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JUVENIS – LIÇÃO Nº 2 – OS NOMES DO ESPÍRITO SANTO

Nesta lição falaremos sobre o Espírito Santo e a Sua identidade, os nomes que apontam para a sua forma de ser e agir na vida dos filhos de Deus.

A identidade aponta para a natureza e qualificações do ser, como podemos observar no texto de Efésios 4.1-15:

o Espírito que nos adota como filhos de Deus, o Espírito da Graça, o Espírito que vocaciona para o ministério na igreja, o Espírito que faz parte da Trindade etc.

Sendo assim, é fundamental que O conheçamos e O reconheçamos em Suas ações nas páginas das Escrituras Sagradas, pois o Seu propósito é convencer o pecador e acionar as verdades espirituais para que cheguem ao nosso conhecimento e nos convertam ao Senhor.

Quando identificamos os Seus nomes, compreendemos os propósitos e a diversidade de Suas obras na vida dos homens.

Desde o início da história da humanidade, as Escrituras demonstram a importância do conhecimento dos nomes para a compreensão da história de vida de uma pessoa e observarmos suas ações.

A história de Jacó nos possibilita estas conclusões, pois verificamos que o patriarca procedia de uma forma no início de sua vida e, após a mudança de nome, manifestou mudanças em suas ações. Vejamos o que diz o texto bíblico:

E disse: Deixa-me ir, porque já a alva subiu. Porém ele disse: Não te deixarei ir, se me não abençoares.

E disse-lhe: Qual é o teu nome? E ele disse: Jacó.

Então, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.

E Jacó lhe perguntou e disse: Dá-me, peço-te, a saber o teu nome. E disse: Por que perguntas pelo meu nome? E abençoou-o ali.

E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva. (Gn 32:26-30)

A partir do momento que a história deste patriarca começa a mudar radicalmente, e ele tem um encontro com Deus, o seu nome é mudado.

Ele se conscientiza disto quando o seu filho caçula nasce e recebe o nome de Benoni, que significa “filho da minha aflição”; no entanto, o pai mudou-o para Benjamim cujo significado é “filho da felicidade”, “filho da mão direita”, “o bem-amado”.

Tudo isto faz referência a um garoto que não veio trazer aflição, ou tristeza aos seus pais. Seu nascimento não poderia prenunciar isto, mas trazer as alvíssaras da alegria, as quais são receber mais um membro na família, um companheiro, um querido do coração de seus pais pois, conforme o texto, Israel deixa claras suas intenções, mesmo enfrentando a tristeza de perder a esposa:

“E aconteceu que, saindo-se-lhe a alma (porque morreu), chamou o seu nome Benoni; mas seu pai o chamou Benjamim.” (Gn 35.18)

A partir de uma pesquisa no “Dicionário da Vida Diária na Antiguidade Bíblica & Pós Bíblica”, constatamos algumas informações:

Apesar de todos esses fatores pudessem influenciar a escolha de nomes pessoais no mundo antigo, os nomes escolhidos carregavam um significado etimológico que era aparente para os falantes da língua usada pelos pais e pela criança assim chamada. Portanto, nos tempos antigos, os nomes tinham referência e significado.

[…] Em termos do Antigo Testamento, os nomes pessoais carregam etimologias óbvias ou sons semelhantes às palavras hebraicas que se relacionam com a narrativa ou outro contexto em que ocorrem.

É um método deliberado pelo qual os nomes relacionam-se com as histórias ao redor, assim como os portadores do nome podem participar dos eventos que as histórias descrevem. […]

O nome Jônatas é derivado do hebraico y(eh)ônatan, “Jeová dá”.

Joanã e Hananias significam “Jeová é gracioso [do verbo hnn]”.

Zacarias significa “Jeová lembrou-se”, Neemias “Jeová consolou”.

Joel quer dizer “Jeová é Deus”.

Elias significa “(meu) Deus é Jeová”.

Eleazar significa “Deus ajuda”.

Daniel significa “(meu) juiz é Deus”.

Obadias significa “escravo ou servo de Jeová”.

