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PLANO DE AULA Nº 4 LIÇÃO Nº 4 – A TENTAÇÃO DE JESUS

2º Trim. 2015 - Lição 4 - A tentação de Jesus I Plano de Aula

1º SLIDE INTRODUÇÃO

– Na sequência do estudo do evangelho segundo Lucas, estudaremos o relato sobre a tentação de Jesus.

– Jesus foi tentado, mas, ao contrário do primeiro casal, venceu o diabo.

2º SLIDE I – O BATISMO E A GENEALOGIA DE JESUS

– Na sequência do estudo do evangelho segundo Lucas, o nosso comentarista faz hoje estudo dos primeiros treze versículos do capítulo 4 daquele evangelho, que relata a tentação de Jesus.

– No entanto, para que possamos ter uma visão mais abrangente deste evangelho, que é o tema deste trimestre, iniciaremos este estudo enfocando o relato lucano do batismo de Jesus.

3º SLIDE

– Após ter anunciado que João foi preso por Herodes, tetrarca da Galileia, Lucas se volta, então, para relatar o início do ministério de Jesus e o faz a partir do episódio que dá início a tal ministério, que é o Seu batismo por João.

– Neste simples relato, Lucas mostra que Jesus era realmente homem, havia Se humanizado e Se encontrava no meio do povo e, como era um homem submisso à vontade de Deus, responde favoravelmente à pregação de um homem de Deus e aceita ser batizado.

4º SLIDE

– No relato do batismo de Jesus por João em Lucas vemos reafirmada a humanidade de Jesus, um homem de oração, que respondia favoravelmente à Palavra de Deus e que, por isso, veio para ser batizado.

-Ao mesmo tempo, porém, Jesus era um homem diferente, que tinha plena comunhão com Deus, tanto que, no momento de Seu batismo, faz com que o céu se abra e que, a exemplo do próprio João, recebe a unção do Espírito Santo e tem, ainda, reafirmada a Sua divindade pelo próprio Pai.

5º SLIDE

– A seguir, Lucas vai falar a respeito da genealogia de Jesus, mostrando que se tratava, mesmo, de um ser humano, de Deus que havia Se feito homem para redimir a humanidade.

– A genealogia de Jesus segundo Lucas difere da de Mateus. Enquanto este se preocupa em mostrar que Jesus era filho de Davi e filho de Abraão. aquele tinha a preocupação de mostrar Jesus como “a semente da mulher” que reataria a amizade entre Deus e o homem.

6º SLIDE

– Diante dos propósitos diferentes de Lucas em relação a Mateus, vemos que a genealogia de Jesus no terceiro evangelho:

a) segue uma linha ascendente;

b) vai até Adão;

c) segue a linhagem materna até Davi.

7º SLIDE

– Dentro de seu propósito de mostrar toda a humanidade de Cristo, Lucas nos dá a idade de Jesus quando do Seu batismo, ou seja, quase trinta anos (Lc.3:23).

– Tem-se mais um indicador de que Jesus é uma personagem histórica, alguém de carne e osso, não um mito ou uma lenda.

8º SLIDE II – AS CIRCUNSTÂNCIAS DA TENTAÇÃO DE JESUS

– O primeiro ponto que Lucas enfatiza ao relatar a tentação de Jesus é que Jesus estava cheio do Espírito Santo.

– Jesus, como homem, não poderia iniciar Seu ministério se não fosse cheio do Espírito Santo. Não se pode fazer a obra de Deus sem que, antes, sejamos cheios do Espírito Santo.

9º SLIDE

– Ao voltar do Jordão, porém, o Espírito Santo leva Jesus para o deserto. Quem é cheio do Espírito Santo passa a ser guiado por Ele, não faz o que quer, mas o que Deus quer.

– Ser um verdadeiro e genuíno cristão é ser alguém que é guiado e dirigido pelo Espírito Santo, pois os que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus (Rm.8:14).

