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Juvenis – Lição 13 Diga não a corrupção

Introdução

As noticias são as dais mais variadas em todos os meios de comunicação, mas o que se fala e está sempre em destaque em nossos dias é a corrupção. Se aos olhos humanos já não é bem vista, quanto mais aos olhos de Deus.

I. A CORRUPÇÃO É COMO UM CÂNCER PARA A SOCIEDADE
 
Definição de corrupção: no latim corrupta, junção de duas palavras cor (coração) e rupta (quebra, rompimento), é o ato ou efeito de corromper-se, oferecer algo para se obter vantagens em negociata onde se favorece uma pessoa e prejudica outra. É tirar proveito de um projeto de poder atribuído. Buscar oferecer ou prometer vantagens indevida.
 
É meus prezados corrupção nem sempre envolve grandes quantias de dinheiro ou favorecimentos ilícitos; todos os dias temos a oportunidades de dizer não a pequenos gestos corruptor, como furar filas, comprar produtos piratas, aceitar suborno, dentre outros.
 
Dê o exemplo diga não a você mesmo não aceitando a corrupção nem sendo conivente com ela. No Código Penal Brasileiro há a figura do Crime de corrupção no art 317 e 333.
 
II. AS ESCRITURAS CONDENAM A CORRUPÇÃO
 
Há inúmeros casos na Bíblia que trata a respeito da corrupção; dentre eles, o de Acabe e Jezabel, onde Nabote, foi o prejudicado.
 
O episódio de Nabote. (I Re 21:1-7).
 
A história não nos traz muita revelação sobre a vida de Nabote, tais como: quem era sua família, qual era sua ocupação. A Bíblia nos fornece apenas o seu nome e a respeito de uma vida que havia recebido de herança; e que lição essa vinha tem a nos ensinar.
 
Acabe tinha obtido vitória sobre seus inimigos (por ser rei de Israel tinha vários inimigos), todavia, após vencer os sírios fez aliança com seu rei.
 
Acabe tinha todo luxo em sua residência fixa, em Samaria, mas possuía uma casa de campo em Jezreel que  ficava vizinha a propriedade que Nabote havia recebido em herança de seus pais. Acabe viu a vinha que Nabote tinha herdado ao lado de sua casa e desejou muito aquela plantação.
 
A obsessão que acabe tinha era tão grande que ele estava disposto a pagar qualquer valor para te-lá.
 
Mas para Nabote era muito preciosa e não poderia aceitar a oferta de Acabe pois a vinha se trata de uma herança que recebera de seus pais.
 
 De acordo com o livro de Levítico, a terra pertencia ao Senhor (Lv 25.23). O israelita da Antiga Aliança estava consciente de que o Senhor lhe havia dado o direito de explorar a terra como uma concessão.
 
Assim sendo, ele não poderia vender aquilo que lhe fora dado como herança divina. O livro de Números destaca esse fato:  (Nm 36.7).
 
Com isso, o Senhor queria proteger seu povo da cobiça, além de garantir-lhe o direito de cultivar a terra para sua subsistência.
 
Acabe queria a vinha de Nabote de qualquer jeito. Diante da insistência do rei, Nabote contra argumentou: não poderia desfazer-se de sua herança (1 Rs 21.3).
 
Nabote era obediente ao Senhor e invocou o poder da lei para proteger-se. Diante desse fato, o rei cobiçoso, ficou triste, pois sabia que até mesmo um monarca hebreu precisava submeter-se à lei divina (1 Sm 10.25).
 
Mas Jezabel, sua esposa, que viera de um reino pagão, ficou escandalizada com esse fato, pois entre os reinos gentios os governantes não eram apenas soberanos, eram também tiranos (1 Rs 21.5-7).
 
Dessa forma, ela arquitetou um plano para apossar-se da vinha de Nabote (1 Rs 21.8-14).
 
Quantas pessoas têm consciência da ilegalidade de determinada coisa, mas como Acabe ficam à procura de justificativas que a tornem legal. Cuidado! Deus há de julgar os tiranos e malfeitores.
 