Miguel [heb. mika el] significa “quem é semelhante a Deus?”.

Miqueias é o hipocorístico de mikayehu, “quem é semelhante a Jeová? ”(Yamauchi & Wilson, 2020, p. 1146-1148)

Sendo assim, a atribuição de nomes aos Espírito Santo também está seguida de significados que dizem respeito às Suas ações em prol de Seus filhos.

Os nomes e títulos atribuídos ao Espírito Santo revelam muito acerca de Deus e da compreensão progressiva acerca dEle desde os tempos do Antigo Testamento.

Embora muitos não O conhecessem, nem houvesse uma doutrina relativa à Sua obra ou menções mais explicitas à Sua pessoa, Ele estava lá, agindo e operando maravilhas.

De acordo com o Dicionário citado, “a palavra hebraica para designar nome é sem. Ocorre no Antigo Testamento 778 vezes no singular e 86 vezes no plural.” (op. cit., p.1.147)

ESPÍRITO DE DEUS – é o título mais constante na Bíblia (Espírito de Deus, Espírito do Senhor, Espírito de Jeová).

A presença do Espírito Santo no Antigo Testamento se manifesta, pela primeira vez, no ato da criação, quando vemos que diante daquele vazio “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2 c).

Como Ser pessoal, Ele se apresenta como aquele que cria, que faz tudo vir à existência, porque Ele é Deus, Senhor de todas as coisas, o Criador do Universo.

Ele detém, em Si mesmo, todos os atributos próprios da divindade (onisciência, onipresença, onipotência, eternidade etc).

Os profetas traziam as mensagens divinas orientados, inspirados, usados pelo Espírito Santo, o agente por meio de quem vemos o exercício da soberania divina.

Ele não é uma pessoa distinta de Deus Pearlman (2006, p.229) afirma que “Ele sempre representa o único Deus operando nas esferas do pensamento, da vontade, da atividade. O fato de o Espírito poder ser um com Deus e ao mesmo tempo ser distinto de Deus é parte do grande mistério da Trindade.”

Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? (I Co 3.16)

E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, e o Espírito de sabedoria e de inteligência, e o Espírito de conselho e de fortaleza, e o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor. (Is 11.2)

O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; (Is 61.1)

ESPÍRITO DE CRISTO- nome que apresenta a relação do Espírito Santo com o Messias, o Cristo, o Ungido.

O próprio Espírito é detentor da unção e Aquele que unge. Ele nos fará lembrar de tudo quanto Cristo nos tem dito, dando testemunho acerca dEle.

Na verdade, não há distinções na Trindade, porque as três pessoas trabalham juntas e favorecem tudo o que já foi ministrado anteriormente (O Filho exalta o Pai, O Espírito Santo exalta o Filho). O Espírito Santo é chamado Espírito de

Cristo porque foi enviado com a autoridade de Cristo, para confirmar e explicitar todo o trabalho realizado pelo Cristo enquanto esteve na Terra. O próprio Jesus disse que enviaria o Consolador, que os discípulos não ficariam sós.

Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. (Rm 8.9)

Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. (Jo 14.26)
Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim. (Jo 15.26)

O Espírito de Cristo atua na vida do crente novo convertido, nascido de novo, cujo novo nascimento é comunicado e mantido por Cristo que, também, batiza com o Espírito Santo. A missão maior do Espírito de Cristo é glorificar a Cristo, Aquele que está na glória.

Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. (Jo 1:12,13)

E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. (Mt 3.11)

A presença do Cristo glorificado na Igreja e nos crentes é obra manifesta do Espírito Santo. A terceira pessoa da trindade não veio tomar o lugar de Cristo.

O Ungido de Deus sempre teve e terá o Seu lugar. O Espírito Santo veio tornar real a presença do Cristo, permitindo que os homens percebam que Cristo está entre nós.

Que a onipresença é verdadeira, que o Messias está com os crentes e neles habita, assim como o Espírito Santo também.

