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Jovens – Lição 9 – José: Fazendo a Diferença Aceitando a Jesus

INTRODUÇÃO

Nesta lição estaremos estudando a vida de José, um homem justo, imparcial, reto, temperante e amoroso, principalmente aos olhos de Deus, um “homem de caráter justo”. Um homem que durante todo tempo foi um protetor tanto para Maria sua esposa, quanto para Jesus, tornando-se assim, um participante no plano de Deus para a salvação do homem.

I – JOSÉ, ANTES DE JESUS

1 – UM NOIVO JUSTO

José surge nas Escrituras quando da genealogia de Jesus, em Mateus, quando o evangelista quer demonstrar que Jesus é o Messias por ser filho de Abraão e filho de Davi.

Em Mateus, José é apresentado como sendo filho de Jacó (Mt.1:16), fazendo parte da linhagem real de Davi, visto que José descendia diretamente da linha de Salomão, que havia sucedido Davi no trono.

Era, pois, o herdeiro presuntivo do trono de Davi, ou seja, aquele que, se restaurada fosse a dinastia de Davi, legitimamente ocuparia o trono.

– É importante salientar que José foi escolhido para ser o “pai social” de Jesus precisamente por causa desta sua posição biológica, ou seja, por ser aquele que deveria ocupar o trono de Davi caso a dinastia se restabelecesse, cumprindo-se, assim, o que o Senhor havia dito a Davi, ou seja, que sua descendência ocuparia para sempre o trono de Israel (II Sm.7:16).

José tinha o papel de dar legitimidade à descendência davídica do Messias, dar a posição legal de Rei ao Senhor Jesus segundo os ditames da legislação política de Israel.

Então em Mateus a genealogia de Jesus começa em Abraão, o patriarca de Israel, e passa pelo Rei Davi, mostrando para os Judeus que Jesus é o Messias, isto é, o Rei dos judeus, em quem a história de Israel chega a seu ponto alto.

Depois de apresentar a genealogia de Jesus, Mateus falará do compromisso entre José e Maria, ou seja, Maria estava prometida em casamento a José (desposada, noiva).

José havia se comprometido a casar com Maria, já havia feito o “contrato de casamento”, chamado de “ketubah”, como nos diz Mateus, dizendo que ele estava “desposado com Maria”.

“…o contrato de casamento passou a existir como resultado de uma ética social em evolução na qual o status da mulher, em geral muito baixo em todos os povos, foi elevado, no seio da vida judaica, através da garantia de seus direitos materiais na união marital.

Desta forma revolucionária ela passou de uma simples ‘coisa’ ou escrava, dentro da estrutura de sua sociedade, a um ser humano cuja estatura moral e direitos econômicos deviam ser respeitados.…” (AUSUBEL, Nathan. Ketubah. In: A JUDAICA, v.5, p.415).

“O contrato de casamento Segundo o costume dos judeus daquele tempo, o noivado era um contrato, feito algum tempo antes do casamento, que só podia ser desmanchado pelo divórcio.

José e Maria já tinham esse contrato, mas ainda não tinham casado. sem ninguém saber Sabendo da gravidez de Maria, José resolve desmanchar o contrato de casamento. Se fizesse isso abertamente, estaria difamando Maria, pois teria de dizer que, na opinião dele, Maria o tinha traído.

Por ser “um homem que sempre fazia o que era direito”, José resolveu fazer isso sem ninguém saber.

O anjo pede a José que não cancele os planos do casamento e José obedece (Mt. 1:20)”.  

José trocou de planos rapidamente logo depois de descobrir que María não lhe tinha sido infiel (1.19).

Obedeceu a Deus e prosseguiu com os planos matrimoniais. Apesar de que muitos possivelmente não o tivessem apoiado em sua decisão, José continuou adiante com o que sabia que era correto. Nós algumas vezes deixamos de fazer o correto pelo que dirão. Como José, devemos obedecer a Deus antes que procurar a aprovação de outros. 

2 – UM HOMEM RESPEITADOR

José, embora tivesse celebrado o contrato de casamento com Maria, a quem desposara, manteve-se afastado dela enquanto ela estava grávida, tendo em seu ventre o ser sagrado; ele não a conheceu até que ela tivesse dado à luz, Muito tem sido dito no tocante à virgindade perpétua da mãe de nosso Senhor; Jerônimo ficou muito irritado com Helví-dio por negá-la. É certo que isso não pode ser provado a partir das Escrituras.