 Acabe estava dominado pelo desejo de “ter”, de “possuir”. Somente a casa de verão, que sem dúvida era majestosa, não lhe satisfazia, queria agora construir ao seu lado uma horta para que seus desejos pudessem ser realizados. 
 
Jezabel (1 Rs 21.7). Foi ela que arquitetou um plano sórdido para apossar-se da propriedade de Nabote.
 
Diz o texto sagrado que ela envolveu várias pessoas nesse intento, incluindo os nobres do reino (1 Rs 21.8). Nobres sem nenhuma nobreza!
 
Escreveu uma carta e selou com o anel de Acabe. Por conseguinte, com o pleno consentimento do marido, engendrou o plano, a fim de que Nabote, o Jezreelita, fosse acusado de ter blasfemado contra Deus e contra o rei (1 Rs 21.10). Um simples desejo que evoluiu para a corrupção e falso testemunho.
 
Como foi planejado, Nabote e sua família foram apedrejados e mortos injustamente! (1 Rs 21.13).
 
Quantas vezes a Bíblia é usada para justificar práticas pecaminosas! Resolvido o problema, agora o rei apoderar-se-ia da vinha de Nabote (1 Rs 21.16). Um abismo chama outro abismo.
 
O ‘dia de jejum’ que Jezabel proclamou sugere que ela havia convocado os anciãos em assembleia para identificar a causa de algum recente desastre ou dificuldade (cf. Jl 1.14-18).
 
Alguns sugerem que a acusação feita pelos dois vilões era que Nabote abandonara a promessa feita em nome de Deus para vender sua terra ao rei.
 
O fracasso em manter um juramento feito em nome de Deus seria blasfêmia. Nesse caso, após a execução de Nabote, o rei podia legalmente tomar posse da propriedade em disputa (2 Reis 9.26),  acrescenta que os filhos de Nabote foram assassinados ao mesmo tempo.
 
Com nenhum herdeiro vivo, aparentemente não havia ficado ninguém para disputar a reclamação de Acabe pela terra” (RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1 ed., RJ: CPAD, 2010, p.238).
 
Os anciãos de Jezreel enviaram despreocupadamente a notícia a Jezabel, como se fosse uma notícia agradável: Nabote foi apedrejado e morreu (v.14).
 
Aqui observamos que: tão obsequiosos estavam os anciãos de Jezreel para obedecer as ordens de Jezabel, que ela enviara de Samaria para assassinar Nabote, quanto estavam obsequiosos os anciãos de Samaria para obedecer as ordens de Jeú para assassinar os setenta filhos de Acabe, embora nada fosse feito segundo a lei (2 Rs 10.6,7).
 
Aqueles tiranos que, com suas ordens perversas corrompem as consciências dos seus magistrados inferiores, no fim podem talvez receber o troco caindo sobre eles, e aqueles que se dispõem a fazer uma coisa cruel por eles estarão prontos a fazer outra coisa cruel contra eles” (HENRY, M. Comentário Bíblico do Antigo Testamento: Josué a Ester. 1 ed., RJ: CPAD, 2010, p.534).
 

III. SEJA UM CIDADÃO FICHA LIMPA

Em razão  do surgimento popular que conseguiu 1,6 milhão de assinatura Surgiu a Expressão “Ficha Limpa”.
 
Esse projeto de lei impede cidadãos envolvidos em corrupção de se candidatarem para eleições, lei complementar  135/2010 conhecida como ficha Limpa. 
 
Não devemos ser ficha suja, antes exemplo, pois, ao mesmo tempo que somos cristãos somos também cidadãos e devemos eleger pessoas que tenham princípios bíblicos e ao mesmo tempo que sejam honestos, sinceros e de boa reputação. 
 
CONCLUSÃO
 
Apesar de vivemos em um sistema totalmente corrompido, a Palavra de Deus diz que somos sal da terra e luz do mundo (Mt.5:13-17) e que, devemos resplandecer como astros ou luzeiros no mundo (Fl. 2:15), ou seja, não devemos nos corromper com a corrupção dos corruptos, mas sim, sermos honestos e sinceros.

Fonte: http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/09/licao-13-diga-nao-corrupcao-conteudo.html#ixzz60lSlggMe

Video: https://www.youtube.com/watch?v=g939DylJINA

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