10º SLIDE

– Ao contrário do primeiro Adão, que foi posto por Deus no jardim que o Senhor havia formado para ele no Éden, onde se tinham ótimas condições de sobrevivência, Jesus, o último Adão, é levado para um local inóspito, onde tudo contribuía para a morte, onde a vida é rara e extremamente difícil.

– O segredo da vitória sobre o mal está em ser guiado pelo Espírito Santo, não nas circunstâncias que possam cercar o homem neste mundo.

11º SLIDE

– Jesus sofreu essa tentação nas circunstâncias em que nós nos encontramos — e não naquelas em que se encontrava Adão — quer dizer, em todas as dificuldades da vida da fé.

– Jesus precisou sentir o que nós sentimos para que pudesse nos redimir (Hb.2:14-18).

12º SLIDE

– Lucas diz que Jesus foi tentado pelo diabo por quarenta dias (Lc.4:2) e não apenas nas três oportunidades em que o diabo falou diretamente com Ele.

– Diante desta tentação contínua, o Senhor, estando em circunstâncias extremamente adversas, recorreu ao jejum e à oração, para se manter em comunhão com Deus.

13º SLIDE

– Não basta receber o Espírito Santo, é preciso, também, manter uma vida de oração e recorrer ao jejum nos momentos de adversidade, como um reforço à oração, para que se possam vencer as dificuldades e, sobretudo, a tentação.

– Se para expulsar certos demônios, faz-se necessário recorrer ao jejum e à oração (Mt.17:21; Mc.9:29), que dirá para enfrentar Satanás, o próprio chefe dos demônios.

14º SLIDE

– Jesus passou aqueles quarenta dias em jejum e oração, sendo impiedosamente perseguido pelo diabo.

– A força obtida por Jesus durante estes quarenta dias e quarenta noites de jejum impediu que o diabo se aproximasse, o que ocorreu somente quando houve o sentimento de fome, mais uma prova da verdadeira humanização de Jesus.

15º SLIDE III – O PRIMEIRO EMBATE ENTRE JESUS E O DIABO

– Lucas relata pormenorizadamente os três embates havidos entre Jesus e o diabo no deserto.

– A ordem dos embates é diferente em Lucas e em Mateus, porque este seguiu a ordem cronológica, enquanto que aquele prefere uma sequência gradativa de locais (deserto, montanha, cidade santa).

16º SLIDE

Lições que nos dá o primeiro embate entre Jesus e o diabo. O diabo:

a) sempre ataca no “ponto fraco”;

b) quer que abandonemos a orientação do Espírito Santo;

c) quer nos lançar no campo da dúvida;

d) quer que demos ouvidos às nossas necessidades e não à voz do Espírito;

e) quer que sejamos egoístas.

17º SLIDE

– Jesus, porém, não cede aos apetites carnais, mas, antes, responde ao tentador com a Palavra de Deus (Lc.4:4).

– Ao recorrer à Palavra de Deus, Jesus nos mostra que esta é a única arma de ataque que podemos ter quando estivermos em embate com o inimigo de nossas almas: a espada do Espírito (Ef.6:17).

18º SLIDE

– No primeiro embate com Jesus, o diabo mostra que é:

a) covarde, pois só ataca no “ponto fraco”;

b) intrinsecamente mau, pois oferece pedra em lugar de pão.

19º SLIDE

– Ao citar Dt.8:2,3, o Senhor Jesus mostrava que a humilhação tem seu lado educativo e contribui para o nosso crescimento espiritual.

– Deus nos faz passar por necessidades relativamente às coisas terrenas para que nós nos lembremos que precisamos d’Ele e que, por isso mesmo, o mais importante é o espiritual.

20º SLIDE

– A teologia da prosperidade e da confissão positiva são fórmulas modernas da mesma oferta satânica do primeiro embate com Jesus, pois:

a) aguça os apetites carnais;

b) quer usar Deus para satisfazer nossos caprichos e desejos.

