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Juvenis – Lição 12- O Louvor no Novo Testamento

INTRODUÇÃO

Estamos chegando ao final deste 1º trimestre e nesta penúltima lição estudaremos um pouco sobre o louvor no Novo Testamento.

É fundamental nesta presente lição levar os nossos alunos a compreenderem a atuação do louvor no Novo Testamento e mostrar  para eles que Jesus é o nosso motivo principal do louvor e deixar claro que Ele deve ser adorado e reverenciado. Não devemos perde nosso foco no momento do louvor e Adoração.

I – JESUS – O MOTIVO DO LOUVOR

No relato do nascimento de Jesus há duas belíssimas poesias conhecidas na teologia cristã como Magnificat de Maria, a mãe de Jesus, e o Benedictus de Zacarias, o sacerdote (Lc 1.46-55,67-79).

Esses cânticos são de natureza profética e como tal contextualizam o nascimento de Cristo dentro das promessas de Deus a seu povo.

Maria, por exemplo, diz que, ao nascer Jesus, Deus estava se lembrando das promessas feitas a Abraão (Lc 1.55).

Por outro lado, Zacarias afirma da mesma forma que tal visitação era o cumprimento do que Deus havia prometido na antiguidade aos profetas (Lc 1.70).

O nascimento de Jesus não se tratava, portanto, de um evento sem nexo com a história bíblica. Foi um fato que aconteceu na plenitude dos tempos e testemunhou o cumprimento das promessa de Deus (Gl 4.4).

Em Lc 1.46-56 esta um dos maiores poemas do mundo e também um dos maiores hinos da igreja.

No entanto, como destaca um comentarista: “O ‘Magnificat’ evidentemente não é uma ode cuidadosamente composta, mas a efusão não premeditada de emoções profundas, o improviso de uma fé alegre”.

Este cântico de Maria é muito semelhante à canção de louvor de Ana em 1 Samuel 2.1-10. Ele está repleto de alusões ao Antigo Testamento, especialmente ecos dos Salmos. O nome “Magnificat” vem da primeira palavra deste hino na tradução da Vulgata Latina.

A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador (46-47).

Estes dois versículos formam uma parelha típica, que é a forma mais simples da poesia hebraica.

E composta de duas linhas paralelas, das quais a segunda reafirma o significado aproximado da primeira, mas com diferentes palavras.

Este mesmo versículo expressa o sentimento de exultação de Maria, ao passo que os versículos seguintes do hino mencionam as obras específicas de Deus, pelas quais Ele merece louvor.

Embora o significado original da palavra grega traduzida como engrandece seja “tornar grande”, aqui ela significa “declarar que alguém é grande” ou “exaltar a grandeza de alguém”.

A expressão Deus, meu Salvador mostra que Maria estava particularmente preocupada com o aspecto salvador do relacionamento de Deus com a humanidade.

Ele atentou na humildade de sua serva (48). Maria faz referência à sua própria condição de pobreza e falta de distinção social ou política.

Todas as gerações me chamarão bem-aventurada. Ela deixou de ser uma jovem hebréia insignificante e pobre, para ser a mulher mais honrada da história da humanidade.

Por meio do Espírito da profecia, ela enxerga a exaltação universal que lhe está sendo concedida, mas a sua humildade está presente para expressar louvor e agradecimento genuínos.

O Poderoso (49). Maria enxerga a relação entre o Deus Todo-poderoso e a concepção do seu Filho.

A onipotência de Deus era necessária para a realização da Encarnação. Santo é o seu nome. Esta é uma expressão de louvor e ao mesmo tempo um reconhecimento da santidade de Deus, que está tão profundamente envolvida na redenção.

A misericórdia de Deus (50) é outro atributo divino claramente revelado na Encarnação. Foi demonstrada, de geração em geração, a todos aqueles que o temem; isto é, àqueles que confiam nele. Mas agora se manifesta particularmente no Presente de Deus ao homem, e ao mundo.

II – JESUS DEVE SER ADORADO

Jesus. Este nome designa a Pessoa e a existência do Filho de Deus, que veio ao mundo para salvar os pecadores.

Quando Ele é invocado como Senhor, Redentor e Salvador, é esse o seu nome íntimo e pessoal. Jesus Cristo — o nome completo — compõe-se do nome próprio Jesus e de um título: Cristo. Ligados, designam o Filho de Deus bendito, o Salvador universal.

Além de “Jesus Cristo”, há cerca de trezentos títulos e designações na Bíblia que se referem à sua gloriosa Pessoa.

Senhor é o título da sua divindade; Jesus, além de um nome, é título da sua humanidade; Cristo, de seu oficio como Sumo Sacerdote, Rei e Profeta, e o Messias prometido nas profecias do Antigo Testamento.Jesus Cristo, 0 Senhor.

Nos campos da adoração e da reverência, Jesus é chamado de Senhor. Especialmente depois de sua ressurreição, surgiu a expressão “Senhor Jesus”, que ocorre através do Novo Testamento.

 Lucas escreveu sobre as mulheres que tinham preparado especiarias para embalsamar o corpo Jesus.

