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Juvenis – Lição 9 – Posso purificar o coração

1- Novo coração novos valores

1.1- O que são valores

Os valores humanos são as características que nos diferenciam do restante dos seres vivos e estão relacionados, principalmente, à dignidade e à moral. Alguns exemplos incluem, honestidade, respeito,responsabilidade, tolerância e humildade.

Ter esses e outros valores como referência em nosso dia a dia é essencial para que possamos conviver de maneira pacíca e positiva. Nossos valores funcionam como um guia para nossas vidas. É esse guia que irá nos orientar no modo de agir e pensar.

Além disso, são também a representação daquilo que acreditamos, portanto, imprescindíveis para os nossos relacionamentos. Ainda temos muito o que melhorar e ter essa consciência já é um grande avanço.

Continue acompanhando e aproveite para refletir a respeito desse assunto tão importante.

O Que São Valores Humanos?

Cada indivíduo tem os seus próprios valores, que são o conjunto de regras que consideram importantes. Eles podem variar de pessoa para pessoa, entretanto, existem aqueles que devem estar sempre presentes na mentalidade de todos, que são os chamados valores humanos.

Os animais, por exemplo, por mais que tenham uma forma de se organizar de acordo com sua espécie, são seres irracionais, e, portanto, não possuem valores como os seres humanos.

Imagine que você está na rua, vê uma pessoa passar que, sem perceber, deixa cair a sua carteira no chão. Se a sua primeira reação for pegar o objeto caído e chamá-la imediatamente para devolver, é sinal de que possui um valor humano muito importante, que é a honestidade.

O mesmo vale para tantas outras situações do dia a dia, como ajudar um idoso a atravessar a rua, ceder o seu assento no transporte público para uma gestante e daí por diante. Esses valores possuem um importante papel no contexto social.

Anal de contas, são eles os responsáveis por orientar nossas ações no cotidiano. Assim, eles terão total inuência em nossos relacionamentos, sejam Valores Humanos – Uma Referência Que Devemos Possuir no Dia a Dia.

1.2- Nem o certo nem o errado.

Muitas pessoas acham que os padrões de moral da Bíblia sobre sexo e casamento não se aplicam mais. Até mesmo algumas pessoas que se consideram cristãs pensam assim.

Para se adaptar a isso, algumas igrejas mudaram seus ensinamentos sobre o que é certo e errado. Será que o que a Bíblia diz sobre o que é certo e errado ainda vale? Sim. Veja por quê.

Os humanos precisam que Deus diga o que é certo e errado. Os humanos precisam das orientações de seu Criador; nós fomos feitos com essa necessidade.

A Bíblia diz: “Não cabe ao homem nem mesmo dirigir os seus passos.” (Jeremias 10:23).

É verdade que Jeová Deus a nos criou com a capacidade de tomar decisões, mas ele não nos deu o direito nem a habilidade de decidir por nós mesmos o que é certo e errado. Ele quer que confiemos no que ele decidiu sobre isso. — Provérbios 3:5.

Deus é o nosso Guia. Para nos guiar, Deus deixou registrado na Bíblia o que ele considera certo e errado.

Por que precisamos tanto das orientações de Deus?

Veja dois motivos:

Deus nos criou. (Salmo 100:3) Já que Jeová Deus é o nosso Criador, ele sabe exatamente do que nós precisamos para ser felizes e ter uma boa saúde física, mental e emocional.

Ele também sabe dos problemas que vamos ter se ignorarmos as orientações dele. (Gálatas 6:7) Jeová quer o melhor para nós.

A Bíblia fala que Deus é “Aquele que ensina o que é melhor para você, Aquele que o guia no caminho em que deve andar”. — Isaías 48:17.

Nem sempre aquilo que queremos é o melhor para nós. Muitas pessoas acham que elas mesmas podem decidir o que é certo ou errado seguindo o seu coração, ou seja, seus desejos e suas preferências.

Mas a Bíblia diz que “o coração é mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa e está desesperado”. (Jeremias 17:9).

Se o nosso coração não estiver sendo guiado pela sabedoria de Deus, nós vamos fazer coisas de que vamos nos arrepender mais tarde. — Provérbios 28:26; Eclesiastes 10:2.

