PLANO DE AULA Nº 7 LIÇÃO Nº 7 – PODER SOBRE AS DOENÇAS E MORTE
1º SLIDE INTRODUÇÃO
– Na sequência do estudo do evangelho segundo Lucas, estudaremos hoje o poder que Jesus teve sobre doenças e morte.
– Jesus, enquanto homem, foi cheio do Espírito Santo e esta virtude O fez ter poder sobre as doenças e morte.
2º SLIDE I – A ORIGEM DAS DOENÇAS E DA MORTE
– Os Evangelhos mostram, com absoluta clareza, que Jesus, em Seu ministério terreno, provou que era o Messias precisamente porque operou sinais, prodígios e maravilhas, mostrando, assim, que era o profeta que já fora anunciado por Moisés quando este se despedia do povo de Israel.Dt.18:15; 34:10,11).
– Jesus, em Seu ministério terreno, não operou milagres usando dos Seus atributos divinos, mas, sim, enquanto homem, porquanto foi cheio do Espírito Santo e, em razão da virtude do Espírito Santo, operou tais maravilhas (At.10:38).
3º SLIDE
– Além de ser um sinal que autenticava a Sua condição de Messias, o Senhor Jesus, ao realizar curas e ressuscitar mortos, também demonstrou que Ele era a “semente da mulher” prometida no jardim do Éden ao primeiro casal por Deus, que viria desfazer as obras do diabo (I Jo.3:8), entre os quais se encontram as doenças e a morte.
– O homem foi criado saudável, saúde que permaneceria enquanto houvesse a comunhão com Deus e que abrangia todos os aspectos: mental, física e espiritual, o que verificamos quando observamos as árvores plantadas por Deus no jardim do Éden (Gn.2:9).
4º SLIDE
– Quando o primeiro casal pecou, esta condição se deteriorou. Como consequência do pecado, o homem passou a sofrer o desgaste do seu corpo, passou a envelhecer e a estar sujeito não só a doenças, como à inevitável morte física, que foi estabelecida como juízo em virtude da desobediência do homem (Gn.3:19).
– Em virtude do pecado, o homem passou a sofrer a corrupção do seu corpo e estar sujeito a enfermidades e, por fim, à morte física.
5º SLIDE
– Jesus veio desfazer as obras do diabo e, portanto, Seu ministério terreno tinha de mostrar que as doenças e a morte física poderiam ser superadas, como sinal de que o Senhor era realmente o Messias, a “semente da mulher” que veio restaurar a amizade entre o homem e Deus, Aquele que viria trazer a libertação da doença e da morte física.
– É por este motivo que Jesus cura enfermidades e ressuscita mortos, para nos mostrar que é Ele o Salvador da humanidade, Aquele que veio nos dar novamente acesso a Deus, à vida eterna.
6º SLIDE
– Lucas descreve as curas e ressurreição de mortos sob o prisma do homem perfeito e compassivo, mostrando Jesus como o médico que veio curar as enfermidades, demonstrando o grande amor de Deus para com os homens.
– O poder de Jesus para cura de enfermidades e para ressurreição de mortos não representa, de forma alguma, uma imunidade dos discípulos de Cristo às enfermidades e à morte física.
7º SLIDE
– A imunidade contra a doença e contra a morte física ocorrerá na glorificação, o último estágio do processo da salvação (Rm.8:30), de modo que os salvos em Cristo Jesus podem, sim, ficar doentes e morrer fisicamente.
– As curas e ressurreições de mortos operados por Jesus tinha o propósito maior de levar as pessoas à vida eterna, a conceder a tais pessoas a salvação.
8º SLIDE II – AS CURAS NARRADAS POR LUCAS
– Já na sinagoga de Nazaré, Jesus revela que tinha vindo para curar os quebrantados do coração e dar vista aos cegos (Lc.4:18,19), operações que devem ser entendidas tanto no sentido físico quanto no sentido espiritual.
– A primeira cura de enfermidade mencionada por Lucas foi a cura da sogra de Pedro (Lc.4:37-40), seguida da cura de várias enfermidades de pessoas que foram até a casa de Pedro em Cafarnaum.
9º SLIDE
– Lucas mostra que as curas são, no mais das vezes, uma conjugação da compaixão de Jesus com a compaixão de pessoas próximas ao doentes, como vemos na cura da sogra de Pedro (Lc.4:38) e do paralítico que foi levado à presença de Jesus de um telhado (Lc.5:17-20).