Chegando ao local, “acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus” (Lc 24. 3). Daqui em diante, a expressão em apreço aparece em numerosas passagens neotestamentánas.

A palavra “senhor” (gr. kyrios’), que é usada com relação a Jesus Cristo, é empregada, às vezes, apenas para fazer uma referência polida a um superior (Mt 13.27; 21.30; 27.63; Jo 4.11).

Em outras ocasiões pode significar simplesmente o senhor de um escravo (Mt 6.24; 21.40). Ela também foi empregada na Septuaginta como tradução do tetragrama YHWH.

Kyrios é um termo empregado para traduzir o nome de Deus mais de 6.500 vezes na versão grega do Antigo Testamento supramencionada.

Nesse caso, qual- quer leitor do grego do Novo Testamento reconheceria quando a palavra “Senhor” era uma referência ao nome do Criador dos céus e da terra, o Todo-Poderoso.

Há muitos casos no Novo Testamento em que o vocábulo “senhor”, ao ser aplicado a Cristo, reveste-se do sentido que tem no Antigo Testamento: o Senhor, o Todo-Poderoso, isto é, YHWH. Tal uso pode ser notado na afirmação do anjo aos pastores de Belém: “Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador que é Cristo, o Senhor” (Lc 2. II).

III.   LOUVOR NA IGREJA PRIMITIVA

Os hinos de louvor do NT têm como enfoque a redenção que há em Jesus Cristo (por Exemplo, Lc 1.46-55,68-79; 2.13ss.; Ef 1.3-14; Cl 1.18-20; Ap 5.9-14; 7.10-12), embora o Senhor Deus e sua obra da criação (Ap 4.8,11; Cl 1.15-17) não tenham sido esquecidos. Além disso, os cristãos são encorajados a fazer de sua conduta e de toda a sua vida uma forma de louvor a Deus (Ef 1,12; Fp 1.11; 4.8; 1 Pe 1.7; 2.9).

IV – E O NOSSO LOUVOR

O Apostolo Paulo descreve como dever ser nosso louvou  ou o nosso culto por completo

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”  (Rm 12.1,2).

12.1 — A partir da misericórdia de divina (Rm 9.11,15,16,18,23; 11.30-32), Paulo pede aos cristãos que apresentem os seus corpos como um sacrifício vivo, ou seja, eles deveriam usar os seus corpos para servir e obedecer a Deus (Rm 6.13).

 Entregar de tal maneira o corpo a Deus é mais do que um contraste estabelecido por Paulo entre o corpo vivo do cristão e o sacrifício de um animal morto; é o apelo à novidade de vida (Rm 6.4).

Santo é uma alusão ao lugar reservado exclusivamente para o serviço ou uso de Deus.

Agradável é uma referência àquilo que é aceitável, aquilo que o agrada. Racional indica que ofertar é a única reação possível de ser pensada diante de todas as boas dádivas que Deus nos deu.

12.2 — Conformeis significa formar ou moldar. Mundo é a palavra normalmente utilizada para era. Em vez de ser moldado pelos valores do mundo, aos cristão é dito transformai ‘Vos, ou seja, eles devem mudar pela renovação do entendimento.

A transformação espiritual começa na mente e no coração. Uma mente dedicada às coisas do mundo e às suas preocupações produzirá uma vida lançada de um lado para o outro pelas tendências da cultura.

Mas uma mente dedicada à verdade de Deus produzirá uma vida que não se limitará ao tempo. Nós podemos resistir às tentações da nossa cultura meditando na verdade de Deus e deixando que o Espírito Santo tenha total primazia em nossas vidas.

Nosso louvor deve estar centralizado em Deus e nossa consciência deve estar ciente da nossa Responsabilidades como igreja do Senhor Jesus devemos oferta nossas vidas a Ele dando o melhor em nossa Adoração e Louvor.

CONCLUSÃO

O hebreu devoto naquela época não se apresentava individualmente como filho de Deus. Os judeus não ousam chamar Deus de Pai, embora o Antigo Testamento apresente-o como o Pai de Israel (Êx 4.22; Jr 31.9).

Em o Novo Testamento, a filiação espiritual do crente com Deus ocorre por adoção. Não no sentido jurídico e moderno, mas na acepção bíblica e espiritual. Por isso clamamos a Deus “Aba, Pai” (Rm 8.15).

Essa filiação não é coletiva como a de Israel no Antigo Testamento; é individual. A expressão “Filho de Deus”, aplicada a Cristo, tem sentido bem diferente quando aplicada a nós.

Deus nos concedeu a posição de filhos pelos méritos da obra redentora de Cristo: “a fim de recebermos a adoção de filhos.

E, por que sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai” (Gl 4.5,6).

E como filhos de Deus devemos sempre procurar agradar nosso pai não por meros interesse mais pelo que ele é e continua fazendo coisa maravilhosa em nossas vidas então damos a Ele toda honra , toda Glória e todo louvor para sempre.

Fonte:  http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/03/licao-12-o-louvor-no-novo-testamento.html#ixzz5ioPu2jX4

Video: https://wp.me/p8RLH5-38a

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