Será que os líderes religiosos têm o direito de ignorar o que a Bíblia diz que é certo e errado?
Não. A Bíblia ensina a verdade sobre Deus e sobre o que ele espera de nós. (1 Coríntios 6:9-11; Gálatas 5:19-23) .

E Deus quer que as pessoas saibam disso. (1 Timóteo 2:3, 4) Por isso, um ministro cristão tem a obrigação de ensinar o que a Palavra de Deus diz. — Tito 1:7-9.

Muitas pessoas não querem viver de acordo com os padrões de moral da Bíblia e procuram líderes religiosos que “lhes digam o que querem ouvir”. (2 Timóteo 4:3, nota).

Mas a Bíblia avisa: “Ai dos que dizem que o bom é mau e que o mau é bom.” (Isaías 5:20) Assim, fica claro que os líderes religiosos que não ensinam a verdade sobre o que Deus considera certo e errado vão ter que prestar contas a ele.

Será que os valores de moral da Bíblia não acabam incentivando as pessoas a ser intolerantes? Não. Quem quer agradar a Deus precisa seguir o exemplo e os ensinamentos de Jesus Cristo.

E Jesus ensinou seus seguidores a não julgar os outros. Em vez disso, eles deveriam amar e respeitar a todos. — Mateus 5:43, 44; 7:1.

Os seguidores de Jesus vivem de acordo com os padrões de moral de Deus. Mas eles entendem que outras pessoas podem decidir viver de acordo com outras crenças. (Mateus 10:14).

Jesus não autorizou seus seguidores a usar a política ou qualquer outra coisa para forçar outros a aceitar o ponto de vista de Deus. — João 17:14, 16; 18:36.

Posso purificar o coração.

2- Os valores de jesus cristo
2.1- valores eternos

É evidente que as únicas coisas de valor eterno neste mundo são as eternas.

A vida neste mundo é temporal, não eterna e, portanto, a única parte da vida que tem valor eterno é a que dura pela eternidade. Claramente, o mais importante neste mundo que tem verdadeiro valor eterno é ter uma relação com Jesus Cristo, pois o dom gratuito da vida eterna vem somente por meio dEle a todos aqueles que creem (João 3:16).

Como Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).

Todo mundo vai viver em algum lugar por toda a eternidade, tanto os cristãos quanto os não-cristãos. E o único destino eterno diferente de estar no céu com Cristo é aquele que proporciona castigos eternos aos que O rejeitam (Mateus 25:46).

Em relação às coisas materiais abundantes que este mundo oferece, que muitos buscam tenazmente, Jesus nos ensinou a não armazenar para nós tesouros terrestres que podem ser destruídos ou roubados (Mateus 6:19-20).

Nós não somos desse mundo.

Afinal, não trouxemos nada para este mundo, e não podemos levar nada dele.

No entanto, nossos principais valores cristãos muitas vezes são ignorados em nossa busca diligente pelo sucesso e conforto material, e no meio dessas atividades terrenas, muitas vezes nos esquecemos de Deus.

Moisés abordou esta questão há 3.500 anos, quando seu povo estava prestes a entrar na Terra Prometida.

Ele advertiu-os a não se esquecerem de Deus, pois sabia que “depois de haveres edificado boas casas e morado nelas”, seus corações se tornariam orgulhosos e se esqueceriam dEle (Deuteronômio 8:12-14).

Certamente, não há valor eterno em viver nossas vidas para nós mesmos, procurando tirar da vida tanto quanto possível, assim como o sistema mundial nos faria crer.

No entanto, pode haver um valor eterno significativo no que fazemos com nossas vidas durante o tempo extremamente curto que estamos aqui na Terra.

Embora a Escritura deixe claro que nossas boas obras terrenas não nos salvarão ou nos manterão salvos (Efésios 2:8-9), é igualmente claro que seremos eternamente recompensados de acordo com o que fizemos aqui na Terra.

Como o próprio Cristo disse: “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mateus 16:27).

Na verdade, os cristãos são “… feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10, ênfase adicionada).