O Dr. Whitby inclina-se a pensar que quando se diz que José não a conheceu até que ela deu à luz seu primogênito está implícito que, depois disso, cessado o motivo, ele viveu com ela de acordo com a lei (Êx 21.10). 

José mostra-nos o exemplo de uma pessoa que possuía temperança, domínio próprio, como dizem os lexicógrafos que a temperança é “a qualidade ou virtude de quem é moderado, comedido”, “o poder ou virtude pela qual o homem pode refrear os apetites desordenados”.

José não se relacionou com Maria enquanto noivo e até que ela tivesse dado a luz, embora tivesse celebrado o contrato de casamento com Maria, a quem desposara, manteve-se afastado dela enquanto ela estava grávida, tendo em seu ventre o ser sagrado; em outras palavras José a respeitou, não foi como muitos que não tem domínio sobre seus desejos e mesmo já antes de casarem vivem uma vida marital como se já fossem casados. 

É verdade que o homem foi feito um ser sexuado e, como tal, para se reproduzir, necessita estabelecer um relacionamento íntimo com pessoa do sexo oposto, sem o que a espécie não se preservará.

O sexo, portanto, nada mais é que um instinto criado por Deus e que, portanto, nada tem de errado.

No entanto, este instinto deve seguir o regramento divino, que se encontra em Gn.2:24 e I Co.7:2-4, ou seja, o sexo deve ser praticado no casamento, entre o marido e a mulher, de forma natural, ou seja, com o objetivo de promover a procriação ou de modo potencialmente apto a promovê-la. (Temperança – https://adautomatos.com.br/home/?p=7381– Acesso em 27/11/2020).

A Bíblia nos avisa a fugir da fornicação, ou imoralidade sexual. Nossos corpos são coisas maravilhosas criadas por Deus, que devemos manter puros. O corpo do crente é um templo de Deus, porque o Espírito Santo mora dentro de nós (1 Coríntios 6:18-20). Cometer fornicação é um insulto contra Deus.

A fornicação tem consequências para quem pratica (Romanos 1:27). Além de causar problemas na vida espiritual, pode afetar o corpo e os sentimentos.

Há doenças perigosas que se apanham através de sexo descuidado e muitas práticas sexuais erradas podem viciar, estragando relações saudáveis. As consequências emocionais também podem ser devastadoras. Alguns atos de fornicação podem parecer inofensivos, mas depois têm resultados muito ruins. (https://www.respostas.com.br/o-que-e-fornicacao/ – acesso em 27/11/2020).

3 – UM HOMEM OBEDIÊNTE

A obediência de José ao divino preceito (v. 24). Tendo despertado pela impressão que o sono deixou em si, José fez como o anjo do Senhor ordenou, muito embora isso fosse contrário aos seus sentimentos e intenções anteriores; ele tomou para si a sua esposa; ele fez isso rapidamente, sem demora, e alegremente, sem discutir; ele não foi desobediente à visão divina.

No presente, não esperamos por uma orientação extraordinária como essa; mas Deus ainda tem meios de tornar a sua vontade conhecida em casos ambíguos através de indícios da providência, de debates de consciência, e de conselhos de amigos confiáveis.

Em cada um desses meios, aplicando as regras gerais da Palavra escrita, nós devemos, portanto, em todos os passos de nossa vida, particularmente nas grandes mudanças, como esta de José, receber a orientação de Deus, e perceber quão seguro e confortável é agir como Ele nos ordena. 

II – JOSÉ, PAI DE JESUS

1 – ERA TRABALHADOR

A Palavra de Deus faz menção que José era carpinteiro (Mateus 13:55).

“Penso que o carpinteiro dessa época engloba várias profissões dos nossos dias, pois nós vivemos numa cultura altamente especializada, em que cada profissão se desdobra em várias especializações.

 Agora, já ninguém fala nos sábios que antigamente pretendiam saber tudo. Há cerca de 50 anos havia os Engenheiros que pretendiam saber tudo de engenharia, o que é impensável nos nossos dias em que há engenheiros das mais diversas especializações.

Podemos imaginar o que seria o trabalho de José.

