesta zombaria, Jesus é tentado a descer da cruz.
21º SLIDE
– As palavras injuriosas não provinham apenas da multidão e dos soldados, mas, também, até mesmo de um dos malfeitores que sofriam com Ele a mesma pena.
– O outro malfeitor, porém, confessa sua culpa e é salvo por Jesus, em mais uma demonstração da compaixão de Cristo, a outra palavra da cruz mencionada por Lucas.
22º SLIDE
– Isto se deu por volta do meio-dia e, em vez de o sol ficar a pino, o que ocorreu foram trevas, que duraram até por volta das quinze horas (Lc.23:44).
– A natureza mostrava o aspecto sombrio do que estava a se passar. A natureza confirmava a deidade de Cristo, ao mesmo tempo que confirmava o grande sofrimento do homem Jesus para fazer a vontade do Pai.
23º SLIDE
– Em meio àquelas trevas, por volta das quinze horas, horário do sacrifício contínuo do cordeiro no templo, o sol se escureceu e o véu do templo rasgou-se ao meio.
– Neste momento, Lucas apresenta a terceira palavra da cruz que menciona: “Pai, nas Tuas mãos entregue o Meu espírito”, tendo, então, expirado ao dizer isto (Lc.23:46).
24º SLIDE
– Lucas narra apenas três palavras da cruz e duas delas são orações intercessórias e uma, resposta a uma oração. É o homem de oração enfatizado pelo médico amado. É o homem compassivo retratado pelo evangelista.
– A manifestação da natureza e os dizeres finais do Senhor Jesus fizeram com que o centurião romano que comandava a execução reconhecesse que aquele homem era justo, tendo, então, dado glória a Deus (Lc.22:47). Um gentio reconhece a condição de Cristo como Salvador do mundo.
25º SLIDE
– A multidão, porém, ao ver aquele espetáculo, bateu nos peitos.
– Jesus morria, mesmo sem ter culpa, por toda a humanidade, humanidade esta minuciosamente relatada por Lucas. Jesus, assim, cumpria a vontade do Pai, sem jamais deixar de ter o pleno controle da situação, sem que tivesse alguém visto n’Ele qualquer culpa.
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