Essas “boas obras” dizem respeito a servir o Senhor da melhor forma possível com o que Ele nos deu e com total dependência nEle.

O apóstolo Paulo discute a qualidade das obras que podem trazer recompensas eternas.

Igualando os cristãos aos “construtores” e a qualidade dos nossos trabalhos com os materiais de construção.

Paulo nos informa que os bons materiais que sobrevivem ao fogo do teste divino e têm valor eterno são “ouro, prata e pedras preciosas”, ao passo que o uso dos materiais inferiores de “madeira, feno e palha” para construir sobre o fundamento que é Cristo não tem valor eterno e não será recompensado (1 Coríntios 3:11-13). Essencialmente, Paulo está nos dizendo que nem toda a nossa conduta e obras merecerão recompensas.

Há muitas maneiras pelas quais nosso serviço ao Senhor nos trará recompensas. Primeiro, precisamos reconhecer que todo verdadeiro crente foi separado por Deus e para Deus. Quando recebemos o dom de salvação de Deus, recebemos certos dons espirituais (1 Coríntios 12:7, 11).

E se pensarmos que nossos dons são insignificantes, precisamos lembrar que, como Paulo disse à igreja em Corinto, o corpo de Cristo é composto de muitas partes (1 Coríntios 12:14).

E “Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. … os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários” (1 Coríntios 12:18, 22 ênfase adicionada).

Quando exercitando seus dons espirituais, você está desempenhando um papel importante no corpo de Cristo e fazendo o que tem valor eterno.

Todo membro do corpo de Cristo pode fazer contribuições significativas quando buscamos humildemente edificar o corpo e glorificar a Deus.

Na verdade, cada pequena coisa pode adicionar ao lindo mosaico do que Deus pode fazer quando desempenhamos a nossa parte. Lembre-se que, na terra, Cristo não tem outro corpo senão o nosso, nenhuma mão senão as nossas, e nenhum pé senão os nossos.

Os dons espirituais são o modo de Deus de administrar a Sua graça aos outros. Quando mostramos o nosso amor por Deus obedecendo aos Seus mandamentos, quando perseveramos na fé, apesar de toda oposição e perseguição, quando em Seu nome mostramos misericórdia aos pobres e doentes e menos afortunados.

Quando ajudamos a aliviar a dor e o sofrimento que está ao nosso redor, então estamos construindo com “ouro, prata e pedras preciosas” que têm verdadeiro valor eterno.

A NECESSIDADE DE SE CULTIVAR VALORES ESPIRITUAIS

Como temos distribuído nosso tempo, de acordo com a nossa escala de valores? Não se engane, aquilo com o que você mais gasta seu tempo, sem dúvidas, é o que mais tem valor na sua vida.

Geralmente, as coisas perdem seu valor com o decorrer do tempo, porém, ao invés de abrirmos nossos olhos para a necessidade de valorizar o que de fato tem valor, substituímos a futilidade pela frivolidade e, com isso, nossa vida está sempre preenchida de coisas inúteis. “A escala de valores de muitos crentes está desordenada.

Alguns estão vivendo de modo desordenado porque não fazem a menor ideia do que as Escrituras ensinam a respeito do assunto; outros porque mesmo tendo os valores e prioridades devidamente ordenados no conceito mental, não conseguem tê-los na prática.

Acabam deixando que aquilo que é urgente tome o lugar daquilo que é importante.” (Luciano P. Subirá).
Quando a nossa escala de valores não prioriza Deus e sim a vontade da nossa carne. Todo o tempo será preenchido por coisas que não podem preparar-nos para o céu. Quando invertemos os valores, Deus fica sempre do lado de fora.

Uma escala de valores onde Deus não é prioridade, produz terríveis resultados, tais como: Desrespeito para com Deus; Falta de reverência na casa de Deus; Filhos desobedientes; Famílias separadas; Falta de conhecimento Bíblico; Apostasia na igreja; etc.

As nossas prioridades, são definidas pelos nossos princípios, interesses do momento e também pelo nosso perfil de comportamento. Independente disto, há uma escala de valores a ser atendida que, se negligenciada, trará consequências para nós e para os que nos cercam. A primeira prioridade de qualquer pessoa deve ser o relacionamento com Deus.