Portanto, os filhos de Deus estão em Cristo e com Cristo, estão no Espírito e com o Espírito. Que o Senhor seja louvado, o Espírito Santo também, pois graças a Ele, a vida de Cristo torna-se nossa vida em Cristo.

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gl 2.20)

E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.

E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito que em vós habita. (Rm 8:10,11)

Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. (Mt 18:20)

ESPÍRITO DE JESUS – destaca a relação do Espírito Santo para com o homem Jesus, que pode ser comprovada nos textos abaixo:

E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram a Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu. (At 16.6,7)

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! (Mt 28.19,20)

Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera; (Atos 1:1,2)

CONSOLADOR- a tristeza dos discípulos com a prévia partida do Mestre esclarece- nos o significado do nome.

Nos capítulos 14 a 17, vemos a tristeza que os acometia por causa do compromisso de iniciar um ministério sem a presença do Cristo. Sentir fraqueza, temor, debilidade, seria natural. Afinal, sempre tinham a companhia do Mestre.

Percebendo o temor deles, o Senhor Jesus disse: “E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.” (Jo 14.16)

Não mais ficariam desamparados, teriam um guia, um mestre, que os direcionaria, desfrutando da doce companhia do Senhor. Um teólogo pentecostal como Pearlman expressa muito bem o trabalho do Consolador:

Era costume nos tribunais antigos, as partes aparecerem no tribunal assistidas por um ou mais dos seus amigos mais prestigiosos, que no grego chamavam, “parácleto”, e em latim, “advocatus”.

Estes assistiam seus amigos, não pela recompensa ou remuneração, mas por amor e consideração; a vantagem da sua presença pessoal era a ajuda dos seus sábios conselhos. Eles orientavam seus amigos quanto ao que deviam dizer e fazer; falavam por eles; representavam-nos, faziam da causa de

seus amigos sua própria causa; amparavam-nos nas provas, dificuldades, e perigos da situação. Foi essa também a relação do Senhor Jesus com seus discípulos durante seu ministério na terra, e naturalmente eles sentiam tristeza ao pensarem na sua partida.

Mas ele os consolou com a promessa de outro Consolador que seria seu defensor, seu ajudador e instrutor durante a sua ausência.

O Espírito Santo é chamado “outro” Consolador porque seria ele, em forma invisível aos discípulos, justamente o que Jesus lhes havia sido em forma visível.

A palavra “outro” faz distinção entre o Espírito Santo e Jesus; no entanto, coloca-os no mesmo nível. Jesus enviou o Espírito; mas, Jesus vem espiritualmente a seus discípulos pelo Espírito. O Espírito Santo é o sucessor de Cristo como também a sua Presença.

O Espírito Santo torna possível e real a presença continua de Cristo na igreja. É ele quem faz com que a pessoa de Cristo habite nos crentes de maneira que possam dizer como Paulo: “Cristo vive em mim.”

Por conseguinte, é a vida de Cristo, sua natureza, seus sentimentos e suas virtudes que o Espírito comunica aos crentes. (Pearlman, 2006, p.230)

Cristo é o Paracléto no céu e o Espírito Santo é Paracléto na Terra. Cristo e o Espírito Santo trabalham juntos. Para o Espírito Santo agir, é necessário que o homem tenha se comprometido com Cristo.

O Filho glorificado enviou o Espírito Santo e se manifesta na vida dos crentes, Sua presença é sentida na vida dos crentes pelo Espírito Santo e Ele comunica as riquezas da Sua herança:

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que creem mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.” (Jo 14.12)

ESPÍRITO DA PROMESSA- as promessas feitas ao crente, que dizem respeito ao Espírito de Deus, são garantidas. A graça e o poder são as principais concessões dadas aos crentes desde o Antigo Testamento. Cristo revelou sua distinção quando prometeu o Espírito Santo a todos os crentes.

E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. (Jl 2.28)

E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. (Lc 24.49)
Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito. (Gl 3.14)

ESPÍRITO DA GRAÇA – o Espírito Santo nos garante o conhecimento da graça divina. O início da obra regeneradora, efetuada sob os auspícios da graça de Deus, conduz o processo de arrependimento. O Espírito de Graça toca o coração, comove o homem,

que está distante da presença de Deus. Este mesmo Espírito aproxima o homem de Deus e da Sua misericórdia para que tenha uma vida santa, aprenda a perseverar na presença do Senhor e batalhe pela fé.