Primeiro, pegava no machado e procurava uma boa árvore, para obter a madeira para o seu trabalho, numa época em que ainda não havia os madeireiros dos nossos dias. Para isso, teria de trepar às montanhas, pois na maior parte do território de Israel só havia pequenos arbustos.

Este pormenor, como já dissemos, pode explicar porque é que José, sendo descendente de David, da tribo de Judá, foi viver na Nazaré, que ficava na Galileia, onde não podia possuir terrenos de acordo com a lei judaica, embora nessa época já estivessem dominados pelos romanos e não sabemos se essa velha lei que dividia o território pelas várias tribos, ainda seria cumprida a rigor.

Mas penso que José terá sido bem recebido pelos nazarenos, não só por ser pessoa simpática e pacífica, como pela sua profissão, pois vinha implantar mais uma indústria e arranjar postos de trabalho na pacata cidade de Nazaré. 

Já vimos que o carpinteiro pegava no machado para derrubar a árvore. Mas, e depois, numa época em que não havia máquinas para transportar os troncos?

Certamente que os troncos das árvores seriam arrastados até à sua oficina na Nazaré, possivelmente com a ajuda de bois para esse trabalho.

Mesmo admitindo que as árvores maiores cresciam no alto dos montes, sendo este trabalho de certa maneira facilitado pelo declive do terreno, certamente que essa seria uma fase bem difícil da sua profissão.

Podemos imaginar a casa de José com um grande quintal cheio de troncos de árvores.

Mas, continuamos com as nossas dúvidas. Que fazia ele com esses grandes e pesados troncos de árvore? Nessa época ainda não havia serrações com serras eléctricas, muito menos estufas para secar a madeira.

É principalmente neste pormenor que podemos obter uma “fotografia”, mesmo que desfocada de José. Todos esses troncos de árvore, tinham de ser serrados manualmente para depois serem secos ao ar quente e seco da Nazaré.

Não sabemos bem como era o machado e a serra de José. Nessa época, cerca do ano zero da nossa era, o bronze já tinha sido substituído pelo novo metal, o ferro, que iria mudar o mundo, mas não podemos confundir o ferro fundido com o aço dos nossos dias.

Era certamente uma pesada serra de ferro fundido, manobrada por dois homens, um em cada extremidade. Trabalho muito violento, para transformar os troncos em tábuas que pudessem ser utilizadas na sua carpintaria.

É impensável que José fosse o velhinho que andava agarrado ao seu cajado, como nos mostram muitas imagens, fruto da “devoção” dos crentes, com a intenção de “comprovar” a virgindade perpétua de Maria, pois esse respeitável velhinho dessas imagens, nunca poderia ser o verdadeiro José, o carpinteiro dessa época.

Pelo contrário, a profissão de carpinteiro leva-nos a imaginar um homem jovem ou de meia-idade, de grande estatura, músculos poderosos, mas também capacidade intelectual, pois ele era também o arquiteto e o engenheiro dos seus trabalhos.

Se Jesus era o Filho de Deus, também não o consigo imaginar um jovem pequeno e magro. Aliás Lucas 1:80 informa-nos que “…o menino crescia e se robustecia em espírito…”  dando a entender que foi um jovem à altura do seu pai adoptivo, pois se não fosse assim, não poderia ser também carpinteiro como José. (Marcos 6:3) (http://www.estudos-biblicos.net/jose-NT.html – Acesso em 27/11/2020 – às 17:34).

– Temos ensinado nossos filhos a ter uma conduta completamente conforme à vontade divina? Temos feito de nossos filhos homens e mulheres que são trabalhadores e que procuram ganhar o pão de cada dia com o suor do seu rosto, ou temos sido levados pela cultura do elogio e busca do ócio, do ter muitas riquezas sem nada fazer? Pensemos nisto!

2 – CUMPRIU O PAPEL DE SER PAI ADOTIVO

“Protegeu Jesus em seus primeiros anos.

Alguns fatos relevantes sobre a vida de Jesus comprovam o amor e o zelo de José pelo menino que não era seu filho biológico, mas filho de Maria pela intervenção divina.

a) No nascimento de Jesus. “E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.

E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” (Lc 2.4-7).