Este ponto está seriamente abalado nos dias de hoje. Queremos nos conectar com todas as pessoas ao redor do mundo, menos com Deus. 

Para compensar fazemos muitas atividades assistenciais ou na igreja, para aliviar a nossa consciência. Este ativismo religioso ou social não significa que temos intimidade com Deus.

Cada um de nós necessita ler a bíblia e orar. Sem isto não nos santificaremos e não veremos a Deus.

Se, nós, como igreja não nos preocuparmos em transmitir e conservar os valores cristãos, acabaremos nos secularizando, acabaremos sendo influenciados pelo mundo, adotando e adaptando princípios não bíblicos; transformando toda verdade absoluta em transitória, mutável, inconstante, assim como o mundo e, com isso, perderemos nossa característica como a “noiva de Cristo”, aquela que deve manter alva as suas vestes.

3- Um coração puro e saudável

3.1- como esta seu coração?

O mais importante para Deus é o que está no coração. A Bíblia diz em 1 Samuel 16:7: “Mas o Senhor disse a Samuel:

Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque eu o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.”

O mais importante para Deus é o que está no coração. A Bíblia diz em 1 Samuel 16:7: “Mas o Senhor disse a Samuel:

Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque eu o rejeitei;

porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” O nosso coração necessita de ser purificado, pois a natureza humana sem Deus é corrompida e má. Jesus disse:

“Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mateus 15:18, 19).

Em reconhecimento da necessidade de purificação do próprio coração, Davi clama a Deus: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável” (Salmo 51:10). O nosso coração pode encontrar paz em saber que tudo está sob o controle de Deus e em harmonia com a Sua vontade.

A Bíblia diz em 1 João 3:19-20: “Nisto conheceremos que somos da verdade, e diante dele tranqüilizaremos o nosso coração; porque se o coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas.”

O substantivo “coração” empregado nesse versículo significa “mente” ou “consciência”. Deus também se revela por meio de nossa consciência, embora ela sozinha não seja um guia seguro e infalível, pois somos pecadores. Mas é válida a orientação de que não devemos violar a própria consciência.

Devemos nos dedicar a Deus de todo o coração.

A Bíblia diz em Romanos 6:17: “Mas graças a Deus que, embora tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.”

Esses romanos a quem Paulo escreveu tinham vivido no passado como “servos do pecado”, mas agora, pela graça de Cristo, passaram a viver em obediência “de coração”, ou seja, com sinceridade e dedicação.

O grande mandamento é: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Marcos 12:30).

3.2 não siga os exemplos dos escribas e fariseus

As palavras fortes de Jesus “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas” ecoam através de todo Mateus 23 (versículos 13,14,15,23,25,27,29).

Os evangelhos estão cheios de controvérsias entre Jesus e os fariseus (Mateus 9:11,34; 12:2,14,24,38; 15:1,12; 16:6-12; Lucas 11:37-44; 12:1 e muitos outros textos).

Quem eram estes fariseus e por que Jesus se opunha tanto a eles?

Os fariseus eram um grupo religioso que se originou dois séculos antes de Cristo.

Eles eram líderes de um movimento para trazer o povo de volta a uma submissão estrita à palavra de Deus e eram considerados geralmente como os servos mais espirituais e devotos de Deus.

A oposição vigorosa de Jesus contra eles deixava muitos perplexos.

A maioria das pessoas daquele tempo pensava que se alguém fosse fiel ao Senhor, certamente seriam os fariseus.

O Senhor decididamente inverteu os valores do mundo (Lucas 16:15). Se Jesus fosse retornar hoje, a quem ele se oporia?

Seriam aqueles a quem respeitamos bastante? Ele nos atacaria como criticava os fariseus? Precisamos pesar as razões por que Jesus os repreendia e então olhar cuidadosamente para nossas próprias vidas (Mateus 5:20; 16:6,12).

Seguiam a tradição

Os fariseus seguiam não somente a lei escrita de Deus, mas também as tradições orais que lhes tinham sido passadas.

Eles acreditavam que ambas eram a vontade de Deus. Jesus não seguiu as tradições deles; da¡, eles atacaram-no (Mateus 15:1-14; Marcos 7:1-13).