E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. (Zc 12.10)

De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (Hb 10.29)

ESPÍRITO DE SANTIFICAÇÃO – a principal obra do Espírito Santo é a santificação. Esta é a razão pela qual é chamado Espírito Santo.

É o nosso Salvador porque faz alguma coisa por nós e alguma coisa em nós. O Senhor Jesus iniciou a obra da redenção e o Espírito Santo dá continuidade.

Ele habita em nossas vidas e nos faz sentir a presença do Cristo em nosso meio. Ele transforma o homem, reorganiza sua natureza e elimina todas as tendências ruins.

Que eu seja ministro de Jesus Cristo entre os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo. (Rm 15.16) Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, — Jesus Cristo, nosso Senhor, (Rm 1.4)

Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade, (II Ts 2.13)

ESPÍRITO DE ADOÇÃO- a salvação concede ao homem o poder de ser adotado na família divina, passando a ser chamado filho de Deus.

Assim, ele recebe em sua alma o conhecimento do que é ser co-participante da natureza divina. Cristo testifica por nós no céu e o Espírito testifica com nosso espírito que somos filhos de Deus. Fomos adotados por Ele e dEle recebemos este título glorioso.

Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que, pela concupiscência, há no mundo, (II Pe 1.4)

Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.

E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. (Rm 8.15-17)

ESPÍRITO DE VERDADE – este maravilhoso Espírito Santo testifica e defende a Verdade. Ela é a sua posse, a sua revelação, o que Ele proporciona e introduz na vida do crente para que ele se distancie do erro, abandone e renegue o erro.

Quando Jesus foi encarnado, revelou o Pai; a vinda do Consolador tinha o propósito de revelar o Filho. É por isto que o homem só vai compreender a verdade acerca de Cristo a partir da atuação do Espírito Santo.

As mentes humanas somente serão abertas para compreender o significado e o propósito da mensagem de Cristo se o Espírito Santo atuar. Ele não fala de Si mesmo, mas declara as palavras do Filho para conduzir os homens ao conhecimento da verdade.

Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. (Jo 16.13)

Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro. (I Jo 4.6)

Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade.( I Jo 5.6)

ESPÍRITO DE GLÓRIA- a glória divina faz parte da natureza do Espírito Santo. É Ele quem revela as riquezas gloriosas de Deus para todos nós. Na presença dEle, a glória divina se manifesta e todos são inundados pelo poder da presença de Deus.

Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis. Se, pelo nome de Cristo, sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus. (I Pe 4:13,14)

Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; (Ef 3.16)

O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. (Rm 8.16,17)

Como vimos em nosso estudo da lição e dos textos bíblicos, as operações do Espírito Santo são diversas, mas o Espírito é o mesmo que opera tudo em todos.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

– Converse previamente com os seus alunos e solicite a eles que pesquisem, junto aos seus pais, as motivações pelas quais eles receberam o nome que possuem. Se quiser, peça para compartilharem com a turma.

– Apresente versículos bíblicos contendo nomes do Espírito Santo, peça para seus alunos identificarem o nome e comentar sobre a operação que o Espírito Santo realiza na vida das pessoas, conforme o nome que recebeu.

Profª. Amélia Lemos Oliveira


REFERÊNCIAS:

BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. Doutrinária e Conservadora. 3.ed. São Paulo: IBR, 1995.
McLEAN, Mark D, O Espírito Santo. In: HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
NOMES. In: YAMAUCHI, Edwin M. e WILSON, Marvin R. Dicionário da Vida Diária na Antiguidade Bíblica & Pós Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2020, p. 1.146 – 1.148.
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Vida, 2006.

 

Fonte: https://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/9814-licao-1-a-natureza-do-espirito-santo-i-2

Vídeo: https://youtu.be/Ns9AV0QFvpQ

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