– Jesus, ao Se inclinar para a sogra de Pedro, antes de curá-la, e ao impor Suas mãos sobre cada um dos enfermos que curou naquele dia, mostra aqui todo Seu cuidado, todo Seu amor e que não realizava “curas em massa”, mas atendia a cada um especificamente.
10º SLIDE
– A segunda cura relatada por Lucas é a cura de um leproso, em uma das cidades da Galileia (Lc.5:12-16).
– Jesus demonstra aqui, mais uma vez, a Sua compaixão, pois, em vez de se afastar de um homem cerimonialmente imundo, deixa que ele Se aproxime e lhe concede a cura.
11º SLIDE
– Logo após a notícia da cura do leproso e de outras pessoas, Lucas afirma que Jesus Se retirou para os desertos e ali orava (Lc.5:16).
– Jesus agia, nas curas, como homem, e, para tanto, tinha de orar para Se fortalecer espiritualmente e, assim, ter “a virtude do Senhor para curar” (Lc.6:17).
12º SLIDE
– Na cura do paralítico que foi levado por quatro amigos para dentro de uma casa onde Jesus ensinava para uma plateia que estava repleta de fariseus e doutores da lei (Lc.4:17-26), Jesus mostra que a cura é instrumental em relação à salvação da alma e se justifica sempre que se tiver este alvo.
– O próximo milagre de cura mencionado por Lucas é a cura de um homem que tinha a sua mão direita mirrada, ocorrido numa sinagoga num dia de sábado (Lc.6:6-11). Aqui Jesus mostra que fazer bem está acima do mandamento do sábado, ou seja, que fazer bem suplanta a lei.
13º SLIDE
– Antes de relatar o chamado “sermão da planície”, Lucas mostra que Jesus curou a todos que o procuraram naquele lugar plano, para nos mostrar que d’Ele saía virtude para curar (Lc.18,19).
– A cura seguinte relatada por Lucas é a do servo do centurião em Cafarnaum (Lc.7:1-10). Mais uma vez aqui vemos a ação da compaixão, tanto de Jesus quanto do próprio centurião, como também o fato de que Jesus também curava à distância.
14º SLIDE
– Lucas, então, relata curas diversas que Jesus fez diante dos discípulos de João Batista (Lc.7:21-23), para comprovar que Ele era o Messias que havia sido anunciado pelo próprio João Batista, em mais uma demonstração que tais sinais e maravilhas tinham o propósito de mostrar ao povo de Israel a Sua messianidade.
– Além da prova da messianidade, este episódio reforça a instrumentalidade que ocupavam os milagres de Jesus em Seu ministério, já que afirma que a maior obra é o anúncio do Evangelho aos pobres de espírito.
15º SLIDE
– Lucas, então, narra a cura da mulher do fluxo de sangue (Lc.8:43-48), em mais uma demonstração de que Jesus não impediu o acesso dos cerimonialmente impuros para que fossem curados e de que Ele é o médico dos médicos, Aquele que vai além da medicina.
– A próxima cura a ser narrada por Lucas é a cura de um hidrópico, na casa de um dos principais dos fariseus, num dia de sábado (Lc.14:1-6), onde se reafirma que Jesus é superior à lei, que o amor e a compaixão era o móvel para as Suas curas, que tinham o propósito de mostrar o grande amor de Deus para com a humanidade, que tinha a salvação como Seu alvo.
16º SLIDE
– A instrumentalidade da cura fica bem evidenciada no relato de Lucas a respeito da cura de dez leprosos (Lc.17:11-19).
– Somente aquele que voltou para agradecer obteve a salvação da sua alma, motivo por que Jesus permaneceu no mesmo lugar de onde mandara os leprosos se apresentar aos sacerdotes.
17º SLIDE
– O milagre de cura seguinte que é relatado por Lucas é a cura do cego de Jericó (Lc.18:35-43).
– Neste milagre, ficamos a saber que a compaixão do Senhor permanece mesmo quando falta a dos homens. O cego foi curado apesar de a multidão tê-lo mandado calar.
18º SLIDE
– A próxima cura relatada por Lucas é a cura da orelha direita do servo do sumo sacerdote (Lc.22:50,51).
– Aqui Jesus mostra que a cura sempre é instrumental à realização da vontade de Deus e tem sempre por escopo o bem dos discípulos de Cristo.
19º SLIDE III – AS RESSURREIÇÕES DE MORTOS NARRADAS POR LUCAS
– Lucas também narra milagres de ressurreição de mortos operados por Jesus, a mostrar que Ele veio resgatar o homem e, como tal, operou milagres de ressurreição para mostrar que Ele também veio suplantar a morte física, consequência do pecado.