Ele respondeu às críticas deles distinguindo claramente entre a lei de Deus e os mandamentos dos homens.

Jesus guardou todas as leis de Deus, mas sempre ignorou as regras do homem.

Ele lhes mostrou que, guardando a tradição, os fariseus na realidade quebravam a palavra de Deus (Mateus 15:3-6).

Muitas igrejas modernas imitam os fariseus. Elas se agarram a suas tradições acima da palavra de Deus.

Muitas delas têm credos ou catecismos junto com a Bíblia aos quais eles dão sua fidelidade. Outros colocam os ensinamentos do pastor, pregador ou papa no mesmo nível com as Escrituras. Jesus advertiu:

“Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:9).

A idéia dos fariseus era colocar uma cerca em volta da lei de Deus. Desde que a lei de Deus proibia o trabalho no sábado, por exemplo, eles proibiam as mulheres de olharem num espelho no sábado.

O raciocínio deles: se uma mulher olhasse num espelho poderia ver um cabelo branco e ser tentada a arrancá-lo, e arrancar poderia ser trabalho.

Eles Estamos procurando impressionar os homens ou servir a Deus humildemente?estavam procurando fazer uma cerca mais restritiva que a palavra de Deus.

O motivo deles era louvável; eles queriam estar certos de que ninguém jamais quebrasse a lei de Deus.

Eles pensavam que não rompendo-se a cerca, não se chegaria nem perto de quebrar a lei. Havia apenas um problema com a abordagem deles: se Deus quisesse uma cerca em volta de sua lei, ele mesmo teria construído uma.

Ele não o fez; portanto, nós também não dever¡amos fazê-lo (Mateus 23:4; Lucas 11:46).

As igrejas de hoje também acrescentam regras que vão além dos mandamentos da Bíblia.

Regras extremas quanto ao vestuário e regulamentos minuciosos sobre cada pormenor da vida são certamente herdeiros legítimos da herança farisaica.

A solução para tudo isso é bem simples: examine a origem do ensinamento. Se é de Deus (isto é, está na Bíblia), então deve ser seguido.

Se não, não deve, porque “toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada” (Mateus 15:13). 

Buscavam ser honrados.

Jesus condenou os fariseus pelo interesse deles em impressionar os outros (observem Mateus 23:5-12; Marcos 12:38-40; Lucas 16:15; 20:46-47).

Eles tinham aperfeiçoado diversas técnicas de chamar atenção, como usar roupas especiais para fazê-los parecer mais religiosos, orar e jejuar de modos muito visíveis (Mateus 6:1-18), e disputar pelas posições mais elevadas tanto na sinagoga como no mercado.

Eles insistiam em que os outros lhes dessem títulos especiais de respeito, quando os saudassem, porque queriam ser notados e admirados.

Satanás ainda consegue colocar orgulho humano nos corações de muitos “cristãos”. Quantos líderes religiosos de nossos dias imitam estes fariseus em quase todas as minúcias, usando roupagem especial para distingui-los como “clérigos”, usando títulos especiais, e adorando com grande pompa e cerimônia?

A religião nos nossos dias tem sido reduzida a uma questão de espectadores aplaudindo os atos deslumbrantes daqueles que estão no palco.

O holofote têm sido apontado para o pastor eloqüente, cheio de si, de maneira que poderia causar inveja até a um fariseu. Estamos procurando impressionar os homens ou servir a Deus humildemente?

Amavam o dinheiro

Os fariseus eram cobiçosos (Lucas 16:14). Jesus os acusou de roubalheira (Mateus 23:25) e de devorar as casas das viúvas (Marcos 12:40; Lucas 20:47).

É difícil saber exatamente como eles “devoravam” as casas das viúvas; talvez persuadindo-as a fazer grandes doações. Certamente, pessoas de má fé no meio religioso hoje em dia têm explorado os pobres e velhos forçando-os a fazerem doações além de suas condições.

Alguns até ridicularizam as doações pequenas (chocante, à vista de Lucas 21:1-4; Marcos 12:41-44) e garantem bênçãos financeiras do Senhor em troca de enormes ofertas.