Naquela situação, sem dúvida, José participou dos procedimentos no parto de Jesus, ajudando Maria em todos os detalhes, amparando o bebê, no corte do cordão umbilical, e em sua limpeza pós-parto, no envolvimento em panos e a colocação da criança na manjedoura.

b) Nas cerimônias exigidas pela Lei. Na circuncisão de Jesus, ao oitavo dia de nascido e na apresentação no Templo, José estava ao lado de Maria:

“E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor” (Lc 2.21,22).

c) Na fuga para o Egito. Diante da ameaça de Herodes, de matar o menino Jesus, Deus determinou que José tomasse Maria e o menino, e fugissem para o Egito, até que o rei homicida tivesse morrido.

Por quase 500 quilômetros de viagem, em meio a estradas desertas, com risco de assaltos e intempéries, José conduziu a esposa e seu filho para um lugar seguro. E de lá só voltou por revelação de Deus, quando o homicida tinha morrido, e foi morar em Nazaré (Mt 2.13-23).

O zelo pela formação espiritual de Jesus.

Seus pais cumpriam o que fora determinado quanto à educação dos filhos, através do ensino sistemático e diário da Palavra de Deus (cf. Dt 11.18-21).

Fazia parte de sua educação conhecer e participar das festas anuais de Israel, das quais a Páscoa era a mais importante.

José e Maria levavam o menino a Jerusalém para essa festividade nacional.

“Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa. E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa” (Lc 2.41,42).

Um exemplo eloquente de um verdadeiro pai, que se faz presente na vida do filho, e não apenas um genitor, que gera e se descuida da vida do filho. . (https://escoladominical.assembleia.org.br/licao-12-jose-o-pai-terreno-de-jesus-um-homem-de-carater-3/ – Acesso em 27/11/2020 às 17:59).

A amizade que havia entre José e Jesus faz alguns acreditar que José foi considerado como o “primeiro cristão”, aquele que construiu a primeira amizade fraterna com o Senhor Jesus após a Sua encarnação.

OBS: “…Sem dúvida alguma, José foi o maior amigo pessoal que Cristo Jesus teve na terra dos mortais.

3 – UM EXEMPLO DE ADOÇÃO

José não era o pai biológico de Jesus, e sim o seu pai adotivo, visto que Jesus foi gerado pela ação do Espírito Santo no ventre de Maria (Lc 1.35). Também é chamado de “pai-guardião” de Jesus.

Ele assumiu o papel de um verdadeiro pai, tendo os devidos cuidados, tanto para com Jesus desde quando ainda no ventre de Maria, como já foi mencionado acima, como também para com a própria Maria sua esposa.

José é uma personagem silenciosa nas Escrituras Sagradas, pois, apesar de mencionado em 26 versículos da Bíblia, não ficou registrada nenhuma fala dele, sendo, pois, uma personagem que se caracteriza pelo silêncio, pelo calar, mas cujas atitudes falaram muito mais alto do que quaisquer palavras, a nos dar, de pronto, uma lição, qual seja, a de que o caráter cristão se evidencia essencialmente pela conduta, não pelo falar. (https://adautomatos.com.br/home/?p=7949#more-7949 – Acesso em 27/11/2020 às 18:14).

III – EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA

1 – POR SUA OBEDIÊNCIA, DEUS CUMPRIU SUA PROFECIA

Mateus 1.22 diz que “tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta”. Devido à obediência de José, Deus ia cumprindo as profecias dos profetas que vaticinaram a anos atrás. Como por exemplo:

Fugirá para o Egito

Oseias 11,1: “Israel era ainda criança, e já eu o amava, e do Egito chamei meu filho”.

Mateus 2,14: “José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito”.

Cresceria na cidade de Nazaré na Galiléia

Entre os judeus do tempo de Jesus havia muito preconceito contra a Galileía ou qualquer pessoa vinda daquela área. Veja, por exemplo João 7.41: “outros diziam: Ele é o Cristo; outros, porém, perguntavam: Porventura, o Cristo virá da Galileia”?. Veja também João 7.52: “Outros até mesmo afirmavam ‘Examina e verás que da Galileia não se levanta profeta”.

Ainda assim, Deus, em sua sabedoria, decidiu que seu filho nasceria em Belém – uma cidade desprezada pelos Judeus (Miquéias 5.2), mas cresceria na cidade de Nazaré na Galiléia “por divina advertência, prevenido em sonho, retirou-se para as regiões da Galileia. E foi habitar numa cidade chamada Nazaré” Mateus 2.22-23. (http://metodista.com/visualizar_palavra/30/Jesus_-_O_Galileu – Acesso em 27/11/2020 às 19:36).