– As ressurreições de mortos eram mais uma demonstração da messianidade de Cristo e de Sua superioridade em relação ao próprio Moisés, já que este não ressuscitou qualquer morto, como também Sua superioridade em relação a Elias e a Eliseu, que, embora tenham ressuscitado mortos, não o fizeram no mesmo número nem na mesma forma que operou o Senhor Jesus.
20º SLIDE
– O primeiro milagre de ressurreição narrado por Lucas é o do filho da viúva de Naim (Lc.7:11-17), onde se demonstra a compaixão de Jesus.
– Como diz Beda (673-735): “…Disse o evangelista que o que primeiro moveu o Senhor foi a misericórdia, quando viu a mãe e que depois ressuscitou o filho para dar-nos, por um lado, um modelo de misericórdia e, por outro, um motivo de crer em Seu poder maravilhoso…”
21º SLIDE
– O outro milagre de ressurreição de mortos mencionado no Evangelho segundo Lucas é a ressurreição da filha de Jairo (Lc.8:49-56).
– Neste milagre, Jesus mostra que os que morrem no Senhor apenas dormem, que a morte do justo é apenas um sono que, no dia da glorificação, cessará.
22º SLIDE
– Nos dois episódios de ressurreição, vemos:
a) o imenso cuidado e compaixão do Senhor. Jesus;
b) Sua superioridade sobre o cerimonial da lei:
c) que Jesus fa a obra completa – ressuscita e cura de toda enfermidade;
d) que Jesus pode nos fazer despertar da morte espiritual e nos esclarecer.
23º SLIDE IV – JESUS TRANSMITE O PODER DE CURA DE ENFERMIDADES AOS SEUS DISCÍPULOS
– Lucas não se restringe a mostrar que Jesus veio curar enfermidades e ressuscitar mortos. Também nos relata que este poder que havia sobre Jesus também estava à disposição de Seus discípulos.
– Ao comissionar tanto os doze(Lc.9:1,2) quanto os setenta (Lc.10:9), Jesus lhes deu poder para curar enfermos.
24º SLIDE
– Em seu Evangelho, Lucas diz que houve este “estágio”, esta preparação dos discípulos para que curassem enfermidades, mas, em Atos dos Apóstolos, o médico amado mostra que, a partir do dia de Pentecostes, deveria ser esta uma constante na Igreja, que deveria pregar o Evangelho e curar enfermos (At.1:8; 2:43; 5:12,16; 6:8; 8:6,13; 14:3; 15:12).
– Tal circunstância mostra-nos que a missão completa dos discípulos de Jesus não é apenas o de pregar o Evangelho, mas, também, de confirmar a palavra que é pregada com sinais, prodígios e maravilhas, entre os quais se destaca a cura de enfermos.
25º SLIDE
– A cura de enfermidades e a ressurreição de mortos continuam a ser operações que servem para a confirmação da Palavra (Mc.16:20), operações que comprovam a messianidade de Jesus e que veio Ele para salvar a humanidade e trazer a comunhão com Deus, tirando o pecado do mundo e dando a vida eterna a todos quantos creem em Seu nome.
– O Evangelho não veio apenas para trazer a salvação da alma e a vivificação do espírito, mas também restaurar o corpo.
26º SLIDE
– Lucas diz que de Jesus saía virtude para curar a todos (Lc.6:19) e isto é uma demonstração de que da Igreja, que é o corpo de Cristo (I Co.12:27; Ef.4:12), deve continuar saindo virtude para curar os enfermos.
– Na glorificação, que ocorrerá quando do arrebatamento da Igreja, as doenças e a morte física serão finalmente derrotadas e todos os crentes, em corpos glorificados, completamente curados e, se tiverem morrido, ressuscitados, encontrar-se-ão com o Senhor nos ares para viver eternamente com o Senhor (I Co.15: 51-56; I Ts.4:13-18).
27º SLIDE
– Devemos, pois, buscar a Deus em oração, como fazia o Senhor Jesus, para que tenhamos “a virtude do Senhor para curar” e, através da cura de enfermidades, levarmos as pessoas a reconhecer que Jesus é o único e suficiente Senhor e Salvador da humanidade.
– Há absoluta necessidade de realização de sinais e maravilhas em nosso meio para que possamos, com eficiência e eficácia, cumprir o ide de Jesus. Temos feito isto?
EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
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