Claramente, assim como seus mentores antigos, eles cobrem sua exploração com um verniz de fervor religioso (observe as longas orações de Marcos 12:40; Lucas 20:47).

Não é de admirar que Jesus advertisse: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno.

Os hipócritas religiosos de nossos dias cumprem seus deveres religiosos externos perfeitamente, mas permitem que pecados como orgulho, inveja e ódio floresçam por dentro, duas vezes mais do que vós” (Mateus 23:15).

Viviam hipocritamente

Os fariseus eram falsos, pretendendo ser algo que não eram.

Eles limpavam minuciosamente o exterior (a parte que as pessoas podiam ver), mas negligenciavam a justiça interior (Mateus 23:23-33).

Eles invertiam o que era racional. Uma vez que o pecado começa no coração, a operação de limpeza tem que começar aí também.

Jesus comparou a maneira farisaica com alguém que limpasse cuidadosamente o exterior de uma taça ou prato, mas deixasse comida apodrecendo por dentro sem se importar com isso.

Conquanto não se queira beber numa taça que esteja suja por fora, a primeira preocupação é com a limpeza interior.

Os hipócritas religiosos de nossos dias cumprem seus deveres religiosos externos perfeitamente, mas permitem que pecados como orgulho, inveja e ódio floresçam por dentro.

Os fariseus demonstravam hipocrisia de um segundo modo. Eles desequilibravam-se, dando o dízimo de cada pequena erva enquanto ignoravam totalmente os princípios mais importantes da vida espiritual.

Jesus comparou-os com alguém que se certificasse de ter coado cada mosquito de sua bebida; após, porém, engolisse um camelo inteiro!

Ele não estava criticando a insistência farisaica por um dízimo rigoroso, mas dizendo que a ênfase precisava ser posta na fidelidade, no amor e na justiça.

Infelizmente, os escrúpulos dos fariseus em atender às minúcias deixavam que eles se sentissem justificados por negligenciar princípios elementares da lei.

Do mesmo modo, muitas igrejas de nossos dias ressaltam pontos relativamente menores à custa da negligência completa dos assuntos de maior peso.

Quando elas têm maior interesse pelo exato comprimento do cabelo de uma mulher ou pelo uso de gravata pelo homem e interessa-lhes menos a honestidade, a pureza moral e o amor a Deus, estão seguindo perfeitamente no caminho trilhado pelos fariseus.

Eram cegos

Jesus expôs a cegueira de sua geração (Mateus 13:13-15).

Apesar de examinarem as Escrituras diligentemente, os fariseus deixavam de ver o que elas estavam indicando (João 5:39-40). Sua pesquisa exaustiva e horas incansáveis de estudo não produziam para eles discernimento da verdadeira mensagem da Bíblia.

O que causava a cegueira deles? Eram preconceituosos, permitindo que seus desejos velassem o que as Escrituras ensinavam.

Seu orgulho impedia-os de se humilharem o suficiente para permitirem que o Senhor abrisse seus olhos (João 7:45-52; 9:24-34).

Eles deturpavam as palavras que Jesus dizia e negavam seus milagres (Mateus 12:22-24). Eles recorriam a desonestidade absoluta (Mateus 28:11-15).

A questão penetrante é: somos cegos também? Ler a Bíblia não nos imuniza. Somente um coração terno e um amor pelo Senhor nos capacitarão a entender as Escrituras que lemos.

Conclusão:

Quem deseja seguir a Cristo precisa renunciar os valores deste mundo. Ser discípulo significa renunciar a maneira de viver e pensar mundanos.

Você tem vivido de modo que o nome do Senhor seja glorificado e exaltado? Ao olhar para você as pessoas conseguem ver a Cristo ou o velho Adão/Eva com o seu modo de pensar egoísta, mesquinho e rebelde?

Como discípulos do Mestre, precisamos seguir seus passos; Ele deve ser o nosso referencial no falar, no pensar e no agir.

Fonte: https://descomplicandoateologiaebd.com/licao-09-juvenis-posso-purificar-o-coracao/

Vídeo: https://youtu.be/MGe12HqOZNU

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