21º SLIDE IV – O SEGUNDO EMBATE ENTRE JESUS E O DIABO

– Já que Jesus não transformou a pedra em pão, Satanás o levou a um alto monte, mostrando-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo, dizendo que lhe daria todo aquele poder e glória, porque a ele havia sido entregue e daria a quem quisesse, desde que Jesus o adorasse (Lc.4:5,7).

– A humanidade de Jesus sendo mais uma vez evidenciada por Lucas, pois como homem e, pouco menor que os anjos (Sl.8:5; Hb.2:7,9), Jesus pôde ser transportado pelo diabo.

22º SLIDE

Lições que nos dá o segundo embate entre Jesus e o diabo:

a) somos inferiores ao diabo;

b) o diabo usa da visão para tentar nos enganar;

c) a glória deste mundo é passageira;

d) o diabo é mentiroso;

e) não se pode fazer qualquer “acordo amigável” com o diabo, pois não é este o caminho proposto por Deus para vencê-lo.

23º SLIDE

– Jesus venceu este embate com uma repulsa terminante e rejeição veemente à oferta de trégua apresentada por Satanás.

– Ao citar Dt.6:13 e 10:210, Jesus mostrou que não há outra forma de agradar a Deus senão a de adorá-l’O com exclusividade, rejeitando qualquer sincretismo ou concessão religiosa, como era a própria imagem política que o judaísmo havia construído em torno da figura do Messias.

24º SLIDE

– A teologia da libertação e certas vertentes da teologia da missão integral são formulas modernas da mesma oferta satânica do segundo embate com Jesus, porque:

a) ensinam que a redenção política deve se antepor à libertação do pecado;

b) desconsideram que a justiça e paz na Terra somente virão com a conversão a Jesus.

25º SLIDE V– O TERCEIRO EMBATE ENTRE JESUS E O DIABO

– Diante de mais esta resistência de Jesus a suas sugestões, o diabo, então, novamente demonstrando que a humanidade é substancialmente inferior à natureza angelical, leva Jesus para Jerusalém e o põe sobre o pináculo do templo.

– O pináculo do templo era o local mais alto do templo.

26º SLIDE

– Após ter agido nos apetites carnais e nas exigências do mundo, o diabo tenta agora Jesus na “soberba da vida”.

– Jesus é posto na parte elevada do templo para que Se sentisse superior e, assim, se fizesse, por usurpação, igual a Deus.

27º SLIDE

Lições que nos dá o terceiro embate entre Jesus e o diabo:

a) as Escrituras, quando mal interpretadas, podem ser usadas como forma de engano;

b) não precisamos de qualquer outra prova para confiar em Deus do que a Sua Palavra;

c) jamais devemos nos achar iguais ou superiores a Deus;

d) nunca podemos pôr Deus à prova, contender com Ele;

e) nunca pelos caminhos sugeridos pelo diabo poderemos agradar a Deus.

28º SLIDE

– Jesus venceu este embate mostrando a essência da Sua fé, que se contenta em crer pelo que Deus disse, sem recorrer a qualquer subterfúgio.

– Ao citar Dt.6:16, Jesus mostra que o caminho a ser seguido não é o da contenda com Deus, mas o da obediência e submissão. Toma, assim, caminho contrário do seguido por Israel e por Moisés e Arão (Ex.17:7; Nm.20:7-13).

29º SLIDE

– Ante esta terceira vitória, o diabo se ausenta de Jesus por algum tempo (Lc.4:13). A vitória não havia sido definitiva, pois, como homem, Jesus haveria de ser tentado a todo tempo até o final de Sua existência terrena (Hb.4:15).

– Este “algum tempo” não é explicado por Lucas, mas entendemos que tenha sido o tempo em que Jesus foi servido pelos anjos, como registra Mateus (Mt.4:11), tempo necessário, pois não se pode tentar acima da capacidade humana e Jesus estava exausto.

EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

Site: http://www.portalebd.org.br/classes/jovens-e-adultos/item/4061-2%C2%BA-trim-2015-li%C3%A7%C3%A3o-4-a-tenta%C3%A7%C3%A3o-de-jesus-i-plano-de-aula.html

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