2 – A OBEDIÊNCIA SUBSTITUI O MEDO

Ao ter a revelação acerca da natureza da concepção de Maria, e receber a ordem de Deus para não deixar Maria, José submeteu-se à vontade divina:

“E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher” (Mt 1.24).

Poderia ter despertado e dado tempo para verificar se não teria tido apenas um sonho resultante das muitas ocupações (Ec 5.3). Teve, porém o discernimento espiritual de que se tratava de um sonho de origem divina, não deixou a dúvida ou o medo o dominasse, pois, poderia pensar será realmente aquele sonho vinha de Deus?  E com coragem obedeceu prontamente tão logo despertou de seu merecido sono. Com amor, abraçou Maria e contou-lhe a experiência que Deus lhe proporcionara. Logo depois foi para o Egito e depois com rumou em destino a Galileia.

3 – O PAPEL DO SOBRENATURAL NA VIDA DE JOSÉ

Para demonstrar o caráter sobrenatural da vinda de Cristo, Mateus narra o evento descrevendo a frase “em um sonho”. Esta frase “em um sonho” ocorre por por cinco vezes nos dois primeiros capítulos de Mateus. São cinco sonhos de revelação: Mateus 1:20; 2:12, 13, 19, 22.

“Foi uma das maneiras pelas quais Deus falou ao seu povo antes da vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Desde então tem desempenhado um papel menor”. 

Alguns acreditam que José que era da tribo de Judá, emigrou da Judeia (que era a terra de seus pais, local onde poderia possuir terrenos), para a Galileia, território de outra tribo (local onde não poderia possuir terrenos), justamente por causa de sua profissão. Um carpinteiro necessita de madeira para trabalhar.

Nos nossos dias, basta ir a algum fornecedor de material e comprar a madeira ou telefonar a uma serralheria que umas horas depois está na sua oficina um caminhão com o carregamento da madeira indicada, já serrada em tábuas, seca na estufa e pronta a ser trabalhada. Mas José viveu numa época bem diferente. Ele tinha de montar a sua oficina não muito longe duma floresta onde houvesse árvores que pudessem fornecer boa madeira. (http://www.estudos-biblicos.net/jose-NT.html – Acesso em 28/11/2020 – às 11:02).

Vemos que até na vida profissional de José Deus trabalhava para que se cumprisse na vida de Jesus o que os profetas haviam dito: “Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta” (Mateus 1:22).

CONCLUSÃO

Como muitos que são chamados por Deus para uma obra específica, José foi escolhido para uma grande missão na obra da redenção, que era o de dar os devidos cuidados durante certo  tempo, aquele que seria o Redentor da humanidade, Jesus .

José era um homem “justo”, não somente no sobrenome (Mt. 1:18), mas em toda a sua maneira de viver e pensar; era alguém que vivia de acordo com os ditames das Escrituras Sagradas, conforme a lei do Senhor.

Ele foi o homem que acolheu Maria, em sua missão de conceber o Filho de Deus, como Filho do Homem. Também auxiliou no nascimento biológico de Jesus, o ensinou a dar os primeiros passos quando começou a andar, cuidou de sua educação dentre tantas outras coisas que um pai faz pelos seus filhos.

E assim como Maria nunca reivindicou que fossem adorados ou colocados em uma posição  que Deus não os colocou, a não ser de serem instrumentos para que Jesus Cristo, o Verbo encarnado, viesse a terra. Glória a Deus!

Ev. Adauto Matos.


Referência e Citações:

Bíblia de Estudo N. T. L. de Hoje

Comentários da Bíblia Diário Vivir

Comentário Matthew Henry Obra Completa

Comentário Wesley-pt

https://adautomatos.com.br/home/?p=7381.

https://www.respostas.com.br/o-que-e-fornicacao/.

http://www.estudos-biblicos.net/jose-NT.html.

https://escoladominical.assembleia.org.br/licao-12-jose-o-pai-terreno-de-jesus-um-homem-de-carater-3.

https://adautomatos.com.br/home/?p=7949#more-7949.

http://metodista.com/visualizar_palavra/30/Jesus_-_O_Galileu.

Vídeo: https://youtu.be/ZAWa7n44WPA

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